Estátua de Vímara Peres-Porto

Estátua de Vímara Peres-Porto
Lança,escudo,elmo e armadura-escultura de Barato Feyo-do Livro Porto Património Cultural Da Humanidade de Manuel Dias e André Fregitzer
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PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

POR PROPOSTA DE FERREIRA LEITE A DEMOCRACIA ESTÁ SUSPENSA 6 MESES

Por qué no te callas? Desde que Manuela Ferreira Leite chegou a líder do PSD que nunca sabemos o que ela pretende dizer cada vez que fala, entendemo-la perfeitamente, conseguimos repetir tudo o que disse para temos de nos abster no momento de a interpretar ou tirar conclusões. Temos de esperar um ou dois dias para, em função das sondagens de opinião ou das reacções da opinião pública, ouvirmos alguém do PSD, o secretário-geral ou o líder parlamentar, dizer-nos o que a líder pretendia dizer. Isso sucedeu logo com o seu discurso de encerramento do congresso que a confirmou na liderança do PSD, como nessa altura a máquina ainda não estava adaptada ao discurso da nova líder andámos mais de uma semana a tentar interpretar qual a opinião de MFL em relação às obras públicas, na ocasião Morais Sarmento ainda fez um esforço para esclarecer que eram apenas alguns projectos que estavam em causa, mas depois de várias contradições foi a própria MFL que esclareceu que eram todas as obras. Desde então, cada vez que MFL abre a boca é certo que no dia seguinte alguém vem esclarecer o que a líder do PSD pretendia dizer. Sucedeu, por exemplo, com a sua posição em relação ao salário mínimo, disse que era contra para dois dias depois alguém esclarecer que as suas declarações tinham sido mal interpretadas, o contra era um talvez muito próximo do sim. Agora o disparate foi maior, MFL disse com ar muito sério que o ideal era suspender a democracia durante seis meses, disse-o com o ar mais sério deste mundo, sem alterar a expressão do rosto e sem o mais pequeno sinal de ironia, Afinal, esclarece um secretário-geral do PSD indignado, que a líder do PSD estava a ironizar. Bem, não conheço muito bem o estilo de MFL a contar anedotas, o que vi e ouvi não me levava a pensar que estava a ironizar. Mas quando o ministro das obras públicas disse o disparate do deserto da margem sul, não teve direito a interpretação ou contexto, o PSD foi mais longe que qualquer outro partido da oposição e produziu outdoors com camelos que afixou na margem sul. Mas deixemos os duplos critérios do PSD, já sabemos que a actual líder é a pessoa mais séria e rigorosa deste mundo, ainda que o seu problema seja não se limitar a usar na boca nas refeições, até parece que quando come a ligação é ao estômago e quando fala em vez de a boca se ligar ao cérebro estabelece uma ligação directa ao intestino grosso. Temos portanto uma candidata a primeiro-ministro que não diz quais são as suas propostas é porque não quer que o país beneficie delas sendo aplicadas por um governo que não seja do seu partido, e quando fala não pode ser levada a sério enquanto não vier alguém divulgar as notas explicativas ou dizer o que efectivamente pretendia dizer. O secretário-geral do PSD que costumava ter como função mandar as facturas da propaganda para as empresas e obras públicas, passou a desempenhar as funções de tradutor-intérprete oficial de MFL. Se a lide do PSD disser branco temos de nos abster de pensar no que disse até que o secretário-geral nos esclareça se branco é preto, cinzento ou azul, já que quando a líder disse branco estava a ironizar. Começo a perceber porque razão a líder do PSD optou inicialmente pelo silêncio, era para poupar trabalho extra ao secretário-geral e ao líder parlamentar do PSD, para que em vez de se dedicarem às suas funções tenham de andar em permanente alvoroço a esclarecer o país sobre o que MFL disse de cada vez que abriu a boca. Do blog - o jumento

HOJE INTERROMPI A SUSPENSÃO PARA DEIXAR UM AVISO

Sábado, 15 de Novembro de 2008

ESTÁ EM MARCHA O PREC II - ESTÁ NOS COMPÊNDIOS LENINISTAS
O PCP e seu satélites sabem fazer isto muito bem e espero que ninguém tenha medo das ameaças de tribunal do senhor Mário Nogueira. Ou teremos de recorrer de novo a Mário Soares para ir para a rua defender a DEMOCRACIA E A LIBERDADE?"
CONVERGÊNCIA DAS FRENTES DE LUTA"

dirigida a quatro pilares:PROFESSORES, MILITARES, FUNÇÃO PÚBLICA E AGORA OS ALUNOS. Só não vê quem não quer.Como o operariado já não existe e ir para a porta das fábricas é perigoso porque provoca mais desemprego, joga-se onde o emprego é para a vida inteira.
Lamentávelmente um partido pilar da Demcracia, responsável por 13 anos de governo em 23, o PSD e a sua líder, cavalgam a onda de descontantamento, numa fase tão dificil para Portugal e para o Mundo, com a falência do neoliberalismo. É a CRISE FINANCEIRO E A CRISE ECONÓMICA, que a ganância do lucro e a Globalização selvagem provocaram. Sobre isto a lider do PSD cala-se. Sobre BPN fica muda. Sobre alternativas não divulga. Agora só fala para dizer que é preciso suspender a avaliação e experimentar outra. MAS QUAL?
nOTA: Li hoje um artigo esclarecedor de Miguel Sousa Tavares no Expresso.Carlos Pinto

O DISCURSO DA VITÓRIA

O DISCURSO

Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.Esta vitória é vossa.E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.Sim, podemos.América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

PARABÉNS PRESIDENTE BARACK BAMA

PARA OS QUE DUVIDARAM, HOJE É UMA CERTEZA

EM OBAMA PODEMOS ACREDITAR - VOTE NA MUDANÇA

obama e michele já votaram - não se pode perder 1 voto


AVÓ DE OBAMA VOTOU ANTES DE MORRER. PAZ À SUA ALMA. CUMPRIU O ÚLTIMO DEVER

Obama entre os avós maternos, Stanley e Madelyn Dunham A avó de Barack Obama, Madelyn Dunham, morreu esta madrugada, no Havai.Antes de sucumbir, durante o sono, a um cancro, a senhora votou pela internet, antes ainda da abertura das mesas eleitorais. O voto vai contar. Kevin Cronin, que chefia as eleições no Havai, já garantiu que o voto de Madelyn Dunham vai ser contabilizado. A avó de Obama, acamada, votou por correspondência, informaram as autoridades. E, esse voto, singular e único, será contabilizado como todos os outros votos feitos por correspondência, dado que Madelyn Dunham está viva à altura em que o voto foi confirmado. Amanhã, cerca de seis horas após o fecho das urnas em território continental americano, quando fecharem as mesas de voto no Havai, o voto de Madelyn Dunham simbolizará mais do que apenas um voto em Obama.

OS PRIMEIROS RESULTADOS DEFINITIVOS - VOTE OBAMA

Obama assegura duas vitóriasO candidato democrata à presidência dos Estados Unidos da América, Barack Obama, assegurou vitórias nas duas primeiras mesas de voto que já encerraram em Dixville Notch e Hart's Location, duas pequenas localidades do estado de New Hampshire, na costa Leste.
Estas duas localidades mantêm desde 1948 a tradição de serem as primeiras a votar. Em Dixville Notch, Obama venceu o seu rival republicano, John McCain, por 15 votos contra seis, enquanto em Hart's Location o senador democrata conseguiu 17 votos contra 10 de McCain.
Nas eleições presidenciais de 2000 e 2004, George W. Bush venceu as votações realizadas nestas duas localidades, sendo que em Dixville Notch é a primeira vez desde 1968 que ali ganha um candidato democrata.

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR
que deus te guarde até ao fim barack obama

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO
os estados e as tendências com Obama a vencedor

MAIS DE 170 JORNAIS DÃO APOIO A OBAMA

Liderança de Bush foi “falhada”
“The New York Times” apoia Obama e diz que a escolha é fácil

24.10.2008 - 10h12 PÚBLICO
O diário norte-americano “The New York Times” apoia o candidato democrata, Barack Obama, para Presidente dos Estados Unidos, num editorial publicado ontem “on-line” e hoje na edição impressa.O jornal considera em editorial que, apesar de os tempos serem difíceis para o país, “a escolha de um novo Presidente é fácil”, porque, ao fim de dois anos de “uma campanha extenuante e feia, o senador Barack Obama do Illinois provou que é a escolha certa para ser o 44º Presidente dos Estados Unidos”.E diz também que o próximo Presidente vai receber um país “à deriva” depois de oito anos de “liderança falhada do Presidente Bush”, que deixa ao seu sucessor uma herança de duas guerras, “uma imagem global manchada e um Governo sistematicamente destituído da sua capacidade para ajudar os cidadãos”.Para o jornal, referência da imprensa americana com projecção mundial, Obama mostrou “uma cabeça fria e discernimento sólido”, e acredita que “ele tem a capacidade de forjar um consenso político alargado que é essencial para encontrar as soluções para os problemas do país”.Quando a McCain, “The New York Times” diz que “retirou-se cada vez mais para as franjas da política americana, conduzindo uma campanha com base na divisão partidária, guerra de classes e até sugestões de racismo”, defendendo políticas e uma visão do mundo ancoradas no passado, oferecendo também “mais da ideologia republicana de cada um por si”.É também duramente criticada a escolha por McCain de Sarah Palin (actual governadora do Alasca) para sua vice-presidente.

