o discurso do senhor presidente visto por PD. Cavaco Silva tem a experiência de 10 anos de governo e muita coisa já se arrasta há 30 anos.
Cavaco Silva durante a sua mensagem de Ano Novo (foto Lusa)
Cavaco quer menos conflitos em 2008
Mensagem de Ano Novo de Presidente da República elege as áreas da economia, educação e justiça
O Presidente Cavaco Silva afirmou-se esta terça-feira insatisfeito com os resultados obtidos em 2007 na economia, educação e justiça e fez um apelo ao diálogo do Governo para «reduzir a conflitualidade e tensões» em 2008.
Um ano depois de ter pedido resultados ao Governo, Cavaco Silva aproveitou a mensagem de Ano Novo para concluir que 2007 «não foi fácil para muitos portugueses».
«Todos gostaríamos que a evolução da situação económica e social do País tivesse sido mais positiva e que os sinais de recuperação fossem agora mais fortes», afirma Cavaco Silva na tradicional mensagem de Ano Novo.
Para vencer problemas e desafios, defendeu, «seria altamente vantajoso o aprofundamento do diálogo» entre os agentes políticos e entre os «poderes públicos e os grupos e parceiros sociais».
Aprofundar diálogo
E numa conjuntura de um Governo, do PS, de maioria absoluta, Cavaco Silva avisa: «Há que encarar as críticas como um estímulo para fazermos melhor».
«O aprofundamento do diálogo permitirá, certamente, melhorar a compreensão das políticas, reduzir a conflitualidade e as tensões e criar uma envolvente mais favorável ao desenvolvimento do país», disse.
O Presidente apela igualmente ao Governo e poderes políticos que não desviem «as atenções do que é verdadeiramente importante».
«Perante as dificuldades de crescimento da nossa economia, perante a angústia daqueles que não têm emprego e a subsistência de bolsas de pobreza, devemos concentrar-nos no que é essencial para o nosso futuro comum, e não trazer para o debate aquilo que divide a sociedade portuguesa», afirma.
Destaque para as áreas económica, educação e justiça
Assinalando «os progressos» no controlo das finanças públicas e de recuperação do investimento, o Presidente sublinha, porém, que o desemprego «atingiu níveis preocupantes», sendo muitas as famílias a enfrentar «sérias dificuldades».
Na área da Educação, o Presidente sublinha os sinais positivos - citados pelo primeiro-ministro, José Sócrates, na mensagem de Natal - do «aumento do número de alunos no ensino secundário e superior e a redução do insucesso e do abandono escolares».
No entanto, garante que há «ainda muito por fazer para reduzir o atraso de qualificação» dos jovens portugueses, por comparação com «a maioria dos países da União Europeia».
A receita para ultrapassar os problemas passa pelo «empenho e dedicação» dos professores, dos pais, «sem dispensar a exigência para com os alunos».
Na terceira área - a justiça - em que exigiu resultados, Cavaco disse que «ainda é um obstáculo ao progresso» do o país.
«Os cidadãos e as empresas ainda não sentiram melhorias significativas na resposta do sistema judicial», continuando a, «legitimamente, a reclamar uma administração da justiça mais eficiente e mais célere», exemplificou.
Tema de um dos roteiros presidenciais, a inclusão social, é abordada na mensagem, com Cavaco Silva a interrogar-se se «os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores».
Cavaco quer menos conflitos em 2008
Mensagem de Ano Novo de Presidente da República elege as áreas da economia, educação e justiça
O Presidente Cavaco Silva afirmou-se esta terça-feira insatisfeito com os resultados obtidos em 2007 na economia, educação e justiça e fez um apelo ao diálogo do Governo para «reduzir a conflitualidade e tensões» em 2008.
Um ano depois de ter pedido resultados ao Governo, Cavaco Silva aproveitou a mensagem de Ano Novo para concluir que 2007 «não foi fácil para muitos portugueses».
«Todos gostaríamos que a evolução da situação económica e social do País tivesse sido mais positiva e que os sinais de recuperação fossem agora mais fortes», afirma Cavaco Silva na tradicional mensagem de Ano Novo.
Para vencer problemas e desafios, defendeu, «seria altamente vantajoso o aprofundamento do diálogo» entre os agentes políticos e entre os «poderes públicos e os grupos e parceiros sociais».
Aprofundar diálogo
E numa conjuntura de um Governo, do PS, de maioria absoluta, Cavaco Silva avisa: «Há que encarar as críticas como um estímulo para fazermos melhor».
