Estátua de Vímara Peres-Porto

Estátua de Vímara Peres-Porto
Lança,escudo,elmo e armadura-escultura de Barato Feyo-do Livro Porto Património Cultural Da Humanidade de Manuel Dias e André Fregitzer
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PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

POR PROPOSTA DE FERREIRA LEITE A DEMOCRACIA ESTÁ SUSPENSA 6 MESES

Por qué no te callas? Desde que Manuela Ferreira Leite chegou a líder do PSD que nunca sabemos o que ela pretende dizer cada vez que fala, entendemo-la perfeitamente, conseguimos repetir tudo o que disse para temos de nos abster no momento de a interpretar ou tirar conclusões. Temos de esperar um ou dois dias para, em função das sondagens de opinião ou das reacções da opinião pública, ouvirmos alguém do PSD, o secretário-geral ou o líder parlamentar, dizer-nos o que a líder pretendia dizer. Isso sucedeu logo com o seu discurso de encerramento do congresso que a confirmou na liderança do PSD, como nessa altura a máquina ainda não estava adaptada ao discurso da nova líder andámos mais de uma semana a tentar interpretar qual a opinião de MFL em relação às obras públicas, na ocasião Morais Sarmento ainda fez um esforço para esclarecer que eram apenas alguns projectos que estavam em causa, mas depois de várias contradições foi a própria MFL que esclareceu que eram todas as obras. Desde então, cada vez que MFL abre a boca é certo que no dia seguinte alguém vem esclarecer o que a líder do PSD pretendia dizer. Sucedeu, por exemplo, com a sua posição em relação ao salário mínimo, disse que era contra para dois dias depois alguém esclarecer que as suas declarações tinham sido mal interpretadas, o contra era um talvez muito próximo do sim. Agora o disparate foi maior, MFL disse com ar muito sério que o ideal era suspender a democracia durante seis meses, disse-o com o ar mais sério deste mundo, sem alterar a expressão do rosto e sem o mais pequeno sinal de ironia, Afinal, esclarece um secretário-geral do PSD indignado, que a líder do PSD estava a ironizar. Bem, não conheço muito bem o estilo de MFL a contar anedotas, o que vi e ouvi não me levava a pensar que estava a ironizar. Mas quando o ministro das obras públicas disse o disparate do deserto da margem sul, não teve direito a interpretação ou contexto, o PSD foi mais longe que qualquer outro partido da oposição e produziu outdoors com camelos que afixou na margem sul. Mas deixemos os duplos critérios do PSD, já sabemos que a actual líder é a pessoa mais séria e rigorosa deste mundo, ainda que o seu problema seja não se limitar a usar na boca nas refeições, até parece que quando come a ligação é ao estômago e quando fala em vez de a boca se ligar ao cérebro estabelece uma ligação directa ao intestino grosso. Temos portanto uma candidata a primeiro-ministro que não diz quais são as suas propostas é porque não quer que o país beneficie delas sendo aplicadas por um governo que não seja do seu partido, e quando fala não pode ser levada a sério enquanto não vier alguém divulgar as notas explicativas ou dizer o que efectivamente pretendia dizer. O secretário-geral do PSD que costumava ter como função mandar as facturas da propaganda para as empresas e obras públicas, passou a desempenhar as funções de tradutor-intérprete oficial de MFL. Se a lide do PSD disser branco temos de nos abster de pensar no que disse até que o secretário-geral nos esclareça se branco é preto, cinzento ou azul, já que quando a líder disse branco estava a ironizar. Começo a perceber porque razão a líder do PSD optou inicialmente pelo silêncio, era para poupar trabalho extra ao secretário-geral e ao líder parlamentar do PSD, para que em vez de se dedicarem às suas funções tenham de andar em permanente alvoroço a esclarecer o país sobre o que MFL disse de cada vez que abriu a boca. Do blog - o jumento

HOJE INTERROMPI A SUSPENSÃO PARA DEIXAR UM AVISO

Sábado, 15 de Novembro de 2008

ESTÁ EM MARCHA O PREC II - ESTÁ NOS COMPÊNDIOS LENINISTAS
O PCP e seu satélites sabem fazer isto muito bem e espero que ninguém tenha medo das ameaças de tribunal do senhor Mário Nogueira. Ou teremos de recorrer de novo a Mário Soares para ir para a rua defender a DEMOCRACIA E A LIBERDADE?"
CONVERGÊNCIA DAS FRENTES DE LUTA"

dirigida a quatro pilares:PROFESSORES, MILITARES, FUNÇÃO PÚBLICA E AGORA OS ALUNOS. Só não vê quem não quer.Como o operariado já não existe e ir para a porta das fábricas é perigoso porque provoca mais desemprego, joga-se onde o emprego é para a vida inteira.
Lamentávelmente um partido pilar da Demcracia, responsável por 13 anos de governo em 23, o PSD e a sua líder, cavalgam a onda de descontantamento, numa fase tão dificil para Portugal e para o Mundo, com a falência do neoliberalismo. É a CRISE FINANCEIRO E A CRISE ECONÓMICA, que a ganância do lucro e a Globalização selvagem provocaram. Sobre isto a lider do PSD cala-se. Sobre BPN fica muda. Sobre alternativas não divulga. Agora só fala para dizer que é preciso suspender a avaliação e experimentar outra. MAS QUAL?
nOTA: Li hoje um artigo esclarecedor de Miguel Sousa Tavares no Expresso.Carlos Pinto

O DISCURSO DA VITÓRIA

O DISCURSO

Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.Esta vitória é vossa.E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.Sim, podemos.América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

PARABÉNS PRESIDENTE BARACK BAMA

PARA OS QUE DUVIDARAM, HOJE É UMA CERTEZA

EM OBAMA PODEMOS ACREDITAR - VOTE NA MUDANÇA

obama e michele já votaram - não se pode perder 1 voto


AVÓ DE OBAMA VOTOU ANTES DE MORRER. PAZ À SUA ALMA. CUMPRIU O ÚLTIMO DEVER

Obama entre os avós maternos, Stanley e Madelyn Dunham A avó de Barack Obama, Madelyn Dunham, morreu esta madrugada, no Havai.Antes de sucumbir, durante o sono, a um cancro, a senhora votou pela internet, antes ainda da abertura das mesas eleitorais. O voto vai contar. Kevin Cronin, que chefia as eleições no Havai, já garantiu que o voto de Madelyn Dunham vai ser contabilizado. A avó de Obama, acamada, votou por correspondência, informaram as autoridades. E, esse voto, singular e único, será contabilizado como todos os outros votos feitos por correspondência, dado que Madelyn Dunham está viva à altura em que o voto foi confirmado. Amanhã, cerca de seis horas após o fecho das urnas em território continental americano, quando fecharem as mesas de voto no Havai, o voto de Madelyn Dunham simbolizará mais do que apenas um voto em Obama.