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

BILL CLINTON EM ORLANDO-LUTAR ATÉ AO FIM. VAMOS GANHAR

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA
UM IVRO ESPECTACULAR

MCCAINE JOGA BAIXO E ACUSA OBAMA DE EXTREMA-ESQUERDA- É O DESESPERO

OBAMA - NÃO SE PODE DESCANSAR. ATÉ DIA 4 SEMPRE EM LUTA. ELES, OS REPUBLICANOS, VÃO USAR TUDO.

PELA PAZ, PELO PROGRESSO E PELA DEMOCRACIA, VOTE OBAMA. PARA QUE A HISTORIA NÃO SE REPITA

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH
FIM DO DEBATE

ELEIÇÕES NOS EUA-VOTE

quarta-feira, 30 de abril de 2008

LUTA RENHIDA E VERDADES AMARGAS PARA MFL


PEDRO BAPTISTA SABE DO QUE FALA E PELA POSITIVA


Bem-vindo, mas venha mesmo!

Com mais uma notícia "metida" nos jornais a dizer que anda a procurar apoios, é o momento de dizer, bem-vindo José Luís Carneiro, à campanha para a presidência da Federação Distrital do Porto!
Teremos ocasião de terçar argumentos e de mostrarmos em que somos diferentes e em que pensamos divergente. Mas venha mesmo à luta, não esteja à espera que o Renato Sampaio vá para "outras funções", para ser o José Luís o candidato do "regime" e só o ser nessas condições. É o que se chama esperar sapatos de defunto, não é bonito. Desses "candidatos" há por aí muitos disponíveis... Até porque sabe que isso não vai acontecer, ou não sabe? E, já agora, até pode ir mostrando em que seria diferente do Renato, no que interessa mais: a relação com o poder central; a relação com as concelhias e as próximas autárquicas. Como nunca lhe ouvimos uma palavra crítica, diga lá, em que é diferente? Está a ver, até o estamos a judar...

terça-feira, 29 de abril de 2008

"NÃO SABEMOS QUE SE PASSOU NA ECONOMIA REGIONAL....."QUANDO UM PRESIDENTE DA CCDRN FALA ASSIM...

Porto, 29 Abr (Lusa) - O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Carlos Lage, criticou hoje a "manifesta carência" de estatísticas sobre a região desde 2006, ano em que o INE deixou de publicar dados regionais.
"Não sabemos o que aconteceu na economia regional desde 2006. Temos essa manifesta carência", afirmou Carlos Lage, na tomada de posse da nova vice-presidente da CCDRN, Ana Teresa Lehmann.
O presidente da comissão referiu que, para "vencer este défice estatístico e esta carência de informação", a CCDRN decidiu criar um "Observatório das Dinâmicas Regionais do Norte", que será tutelado por Teresa Lehmann.
"Precisamos de uma bússola que nos permita guiar a navegação", afirmou, sublinhando a absoluta necessidade que as empresas e os organismos públicos têm de ter acesso permanente a "estatísticas instantâneas" sobre a evolução dos principais indicadores económicos, sociais e demográficos.
Carlos Lage referiu que a criação do Observatório das Dinâmicas Regionais do Norte está inscrita no Quadro de Referência

PASSOS COELHO GANHA APOIOS

Miguel Frasquilho diz tomou esta decisão depois de conhecer as propostas de Passos Coelho para o sector da economia.
Faço-o por convicção, porque acredito em muitos dos valores que já apresentou como seus. Na minha área de formação, a economia, destaco o crescimento económico, que Pedro Passos Coelho elegeu como prioridade», explicou.
De acordo com Miguel Frasquilho, Passos Coelho «veio trazer uma lufada de ar fresco ao partido que pode significar uma enorme mais valia». «É também uma questão geracional, claro», afirmou o ex-secretário de Estado do Tesouro e Finanças de Manuela Ferreira Leite, que é adversária de Passos Coelho na disputa pela liderança do PSD.

PR PEDE CAUTELA AO GOVERNO


Nas previsões de Primavera, a Comissão Europeia avisava que por causa da descida do IVA e se nada for feito o défice português pode voltar a aumentar em 2009. Uma hipótese que foi afastada pelo primeiro-ministro, Cavaco Silva, que está de visita à Áustria.
Em declarações registadas pela SIC Notícias, pede atenção no modo como o governo vai elaborar o orçamento de Estado para o próximo ano.
«Temos que ter cuidado do lado da receita e da despesa. Há um sentimento generalizado entre os políticos portugueses de que não podemos voltar à situação de descontrolo orçamental», disse. «Vamos ver o que o governo responde a esse pedido de ambição [da Comissão Europeia], mas agora não podemos é regredir, temos de ter cuidado», reforçou Cavaco Silva.«Espero que o governo esteja atento a essa matéria e não se vá regredir novamente para a ordem dos 3,0 por cento» do PIB de défice orçamental, considerou ainda o Presidente da República.
O presidente da república mostra-se, no entanto, em sintonia com a avaliação que é feita pelo Governo ao afirmar que a economia portuguesa tem hoje «uma melhor capacidade de resistência do que noutras ocasiões».

LISBOA E O RESTO DO PAÍS

Todos os dias somos bombardeados com notícias sobre grandes investimentos em Lisboa: são 140 milhões de euros para a construção da A16 que integra o IC30, entre Alcabideche(A5) e Ranholas (IC19),iniciando nova circular exterior, e o IC16, entre Lourel e a CREL; são 332 milhões de € para alargamento do IC19 de 2 para 3 vias, até, 2008, conclusão do último lanço da CRIL entre a Buraca e a Pontinha, até 2009 e conclusão do Eixo Norte-Sul até Abril de 2007(?); são 100 milhões de € para a reabilitação da frente do Tejo; são 300 milhões de € para a Estação do Metro de Santa Apolónia; são 500 milhões de € para obras no apeadeiro do Oriente; são 3000 milhões de € para o novo aeroporto de Lisboa; são 300 milhões de € para a nova travessia do Tejo; são 100 milhões de € para novas creches e rede pré-escolar da região de Lisboa;são 120 milhões de € para intervenções em 10 escolas de Lisboa; são 377 milhões de € para o Hospital de todos os Santos, etc, etc.
Não contestamos a necessidade destes investimentos, pois sabemos que irão contribuir para a competitividade da cidade metropolitana de Lisboa e concomitantemente para a melhoria do rendimento e da qualidade de vida da população residente.Os investimentos são tantos que a nossa capital já é a cidade europeia com melhor rede de auto-estradas.É um feito sem dúvida mas questiono-me sobre,se não haveria no resto do País outros investimentos mais prioritários. Na verdade,será justo que a capital absorva tanto dinheiro, com prejuízo da coesão nacional? Será razoável e sustentável promover um único pólo de desenvolvimento no País, prejudicando intencionalmente o desenvolvimento de outras zonas de grande dinamismo como é a Região Norte?
Claro que não.Mas, não chega,termos a consciência que o actual modelo de desenvolvimento nacional é uma aberração. É preciso combater esta mentalidade napoleónica que povoa o espírito dos nossos políticos e consciencializar o resto do País que não tem que ser obrigatoriamente assim.Há outras alternativas.Há um outro modelo de desenvolvimento onde todos têm a oportunidade e o direito de participar de perto no construção do seu País.Esse modelo é a Regionalização.Devolve a cada uma das regiões a possibilidade de decidir sobre o melhor caminho e entrega ao Estado as funções de soberania.
Por alguma razão os nossos constituintes o consagraram na Constituição da República. Por razões bem diversas os directórios das actuais direcções partidárias tudo fazem para não cumprir este preceito constitucional.
Até agora o centralismo tem vencido com os resultados que todos conhecemos: somos um dos países mais atrasados da Europa dos 27 e internamente apresentamos desigualdades gritantes entre regiões e no rendimento das pessoas.
A força dos interesses do Terreiro Paço têm conseguido abafar as vozes contestatárias mas a falência do modelo actual e a consciencialização dos cidadãos permite pensar que é chegado o momento de se dar voz e expressão às regiões como forma de Portugal encontrar uma saída para a crise económico-social e moral em que estamos presentemente.

OS NEOLIBERAIS E OS DEFENSORES DESTA GLOBALIZAÇÃO NÃO APRENDEM. PRIMEIRO O MERCADO BOLSISTA E AGORA A ALIMENTAÇÃO.AFINAL MERCADO NAO RESOLVE TUDO.



• CRISE ALIMENTARONU cria célula de crise
A ONU vai criar uma célula de crise para tentar evitar a escala dos preços dos alimentos. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu também à comunidade internacional que pague os 755 milhões de dólares que o Programa Alimentar Mundial precisa para sobreviver à actual crise alimentar

DESEJO QUE CHEGUE PARA TODOS SENHOR MINISTRO. AS QUOTAS DE PRODUÇÃO IMPOSTAS PELA UE DÃO NISTO.