«O aprofundamento do diálogo permitirá, certamente, melhorar a compreensão das políticas, reduzir a conflitualidade e as tensões e criar uma envolvente mais favorável ao desenvolvimento do país», disse.
O Presidente apela igualmente ao Governo e poderes políticos que não desviem «as atenções do que é verdadeiramente importante».
«Perante as dificuldades de crescimento da nossa economia, perante a angústia daqueles que não têm emprego e a subsistência de bolsas de pobreza, devemos concentrar-nos no que é essencial para o nosso futuro comum, e não trazer para o debate aquilo que divide a sociedade portuguesa», afirma.
Destaque para as áreas económica, educação e justiça
Assinalando «os progressos» no controlo das finanças públicas e de recuperação do investimento, o Presidente sublinha, porém, que o desemprego «atingiu níveis preocupantes», sendo muitas as famílias a enfrentar «sérias dificuldades».
Na área da Educação, o Presidente sublinha os sinais positivos - citados pelo primeiro-ministro, José Sócrates, na mensagem de Natal - do «aumento do número de alunos no ensino secundário e superior e a redução do insucesso e do abandono escolares».
No entanto, garante que há «ainda muito por fazer para reduzir o atraso de qualificação» dos jovens portugueses, por comparação com «a maioria dos países da União Europeia».
A receita para ultrapassar os problemas passa pelo «empenho e dedicação» dos professores, dos pais, «sem dispensar a exigência para com os alunos».
Na terceira área - a justiça - em que exigiu resultados, Cavaco disse que «ainda é um obstáculo ao progresso» do o país.
«Os cidadãos e as empresas ainda não sentiram melhorias significativas na resposta do sistema judicial», continuando a, «legitimamente, a reclamar uma administração da justiça mais eficiente e mais célere», exemplificou.
Tema de um dos roteiros presidenciais, a inclusão social, é abordada na mensagem, com Cavaco Silva a interrogar-se se «os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores».
3 comentários:
Espero que a insatisfação CLARISSIMA demonstrada pelo PR faça abrir os olhos ao Governo e que a partir de amanhã este reveja a sua postura de arrogância com que tem olhado os seus críticos
(o povo em especial) que, com total razão levantam os problemas do Pais e o rumo desta politica centralista, claramente com objectivos de satisfazer a direita e o Grande Capital.
O Vimaraperes não tem feito outra coisa.
Só não disse para governar mais socialmente, porque pareceria vergonha dizer, aceito que governe mais À ESQUERDA. Pois só assim se conseguirão resultados mais sociais, UM País equilibrado, com um combate ao desemprego e à pobreza.
O fogo não parou por aqui, relembra o centro nevrálgico da nossa economia, que passa pelas Pequenas e Médias Empresas, digo eu, cada vez mais ameaçadas, que como já disse representam cerca de95% da economia deste país e como os maiores empregadoras.
Falida que seja uma politica económica face a este sector, temos o país pelas ruas da amargura.
As grandes Empresas, os Grandes grupos económicos, só vivem ou sobrevivem, com estas empresas na sua periferia, em desenvolvimento, com apoios à sua medida.
Não é isto que se nos apresentam os fundos do QREN.
Por muito que nos queiram mete-lo pelos olhos dentro.
O Ministro Pinho que meta os PIN’s no sitio que quiser. No meu não.
Talvez o Ministro Nunes Correia aceite as suas…PINADAS.
Que se refaça, com urgência, a politica de incentivos e apoios ao investimento, prevista no QREN.
De que nos salvará uma politica de qualificação(embora sempre exigente), quando o “tecido produtivo das PME’s está em crise ou A MORRER.
Este QREN é um aborto, da maneira como está esquematizado e dirigido.
Salvo do seu discurso, par além da sua insatisfação (mau seria..) a indirecta que manda, sobre o QREN…que os fundos sejam aplicados com verdadeiro sentido estratégico e geridos com eficiência e transparência…ESTA É PARA O “PINADAS” E PARA O “SEMPRE AUSENTE”.
Abram os olhos… Novo tipo de Empresas sim, selectivas com apoio das novas tecnologias, sim, até se entende com olhos no futuro, sem dúvida, mas não podem ignorar décadas, (nada se transforma do dia para a noite, a não ser pela morte....) onde nasceram essas PME’s. Não sei números exactos mas serão mais de um MILHÂO…
Mas, Senhor PR, não posso esquecer que é MACRO…não será assim?