OS PRIMEIROS RESULTADOS DEFINITIVOS - VOTE OBAMA

Obama assegura duas vitóriasO candidato democrata à presidência dos Estados Unidos da América, Barack Obama, assegurou vitórias nas duas primeiras mesas de voto que já encerraram em Dixville Notch e Hart's Location, duas pequenas localidades do estado de New Hampshire, na costa Leste.
Estas duas localidades mantêm desde 1948 a tradição de serem as primeiras a votar. Em Dixville Notch, Obama venceu o seu rival republicano, John McCain, por 15 votos contra seis, enquanto em Hart's Location o senador democrata conseguiu 17 votos contra 10 de McCain.
Nas eleições presidenciais de 2000 e 2004, George W. Bush venceu as votações realizadas nestas duas localidades, sendo que em Dixville Notch é a primeira vez desde 1968 que ali ganha um candidato democrata.

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR
que deus te guarde até ao fim barack obama

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO
os estados e as tendências com Obama a vencedor

MAIS DE 170 JORNAIS DÃO APOIO A OBAMA

Liderança de Bush foi “falhada”
“The New York Times” apoia Obama e diz que a escolha é fácil

24.10.2008 - 10h12 PÚBLICO
O diário norte-americano “The New York Times” apoia o candidato democrata, Barack Obama, para Presidente dos Estados Unidos, num editorial publicado ontem “on-line” e hoje na edição impressa.O jornal considera em editorial que, apesar de os tempos serem difíceis para o país, “a escolha de um novo Presidente é fácil”, porque, ao fim de dois anos de “uma campanha extenuante e feia, o senador Barack Obama do Illinois provou que é a escolha certa para ser o 44º Presidente dos Estados Unidos”.E diz também que o próximo Presidente vai receber um país “à deriva” depois de oito anos de “liderança falhada do Presidente Bush”, que deixa ao seu sucessor uma herança de duas guerras, “uma imagem global manchada e um Governo sistematicamente destituído da sua capacidade para ajudar os cidadãos”.Para o jornal, referência da imprensa americana com projecção mundial, Obama mostrou “uma cabeça fria e discernimento sólido”, e acredita que “ele tem a capacidade de forjar um consenso político alargado que é essencial para encontrar as soluções para os problemas do país”.Quando a McCain, “The New York Times” diz que “retirou-se cada vez mais para as franjas da política americana, conduzindo uma campanha com base na divisão partidária, guerra de classes e até sugestões de racismo”, defendendo políticas e uma visão do mundo ancoradas no passado, oferecendo também “mais da ideologia republicana de cada um por si”.É também duramente criticada a escolha por McCain de Sarah Palin (actual governadora do Alasca) para sua vice-presidente.

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

BILL CLINTON EM ORLANDO-LUTAR ATÉ AO FIM. VAMOS GANHAR

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA
UM IVRO ESPECTACULAR

MCCAINE JOGA BAIXO E ACUSA OBAMA DE EXTREMA-ESQUERDA- É O DESESPERO

OBAMA - NÃO SE PODE DESCANSAR. ATÉ DIA 4 SEMPRE EM LUTA. ELES, OS REPUBLICANOS, VÃO USAR TUDO.

PELA PAZ, PELO PROGRESSO E PELA DEMOCRACIA, VOTE OBAMA. PARA QUE A HISTORIA NÃO SE REPITA

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH
FIM DO DEBATE

ELEIÇÕES NOS EUA-VOTE

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O SENHOR AGUIAR BRANCO, EX-MINISTRO DA JUSTIÇA, AINDA TEM LATA PARA REPETIR A GRAÇOLA?

Augusto Santos Silva considerou que o vice-presidente do PSD revela «falta de sentido de Estado quando quer fazer de uma situação anómala de crimes um assunto de pura política partidária».
«Os ataques políticos e pessoais», disse, «apenas têm como explicação o facto de o PSD querer disfarçar o vazio de ideias sobre segurança», afirmou Santos Silva.
Em conferência de imprensa, o dirigente social-democrata condenou «a tentativa enganosa do Governo de transmitir uma ideia de normalidade» e «a ligeireza» com que os governantes «têm lidado com uma matéria tão sensível» para a autoridade do Estado.
Sobre o facto de o primeiro-ministro, José Sócrates, não se ter pronunciado sobre as questões de segurança, como reivindica o PSD, Santos Silva frisou que a tutela da área da Segurança e da Justiça está assegurada pelos respectivos ministros.
«O governo tem dois ministros responsáveis pela área da Segurança e da Justiça que têm as respectivas equipas de secretários de Estado. Nenhum destes agentes tem estado a fazer outra coisa que não a agir efectivamente no terreno. Os polícias a fazer o seu trabalho. O Governo tem a palavra e também tem a acção, através dos ministérios e dos ministros competentes», frisou.
O governante destacou as «acções preventivas que a PSP tem realizado nos últimos dias» e criticou o PSD «por não ter uma palavra de apoio» às forças de segurança.
O ministro rejeitou ainda que o Governo tenha desrespeitado o Estatuto da oposição ao não consultar os partidos antes de indigitar Mário Mendes para secretário-geral da Segurança Interna, como criticou Aguiar-Branco.
Santos Silva frisou que «à luz da lei a designação do novo secretário-geral só se fará depois de audição parlamentar».

EUA-OBAMA A PRESIDENTE


Obama promete acabar com dependência do Médio Oriente
Dez anos para os EUA deixarem de depender do Médio Oriente em relação ao petróleo. Esta foi uma das promessas do candidato democrata na Convenção de Denver.

"É esta a mudança de que precisamos", declarou Barack Obama
O candidato democrata às presidenciais norte-americanas, Barack Obama, prometeu hoje acabar em dez anos com a dependência dos Estados Unidos face ao petróleo do Médio Oriente e baixar impostos a 95 por cento das "famílias trabalhadoras".
"É esta a mudança de que precisamos", declarou Barack Obama, no encerramento da Convenção de Denver, Colorado, em que o Partido Democrata o nomeou candidato à Casa Branca.
"Vou estabelecer uma meta muito clara como presidente: em dez anos vamos finalmente acabar com a nossa dependência face ao petróleo do Médio Oriente", anunciou Obama perante a multidão que enchia o Invesco Field, um estádio com capacidade para 75 mil pessoas.
Depois de enfatizar a diferente visão que tem da economia em relação aos republicanos, dizendo que não avalia a situação económica pela situação dos bilionários, Barack Obama expôs os princípios da política fiscal que quer seguir.
"A mudança de que precisamos implica uma política fiscal que não premeie os 'lobbys', mas sim os trabalhadores americanos e os pequenos empresários que o merecem".
"Eu vou baixar impostos - baixar impostos - a 95 por cento das famílias trabalhadoras. Porque numa economia como esta a última coisa que devemos fazer é penalizar a classe média com impostos", afirmou.
Obama adiantou que vai "eliminar impostos sobre o lucro de pequenos empresários e daqueles que estão a começar actividades que vão criar os empregos qualificados e de alta tecnologia do futuro".
"Oito anos já são demais", declarou Barack Obama, na fase do seu discursou em que criticou a administração de George W. Bush.
Repetindo uma das ideias mais ouvidas nos discursos da Convenção Democrata de Denver, o candidato a presidente dos Estados Unidos alegou que o seu adversário do Partido Republicano, John McCain, apoiou "90 por cento das políticas de Bush".
"Não posso falar por vocês, mas eu não estou disposto a apostar em 10 por cento de probabilidades de mudança", acrescentou.
Na sua intervenção, Obama falou também o que fará em matéria de política externa e de defesa nacional se for eleito em Novembro: "Como comandante supremo das forças armadas, nunca hesitarei em defender a nossa nação, mas só enviarei tropas para o estrangeiro numa missão clara, assegurando-lhes o equipamento necessário para a batalha e o cuidado e os louvores que merecem quando regressarem a casa".
"Eu acabarei com esta guerra irresponsável no Iraque e vou terminar a luta contra a Al Qaida e os talibã no Afeganistão, vou fortalecer as nossas forças armadas e também vou apostar numa diplomacia directa capaz de impedir que o Irão tenha poder nuclear", completou.
No início do seu discurso, Obama foi aplaudido quando declarou formalmente que aceita a nomeação do Partido Democrata para candidato à Casa Branca e quando elogiou a sua adversária nas primárias democratas Hillary Clinton.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