JAIME SILVA«Não vão faltar alimentos» em Portugal
O ministro da Agricultura assegura que os alimentos em Portugal não vão faltar mas admite alguma preocupação perante a crise mundial. Esta terça-feira as Nações Unidas e o Banco Mundial criaram uma equipa de emergência que vai tentar enfrentar a subida vertiginosa do preço de alimentos como o trigo
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OS PARTIDOS MOVIMENTAM-SE DE NORTE A SUL

José Luís Carneiro soma apoios para lista ao PS/Porto
Carla Soares(jn)
O presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, está a somar apoios para uma candidatura à Federação do PS/Porto.
Nos últimos dias, tem contactado com vários socialistas do distrito e, além do apoio esperado de Francisco Assis, poderá colher os de Narciso Miranda, que aplaude a iniciativa, Nuno Cardoso, Mário de Almeida e Joaquim Couto.
Enquanto isso, Orlando Soares Gaspar, líder da Concelhia do Porto, mantém-se em silêncio, sem confirmar se está incluído no leque de socialistas da estrutura que, desta vez, conseguiram convencer José Luís Carneiro a tentar a sorte.Certo é que o autarca está a avaliar os apoios, depois de, por duas vezes no ano passado, ter recusado liminarmente avançar como candidato. E estará apostado em reunir socialistas das várias facções, seja a de Assis, de Narciso ou de Renato Sampaio, líder da Federação, com quem tem mantido uma boa relação e que ainda não confirmou a sua recandidatura.
Por sua vez, Pedro Baptista garante, ao JN, que a sua candidatura é "incontornável" e que, nesta altura do campeonato, não está disposto a desistir para dar apoio a José Luís Carneiro.
Quanto aos putativos apoiantes, mantêm a reserva, sem se comprometer em apoios, quando faltam seis meses para a eleição.Para Narciso, "os socialistas preocupados com a situação do partido no Porto têm que ficar a bater palmas" perante a disponibilidade do autarca de Baião. "Já disse bem-vindo a Pedro Baptista. Agora, digo bem-vindo José Luís Carneiro", declarou. "Face ao estado a que o PS do distrito chegou, o melhor que pode acontecer é surgirem candidaturas que valorizem o debate e contribuam para retirar o partido do marasmo, no sentido de evitar a pesada factura que vai suportar nas autárquicas", explicou o ex-presidente da Câmara de Matosinhos. Como exemplo, lembrou o "abandono progressivo" do PS por parte de autarcas de Gaia, como Alcino Lopes.
Enquanto Assis considera ser ainda "cedo" para falar em candidatura à Distrital, Nuno Cardoso diz "ver com bons olhos o debate político e o aparecimento de diversas candidaturas". Porém, nota que, além de Pedro Baptista, não há ainda mais nenhum candidato e nem Renato Sampaio confirmou se continua.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

PSD-JARDIM DECIDE A 15 DE MAIO

Jardim disse ainda estar numa posição de "evitar conversar" porque, segundo sustentou, "de conversa está este país cheio".
"Eu estou a pensar com a minha cabeça e estou a ouvir pessoas que não estão nas primeiras filas da plateia política porque, para mim, o essencial, é ver o que é que o país, as bases, os dirigentes patriotas querem", acrescentou .
"São todos muito importantes, eu sou amigo de todos mas, desculpem, eu não acredito naquilo", adiantou quando confrontado se tinha conversado hoje com o candidato Pedro Santana Lopes. Jardim sublinha que "os líderes do PSD devem ser escolhidos pelo voto secreto, individual dos seus militantes e não quem a comunicação social, nem quem os barões e baronetes arregimentam" e, considerando que se assiste a um "triste espectáculo fratricida de pessoas que querem tomar o poder no partido mas que nenhuma delas tem qualidade para conseguir ganhar as eleições ao engenheiro Sócrates em 2009 e que ficam satisfeitas só em ter o partido na mão".E recorda:
"A minha luta política não é contra os meus companheiros de partido, é contra o governo socialista do senhor engenheiro Sócrates", concluindo que será "sempre um candidato de união, nunca um candidato de facção". "Eu só estou à espera de ver se o partido quer um candidato que una o partido, quem quiser andar, como diz o povo, à bolachada, que ande à bolachada, eu não entro nisso", finalizou.

MARCO ANTÓNIO OUVIU AS BASES

Corrida à liderança social-democrata
Liberdade de escolha no PSD Porto
Maioria dos militantes prefere Pedro Passos Coelho
O líder da distrital do Porto Marco António Costa, antigo apoiante de Menezes, deu liberdade de escolha aos militantes do Norte e afirmou que a maioria dos militantes do Norte preferem o candidato Pedro Passos Coelho.

PSD-E VÃO 5. MFL É CANDIDATA. MAS QUANDO SE É CANDIDATO POR SACRIFÍCIO...


Quer ser diferente, não faz espectáculo, mas vai pelo mesmo caminho dos outros: apresentou a candidatura fora de portas, com muitos beijinhos. Não conseguiu fugir ao mediatismo.
Mas há três coisas que eu gostava de vêr esclarecidas:
- Como ministra das Finanças não resolveu o problema do défice e das contas públicas, nem com as receitas extraordinárias e venda de impostos;
- Como Ministra da Educação qual a medida positiva que tomou? A guerra das propinas?
- Quais as propostas que já apresentou para salvas a economia e Finanças?
-

UMA SITUAÇÃO QUE TEM DE SER ESCLARECIDA

No passado dia 25 de Abril, data que saúdo porque devolveu ao povo português a liberdade e a dignidade, passou na TVI um comentário tenebroso sobre o SIRESP. Não sei se foi intencional a passagem do documentário neste dia simbólico, mas o certo é que fomos confrontados com uma situação que a ser verídica põe claramente em causa os fundamentos da sociedade democrática que o 25 de Abril nos trouxe.Com a maior das simplicidades o(s) autor(es) do documentário acusa(m) simplesmente três governos democráticos de terem adjudicado um concurso por 500 milhões de euros quando o podiam ter feito por metade desse valor. Mais, o Tribunal de Contas ter-se-á pronunciado pela ilegalidade da adjudicação feita por um governo de gestão, como era à época o do 1º Ministro Santana Lopes, mas o actual Governo terá recuperado o concurso e após uma negociação de reduziu o valor em 50 milhões de euros voltou a adjudicar à mesma empresa.O comentário lança as maiores dúvidas sobre a transparência do negócio e deixa claramente a perceber que terá havido favorecimento e um enorme prejuízo para o Estado.Foi claramente dito que mais uma vez os detentores da empresa a quem o Estado adjudicou a obra são antigos membros do Governo. Enfim mais uma negociata que os contribuintes terão que pagar através dos impostos.
Este documentário divulgado pela TVI no dia de 25 Abril de 2008 e em horário nobre chocou certamente milhões de democratas. Mostra a fragilidade da nossa democracia. Mas demonstra que ainda há uma informação livre e responsável capaz de questionar e pôr em causa qualquer situação por mais delicada que a mesma seja.
Tenho a esperança que o Governo ou a Procuradoria da República não deixem passar sem resposta as graves insinuações que foram feitas.O 25 de Abril só faz sentido se o seu espírito for respeitado por todos nós, mas sobretudo por aqueles que institucionalmente têm a obrigação constitucional, moral e política de o fazer.
Infelizmente começamos a verificar que há matérias gravíssimas que saem a público, ocupam as primeiras páginas dos noticiários e das capas dos jornais, mas, depois, desaparecem caiem pura e simplesmente no esquecimento como por artes mágicas.Espero não estarmos perante mais uma dessas situações, pois, o caso é suficientemente grave para exigir um total e cabal esclarecimento.
Raul Brito

A OPINIÃO DE COELHO DOS SANTOS

O 25 DE ABRIL E AS AUTARQUIAS
É inegável que o conceito do poder local, tem vindo a evoluir consideravelmente, desde o 25 de Abril.
Porém, com o decorrer do tempo foram-se manifestando alguns traços, pouco favoráveis na sua acção, entre os quais, a falta de renovação em muitas Câmaras e Juntas de Freguesia.
Não admira por isso, que na reforma do poder local ainda se mantenha na agenda política, uma acção especialmente centrada na limitação de mandatos, com o sentido de por cobro a alguns privilégios, como o regime de pensões e acumulações, que tão má imagem dão ao poder local.
Se as duas primeiras já estão definidas por imposição do governo, a última continua ainda a passo de caracol. È pois importante que os próximos passos sejam mais rápidos, para permitir que em tempo útil se alcance a necessária reforma.
Seja como for, quase trinta e quatro anos depois da instauração do poder local democrático, tal como o vivemos, é tempo mais do que suficiente para tirar as ilações da experiência adquirida e proceder às mudanças que se impõe.
Esta mudança, passa não só, pelos critérios de gestão e administração, mas sobretudo pelo respeito e seriedade que os já eleitos, ou candidatos a sê-lo devem ter, perante os cidadãos.
O poder local exige pragmatismo e dispensa falsas promessas. Só assim se evita o desencanto e por vezes a revolta.
Os espectáculos quase sempre revestidos de forte dose de demagogia, com que por vezes somos confrontados, por certos responsáveis autárquicos, sobre coisas ou factos de sentido duvidoso, só servem para provocar indignação e a descrença.
Para por um travão a tudo isto e até à indiferença como os cidadãos vêm encarando as eleições autárquicas, é que eu entendo que as juntas e respectivas assembleias de freguesia devem ter uma intervenção muito mais activa e participativa no poder local, contrariando assim o princípio de que as decisões que a estas lhes cabe por direito e ou por apetência, sejam tomadas pelas Câmaras Municipais, ou pior, pelo poder central.
Estamos aproximadamente a um ano, de novas eleições autárquicas. Sabemos que existem freguesias com fragilidades estruturantes, próprias dos aglomerados urbanos onde estão inseridas e cujas características territoriais criam clivagens; de um lado vive-se bem ou muito bem, do outro, mal ou muito mal. De um lado o social cosmopolita e abundante, do outro, o social degradado e carente, com todas as implicações que daí advêm e que se reflectem invariavelmente no modus-vivendus das pessoas que nessas zonas habitam e têm o seu comercio.
A insegurança, a constante provocação e falta de respeito a que estão sujeitas, são as manifestações mais evidentes do anti-social em que vivem.
O sossego, é quase sempre substituído pelo desacato, ou pela voz alta dos que utilizam a noite, porque dormem de dia.
A qualidade de vida, é comprometida pela sujidade das ruas, - pelos passeios degradados e tomados por viaturas, - pelo estacionamento selvagem, e sem regras - pela ausência ou obstrução dos esgotos pluviais, que tornam certas ruas intransitáveis particularmente para os peões, - pela falta, uma inspecção rigorosa aos alvarás e horários de funcionamento a certos cafés, salões de jogos, bares e discotecas, onde o comportamento dos utilizadores, dentro e fora desses espaços, são o desespero de quem vive na imediações.
Tudo isto, é o dia a dia de muitas freguesias e a tudo isto as Juntas são indiferentes. A sua intervenção na comunidade, não pode estar limitada só a funções de serviços de secretaria (atestados ou declarações) ou até, à ajuda médica e social. Não!...Têm de ser uma espécie de governo, à sua dimensão. O seu raio de acção, exige uma intervenção atenta, constante e fiscalizadora.
O 25 de Abril abriu portas à Regionalização e esta, bem aproveitada é com certeza, a melhor oportunidade para que o poder local se afirme definitivamente como uma realidade.
Coelho dos Santos

