A CENA VAI REPETIR-SE ATÉ À EXAUSTÃO PARA DISTRAIR O POVO.ESTA NOTÍCIA É UM ALERTA PARA O FOLHETIM MATOSINHOS.OUTROS VIRÃO.
Dois homens, uma Câmara
De número dois para potencial adversário, Guilherme Pinto tem Narciso Miranda como ameaça à sua recondução na presidência da Câmara de Matosinhos. A "sombra" de que tentou descolar-se durante este mandato poderá, nas próximas eleiuções autárquicas, ganhar a forma de uma candidatura independente.
Porém, o divórcio entre ambos já vem de trás, sobretudo do momento em que Guilherme Pinto fez, nas eleições internas de 2006, um pacto com Manuel Seabra, que agora se recandidata à Concelhia do PS sob o compromisso de o reeleger em 2009.Enquanto Guilherme Pinto renova a aliança política com o eterno rival de Narciso, o ex-presidente vai deixando "cair" declarações sobre o quanto quer ser candidato pelo partido e a solução que lhe restará se o PS não o quiser como cabeça de lista em Matosinhos.
Entretanto, a ideia de candidatura independente ganha força, à medida que as vozes, seja a do presidente da Câmara, sejam as dos líderes distrital e concelhio, vão afastando tal cenário.
Contudo, no PS, há quem equacione uma candidatura de Narciso a outra câmara. E o ex-autarca poderá estar ainda à espera de um lugar executivo na nova administração da Empresa do Metro do Porto.Pressão ou ameaça concretizada, o certo é que o partido está dividido no concelho, como tem estado mesmo após Narciso, impedido pelo PS de se candidatar devido aos incidentes na lota com Sousa Franco, ter apoiado o "delfim" Guilherme Pinto à sucessão.Assegurada a vitória folgada, Guilherme Pinto viria a aproximar-se cada vez mais de Manuel Seabra, também em busca do seu suporte político. Seabra, recorde-se, também censurado pelo partido no caso da lota, sempre havia alimentado o desejo de ser ele o cabeça de lista à Autarquia.
O acordo, nas eleições concelhias de Março de 2006, pouco depois das autárquicas, passou por colocar o número dois da Autarquia, Nuno Oliveira, também em segundo lugar na direcção do partido. "Assegurar a estabilidade política da Câmara" foi o objectivo anunciado. E o candidato afecto a Narciso, Alexandre Lopes, obteve apenas 19% dos votos. O presidente da Junta da Senhora da Hora recandidata-se agora. Mas não será por aqui que Narciso espera recuperar terreno, depositando maior expectativa na Distrital, uma vez que tem participado na preparação de uma alternativa, que ele próprio admitira poder liderar. Porém, tem que escolher se continua no PS ou se avança como independente.
Na semana passada, reiterou a vontade de ser candidato em Matosinhos, com ou sem o PS, animado pelas sondagens que tem promovido. Renato Sampaio, líder da Distrital, excluiu a possibilidade do ex-autarca avançar pelo PS, elegendo como candidato "natural" Guilherme Pinto, tal como fez Seabra. Por sua vez, o presidente da Câmara desvalorizou as ameaças e disponibilizou-se para novo mandato, mas admitindo que o antecessor foi maltratado pelo PS.
Recorde-se a polémica no congresso socialista, em que Narciso não foi indicado para a Comissão Nacional, ao contrário de Guilherme Pinto. Mais recentemente, o presidente da Câmara foi o mediador escolhido pelo Governo para fechar o acordo do metro. Já Seabra foi agora convidado para chefe de gabinete de António Costa, na Câmara de Lisboa.
De número dois para potencial adversário, Guilherme Pinto tem Narciso Miranda como ameaça à sua recondução na presidência da Câmara de Matosinhos. A "sombra" de que tentou descolar-se durante este mandato poderá, nas próximas eleiuções autárquicas, ganhar a forma de uma candidatura independente.
Porém, o divórcio entre ambos já vem de trás, sobretudo do momento em que Guilherme Pinto fez, nas eleições internas de 2006, um pacto com Manuel Seabra, que agora se recandidata à Concelhia do PS sob o compromisso de o reeleger em 2009.Enquanto Guilherme Pinto renova a aliança política com o eterno rival de Narciso, o ex-presidente vai deixando "cair" declarações sobre o quanto quer ser candidato pelo partido e a solução que lhe restará se o PS não o quiser como cabeça de lista em Matosinhos.