PEDRO BAPTISTA SEMPRE ATENTO.COM TANTO SILÊNCIO É O TIRA TEIMAS

Mais um congresso do PSD
Afiam-se as facas...
(DN) 28.08.08 Nos bastidores do PSD há informações que dão conta da possibilidade de um grupo de militantes obter assinaturas necessárias para marcar um congresso anti-Ferreira LeiteUm grupo de militantes do PSD está a ponderar a apresentação de 2500 assinaturas para a realização de um congresso, sabe o DN.
A informação surgiu esta semana, após a polémica à volta da estratégia do silêncio que tem sido seguida por Manuela Ferreira Leite e que já lhe valeu críticas de vários sectores do partido e de figuras como Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes, Ângelo Correia e do ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes.
Este conjunto de militantes, constituído maioritariamente por pessoas "do Norte", tem-se reunido nos últimos dias para discutir a situação interna do partido e não descarta mesmo a apresentação das 2500 assinaturas necessárias para a convocação potestativa do congresso. Muitos destes militantes sociais-democratas são ou foram próximos de Luís Filipe Menezes. Fontes sociais-democratas garantem que o próprio Menezes poderá estar envolvido no abaixo-assinado, embora não o assuma. O DN tentou ouvir o presidente da Câmara Municipal de Gaia, mas este esteve sempre incontactável. Já o seu vice-presidente, Marco António Costa, que na prática é o seu lugar-tenente, fez saber que, como líder da distrital do Porto do PSD, "desconhece esse movimento" e ainda acrescenta: "mesmo que ele exista, não tem nada a ver com isso. Se vier a existir não se envolverá numa acção dessas".
Um desmentido formal que não afasta os rumores insistentes de que o tal grupo do Norte se prepara para pedir um congresso para "Janeiro ou Fevereiro", com o objectivo de "discutir política". Fontes do partido garantem ao DN que a reunião tem como objectivo inicial uma discussão meramente "temática" com uma ordem de trabalhos previamente estabelecida onde constam a regionalização, o cenário pós-eleitoral em 2009 e o que fará o partido perante a possibilidade de um bloco central e ainda as eleições primárias para o grupo parlamentar. Uma ordem de trabalhos que encaixa que nem uma luva no caderno de encargos que Menezes impôs mal foi eleito líder do PSD, em Setembro do ano passado. Embora as hostes menezistas afastem, para já, qualquer envolvimento com o designado "grupo do Norte", a verdade é que não tem passado despercebida a nova atitude do ex-presidente do PSD. Depois de prometer ficar calado até 2009, Menezes surgiu em pleno Verão com uma série de artigos duros para a liderança de Manuela Ferreira Leite. Primeiro no DN, depois no JN. No último (ver texto ao lado), o autarca antecipava mesmo que com a estratégio do silêncio e com as expectativas geradas à volta do discurso da líder na Universidade de Verão, em Castelo de Vide, no dia 7 de Setembro, o discurso será "inevitavelmente pífio".Já depois disso, em várias conversas com ex-dirigentes do PSD, Menezes confidenciou que não irá ficar quieto nos próximos meses.
No sábado passado, na festa dos 50 anos de Rui Gomes da Silva - ex-vice-presidente de Menezes e braço-direito de Pedro Santana Lopes -, a possibilidade de um novo congresso esteve presente em várias conversas. A atitude de Menezes, muito pró-activa, não passou despercebida: "deu a entender que está a afiar as facas", diz ao DN um antigo alto dirigente do PSD. Resta aguardar pelas cenas dos próximos capítulos.

EUA-OBAMA NA RECTA FINAL


Eleições EUA
Barack Obama é candidato oficial à Casa Branca


Já é oficial Barack Obama é candidato à Casa Branca e torna-se o primeiro negro com hipóteses de ser presidente dos Estados Unidos.

Por insistência da campanha de Hillary Clinton o nome de Barack Obama foi apresentado à Convenção para votação Estado por Estado.
Numa cena obviamente coreografada, quando chegou a altura do Estado de Nova Iorque, Hillary Clinton fez a sua entrada na sala no meio de uma estrondosa ovação e pediu que a votação fosse suspensa e que Barack Obama fosse nomeado por aclamação.
Um cenário que se verificou no terceiro dia da Convenção Democrata, em que Bill Clinton subiu à tribuna para dizer que tudo vai fazer para que Obama seja eleito presidente dos Estados Unidos.
«Hillary afirmou de forma clara que fará tudo para eleger Obama. Já somos dois», disse Bill Clinton.
Joe Biden também foi oficializado como candidato à vice-presidência dos Estados Unidos.
«Sim, aceito a vossa nomeação para concorrer e servir com Barack Obama o próximo presidente dos Estados Unidos. Podemos aprender muito com ele quando estamos em campanha, vendo como reage sob pressão, conhecemos a sua força mental e o seu coração», disse.
Joe Biden referiu-se ainda ao adversário republicano, dizendo que Jonh McCain é um velho amigo, apesar das diferenças políticas que os dividem

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ANA GOMES NA CONVENÇÃO DEMOCRATA

EUA/Eleições
Ana Gomes (PS) diz que Obama vai pôr Guantanamo a nu e espera "lavagem de roupa suja" em Portugal
A eurodeputada socialista Ana Gomes afirmou hoje ter recebido indicações claras de que Barack Obama vai pôr a nu "as prisões secretas e torturas" relacionadas com Guantanamo, se for eleito presidente dos Estados Unidos