TEIXEIRA DOS SANTOS ESTÁ ATENTO E JÁ DEU PROVAS


VIANA DO CASTELO - PORTUGAL











JARDIM AO ATAQUE

Funchal, 28 Abr (Lusa) - O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje à Lusa que reserva a possibilidade de avançar com uma candidatura à liderança do PSD até ao último dia do prazo, 23 de Maio.
"Temos até ao último dia", afirmou o também líder do PSD/Madeira quando questionado até quando irá aguardar para esclarecer se avança com uma candidatura.
Alberto João Jardim reiterou que o PSD caminha para o "suicídio" e que está dominado pela "comunicação social" e pelos "situacionistas" que não têm ambição de ganhar as eleições a José Sócrates.
Jardim voltou a defender que só uma "revolução" no partido contra "barões e baronetes" por parte das "bases e dos dirigentes patriotas" poderá suster esta caminhada para o "suicídio".
"O partido continua a caminhar para o suicídio, está sem visão de Estado e não está a proceder em termos de ganhar as eleições nacionais, está apenas preocupado em alguém ganhar as eleições internas", disse hoje Alberto João Jardim à agência Lusa, sublinhando ter "até ao último dia (23 de Maio)" a possibilidade de apresentar uma candidatura.
"Eu tenho tido muitos apelos mas o problema é o facto da comunicação social apresentar estes seus candidatos do regime como dados certos e obstaculizando o aparecimento de outros", disse.
Para Alberto João Jardim, "quaisquer dos candidatos que neste momento se apresentam não têm qualquer hipótese de ganhar ao Partido Socialista do engenheiro José Sócrates".
Até agora anunciaram a sua candidatura à liderança do PSD o ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, a antiga ministra das Finanças e Educação Manuela Ferreira Leite, o ex-líder da JSD Pedro Passos Coelho, o economista Neto da Silva e o deputado Patinha Antão.
"Mais uma vez - considera Jardim - o PSD está dominado pela comunicação social e pelos grupos situacionistas dentro do PSD".
Para o líder do PSD-M, "aqui só há uma solução: ver se as bases e os dirigentes patriotas do PSD ignoram os barões e baronetes do partido e se reservam para votar numa candidatura que esteja de fora disto tudo".
"Vamos ver. Aqui o que está em jogo é a grande possibilidade de uma grande revolução dentro do PSD ou então de as bases e os dirigentes patriotas do PSD continuarem a deixar que estes barões e baronetes façam o que querem do partido e da vontade das bases", disse.
EC/SMA.
Lusa/fim

sábado, 26 de abril de 2008

PSD-O DEBATE POLÍTICO VAI ANIMAR

Loulé, 26 Abr (Lusa) - Um grupo de 58 militantes destacados do PSD/Algarve decidiu hoje por larga maioria apoiar a candidatura de Alberto João Jardim à liderança do PSD, numa votação em que Manuela Ferreira Leite obteve apenas 3 por cento de votos favoráveis.
Questionados directamente sobre uma eventual candidatura do presidente do Governo Regional da Madeira, 52 por cento dos militantes consideraram-na "a melhor" e 29 por cento "talvez", contra apenas 17 por cento de "nãos", revelou Mendes Bota à Lusa no final da reunião, destacando que "81 por cento abriu as portas a Alberto João Jardim".
Na votação secreta, uma maioria de 60 por cento concordou em fazer um apelo directo à candidatura de Jardim, 3 por cento talvez e só 17 por cento foi contra esse apelo.
Uma maioria de 41 por cento achou que a data limite para apresentação da candidatura do líder madeirense será 5 de Maio, contra 19 por cento que indicou 1 de Maio e outro tanto 10 de Maio.
Convocada pelo presidente da distrital de Faro, Mendes Bota, a reunião, de carácter informal, teve como base de convocatória a comissão que há seis meses apoiou a candidatura de Luís Filipe Menezes, bem como os órgãos distritais, as secções e vários presidentes de câmara.
Mendes Bota reconheceu que não foram convidados alguns militantes e autarcas sociais-democratas - entre os quais o presidente da Câmara de Tavira, Macário Correia, apoiante de Manuela Ferreira Leite - mas ressalvou que estiveram presentes a maioria das concelhias, entre as quais a de Faro, "que só por si tem metade dos militantes do Algarve", disse.
"Se o convidasse [Macário Correia] até podia parecer uma provocação, dadas as suas conhecidas posições", explicou Mendes Bota, explicitando que, em contrapartida, na reunião estiveram os presidentes de Câmara de Loulé, Lagoa, Albufeira e Vila do Bispo.
Questionados sobre a eventual manutenção do cenário actual de candidaturas, os militantes presentes balançaram entre Santana Lopes (40 por cento) e Pedro Passos Coelho (38 por cento), mas a antiga ministra das Finanças de Durão Barroso recolheu apenas 3 por cento de votos favoráveis.
"Uma coisa é certa, se o cenário actual se mantiver, Manuela Ferreira Leite conta com muito poucos apoios no Algarve", explicitou o líder social-democrata algarvio, que preferiu não adiantar "nesta fase" a sua posição pessoal sobre as candidaturas em confronto.
Numa última questão sobre o processo de regionalização do País, uma maioria de 71 por cento dos militantes considerou que, a manter-se o cenário actual de candidaturas, Pedro Santana Lopes seria o mais favorável àquela reforma administrativa.
Mendes Bota disse à Lusa que, em resultado da votação de hoje, telefonará segunda-feira ao líder madeirense, dando expressão à vontade dos militantes algarvios.
O líder da distrital algarvia é deputado na Assembleia da República e nos últimos meses foi vice-presidente da Comissão Política Nacional, presidida por Luís Filipe Menezes.
JMP
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sexta-feira, 25 de abril de 2008

"ELES NÃO SABEM QUE O SONHO COMANDA A VIDA"

Os que não sabem vão ter de saber. Ainda estão a tempo.
Neste 34º. aniversário do 25 de Abril, VIMARAPERES SAÚDA OS CAPITÃES DE ABRIL E TODOS oS QUE LUTARAM PElO DERRUBE DA DITADURA.
Comecei ontem a festejar o 25 de Abril estando prsente num local simbólico "COOPERATIVA ÁRVORE" No lançamento do livro de Pedro Baptista, com uma apresentação fabulosa do jornalista Carlos Magno.
Hoje assisti à sessão solene na Assembleia da República onde regressaram os cravos vermelhos.
Estive na baixa do PortO e assisto deliciado a um programa na RTP 1 "VOZES DE ABRIL" POR ONDE JÁ PASSARAM Vitorino, Janita Salome, Carlos Moniz, Manuel Freire canções de Zéca Afonso, Luis Cilia, os jornalistas Adelino Gomes, Mario Figueiredo, Júlio Isidro.
Na assistência vi Maria Barroso, Almeida Santos e tantos capitães de Abril e democratas que estão e estiveram com o 25 de Abril.
VIVA O 25 DE ABRIL.
DEMOCRACIA SEMPRE.
Caros Pinto

JARDIM ESCOLHEU BEM O DIA

Madeira: Jardim apela à revolta contra candidaturas à liderança do PSD
Funchal, 25 Abr (Lusa) - O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, apelou hoje ao PSD profundo, ao PSD do povo, ao PSD de Sá Carneiro, para revoltar-se contra todas as actuais candidaturas à liderança do partido.
18:56 Sexta-feira, 25 de Abr de 2008



quinta-feira, 24 de abril de 2008

MAIS HÁ MAIS ARMAS QUE EMOS DE PAGAR SENHOR MINISTRO E O RESPONSÁVEL É O EX-MINISTRO PORTAS


DIVISÃO NAS HOSTES MENEZISTAS/SANTANISTAS?


PEDRO BAPTISTA SABE O VALOR DA LIBERDADE PORQUE SOFREU COM OS ESBIRROS DA PIDE. VIVA O 25 DE ABRIL


Amanhã,sexta-feira, é feriado nacional.

Mas ser feriado nacional não pode apenas querer dizer que os desempregados se manterão na mesma angústia quotidiana de não terem trabalho, que os empregados poderão curtir uma soneca até ao meio-dia e outro tanto de uma sesta, ou que alguns privilegiados da nossa sociedade (e ainda bem para eles) terão viajado para uma passeata ou ido passar uns dias à casa de praia ou de campo propiciado pelo fim-de-semana prolongado.