Não há sinais seguros de crescimento da economia…diz
Pois não e dificilmente se conseguirão com esta politica e caminhamos para pior, quando a própria Europa não consegue respirar, tal é a gripe dos USA.
E mesmo que seja possível, avançar alguma coisa, nós damos um passo em frente, quando a Europa dá 3 ou 4!!!
Angustia daqueles que não têm emprego e a subsistência de bolsas de pobreza…diz
Senhor PR, nós, caminhamos para duas classes em Portugal. Os Ricos e os pobres.
Os remediados já baixaram de escalão….não dá conta disso?
Mas, ainda bem que falou nos salários exagerados de determinados Empresários…
Grande “Gaff” Senhor Presidente da Republica…não quis dizer dos GRANDES SALÁRIOS NAS EMPRESAS PUBLICAS E OUTROS ORGANISMO DE ESTADO e mete-se com os Empresários?
Mete-se com a vida das Empresas?
Por momentos pensei que ia falar na CGD, NA TAP, NA GALP, NA EDP e por ai fora… e no BCP, não? Só faltava isso. Mas, veja bem, que “olhinhos” de grandes nomes da politica não faltam aos lugares no BCP…porquê?
Devia era exigir ao Governo para aumentar o Salário Mínimo Nacional, como em Espanha para 600Euros…sabe…e baixar os impostos às Empresas que comprovadamente não pudessem pagar esses mínimos nacionais.
Haja justiça Fiscal, paralelamente com irrepreensivel fiscalização.
É POSSIVEL REDUZIR A TAXA DE DESEMPREGO?....É, NÃO LHE FALTAM MEIOS DESDE QUE V. EXA. ASUMA COM CORAGEM DIZER AOS PORTUGUESES QUE ESTE GOVERNO PROMETEU UMA COISA EM CAMPANHA ELEITORAL E ESTÁ A GOVERNAR EM SENTIDO CONTRÁRIO.
E DEPOIS ESTAR ATENTO ÁS LEIS QUE VIRÃO POR AI…
E PODE PORTUGAL VENCER?..INTERROGA
PODE…DESDE JÁ COM UMA REGIONALIZAÇÃO CELERE…A SUA LEI DESDE 1991…POR EXEMPLO, NÃO ACHA UMA BOA RAZÃO?
POR ULTIMO – OS SACRIFICIOS DA “ULTIMA MEIA DUZIA DE ANOS” GARANTEM UM FUTURO MELHOR?
PIMBA…NOSSO 1º…A FERREIRA LEITE FICOU TODA CONTENTE…DURÃO BARROSO FOI IMPECÁVEL…SANTANA LOPES É UM HEROI…MAS JÁ AGORA SENHOR PR…
QUE TAL FALAR DA POLITICA DO BETÃO INICIADA POR SI…
QUE TAL FALAR DOS FUNDOS APLICADOS POR SI COM RIGOR…JULGA QUE ME ESQUEÇO DO ELEFANTE BRANCO DO EUROPARQUE…DO CCB…E ADJACENTES E DE MUITOS MILHARES DE AUTOMOVEIS LUXUOSOS QUE NASCERAM COMO COGUMELOS POR ESSE PAIS FORA…Á CUSTA DE QUÊ?
ONDE ESTEVE O RIGOR E TRANSPARÊNCIA?…
PORQUE NÃO HOUVE UM “OLHARZINHO” DE GRANDE ECONOMISTA NESSA ALTURA PARA O TECIDO EMPRESARIAL, NUMA VERDADEIRA APLICAÇÃO (COM RIGOROSA FISCALIZAÇÃO), DE INCENTIVOS AO INVESTIMENTO…SABE SE TUDO TIVESSE COMEÇADO AI…NÃO ESTAVAMOS NO ESTADO MISERÁVEL EM QUE ESTAMOS HOJE.
ISTO NÃO DESCULPA ESTE GOVERNO…PELO CONTRÁRIO DEVIA RESPONSABILIZÁ-LO AINDA MAIS POR ERROS DO PASSADO…
POIS, É LETRA MORTA!!!
NATALIDADE - SENHOR PRESIDENTE, JÁ É A 2ª OU 3ª VEZ QUE OUVI ISSO DA SUA BOCA…
É VERDADE A BAIXA DE NATALIDADE, MAS COMO QUER QUE SE FAÇAM FILHOS EM PORTUGAL, QUANDO A MAIORIA DA MASSA TRABALHADORA, GANHA MAL, ESTÁ INSEGURA NOS SEUS EMPREGOS E JÁ NÃO TEM DINHEIRO PARA COMER? SIM PORQUE OS QUE ESTÃO NO DESEMPREGO, SÓ POR DESCUIDO.