Entretanto, a ideia de candidatura independente ganha força, à medida que as vozes, seja a do presidente da Câmara, sejam as dos líderes distrital e concelhio, vão afastando tal cenário.
Contudo, no PS, há quem equacione uma candidatura de Narciso a outra câmara. E o ex-autarca poderá estar ainda à espera de um lugar executivo na nova administração da Empresa do Metro do Porto.Pressão ou ameaça concretizada, o certo é que o partido está dividido no concelho, como tem estado mesmo após Narciso, impedido pelo PS de se candidatar devido aos incidentes na lota com Sousa Franco, ter apoiado o "delfim" Guilherme Pinto à sucessão.Assegurada a vitória folgada, Guilherme Pinto viria a aproximar-se cada vez mais de Manuel Seabra, também em busca do seu suporte político. Seabra, recorde-se, também censurado pelo partido no caso da lota, sempre havia alimentado o desejo de ser ele o cabeça de lista à Autarquia.
O acordo, nas eleições concelhias de Março de 2006, pouco depois das autárquicas, passou por colocar o número dois da Autarquia, Nuno Oliveira, também em segundo lugar na direcção do partido. "Assegurar a estabilidade política da Câmara" foi o objectivo anunciado. E o candidato afecto a Narciso, Alexandre Lopes, obteve apenas 19% dos votos. O presidente da Junta da Senhora da Hora recandidata-se agora. Mas não será por aqui que Narciso espera recuperar terreno, depositando maior expectativa na Distrital, uma vez que tem participado na preparação de uma alternativa, que ele próprio admitira poder liderar. Porém, tem que escolher se continua no PS ou se avança como independente.
Na semana passada, reiterou a vontade de ser candidato em Matosinhos, com ou sem o PS, animado pelas sondagens que tem promovido. Renato Sampaio, líder da Distrital, excluiu a possibilidade do ex-autarca avançar pelo PS, elegendo como candidato "natural" Guilherme Pinto, tal como fez Seabra. Por sua vez, o presidente da Câmara desvalorizou as ameaças e disponibilizou-se para novo mandato, mas admitindo que o antecessor foi maltratado pelo PS.
Recorde-se a polémica no congresso socialista, em que Narciso não foi indicado para a Comissão Nacional, ao contrário de Guilherme Pinto. Mais recentemente, o presidente da Câmara foi o mediador escolhido pelo Governo para fechar o acordo do metro. Já Seabra foi agora convidado para chefe de gabinete de António Costa, na Câmara de Lisboa.
10 comentários:
Enquanto se fala em Matosinhos não se fala do Porto e da eleição da Federação e da concelhia onde andam negócios de bastidores.
É com este PS que querem ganhar eleições?
aS CONCELHIAS JÁ NÃO DECIDEM? o CENTRALISMO JÁ CHEGOU AÍ?
Esta noticia espelha bem, MAS AINDA NÃO TÃO COMPLETA QUANTO ISSO, que vos deixei ontem escrito EM COMENTÁRIOS
REITERO O DESAFIO PUBLICO QUE FIZ A NARCISO MIRANDA QUANTO À SUA POSIÇÃO E CLARIFICAÇÃO SOBRE A FEDERAÇÃO.
ESSA É QUE É A QUESTÃO.
Já sei de nomes referidos para Deputados.
Alguém anda a pensar numa lista, não sei com me motivos e intenções.
O METRO DO PORTO “PARECE”, digo parece, QUE JÁ FOI.
SUBLINHO - JÁ QUE ESTÁ A “BOLD” - O TITULO DO CARLOS
Saudações de esquerda
Olhar atento* militante de esquerda
Se tanta gente defende as directas para Secretário-Geral (1º. Ministro como alguns gostam de dizer) porque não se alteram os estatutos e se fazem directas para deputados e para autarcas? Seriam umas primárias e era muito democrático a tomar como verdadeiras as afirmações de alguns para o Secretário-Geral.
Se fazem directas para Presidentes das Federações e Concelhias, porque não para deputados e autarcas, já que as 1ªs, são as mais democráticas e livres?