Ora se há feriado não pode para isto ou, pelo menos, não pode ser só para isto.

Se há feriado é porque há efeméride a assinalar e, no caso, uma data que deve ser recordada e celebrada, para que os valores que simboliza perdurem na nossa sociedade e sejam reconhecidos e seguidos pelas novas gerações.Os feriados têm pois, além do efeito recreativo, um objectivo educativo.

Ora esta noite e amanhã, celebramos nem mais nem menos do que o 25 de Abril.

JARDIM QUER IR À LUTA?


VOLTE-FACE OU DESEJO PESSOAL?


É HOJE À NOITE. VÁ ASSISTIR.


romance de Pedro Baptista

"A Queima do Cão de Palha" é o título do novo romance de Pedro Baptista, que será lançado no Porto, na Cooperativa Árvore, Rua das Virtudes, na próxima quinta-feira, noite de 24 de Abril, pelas 21,30, com a apresentação crítica a cargo do Dr. Carlos Magno.
Sendo a quarta obra de ficção narrativa do autor, é, no entanto, o seu primeiro livro sobre a revolução, na medida em que a obra, atravessando todo o Século XX português, centra-se nos anos de braza de 1972 e 1973, terminando já com os alvores do 25 de Abril de 1974.

MANUELA FERREIRA LEITE INFORMOU A CS QUE ESTAVA DISPONÍVEL E DESAPARECEU.

É interessante analisar a situação política em Portugal e o que se passa no maior partido da oposição.
Como que por magia, Portugal não tem problemas para resolver e tudo corre às mil maravilhas.
Foi aprovado o Tratado de Lisboa, está em discussão o Novo Código Laboral, o PS fará eleições nas Federações lá para o fim do ano (quando o líder quiser), a economia não é problema para àmanhã (talvez daqui a 3 meses), a oposição anda desnorteada, vão surgir mais dois partidos politicos, os casos Portucale, Casino de Lisboa, Operação Furacão e outros cairam no esquecimento, Ferreira Torres está em julgamento, o Boavista passa por uma fase recambolesca, O FCP é tri-campeão, o PR foi à Madera e usou o direito de reserva e não dever e mostrou os seus conhecimentos metereológicos, o desemprego baixou em Março, a pobreza baixou de 20 ara 18% (já não são 2 milhões de pobres, mas 1 milhão novecentos e sessenta mil) e assim vai a vidinha em Portugal do seculo XXI.
E vejam lá, até eu me esquecia do assunto inicial: Ferreira Leite vai anunciar a candidatura anunciada e não vi ainda nenhum jornalista ou comentador fazer perguntas sobre o trabalho de MFL: como MInistra da Educaçao de 1993 a 1995: como Secretária de Estado de Cavaco em 1992; como lider da distrital de Lisboa; como Ministra das Finanças de Durão; como reformada do Banco de Portugal (quantos anos de serviço?); e sobre a proposta política vão falando Arnaut e ...não me lembro de mais ninguém.
"E FOI PARA ISTO QUE FIZEMOS O 25 DE ABRIL?"
Carlos Pinto

ANA GOMES NO BLOG "CAUSA NOSSA"

Paulo Portas: a impunidade não pode continuar -1
"O Estado quando falha, não lhe acontece nada"... diz Paulo Portas, revoltado. Contra a impunidade com que são cometido erros na Administração fiscal. Queixa-se de que "o Governo anda há três anos a cometer muitos abusos e a praticar irregularidades."Ao acusar o Estado de "fanatismo fiscal", Paulo Portas puxa pelo oportunismo populista, que é sua imagem de marca: tais acusações vêm de alguém que nunca se preocupou com a gangrena estrutural da fuga aos impostos que este Governo tenta - talvez de forma imperfeita - atacar.Mas numa coisa Paulo Portas tem razão: "o erro tem de que ter uma sanção" e ninguém deve ser considerado imune contra processos disciplinares, ou judiciais, nem mesmo os que exerceram as mais altas responsabilidades no Estado.A lei aplica-se de forma igual a todos.E é por isso que esta cruzada de Paulo Portas contra a impunidade na Administração Pública pode - e deve - voltar-se contra si próprio.Porquê?(...)

e SEGUEM MAIS 3 POSTS SOBRE AS FOTOCÓPIAS, OS SUBMARINOS, OS HELIS E TUDO QUE PORTAS FEZ OU NÃO DEVIA FAZER COMO GOVERNANTE.

25 de ABRIL SEMPRE


O PRINCÍPIO DO FIM


Conspirações, revoltas
nunca deixou de haver no Portugal torturado pela ditadura. Também não deixou de haver centenas, milhares, de presos políticos, deportados e de exilados. A resistência republicana portuguesa começou no dia 1 de Junho e só findou com o 25 de Abril de 1974.
Nesse mesmo ano em que se inaugurava o campo do Tarrafal, era criada a milícia fascista da Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa, à semelhança dos balilas Italianos. Mas também se regista a revolta de marinheiros que se querem solidarizar com a República Espanhola esganada.

O MUD deu azo a muitas repressões, exílios, demissões.
A comissão central era constituída pelos Drs. José de Magalhães Godinho, Teófilo Carvalho dos Santos, Armando Adão e Silva, Gustavo Soromenho, Afonso Costa (filho) entre outros. Pode dizer-se que este movimento constituiu uma viragem na oposição. No ano seguinte constituir-se-ia a Comissão Central do MUD juvenil, com Mário Soares, Francisco Salgado Zenha, Júlio Pomar, Rui Grácio, Mário Sacramento e Octávio Pato.
Pode dizer-se que o MUD foi uma autêntica viragem ao regime de Salazar, a despeito da censura que nunca deixou de existir. Se a repressão continuou, pode bem dizer-se que o povo não voltou a ser o mesmo. Grande parte do medo fora-se embora.

A candidatura de Norton de Matos
à presidência da República, para a eleição de 1949, funciona quase todo o ano de 1948 na Travessa da Bela Vista à Lapa. Sem renunciar à actividade conspiratória, os democratas punham-se no terreno da legalidade; mas pode lá haver legalidade desigual para homens do Governo e homens da oposição, com presos sem culpa formada e campos de concentração! O velho General de oitenta e dois anos demonstrou uma coragem e frontalidade raras. Mas o adversário não tinha lealdade. O momento em que o rodízio é tanto de homens de ontem como dos de hoje, se quiséssemos marcá-lo num acontecimento talvez fosse o da candidatura à presidência da República de Norton de Matos.

O caso do Bispo do Porto,
impedido de entrar em Portugal, em 1959 e condenado ao exílio, diante do silêncio complacente da Igreja, não era o primeiro atentado contra os eclesiásticos e a Igreja, com a conivência desta.
Mas a Igreja, que tanto reclamara na República, agora era conivente com a tirania, ainda quando as vítimas eram gente da Igreja. Mais política do que religiosa, agora como na República, como na Monarquia, ficou muda mesmo quando amputada.
D. António Ferreira Gomes, só regressará a Portugal em 8 de Junho de 1969, depois de quase 10 anos exílio. As colónias agitam-se e a política colonialista da ditadura, conforme ao Acto Colonial, encontra pela frente a oposição democrática. Em 1954 o engenheiro Cunha Leal propõe a independência para Goa, enquanto Salazar continua inamovível, tão ditador em Goa e em Luanda como em Lisboa. Não admite nem a evolução dos povos. «É da essência orgânica da Nação Portuguesa desempenhar a função histórica de possuir domínios ultramarinos e de civilizar as populações indígenas que nelas se compreendam, exercendo também a influência moral que lhe é adstrita pelo Padroado do Oriente».

Cortam-se relações com a Índia.
Humberto Delgado e Henrique Galvão, dois dos alferes do 28 de Maio, despegam-se da ditadura e, em 1958, a candidatura de Delgado à presidência da República cria uma
agitação a que ninguém permanece indiferente, nem há censura capaz de abafar. Galvão foge do hospital em que estava preso e refugia-se na Embaixada da Argentina e Delgado na do Brasil. O problema português Internacionaliza-se. A guerra colonial trava-se em África e em Goa e as tropas portuguesas não resistiriam até à morte, como Salazar queria.
Marcelo Caetano, que, em 1962, se mostrara favorável, em parecer jurídico, a uma comunidade de nações independentes, continua a guerra colonial e a policia política prossegue na sua faina de prender gente e a censura muito diligente e atenta, na tarefa de cortar de notícias, mondar artigos e apreender livros. A onda dos exilados continua a crescer, a dos presos políticos não diminui.

Naturalmente a Revolução
tinha de vir e veio. Nem encontrou resistência, de tal forma estava gasto o aparelho do Estado totalitário.
A revolução foi quase só militar, ao contrário do 5 de outubro, que foi sobretudo feita por civis; mas o 25 de Abril encontrou ainda menos resistência do que a República e não teve as centenas de mortos e feridos de 1910.
A tirania também se gasta, se usa e se desacredita, ainda junto daqueles que a servem. Os problemas do imobilismo de quarenta e oito anos foram grandes e parece que ainda se quer manter. Há que ter memória... pois a liberdade é, após a saúde o mais precioso bem e a maior conquista que tivemos no campo das humanidades, por isso há que preserva-la.

Obrigado Capitães de Abril
Obrigado a todos os combatentes pela liberdade e pela democracia
Obrigado Raul Rego, pelo manuscrito donde retirei algumas passagens da história que viria a fazer história.

Para todos uma saudação muito especial
Viva o 25 de Abril sempre
Coelho dos Santos


JARDIM REPETE A CENA DE 1995:VOU SE OS OUTROS DESISTIREM.