Em declarações à agência Lusa e à Antena 1, à margem da Convenção Democrata de Denver, Colorado, Ana Gomes congratulou-se com as consequências que essa decisão terá em Portugal e na Europa.
"Quero essa lavagem de roupa suja e farei tudo para que ela se faça em Portugal e na Europa", declarou, defendendo que "aqueles que foram cúmplices [das prisões e torturas] naturalmente devem ser expostos e devem assumir responsabilidades".
Interrogada sobre o papel dos membros do seu partido que se têm demarcado publicamente da sua posição crítica em relação a Guantanamo, a dirigente da Comissão Nacional do PS respondeu: "Cada qual ficará confrontado com as suas próprias responsabilidades. Eu assumo as minhas".
Ana Gomes está em Denver a convite do Instituto Democrata Nacional, entidade do Partido Democrata, e participou hoje num debate sobre política internacional em que participaram, entre outros, a ex-secretária de Estado norte-americana Madeleine Albright e o ex-embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas Richard Holbrook.
"Todos eles sublinharam a importância de os Estados Unidos restaurarem a sua credibilidade no mundo e a sua reputação no mundo, a sua liderança moral. Neste contexto, foi sublinhado como seria uma prioridade para uma administração Obama pôr a nu tudo o que se passou em relação a Guantanamo, às prisões secretas e às torturas", relatou a eurodeputada socialista.
"Há muito tempo que ando a avisar que seria exactamente da parte americana que viria a iniciativa. Já se está a ver, isso é erigido como uma prioridade pela administração Obama", frisou.
Na perspectiva da ex-secretária nacional do PS para as relações internacionais, "da mesma maneira que o Partido Democrata [dos Estados Unidos] considera que essa é uma questão essencial para restaurar a sua autoridade e a sua credibilidade, também na Europa é essencial para restaurar a nossa credibilidade, a nossa autoridade e a nossa capacidade de efectivamente promovermos a democracia e os direitos humanos".
Ana Gomes argumentou que os europeus precisam de deixar de ser "confrontados com tiradas de países violadores [dos direitos humanos] que nos devolvem as incongruências e as inconsistências".
Lusa/SOL

O SENHOR PR JÁ NÃO REUNE TODAS AS SEMANAS COM O 1º. MINISTRO?É O SILÊNCIO DA LÍDER DO PSD OU O COMUNICADO QUE ATRAPALHAM?



Cavaco Silva alerta para a necessidade concentrar meios e definir uma estratégia para enfrentar o problema da criminalidade

«A onda de assaltos e crimes violentos que se tem vindo a verificar no nosso país é uma coisa muito séria. Todos nós esperamos que os criminosos não fiquem impunes», defendeu.
No entender de Cavaco Silva, «o Estado deve garantir a segurança das pessoas e dos seus bens».
«Os portugueses devem confiar nas forças de segurança e na polícia de investigação, mas é preciso uma concentração de meios e esforços, desenvolvendo uma estratégia adequada para enfrentar uma situação como esta», sublinhou.
Nesse sentido, o presidente da República aguarda com expectativa a conferência de imprensa que o PGR marcou para amanhã.
«A prova de que é preciso adaptar a estratégia é o afcto de o sr. PGR ter anunciado para amanhã orientações de medidas», afirmou.
O chefe de Estado mostrou-se ainda convicto de que as leis que promulgou esta semana vão contribuir para a diminuição da criminalidade.




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A ORTODOXIA E O OPORTUNISMO DESTE PCP CHEGOU AO EXTREMO.TUDO SERVE PARA BATER NO PS. COM ESTES A DEMOCRACIA AINDA ERA UM SONHO

Comunistas defendem aposta em programas de proximidade
PCP responsabiliza governo pelo "aumento da criminalidade violenta"
O PCP responsabilizou hoje o Executivo de José Sócrates pelo "aumento da criminalidade violenta" ao afirmar que esta é "consequência da degradação da situação social e económica" provocada pelo Governo e das "erradas concepções e opções de segurança".Dentro das medidas consideradas erradas José Neto, da comissão política comunista, destacou, em conferência de imprensa, a “ruptura dos programas de proximidade”. Segundo o membro do PCP, "a subida da criminalidade organizada constitui um forte libelo acusatório à política global do governo e às suas erradas concepções e opções de segurança, que criam vulnerabilidades, potenciam mais actuações criminosas e geram sentimentos de insegurança"."Para o PCP, os problemas da criminalidade e da segurança dos cidadãos não são resolúveis exclusivamente com medidas de natureza policial", acrescentou. "São necessárias políticas de desenvolvimento integrado de justiça social e de melhoria da qualidade de vida: no plano económico e cultural, no da melhoria do espaço urbano, da criação de estruturas de apoio às famílias, da defesa dos direitos dos imigrantes e das minorias étnicas, da prevenção e tratamento da toxicodependência", sustentou José Neto.Relativamente "à crescente sofisticação dos meios e métodos utilizados", o membro da comissão política do partido defendeu "a melhoria da preparação e da operacionalização dos meios". Questionado pelos jornalistas sobre eventuais propostas dos comunistas sobre segurança interna, no início da nova sessão legislativa, em Setembro, Neto garantiu que o PCP vai "considerar iniciativas legislativas e políticas no sentido de aprofundar as questões da segurança".Lei de Segurança Interna “autoritária”O PCP definiu ainda a Lei de Segurança Interna, promulgada pelo Presidente da República, como "portadora de concepções autoritárias de controlo absoluto pelo governo do aparelho policial e da investigação criminal". Já ontem o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, tinha considerado que a lei "corresponde ao bloco central de interesses" e que dá "poder discricionário ao secretário-geral de Segurança Interna, com a governamentalização de áreas do Ministério Público".A propósito da comunicação sobre criminalidade violenta anunciada pela Procuradoria Geral da República para a próxima quinta-feira, José Neto espera "um contributo" das palavras de Pinto Monteiro. "Vamos ouvir o Sr. Procurador-Geral da República com muita atenção e esperamos que seja um contributo para que a política de segurança ganhe mais relevância e seja mais discutida", disse.Sobre o pedido feito hoje pelo CDS para uma reunião extraordinária da comissão permanente da Assembleia da República sobre segurança, o PCP disse estar "disponível para todas as reuniões", mas defendeu que "quem deve dar explicações é primeiro-ministro".O líder da bancada parlamentar do CDS, Diogo Feio, pediu hoje uma reunião extraordinária da comissão permanente, que reúne apenas a 9 de Setembro, para debater a "onda de criminalidade violenta" dos últimos tempos em Portugal.Entretanto, o grupo parlamentar do PS já recusou o pedido, mas garantiu que está disponível para discutir o tema dentro do "calendário estabelecido pelo Parlamento". "Não entendemos que a situação que se vive no país seja de tal forma extraordinária que fundamente a convocação extraordinária da comissão permanente", disse o vice-presidente da bancada socialista Ricardo Rodrigues, em nome do grupo parlamentar do PS.

QUE ASSIM SeJA SENHOR MINISTRO

Teixeira dos Santos diz que "linha de rumo" do país se mantém

O ministro considera importante que o país mantenha a solidez financeiraO ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, garante que o Governo vai prosseguir a "linha de rumo" traçada para o país, para que Portugal mantenha a "solidez financeira" e consiga enfrentar "intempérie que vem do exterior".
O executivo socialista, disse, vai continuar "uma linha de rumo" e de "política" que passa pela implementação das "reformas essenciais para o País". Só assim, prosseguiu, será possível a Portugal "manter a solidez financeira fundamental" para resistir a "esta intempérie que vem do exterior".
O ministro de Estado e das Finanças falava ontem ao final do dia aos jornalistas na vila alentejana do Crato, distrito de Portalegre, onde comentou a revisão em baixa das estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a expansão económica global em 2008 e 2009