Se fazem directas para os órgãos mais representativos do PS, porque fazem depois Congressos de consagração em que nada se decide?
Não seria melhor fazer uma Assembleia Distrital de inscritos, à porta fechada, para que cada um pudesse dizer da sua justiça?
Se as secções estão vazias, não têm dinheiro nem instalações para fazer política, porque não se avança com uma fusão de secções e se aumenta a capacidade de intervenção?
Se o PS está de acordo com a Regionalização e as 5 Regiões, porque não já uma descentralização Regional com muito mais força política?
Se od Distritos já só existem formalmente, porque ainda se mantêm os Governos Civis na sua forma original?
Alguém estremeceu? Não querem o reforço da Democracia e a proximidade com os eleitores?
Não defendem o Reforço dos poderes dos Presidentes de Camara e retiram poderes aos Presidentes de Junta?
Não defendem os Circulos Uninominais?
Então porque esperam senhores políticos dirigentes?
A Democracia Participativa não liga com a Democracia Representativa?
Ou a Democracia é só para alguns e em certas ciscunstâncias?
"O Mar enrola na areia,
Ninguém sabe o que ele diz
...........................
Estão agitadas as águas?
Não há maré que não traga marinheiro.
Depois da tempestade virá a bonança.
Um já vai para Lisboa, os outros se verá com o tempo.
Ena, Carlos, já tens castillium em stock.
Muito bem, Carlos.
Mas gostei...adorei...já vou dormir melhor hoje, também com a tua pergunta no penultimo paragrafo.
Esta é mesmo para registar e colocar em autocolante na Porta da Santa...
ihihihihi
Saudações de esquerda
Olhar atento*militante de esquerda
Estas perguntas poderão vir a ser impressas para destribuir pelas secções.
Vou pensar e depois comunico.
Mas tenho medo que me mandem para a Jurisdição.
A Democracia é só para alguns...
e mesmo esses...
em certas circunstências..
não vale a pena responderes, senão vai castillium.
Saudações de esquerda
Olhar atento*militante de esquerda
É prematuro discutir as autárquicas.Deixemos eleger as novas concelhias que são quem estatutàriamente decide sobre os candidatos.Eleitas estas,façam-se,então, com tempo e bom senso, as escolhas.No entanto,somos obrigados a interrogarmo-nos sobre as razões que levam Narciso Miranda a precipitar a discussão.Não estarei muito longe da verdade se disser que o faz por 3 propósitos: porque se sente injustiçado,ostracizado e traído pelo partido e por alguns dos seus mais próximos ex-colaboradores. Injustiçado pela Direcção Nacional do Partido que o forçou à renúncia de candidato a presidente de Câmara; ostracizado pelo partido local e nacional que ràpidamente o relegou para o lote dos dispensáveis; traído pelos seus principais ex-colaboradores que não só esqueceram a mão que os guindou como, se aliaram àqueles que destruiram a sua carreira política.Compreende-se que Narciso Miranda esteja ferido e receie a solidão dos que saiem contra a vontade da cena política. Narciso sabe que desaparecer , em política, é morrer e, ninguém que com ele tenha convivido de perto, tem dúvidas que Narciso ainda não se reformou,bem pelo contrário. Tem contas a ajustar e tem o sindroma de alguns autarcas que por tanto darem à sua terra,recusam-se ao exercício político,fora desse horizonte.Estou convicto que se o PS tivesse tratado Narciso Miranda com o respeito que o mesmo merece, teria sido possível ter encontrado uma solução que não passasse necessàriamente pelo seu regresso à terra que tanto ama. Creio,mesmo, que se houver humildade e bom senso por parte dos dirigentes nacionais e locais do PS ainda será possível motivar Narciso Miranda para outras missões que não as de Presidente de Câmara de Matosinhos.No entanto, o que se assiste é a contínuas desconsiderações e à desvalorização de um homem que prestou serviços relevantes ao PS,a Matosinhos e ao País. Interrogo-me? Como é possível num Partido que tem como lema a fraternidade e a solidariedade que situações como esta ocorram?
Meu caro Raul Brito,
Queres que te responda?
Tenho a certeza que não...
Saudações de ESQUERDA
Olhar atento* MILITANTE DE ESQUERDA
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