O PSD continua à procura de rumo.
Jardim desiste de ir à luta e empurra Santana Lopes.
Na incerteza Passos Coelho pode beneficiar do apoio dos Santanistas e Menezistas
Carlos Pinto

e porque recordar é viver...


VITÓRIA – LIBERDADE
Levanta a voz camarada
Vem cantar a nossa vitória
Bandeiras rubras são história
Nossa luta é tudo ou nada

Se nas fábricas e nos campos
Camaradas somos o Povo
Todos juntos somos quantos
Vão fazer um país Novo

Nem capital nem ditaduras
Nem monopólios nem torturas
A vitória de uma vontade
Socialismo em liberdade

Somos a força que trabalha
Não queremos mais exploração
Ponhamos fim à opressão
Ganhemos esta batalha

Para todos igualdade
Na paz no pão e na riqueza
Temos connosco a certeza
De lutar pela verdade



Hino da campanha do PS/76
(só para relembrar)

Coelho dos Santos

quarta-feira, 23 de abril de 2008

MISSÃO CUMPRIDA!


MAIS UM PARTIDO POLÍTICO QUE NASCE


A CANDIDATURA DE JARDIM GANHA CORPO

• PSD-Patinha Antão mantém candidatura mas aponta Jardim como «segunda escolha»
O deputado social-democrata Mário Patinha Antão reiterou esta quarta-feira que vai manter a sua candidatura a presidente do PSD, mas elogiou Alberto João Jardim e apontou-o como «a segunda escolha» para liderar o partido.

A POLÍTICA DÁ MUITAS VOLTAS...


Líder madeirense leva ao Conselho Nacional do PSD projecto para ganhar 2009
Jardim disponível
Alberto João Jardim diz ter um projecto "para atraír as grandes massas" e ganhar as legislativas a Sócrates. O líder do PSD/Madeira vai hoje à reunião do Conselho Nacional do PSD. Antes, falará com Santana Lopes.

PARA ANIMAR A POLÍTICA E DIVIDIR AS ÁGUAS E SABER QUEM ESTÁ À DIREITA E À ESQUERDA O psd NÃO TEM MELHOR SOLUÇÃO.
Como político exemplar e exemplo supremo da Demcraca (palavras de Presidentes) que melhores credenciais se podem exigr?
Vai apresentar um programa demolidor de centro-esquerda e falar para a direita.
Defende a Regionalizaçao e a Autonomia, emprego para todos, venda de ouro do BP para diminuir o pessoal da função pública, aposta na agricultura familiar, novo aradigma económico, apoiar o Turismo, e tudo que contemple as questões socias.
Menezes será seu apoiante assim como Santana Lopes. Cadilhe é o homem das Finanças e Guilherme Silva o lider parlamentar. Santana vai à Camara de Lisboa e Menezes à do Porto ou cabeça de lista ao Parlamento Europeu. Mota Amaral será de novo Presidente da AR. Mendes Bota lidera o Turismo e Ambiente.Para a Economia vai Patinha Antão.Ribau Esteves para Ministro da Propaganda E mais o que adiante se verá.
Carlos Pinto

GUIMARÃES CIDADE BERÇO
















• CAPITAL DA CULTURAGuimarães aposta na reabilitação da identidade da cidade
A Câmara de Guimarães apresenta, esta quarta-feira em Bruxelas, propostas concretas para o evento Capital Europeia da Cultura em 2012, apostando na «identidade muito forte» da cidade. Entre os projectos previstos não está a construção de uma nova Casa da Música.





COM A CAUÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA E DE JAIME GAMA, JARDIM É O HOMEM CERTO PARA CREDIBILIZAR O PSD E ACABAR COM O BLOCO CENTRAL

• PSD-Líder da distrital de Lisboa apoia Jardim
O líder da distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras, apoia uma eventual candidatura de Alberto João Jardim à presidência do PSD. Já Guilherme Silva, deputado do PSD eleito pela Madeira, não quis comentar uma eventual candidatura de Jardim

EUA-ELEIÇÕES ANIMAM COMBATE



• EUA-Hillary mantém-se na corrida com vitória na Pensilvânia
Hillary Clinton conseguiu manter-se na corrida para a nomeação democrata às presidenciais dos EUA ao vencer as primárias da Pensilvânia com 55 por cento dos votos. A senadora nova-iorquina considerou que o «vento vira-se» a seu favor com este triunfo.

NOVOS RUMOS PARA A ESQUERDA

Sábado, 19 de Abril, o Instituto Superior de Serviço Social do Porto acolheu o primeiro debate da corrente do PS Opinião Socialista. O tema do debate, “Nova esquerda e desemprego: que políticas?” foi discutido por economistas que assumem diferentes pontos de vista.
Jorge Bateira moderou o debate, competindo-lhe também a apresentação do tema. Distinguiu entre desemprego conjuntural e estrutural e realçou os seus efeitos nocivos na saúde e na sociabilidade dos atingidos à medida que a situação se estende no tempo. Recordou que a Social-Democracia do pós-Guerra assumia o ‘pleno emprego’ como elemento estruturante de uma política económica centrada na gestão da procura. Após os governos de Thatcher e Reagan, verificou-se uma inflexão ideológica na esquerda democrática (designada Terceira Via) que conduziu à substituição daquele objectivo pelo da ‘empregabilidade’, em consonância com uma reorientação das políticas para o lado da oferta. Interpelando os oradores, colocou três questões centrais sobre o desemprego que hoje atinge milhares de portugueses: Estamos em transição para que modelo socioeconómico? Quem gere esta transição? Quem paga os custos desta transição?
Maximiano Martins, deputado do PS, enquadrou o tema nas actuais condições de globalização da economia e rápida mudança tecnológica. Começou por valorizar os resultados alcançados pelo Governo com a redução do défice público e simultânea recuperação do crescimento económico. Reconhecendo que vários problemas estruturais ainda não foram ultrapassados e que a mudança de especialização produtiva da nossa economia se processa a ritmo lento, realçou a importância do QREN e do Plano Tecnológico como instrumentos de política económica decisivos para que o País entre numa trajectória de crescimento económico geradora de emprego. Maximiano Martins destacou quatro linhas de orientação política que em seu entender devem ser aprofundadas: promoção da confiança dos investidores e, em particular, do investimento inovador das PME; avaliação rigorosa dos grandes projectos de investimento à luz de uma política industrial e tecnológica centrada na promoção da competitividade; aposta na dinâmica inovadora dos territórios, suscitando novas competências e projectos através de uma adequada contratualização com a Administração; integração de uma orientação estratégica na política económica a partir de um cuidado exercício de prospectiva tecnológica e societária.
Nuno Teles, investigador universitário, também colocou a sua análise no contexto da globalização e vincou a sua dimensão política, marcadamente neoliberal. Neste ponto, referiu o papel decisivo da liberalização comercial e financeira, realçando o enorme poder que o capital financeiro adquiriu nas últimas décadas. Discutiu também as limitações que uma política de combate ao desemprego encontra no actual quadro institucional da UE, designadamente a existência de um Banco Central absolutamente independente e exclusivamente preocupado com a inflação, com o consequente alheamento da política monetária relativamente ao crescimento económico. Questionou também os critérios fixados no Pacto de Estabilidade e Crescimento que, do seu ponto de vista, não permitem uma política orçamental robusta em períodos de recessão. Manifestou de seguida preocupação quanto à evolução do desemprego nos próximos anos tendo em conta a actual crise financeira internacional, o esvaziamento da bolha especulativa imobiliária em Espanha e no Reino Unido, a que se soma a excessiva valorização do Euro. Nuno Teles terminou a sua intervenção defendendo a necessidade de a esquerda voltar a assumir o objectivo do pleno emprego, agora no âmbito de um federalismo europeu, enunciando alguns vectores de uma política económica centrada nesse objectivo.
Várias questões colocadas pelo público enriqueceram a discussão e deixaram notas para reflexão posterior no seio da Opinião Socialista. O moderador encerrou o debate destacando a existência de entendimentos implícitos que atravessaram as várias intervenções: visão ‘estática’ do quadro institucional da globalização e da UE versus visão ‘dinâmica’ destas realidades; ‘aceitação’ versus ‘rejeição’ da doutrina monetarista assumida nos Tratados da UE e nas orientações de política económica a que os Estados-membros se vinculam.
O Ciclo de Debates prossegue no dia 31 de Maio com o tema “Nova esquerda e desigualdades: que políticas?”.
"Opinião Socialista no Porto"

terça-feira, 22 de abril de 2008

UM 1º- PASSO COM MUITA PEDRA PARA PARTIR.VAMOS ESTAR ATENTOS


O primeiro-ministro considerou hoje «uma injustiça gritante» a situação de muitos trabalhadores, maioritariamente jovens, a trabalharem em regime de recibos verdes e a pagarem toda a sua protecção social.
«É preciso reduzir os recibos verdes e combater os falsos recibos verde», disse José Sócrates, explicando que estes são os trabalhadores que estão dentro das empresas como trabalhadores independentes. José Sócrates falava, após ter apresentado aos parceiros sociais a proposta do Governo para a revisão do Código do Trabalho, a qual propõe que as empresas que tenham trabalhadores independentes ao seu serviço paguem uma taxa à Segurança Social.
O primeiro-ministro sublinhou que na proposta do Governo está prevista uma nova figura para estes casos, de modo a que estes trabalhadores tenham um contrato de trabalho. A proposta do Governo prevê que as empresas utilizadoras dos serviços de trabalhadores independentes paguem uma parcela de cinco pontos percentuais da taxa contributiva. O executivo propõe ainda a redução da taxa que o trabalhador independente paga à Segurança Social para os 24,6 por cento, contra as actuais 32 por cento.
«Estas são medidas fortes, concretas e poderosas para combater a precariedade», frisou José Sócrates. Ainda no âmbito do combate à precariedade, o primeiro-ministro referiu as medidas de «combate ao excesso de contratos a termo». Outro dos objectivos da proposta de revisão do Código do Trabalho é, segundo o primeiro-ministro, a enriquecimento e dinamização da contratação colectiva.
A proposta do Governo prevê também um período de sobrevigência de um ano e meio das convenções caducadas para que seja negociado um novo acordo. Outras das áreas consideradas essenciais desta proposta é a adaptabilidade, a qual vai permitir às empresas formas de adaptação «às exigências da economia global», o que passará pela redução «da rigidez dos horários de trabalho».
No entender de Sócrates, a revisão da legislação laboral «é absolutamente indispensável» e a proposta do Governo vai no sentido de reforçar a competitividade das empresas e a justiça social.