terça-feira, 26 de agosto de 2008

TIROS DE PÓLVORA SECA PARA ABAFAR A CRISE NO PSD. PARA A SEMANA VEM OUTRO PEDIR A DEMISSÃO DO GOVERNO

Paula Teixeira da Cruz pede demissão de ministro da Justiça

A ex-dirigente do PSD e actual presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Paula Teixeira da Cruz em declarações à TSF adianta que não basta pedir a demissão do ministro da Administração Interna, o ministro da Justiça também devia demitir-se.
Perante a actual onda de criminalidade, Paula Teixeira Cruz, considera que o ministro da Justiça partilha responsabilidades neste domínio.
«É impossível desligar as forças de prevenção e repressão, as forças de segurança, da Justiça», salienta.
Paula Teixeira Cruz critica o que se tem passado neste sector desde os sucessivos «episódios na Polícia Judiciária até à tentativa de fragilização do Ministério Público», assim como «a redução de meios objectivamente».
A ex-dirigente considera ainda que tem havido uma «descredibilização das magistraturas que se deve ao senhor ministro da Justiça».
O PSD ainda não comentou a promulgação pelo presidente da República das leis de Segurança Interna e da Investigação Criminal, aprovadas pelo Parlamento, apenas pela maioria socialista e muito contestadas à esquerda.
Paula Teixeira Cruz comentou também a notícia segunda a qual Marcelo Rebelo de Sousa estaria a aconselhar Manuela Ferreira Leite a fazer um pacto de unidade interna no partido, tendo em vista as várias eleições que se aproximam. A ex-dirigente do PSD não é adepta dessa proposta.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

COM TANTA PUBLICIDADE SÓ REUNIRAM DUAS CENTENAS E QUEREM FORMAR PARTIDO POLÍTICO. AO QUE ISTO CHEGA.

"Vamos rezar o terço por todas as vítimas do aborto", foi esta a mensagem lançada via SMS e via email, para a concentração, ao início da noite de segunda-feira, junto aos hospitais de Faro, Portimão, Leiria, Guimarães e Braga, disse à Lusa um dos organizadores da vigília.
Em Lisboa, o encontro está marcado para junto da Clínica dos Arcos.
Este é o terceiro mês consecutivo em que católicos, de todo o país, se reúnem, às 21H00, junto a hospitais públicos e privados para rezar.
O convite para a "Velada" surgiu, pela primeira vez, no blogue do movimento "Portugal pró Vida", mas está já a ser divulgado por outros blogues.
Coordenado por Luís Botelho Ribeiro, o movimento "Portugal pró Vida" está a recolher 7.500 assinaturas para entregar no Tribunal Constitucional, criando, assim, um novo partido político.
"Tragam um terço e uma vela com copo. Passem a palavra a quantos estejam solidários com a Causa da Vida, a sacerdotes e leigos, a grupos de jovens e outros movimentos da Igreja", foi outro dos apelos lançados.
No mês de Julho, a "vigília pela vida" reuniu cerca de duas centenas de católicos em todo o país.
Em Agosto, com a marcação da vigília para junto dos hospitais de Faro e Portimão, os organizadores pretendem "cativar não só os residentes naquelas áreas mas também os turistas que se encontram de férias no Algarve".

COMEÇA A DESENHAR-SE O ANO DE 2009


Orçamento para 2009
Governo aposta na Educação e Ciência
Os Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior vão ser os grandes beneficiados no Orçamento de Estado (OE) para 2009. Em sentido contrário, o Ministério da Administração Interna terá que fazer grandes cortes.
De acordo com os dados a que o ‘Diário Económico’ teve acesso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tutelado por Mariano Gago, vai ter um aumento de quase 40 por cento para despesas de funcionamento e 13 por cento para investimento.
Também Maria de Lurdes Rodrigues terá mais quase 11 por cento para despesas e um reforço de 3,4 por cento para investir na Educação. Já no Ministério da Economia, tutelado por Manuel Pinho, o aumento de verbas para despesa cifra-se em quase 20 por cento e para o investimento estão destinados mais 2,3 milhões de euros.
No entanto, e numa altura em que surgiram polémicas políticas devido à criminalidade violenta, o Ministério da Administração Interna terá um corte de verbas. Para 2009, Rui Pereira terá menos oito por cento para despesas de funcionamento e menos 17 por cento para investimentos.
Nos Ministérios do Trabalho, Justiça e Obras Públicas haverá também cortes de verbas, mas o da Cultura é o mais afectado com menos 24,5 por cento de disponibilidade financeira.
Já os Ministérios da Saúde e dos Negócios Estrangeiros ficarão sensivelmente na mesma

UMA SEMANA MUITO MÁ

Corrida às armas
Não vale a pena tapar o sol com a peneira. Não se trata de um fenómeno conjuntural, tão-pouco de excessiva atenção mediática. O país foi tomado, nos últimos meses, e não apenas nos últimos dias, por uma vaga de crimes violentos. Os portugueses têm razões para se sentir inseguros.
Bem pode um ministro acentuar que o que está em causa é sobretudo o crime contra o património. De facto, quando bandidos armados praticam o crime de carjacking, é o carro (e portanto o património) que eles querem. Mas convém não esquecer que o método implica aterrorizar e muitas vezes agredir o cidadão que vai ao volante. Quando um grupo de criminosos ataca um casal de idosos em casa, o objectivo também será roubar alguma coisa (portanto património), mas convém não secundarizar que pelo caminho duas pessoas são brutalizadas, uma delas até à morte. Crimes contra o património? As pessoas não são coisas.
Nenhum Governo consegue evitar a bestialidade do ser humano. Crimes chocantes existirão sempre, com ou sem políticas eficazes de combate ao crime. Mas é obrigação dos vários poderes - o Executivo, o Legislativo e o Judicial - contrariar, cada um com os seus instrumentos, a violência e o crime generalizados. De forma serena, mas suficientemente explícita para os cidadãos.
O silêncio não ajuda, mas também de nada serve fazer comentários que não têm substância política. E, nos últimos dias, os responsáveis do PSD e do PS só quebraram o silêncio porque acharam que era importante comentar… os silêncios uns dos outros.
Manuela Ferreira Leite preocupou-se com o aumento da criminalidade, mas dedicou a maior parte da sua intervenção escrita ao "silêncio alarmante" do Governo. Propostas, não fez nenhuma. Augusto Santos Silva alarmou-se com o alarme da líder do PSD mas mais não fez do que devolver a acusação de "silêncio alarmante". O mais importante é a acção, disse ainda o ministro. Ninguém duvida, mas não ficaria mal que explicasse que tipo de acção. Só para não se generalizar a ideia de que, para além de mudos, estamos quedos.
Uma das características da criminalidade destes últimos tempos tem sido a do número de casos em que houve recurso a armas de fogo. Armas que são usadas e não apenas exibidas, como era costume. E em muitos casos com vítimas mortais para lamentar.
O nosso procurador-Geral da República, que tanto gosto denota pela formação de equipas especiais para combater redes criminosas específicas, talvez pudesse formar uma dessas unidades com o intuito de investigar o mercado negro de armas, cuja verdadeira dimensão ninguém conhece. Às vezes, prevenir é melhor do que remediar. (oPINIÃO NO jn)