E QUANDO ACONTECE A GRAVIDEZ, EM VEZ DE SER UMA ALEGRIA, VÃO LOGO PARA IVG…
JÁ PENSOU NAS POLITICAS DE APOIO NOUTROS PAISES?
JÁ PENSOU NA CARGA DO IVA PARA BENS ESSENCIAIS PARA OS RECEM-NASCIDOS?
POIS É, MAIS UMA VEZ, INVERTA-SE ESTA POLITICA…PENSE-SE NUMA POLITICA ÁS “MICRO” E NÃO NUM PROTECCIONISMO CLARAMENTE “MACRO”…
PARA TERMINAR…SAUDE…
ISSO É UMA PERGUNTA AO GOVERNO?
É UMA PROVOCAÇÃO PARA HAVER UMA EXPLICAÇÃO DO MINISTRO CORREIA DE CAMPOS?
ESTÁ A PEDIR OUTRO PRÓS E CONTRAS PARA UM DEBATE PUBLICO?
ESTÁ A PEDIR OUTRO ESTUDO…SIM, PORQUE AINDA HÁ MILHÕES NO SACO…É POR ISSO?
OU ESTÁ A PEDIR A DEMISSÃO DO MINISTRO?
SE MANTIVER SOMENTE ESSA SUA “INQUIETAÇÃO”…OBRIGADO SENHOR PRESIDENTE, NÓS JÁ ESTAMOS INQUIETOS QUE CHEGUE…VÃO SER PERTO DE VINTE OS QUE VÃO FECHAR…
FORA AS MATERNIDADES…DA SUA QUERIDA “NATALIDADE”…
MAS NÃO SE PREOCUPE SENHOR PRESIDENTE, ESTÃO AI OS PRIVADOS…MACROS.
BOM ANO SENHOR PRESIDENTE…
NÃO LHE QUERIA ESTAR NA PELE, DEPOIS DESTA MENSAGEM…
DURANTE O ANO VAMOS VER COMO REAGE…
NÃO ME VOU ESQUECER E OS MEUS CONCIDADÃOS TAMBÉM NÃO…
AH!
MAS VIVA A “PRESIDENCIA PORTUGUESA…TÁ SR. PR, FOI BONITA ESSA “GIRANDOLA” FINAL.
ESTOU PARA VER ESSE TRATADO….ATÉ PENSO QUE O SENHOR O DEVIA DISSECAR…PARA MELHOR ACEITAÇÃO DOS PORTUGUESES QUANTO AO “NÃO” AO REFERNDO.
FICAVAMOS TODOS MAIS TARNQUILOS.
NÃO PERCAM O 1º DEBATE DE 2008 NA ASSEMBLEIA…
Saudações de esquerda
Olhar atento+militante de esquerda
Só mais uma palavrinha Senhor Presidente, não podia fazer o favor se dizer ao SEU GOVERNO, sim porque neste campo de politicas é mais seu do que meu, para não ser tão teimoso e que possa reflectir quanto à ajuda ao arrendamento Jovem. “PORTA 65” SE NÃO SE LEMBRAREM DO QUE É ISSO…
SABE, SR. PR, São uns bons milhares que vão ficar sem este precioso auxilio social, e depois eu penso, que, quem tem casa, pode querer casar e casando pode haver mais AMOR e dai mais MENINOS EM PORTUGAL…
TÃO SIMPLES, BASTA AUMENTAR UNS EURITOS Á TABELA.
NÃO ACHA UMA BOA IDEIA?
OBRIGADO PELA DEFERENCIA A ESTE SEU OLHAR ATENTO* PELOS MUITOS MILHARES DE JOVENS.
Saudações
Olhar atento*
(não vou pôr aqui "de esquerda" senão, não faz o pedido)
MEU CARO "OLHAR ATENTO":
Se este povo tivesse memória este P.R. não tinha sido eleito!Deixe só que acrescente ao seu rol, que eu sbescrevo esta pérola:
Somos o País da U.E. com maior zona económica exclusiva no sector das pescas! E não temos barcos!!! Lembra-se como foi possivel chegar a isto? Decerto que se lembra da PAC negociada por este senhor quando era 1º ministro.
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