UMA VOZ ESCLARECIDA


PSD-Mira Amaral diz que só Passos Coelho pode «rejuvenescer» o partido
Mira Amaral disse esta terça-feira que, se estivesse na política activa, apoiaria Pedro Passos Coelho à presidência do PSD por ser o único capaz de «rejuvenescer» o partido. Sobre a candidatura de Manuela Ferreira Leite, o ex-ministro da Indústria diz não lhe reconhecer capacidade de liderança.
Mira Amaral, ex-ministro da Indústria num dos governos de Cavaco Silva, disse hoje que, se estivesse na política activa, apoiaria a candidatura de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD.Em declarações à TSF, Mira Amaral considerou que Passos Coelho representa a única candidatura que pode «rejuvenescer» o partido.No entender de Mira Amaral, Manuela Ferreira Leite «não tem as qualidades necessárias» para liderar o partido, sublinhando que «é preciso muito mais do que saber de contabilidade pública».Sobre uma eventual candidatura de Pedro Santana Lopes, Mira Amaral considerou que seria um «erro grave» o regresso do antigo primeiro-ministro. À TSF, Mira Amaral esclareceu ainda que, nesta altura, não está na politica activa, nem pretende regressar a ela, pelo que não vai participar na campanha para as directas.

COMO DIZ VASCO LOURENÇO,CADA UM LÊ COMO QUER. FALAR DE MAIS 30 ANOS DE DEMOCRACIA NÃO É CRIME. LEMBRAR OS MAIS DESFAVORECIDOS E POLITICAS DE ESQUERDA.


Notáveis do PS criticam situação do país
Mário Soares, Manuel Alegre, Ferro Rodrigues, Almeida Santos ou Maria de Belém Roseira assinaram documento emitido pela Associação 25 de Abril que crítica a actual situação do país.
Mário Soares é um dos subscritores do documento
Várias figuras do PS assinaram um documento emitido pela Associação 25 de Abril, que apela à participação no desfile do 25 de Abril e faz uma análise crítica à situação do país. O "Apelo à Participação", divulgado segunda-feira pela Associação 25 de Abril, conta com a assinatura de diversas figuras do PS, entre os quais Mário Soares, Manuel Alegre, Ferro Rodrigues, Almeida Santos ou Maria de Belém Roseira.
Ao longo do documento pode ler-se que "as incertezas de uma conjuntura económica, afectada pela eclosão e desenvolvimento de várias ordens de crises e, no plano interno, pela permanência dos problemas estruturais de que o país continua a padecer, fazem com que as comemorações do 25 de Abril de 2008 se processem num clima pouco desanuviado e escassamente propício à jubilação colectiva".
"Numa altura em que os diversos índices sociais e económicos continuam a remeter-nos para os últimos escalões da Europa Comunitária, não poderá haver lugar para o enfraquecimento dos serviços que cabe ao Estado assegurar", refere ainda o manifesto emitido pela Associação 25 de Abril.
Vasco Lourenço, presidente da associação, disse hoje à Lusa que o documento "não é, de maneira nenhuma", uma crítica ao Governo de Sócrates e que "cada um lê o que quiser".
"Não há crítica, nem se pretende que haja. O documento é uma análise não conjuntural, além disso, o PS faz parte da Comissão Promotora, essa especulação não faz qualquer sentido", concluiu Vasco Lourenço.
O desfile, entre a Praça do Marquês de Pombal e a Praça do Rossio, tem início às 15h00 de sexta-feira.

DOS CHAMADOS NOTÁVEIS FALTAM MUITOS NOMES: ALBERTO MARTINS, ANTÓNIO COSTA ,VIEIRA DA SILVA E OUTROS COMO ESTE ILUSTRE DESCONHECIDO QUE ESCREVE NESTE BLOG.
NÃO VI FOI O NOME DE FERREIRA LEITE. MAS HÁ PSDS.
Carlos Pinto

FERREIRA LEITE NÃO VAI TER VIDA FÁCIL



• CARLOS CARREIRAS-Ferreira Leite «não engrandeceu» o PSD/Lisboa
Carlos Carreiras, o presidente da distrital do PSD de Lisboa, uma das maiores do país, não confia nas capacidades de liderança de Manuela Ferreira Leite e afirma, sem especificar, que quando a ex-ministra liderou a distrital gerou situações que «não engrandeceram» ninguém.

COELHO DOS SANTOS DIZ DE SUA JUSTIÇA

ABSURDO

Embora o absurdo às vezes, seja revolucionário e a revolução motive os seus próprios absurdos, não vejo entre as duas coisas qualquer conexão, pelo facto de que as revoluções são esporádicas e o absurdo é perene. Revoltamo-nos contra as coisas por uma boa razão e acreditamos no absurdo, por essa mesma razão.
Se... por absurdo, entendemos as ideias disparatadas dos outros, as bobagens e os equívocos, aparecem como sendo o mal necessário, para o justificar.
Em cada momento menos bom dos partidos, surgem os que parecem fazer política na suposta base da ética, do respeito e da solidariedade e os outros, aqueles para os quais parece escorrer caprichosamente todas as maledicências, todos os erros, todos os desacertos.
Não admira pois que uns, ao contrário de outros, percebam que para manter acesa a chama da divisão e disputar sem concorrência todos os espaços que controlam, recorram (quase) sempre ao absurdo, para mais facilmente elevar uns e diminuir outros.
Desta simbiose (quase) perfeita, surge uma peregrinação ao “Santuário” do poder, na esperança de que, como fieis “peregrinos” que são, venham a ser compensados um dia, com alguma dádiva.
O resultado dessa peregrinação é (quase) sempre o mesmo. Por “promessa” a expressão da preferência deixa de ser livre, para se tornar na manipulação das vontades.
Esta forma de estar e fazer política é aceitável , pelo facto de suportar uma elevada dose de esperteza. E lá diz o ditado, “dos burros não reza a história”. Por isso, nada é mais reconfortante para a auto-estima de uns, do que descobrir nos outros, aquilo que lhes falta. Assim, os militantes que conscientemente colaboram em certas farsas, sentem-se absolvidos da sua própria “burrice”.
Com o desespero, por terem chegado a esta conclusão, não admira que criem um violento instinto de repulsa por se sentirem enganados, que é difícil de controlar, mesmo entre amigos.
Mas... mesmo assim, depois de feita a peregrinação que os irá absolver, todos chegam á mesma conclusão: “A luta pelo poder torna-se necessária, quanto mais não seja, pela oportunidade que dá, de se diminuírem entre si”.
Uns, julgando ter mais valia do que outros, lá se vão entretendo a protagonizar as suas guerras, mas... conscientes de que as coisas são para ficar cada vez mais na mesma.

Este é o papel, que as direcções dos partidos distribuem pelos militantes pouco ou nada exigentes. “Para os que são pau para toda a colher”. Porque os papeis mais importantes, estão destinados exclusivamente aos actores mais habilidosos, na nobre arte de representar.
Para estes, o guião não é os Estatutos.
É o cenário.


CANDIDATOS NÃO FALTAM. FERREIRA LEITE EM ANÁLISE ATÉ DIA 28

Nada tenho com a vida interna do PSD, mas como é assunto de 1ª. página e do momento, tendo até merecido um programa especial no canal público de televisão.
Alguns factos a considerar:
- Menezes merecia sair com 6 meses de mandato?
- Ferreira Leite foi Ministra da Educação? Que obra deixou?
- Como Ministra das Finanças fez obra? Diminiu o défice e equilibrou as contas?
- O que disse na AR a José Seguro do PS "o senhor nao merece o salário que ganha" vai ser a forma de intervir?
- A zanga com Rebelo de Sousa está sanada?
- Alexandre Relvas, o menino de Cavaco, vai ser estratega?
- Que projecto para Portugal?
- Vai ser mais comedida na intervenção pública?
São questoes que qualquer líder tem de explcar. A oposição merece ter um partido forte e responsável.
Carlos Pinto

segunda-feira, 21 de abril de 2008

EXPRESSO ONLINE INFORMA


Ex-ministra das Finanças candidata á liderança do PSD
Ferreira Leite avança com Rio a vice-presidente
Manuela Ferreira Leite é candidata à liderança do PSD. Rui Rio, António Borges e Morais Sarmento deverão ser vice-presidentes. Ângela Silva

PASSOS COELHO JÁ FALA COMO LÍDER



• AR-Passos Coelho espera que Cavaco promova debate sobre papel dos partidos
O candidato à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho, disse esta segunda-feira, esperar que Cavaco Silva aproveite o discurso do 25 de Abril, na Assembleia da República, para lançar um debate sobre o papel dos partidos e a qualidade da democracia.