OS GRANDES PROBLEMAS DO PAÍS

O centenário do Regicídio é assinalado sexta-feira em Cascais com a inauguração de uma estátua do Rei D.Carlos no iate «Amélia», uma obra que pretende homenagear um monarca, oceanógrafo e artista «mal compreendido».
Colocada junto ao passeio D. Maria Pia, na zona da Cidadela, a peça inclui uma figura em bronze do rei olhando a baía com uns binóculos na mão e vestido com o uniforme da Marinha, bem como a amurada do navio, reproduzida em aço, ferro, latão e madeira.
Ligação do Rei com o mar
Segundo explicou esta quinta-feira à Lusa o autor, o escultor Luís Valadares, o convite para fazer uma estátua com D. Carlos de Bragança partiu da Academia de Letras e Artes, mas um processo de investigação iniciado em 2006 acabou por mudar consideravelmente a forma como decidiu representar o penúltimo rei de Portugal.
«A ideia inicial era fazer o rei a cavalo, mas comecei a estudar e apercebi-me de que a sua ligação a Cascais não era bem sobre isso, pois aquilo que ele deu à vila só tem a ver com o mar», sublinhou o artista, referindo-se, entre outras iniciativas, à montagem do primeiro laboratório marítimo português no concelho e às inúmeras campanhas oceanográficas realizadas entre 1986 e 1907.
«Tem sido uma figura mal compreendida, mal estudada. Ficou associado ao fim de um mal, para quem assim considera a monarquia, e foi imediatamente posto no escuro, mas foi um homem notável no estudo das aves, um pintor fantástico e um oceanógrafo excepcional, que merece ficar na memória», defendeu.
Reproduzir a imagem
Para melhor reproduzir a imagem de D.Carlos, Luís Valadares entrevistou especialistas em fardamento, consultou o arquivo do Museu da Marinha, visitou o navio-escola Sagres (pela sua semelhança com o iate «Amélia») e teve de recriar os galões exclusivos do traje do monarca, para que nenhum pormenor fosse «deixado ao acaso».
«Não está, como é habitual, com uma farda de cerimónia, mas com a farda de trabalho, o que deverá despertar a curiosidade das pessoas para descobrir a sua relação com o mar. Vai pô-las a pensar um bocadinho e, espero eu, a descobrir mais sobre esta importante figura», desejou o escultor.
A cerimónia de sexta-feira, onde será apresentada uma brochura sobre a vida de D. Carlos, conta com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e do presidente da Câmara de Cascais, António Capucho.

E AGORA?

Rússia: Partido no poder aprova reconhecimento de Abcázia e Ossétia do Sul
Moscovo, 25 Ago (Lusa) - O partido Rússia Unida, largamente maioritário no Parlamento de Moscovo, pronunciou-se hoje pelo reconhecimento das repúblicas separatistas da Geórgia - Abcázia e Ossétia do Sul -, anunciou o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros da Duma.

domingo, 24 de agosto de 2008

A OPINIÃO DE FRANCISCO LOUÇÃ


«O Presidente da República mostrou nesta matéria ser um homem insensível e insensato», disse Francisco Louça durante um comício em Manta Rota, Vila Real de Santo António.
Sublinhando discordar do veto à Lei do Divórcio, Louçã defendeu que o Parlamento deve voltar a votar a lei para «abrir a porta a pessoas que não querem casamentos unilaterais» e deixar os casais decidir.
O líder do BE afirmou ainda considerar que a decisão do Presidente da República se baseia num conceito «reaccionário» e «extraordinário», por partir do pressuposto que podem haver casamentos unilaterais.
«O que a sensatez exige é que o Estado e a Lei não se metam no que não é do Estado e da Lei», frisou, observando que a lei «moderna» e «respeitadora» não decide pelas pessoas «o que estas devem decidir por si».
O pedido de demissão do ministro da Administração Interna por parte do PSD também foi um dos temas abordados no discurso de Louçã, que acusou os dirigentes políticos de fazerem «demagogia com notícias de segurança pública».
«Mal vamos nós quando os políticos fingem que substituem os polícias, quando são eles que têm que levar os criminosos à justiça», afirmou.
Além do veto de Cavaco Silva e do problema da insegurança, o líder do Bloco falou ainda sobre o silêncio que paira na classe política sobre a precariedade do trabalho e o desemprego.
Referindo-se aos trabalhadores do Estado que afirma estarem em situação ilegal por trabalharem com contratos a prazo, aproveitou para criticar o Governo, que acusa ser o maior empregador de trabalho a prazo no país.
«Como é que se pode levar a sério um governo que quer reduzir o trabalho precário, quando é o maior patrão de trabalho precário em Portugal?», questionou Francisco Louça, perto do encerramento do seu discurso.
O líder do Bloco de Esquerda estará hoje à noite em Portimão para mais um comício antecedido de um jantar de confraternização.

EUA - UMA EQUIPA PARA MUDAR O MUNDO


Perante 30 mil apoiantes, Joe Biden traçou rasgados elogios a Barack Obama.
«Este homem tem a visão e a coragem para tornar este país melhor. Este homem é um pragmático astuto que vai conseguir fazer o seu trabalho», afirmou o número dois.
No seu discurso, Biden comparou repetidamente o candidato republicano, John McCain, ao actual presidente, George W. Bush, e afirmou que elegê-lo para a presidência apenas se traduziria em «mais do mesmo na Casa Branca».
«Os tempos exigem mais do que um bom soldado», disse, referindo-se ao passado militar de McCain, veterano da guerra do Vietname. «Exigem um líder sensato», acrescentou.
«Chegou a nossa vez», disse Joseph Biden.
O nome de Joseph Biden, um influente senador especialista em questões internacionais, foi anunciado hoje como parceiro de Barack Obama na corrida às presidenciais de 04 de Novembro.

sábado, 23 de agosto de 2008

PS RESPONDE AO OPORTUNISMO E IRRESPONSABILIDADE DA LIDER DO PSD



Augusto Santos Silva diz que o comportamento de Manuela Ferreira Leite tem sido marcado por um «silêncio alarmante»
Augusto Santos Silva adianta que em matéria de segurança mais do que palavras é preciso acção

Ferreira Leite sublinha que «a segurança interna é uma função da exclusiva competência do Estado». Por isso, o silêncio do primeiro-ministro é «inexplicável». A líder do PSD critica o facto de até ao momento apenas se terem pronunciado sobre o aumento da criminalidade «responsáveis intermédios».
O ministro dos Assuntos Parlamentares devolve a crítica e adianta que o «silêncio alarmante», título utilizado por Manuela Ferreira Leite no artido, assenta que nem uma luva na própria.
Para Augusto Santos Silva a crítica da líder social-democrata «encerra uma ironia singular porque se aplica que nem uma luva à sua própria atitude desde que foi eleita presidente do PSD. Se há palavra que caracteriza o comportamento da doutora Ferreira Leite é um silêncio alarmante, porque do principal partido da oposição não tem recebido nenhumas sugestões, propostas ou críticas construtivas».
O responsável pela pasta dos Assuntos Parlamentares acusou ainda o PSD de ter uma atitude irresponsável.
«Relativamente às questões da segurança é uma posição que não é própria de um partido com responsabilidades e sentido de Estado, porque quando há criminalidade violenta como tem acontecido nos últimos tempos em Portugal, o que se espera de partidos com posição responsável é o apoio às forças de segurança e não atitudes demagógicas como pedir a demissão do ministro», defende.
A TSF quis saber se Augusto Santos Silva considera necessário que José Sócrates fale ao país sobre os mais recentes crimes violentos, o ministro responde que o mais importante é agir.