A RAINHA DOS IMPOSTOS AINDA ESTÁ INDECISA. TAMBÉM QUER VAGA DE FUNDO?


UM ALERTA A CONSIDERAR


O BCE ESPERA POR ALGUM MILAGRE?


• JUROS
BCE tem margem de manobra para redução, diz FMI
O Banco Central Europeu tem margem de manobra para reduzir as taxas de juro ainda durante 2008, disse o responsável para a Europa no FMI. O Fundo Monetário Internacional estima que a inflação baixe para os dois por cento no próximo ano.
O Banco Central Europeu (BCE) tem margem de manobra para reduzir as taxas directoras durante este ano, afirmou, esta segunda-feira, o responsável para a Europa no Fundo Monetário Internacional (FMI).Ao apresentar um relatório sobre as implicações da crise financeira na Europa, Michael Deppler esclareceu que não pede uma redução imediata das taxas de juro.O FMI estima que a inflação baixe para os dois por cento no próximo ano, apesar de esperar um agravamento da situação económica nos países da zona euro.Neste contexto, o BCE «tem margem para reduzir as suas taxas» e deve fazê-lo, aconselhou Michael Deppler.Depois de, no início de Abril, o FMI ter elaborado um quadro pessimista das perspectivas económicas do 15 e apelado a uma redução das taxas do BCE, o diagnóstico agora apresentado parece ligeiramente menos alarmista, ainda que o FMI continue a defender a redução.Vários analistas acreditam que o BCE não irá baixar as taxas de juro antes do Outono, enquanto outros consideram mesmo que não irá reduzir a sua principal taxa de forma alguma nos próximos tempos.

NUMA SEMANA COM HISTORIA, PSD FAZ O SEU 25 DE ABRIL?


ÚLTMA HORA:
O País acordou em sobressalto, pelo anúncio de o poder cair na rua, se a crise no PSD nao for resolvida.
Flipe Menezes disse duas vezes que não seria candidato, mas os conselheiros Ribau e Marco ,insistem na recandidatura porque as tropas estao reagrupadas de Norte a Sul. O comandante Mendes Bota, o defensor da regionalização para o Algarve, deu o sinal e está preparado para "arrancar" sobre Lisboa.
Do lado dos revoltosos, "os mandantes do terrorismo interno" segundo afirmações do comandante-em-chefe Luis Filipe Mmenezes, desdobram-se em reúniões e reflexões para decidir de quem vai avançar agora e preparar os próximos 6 meses de combate, que a luta é dura e vai continuar. Até 2009 é preciso montar baterias de combate para que o PS de Sócrates não continue com maioria absoluta e seja obrigado a negociar medidas ainda mais à direita: reduzir o peso do Estado, vender mais impostos aos Bancos americanos e arranjar novo Fundo de Pensões, quem sabe o do BCP, para criar super habit nas contas públicas para destribui pelos privados.
Angelo Correia, o mandatário de serviço, vem dizer que o chefe disse NÃO e é NÃO. Agora já não pode haver recuo.
Mas um ex-PSD agora convidado de honra de Sócrates para gerir a Frente Ribeirinha, desdobra-se em declarações alarmistas e quer que o PSD e o PS se fundam para abrir espaço para um partido de direita. Júdice é o homem certo no lugar certo. Se Sarkozi vai buscar homens de esquerda para lugares chave, porque não fazer em Portugal o inverso?
O Presidente da República apanhado de surpresa na companhia do inefável JJ, diz não saber nada e de não ter falado com nenhum dos comandantes das operações de assalto ao poder interno do PSD. Má hora para estar ausente no meio do Atlântico, com o estratego de Sócrates sempre à perna. Silva Pereira não dá descanso ao PR.
José Sócrates numa corrida fugaz ao Porto para dizer que o PS é de "confiança" corre para os Açores e posiciona as tropas para o que der e vier. César, sempre ele, recebe palavras de conforto de Manuel Alegre e Ana Gomes, para que o chefe saiba que não está sózinho. Exige mais autonomia e mais dinheiro porque os açorianos também são gente.
Por cá numa semana de comemorações da Revolução de Abril, mais uma vez um documento é assinado sem ser lido (???) com críticas ao governo e às políticas desenvolvidas. Mário Soares a coberto da Fundação reorganiza as tropas e dá força a Carvalho da Silva como paga dos bons ofícios desenvolvidos na luta da Fenprof/Ministério da Educação.
O PCP não gosta e lança morteiros em cima do PS e do seu porta-voz. Jerónimo de Sousa quer rasgar Tratado de Lisboa e vai aos Açores fazer declarações bombásticas sem consequências.
Pacheco Pereira não perde uma e a coberto de comentador de serviço lança gasolina para a fogueira e ataca Menezes que já se demitiu.
No Porto um grupo de "perigosos" esquerdinos, querem discutir a esquerda. Marcam com antecedência um ciclo de conferências e são surpreendidos com uma acção de marketing da FDP do PS com uma tomada de posse na mesma hora. As correntes de opinião são estatutárias mas nao devem ser levadas a sério. Os Estatutos existem para cumprir as regras democráticas e as exigências da lei.
Uma semana de grande agitação, em que o PSD tenta tomar o controlo da situação no País até 2009.
Santana Lopes foi ao ténis, mas está em reflexão e ainda pode avançar com as tropas de Menezes até que a bonança chegue.
Barroso vai para a China falar do Tibete. Por cá os seus homens tratam da saúde ao PSD: Morais Sarmento, Relvas, Arnaut e outros estão a trabalhar bem. Se uns já decidiram apoiar Passos Coelho, outros aguardam a evolução dos acontecimentos. É preciso jogar em todos os tabuleiros.
Patinha Antão vice-chefe de Menezes, avança de arma em riste e quer ser candidato para trava Ferreira Leite. Um professor economista ,não teme a dama de ferro
A comuncação Social está deliciada com esta avalanche de notícias. O papel sai às montanhas e a comunicação falada (TV e Rádio) preenche espaço noticioso e borla.
E perante tanto despautério, o que diz POVO?
" NÃO FOI PARA ISTO QUE FIZEMOS O 25 DE ABRIL"
Carlos Pinto

ÓBIDOS UMA JOIA DE PORTUGAL











JÁ HÁ EXCESSO DE CANDIDATOS. QUE VENHA D. SEBASTIÃO


Rui Rio ou Manuela Ferreira Leite um deles avançará esta semana

Nomes de Rui Rio e Manuela Ferreira Leite são os mais prováveis. Um não se candidatará contra o outro
Só uma coisa parecia ontem consensual no PSD o fim-de-semana foi tempo de reflexão, a semana será de decisões. É o que anseiam os social-democratas. Fontes próximas do presidente da Câmara do Porto manifestaram ao JN a convicção de que Rui Rio ou Manuela Ferreira Leite deverão anunciar a candidatura antes da reunião do Conselho Nacional, na quarta-feira. Santana Lopes também continua a ponderar. Patinha Antão resolveu avançar com a sua candidatura. Ângelo Correia tentou ontem estancar as expectativas em torno da recandidatura de Luís Filipe Menezes: "Disse que não, é não, ponto final". Cavaquistas e barrosistas esperam o anúncio para o início da semana e aguardam-no com a convicção segura de que ou Manuela Ferreira Leite ou Rui Rio avançarão de certeza, afastando, possivelmente, a confirmação da candidatura de Aguiar Branco. "Avançarem os dois está completamente fora de causa. A candidatura será coordenada entre ambos. Quem avançar terá o apoio certo do outro", assegurou ao JN fote do partido que tem vindo a acompanhar o processo.(JN)

domingo, 20 de abril de 2008

A CRISE NO PSD - FRASE D DIA

"Devia formar-se um partido de direita, onde materiais reciclados, os de melhor qualidade do PSD e do CDS. fossem aproveitados, como aconteceu em vários países."
José Miguel Júdice, "Diário de Notícias, 20-04-2008


SOBERANISMO SERÔDIO OU NACIONALISMO MILITANTE?

Na falta de argumentos convincentes, Jerónimo de Sousa volta de novo à perda de soberania. Só os anti-europa lhe darão ouvidos e já sao muito poucos nos tempos que correm.
Há dificuldades e muitas na UE, mas daí até abandonar o projecto de construção europeia vai uma grande distância.
Haverá mais perda de soberania do que a substituição da moeda? E que dizer de algumas directivas completamente absurdas que desrespeitam os usos e costumes dos POVOS e põem em causa a própria CULTURA.
Reconheço que o novo tratado é intragável e um conjunto de remissões complicadas. Mas recusar agora é o mesmo que dizer, abandonemos a União Europeia. Sabemos que o PCP nunca foi europeista, mas isso são contas de outro rosário. Eu sou de esquerda e nunca fui pró-soviético.
Defendo o SOCIALISMO em LIBERDADE, A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA E A ELEIÇÃO PARLAMENTAR POR VOTO DIRECTO E SECRETO ao abrigo de uma Constituição Democrática, votada por larga maioria, apesar do cerco à Assembleia Constituine.
Sou defensor de uma Europa Federativa evolutiva. onde cada Estado conta. Apareçam os líderes para lhe dar corpo e alma, que com este tratado, que nao sendo uma obra prima, podem fazer avançar a Europa e ganhar uma posição no Mundo, equilibrando a condição hegemónica dos EUA que esta Globalização sem regras lhe concedeu.
Carlos Pinto