POLÍTICA À PORTUGUESA OU SILÊNCIO A PROVOCAR REACÇÕES EM CADEIA?

Passados dois meses na liderança do PSD o silêncio da lider provoca insegurança e desânimo nas hostes do PSD e naqueles que andaram a levá-la no andor.

A semana que hoje termina foi muito fértil em entrevistas, comentários, palpites e opiniões.

Quem quer estar na política e liderar um partido, tem de dizer aos eleitores e ao País ao que vem e o que quer. Não pode refugiar-se no silêncio e dizer que nao gosta da política espectáculo.

Fala-se de casamentos homossexuais, diz que a união entre homem e mulher se destina à procriação.

Fala-se de regionalização, diz que nem pensar, mas vai ter de responder aos Jotas que querem um referendo interno.

Aprovam-se obras públicas que não recusou como ministra, diz que quer os estudos e cala-se ou emenda a mão e diz que será visto caso a caso.

Em dois meses falou 4 vezes e sem reflexos na política nacional, porque na internacional nem se sabe o que quer ou o que pensa.

Em política o silêncio pode matar. Manuela Ferreira Leite devia reflectir sobre como pretende fazer oposição e se não ficou satisfeita com os 30% que os militantes lhe deram ou desiste como parece que está a acontecer ou convoca eleições para pedir uma maioria absoluta do partido.

FRASES CÉLEBRES SOBRE O SILÊNCIO:

"O silêncio é um amigo verdadeiro que nunca trai" - CONFÚCIO pensador chinês

"O silêncio é a virtude dos tolos" - FRNCIS BACON filósofo inglês

"É melhor ter a boca fechada e deixar os outros pensarem que somos tontos, do que abrir a boca e acabar com a dúvida" MARK TWAIN escritor americano

"O silêncio é o artido mais seguro de quem desconfia de si mesmo" - LA ROCHEFOUCAULD escritor francês

"O silêncio é um dos argumentos mais dificeis de refutar" JOSHBILLINGS

ESTE PSD JÁ NÃO VAI LÁ. JARDIM TEM RAZÃO: NOVO PARTIDO


Passos Coelho ao SOL
Táctica do silêncio «não entusiasma» ninguém
«Com esta táctica, o PSD até pode vir a ganhar as eleições legislativas, mas por demérito do PS e não por mérito próprio» – alerta Pedro Passos Coelho, que defrontou Ferreira Leite nas últimas eleições internas

«Esta táctica retira capacidade reformista ao PSD e a possibilidade de entusiasmar o país. É o risco de dois meses de liderança do PSD, em que se adia um conjunto de intervenções que são importantes para a agenda política» e se «deixa a impressão que o Governo pode fazer aquilo que quiser porque o PSD está a guardar-se para mais tarde» – comenta Passos Coelho, em declarações ao SOL.

PSD-ESTE SENHOR NUNCA ME CONVENCEU.SEMPRE QUE FALA DÁ BRONCA.PORQUE VEIO EMBORA DE LONDRES?

Hoje

PSD
António Borges sob chuva de críticas
O vice-presidente do PSD continua a provocar críticas e embaraços no partido. O seu artigo, a defender a proposta da Sonae para a privatização da gestão do aeroporto Sá Carneiro, é considerada «mais uma trapalhada» por Ângelo Correia.

Num artigo no Público, Borges defende a proposta de privatização da gestão do aeroporto Sá Carneiro apresentada pelo grupo Sonae, ao qual esteve ligado nos últimos anos. Ainda há poucas semanas, Borges tinha defendido a privatização da Caixa Geral de Depósitos, contrariando opiniões anteriormente expressas por Ferreira Leite.
No PSD, os críticos dizem que Borges embaraça mais do que ajuda. O ex-dirigente do PSD Ângelo Correia afirma estar farto «deste tipo de trapalhadas» e explica que o problema do artigo não é falar de certo grupo ou da privatização: «O problema é ser assinado por alguém que é vice-presidente do PSD e que esteve à frente de uma empresa durante anos», disse ao SOL.

EUA-OBAMA ESCOLHEU VICE


Obama anunciou escolha de Joe Biden por SMS « Eleições nos EUA « Dossiês « Dossiês « Página Inicial
Eleições nos EUA
Nome do candidato a 'vice-presidente' revelado
Obama anunciou escolha de Joe Biden por SMS
O candidato DEMOCRATA nas presidenciais americanas já informou os eleitores da sua escolha para "vice", numa mensagem enviada para os telemóveis dos seus apoiantes.
A mensagem de texto (SMS) que a candidatura de Obama enviou hoje aos seus apoiantes

O candidato democrata à Casa Branca Barack Obama escolheu o senador Joseph Biden como seu companheiro de lista a vice-presidente, segundo uma mensagem de texto SMS enviada hoje aos seus apoiantes pela sua equipa de campanha. "Barack escolheu Joe Biden como nosso candidato à vice-presidência", informa a mensagem recebida pelos seus apoiantes nos respectivos telemóveis. O SMS apela ainda aos apoiantes de Obama para verem em directo na internet os dois candidatos na sua primeira aparição conjunta prevista para as 15h00 locais (21h00 em Lisboa) em Springfield (Illinois). "Divulguem a mensagem", pede ainda o texto.
Perfil de Joe Biden Joseph Biden, de 65 anos, é presidente da comissão de Negócios Estrangeiros do Senado e figura central da política norte-americana, exercendo as funções de senador desde 1973.
É considerado o maior especialista do Senado em política externa, pelo que a sua escolha permitira ao candidato presidencial contrariar as críticas à sua inexperiência e falta de conhecimentos para liderar a política externa norte-americana.
Biden é ainda especialista em assuntos de defesa, e permitiria assim colmatar duas das principais falhas apontadas a Barack Obama, nas quais o seu adversário, Jonh McCain, é mais forte.
Com uma experiência de mais de 30 anos no Senado, ocupou várias vezes a presidência da comissão de Negócios Estarngeiros, mas também da comissão de Justiça, e tem reputação de ser um orador incansável.
É considerado um dos mais poderosos senadores norte-americanos, presidindo, por exemplo, à comissão que nomeia os juízes para o Tribunal Supremo.
Enquanto presidente da comissão dos Negócios Estrangeiros acompanhou de perto os mais recentes conflitos - Iraque, Sudão e Geórgia.
Apesar de ter votado a favor da intervenção norte-americana no Iraque, há muito que se tornou uma das principais vozes criticas sobre a forma como o presidente Bush tem conduzido o conflito.
A estes conhecimentos, Biden soma ainda o domínio do ataque político, o que poderá ajudar Obama a resistir aos ataques da máquina politica conservadora.
Entre as virtudes reconhecem-lhe ainda a sua simplicidade e capacidade para granjear a simpatia dos seus colegas do Senado, sendo um político respeitado.
Biden nasceu no seio de uma família católica de classe média da Pensilvânia e gosta de passar os dias na sua casa de Delaware com os amigos e a família.
É a primeira vez que um senador de Delaware, um dos mais pequenos estados norte-americanos, é escolhido para número dois da Casa Branca e é também a primeira vez que alguém que concorreu para ser candidato à presidência do país - em 1988 e este ano - acaba seleccionado como candidato à vice-presidência.

AS DECLARAÇÕES HUMORISTICAS DE UM LÍDER FALHADO E DE UM EX-MINISTRO DA JUSTIÇA ESQUECIDO

Em declarações à TSF, o vice-presidente do PSD, José Pedro Aguiar-Branco, explicou os motivos da exigência do pedido de demissão do ministro Rui Pereira.
«O que é que vai acontecer entre este momento e aquele em que houver os tais dois mil polícias e as tais 42 mil armas a disparar?», questionou.
«Essa situação é a confissão clara de que há um falhanço no que diz respeito à política nesta matéria, que nos últimos dez anos é da responsabilidade do PS», defendeu.

a "reentrée" do PS VSTA POR COELHO DOS SANTOS

“REENTRÉE”


- Oxalá que ESTA venha acompanhada de uma “lufada” de ar fresco.
- Oxalá que ESTA traga soluções para os novos “desafios” que se perspectivam.
- Oxalá que ESTA traga uma “nova” cultura política.
- Oxalá que ESTA venha ainda a “tempo”, de apresentar novas soluções para os velhos problemas, que afligem actualmente os portugueses.


A “lufada”, pressupõe que; o Partido Socialista tem que saber opor-se com pragmatismo, ao autoritarismo burocrático, ao elitismo político e ao artifício eleitoreiro, permitido com esta prática, que as propostas sejam ouvidas e entendidas não só pelos mais ansiosos, mas sobretudo, pelos mais descrentes.

O “desafio”, pressupõe que; o Partido Socialista tem que saber que o seu prestígio político, não deriva apenas do rigor do seu projecto, mas da disponibilidade, efectiva, de o executar.
O profundo enraizamento histórico do Partido Socialista, é a garantia insofismável da sua capacidade em mobilizar a maioria dos portugueses, o que torna mais do que evidente, que qualquer solução política a por em prática, só vinga ao nível das estruturas representativas, quando é acompanhada é estimulada pelo querer da população. Logo, o oposto do “NÃO EXISTO LOGO PENSO”.

A “nova” cultura, pressupõe que o Partido Socialista tem perante si a responsabilidade de fazer vencer as próximas batalhas legislativas e autárquicas mas... não só.
A estas, tem obrigatoriamente de juntar as do desenvolvimento das regiões, as do respeito pela justiça social, as da solidariedade, as da igualdade e as da fraternidade, valores indissociáveis que também exigem, que sejam praticados no seu próprio seio.
A nova cultura, exige que o partido, enquanto tal, abra espaço à participação de todos, que não se feche na arrogância imposta por de alguns ciumentos e que possua espírito de missão suficiente, para não cair na iniquidade de ver, na crítica, a “espada” do inimigo.
Todas as estruturas do partido têm de se afirmar neste sprint final, com o sentido da esperança, partilhando-a solidariamente com todos os militantes . Estes não podem ficar parados à espera do que lhes reserva(?) o futuro. É necessário construir o amanhã, a partir do estímulo que se possa receber hoje.
O tempo que vivemos caracteriza-se por valores tendêncialmente contraditórios que é necessário harmonizar. Mas como esta tem sido uma tarefa difícil de alcançar, (por culpa própria, diga-se) não é de admirar que surjam movimentos de cidadãos, que se “insurgem” contra o discurso global, optimista, prometedor e por vezes excessivamente confiante, com que são contemplados.

A rentrée que desejo, é a que dê oportunidade de discutir o Partido Socialista no seu todo, é a que apele para a participação activa e consciente dos seus militantes e quadros, no sentido de se colocarem com saber e humildade, ao serviço de um projecto colectivo.
A rentrée que desejo, é a que indicie um claro posicionamento político, assumido com rigor ideológico.
É a que interprete a esquerda, moderna ou antiga(?), como sendo o paradigma da nossa razão de ser como partido, que deve existir para além de ser governo. Não é imitando, que se afirma a diferença, pela simples mas importante razão de que esta faz parte da Gênesis do Partido Socialista.


Coelho dos santos

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

PSD - DEPOIS DO SILÊNCIO ENSURDECEDOR, A PARVOICE? ASSIM NÃO VAMOS LÁ.

Nacional
PSD pede demissão do ministro da Administração Interna
O PSD acusa o ministro Rui Pereira de manter o silêncio perante um crescimento da criminalidade violenta
O PSD exigiu a demissão do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, mas o porta-voz do PS já veio desvalorizar o pedido. Vitalino Canas considera que ao falarem de silêncio do Governo os sociais-democratas estão apenas a manifestar o seu desespero perante as críticas de que têm sido alvo a nível interno.

Para o porta-voz do PS, a exigência da comissão permanente do PSD é "despropositada", tratando-se apenas de "uma tomada de posição interna face às acusações crescentes que têm sido feitas no interior do PSD, e que culminaram hoje com as críticas de Luís Filipe Menezes de que o PSD não diz nada". A comissão permanente do PSD emitiu ao final da tarde um comunicado no qual critica a atitude do primeiro-ministro José Sócrates e do responsável pela pasta da Administração Interna face aos fenómenos violentos vividos no país, exigindo por isso a demissão Rui Pereira. Para os sociais-democratas, a demissão do actual titular da pasta da Administração Interna é justificada pelo aumento da criminalidade e pela ausência de esclarecimentos da tutela relativamente ao que consideram um aumento do crime violento no país. No comunicado, o PSD sublinha a recusa em "pactuar com a tentativa enganosa do primeiro-ministro de transmitir aos portugueses uma ideia de normalidade em matéria de segurança e exige a substituição do ministro da Administração Interna, bem como o esclarecimento das medidas que irão ser postas em prática de forma a ultrapassar o aumento da criminalidade violenta". A direcção social-democrata não poupou críticas ao primeiro-ministro, que acusam de "até ao momento" não ter dito "uma palavra para tranquilizar os portugueses ou para apoiar as forças de segurança". Prometendo não esquecer a questão da segurança logo na reabertura dos trabalhos parlamentares, em Setembro, o PSD acusa ainda José Sócrates de "ignorar os problemas que verdadeiramente estão a preocupar os portugueses, nomeadamente numa questão como a segurança, que é da inteira responsabilidade do Governo". Por seu lado, Vitalino Canas desvaloriza as acusações e o pedido de demissão dos sociais-democratas, defendendo que "perante as críticas de que o PSD nada diz, agora o PSD desesperadamente tenta dizer alguma coisa". Vitalino Canas relembrou as críticas de que tem sido alvo Manuela Ferreira Leite por parte de sectores importantes do partido, que se sentem insatisfeitos com o silêncio da líder do partido. Já hoje, o ex-líder laranja Luís Filipe Menezes publicou no Jornal de Notícias um artigo na mesma tónica com o título "Não existo, logo penso". Lamentando que perante uma questão importante como é a da segurança o principal partido da Oposição não tenha uma "posição de Estado", Vitalino Canas deixou uma última crítica aos sociais-democratas: "Os problemas de segurança não se resolvem com demissões, mas como o Governo está a fazer, dando força e meios às forças de segurança".

ESTAMOS NO SÉCULO XXI

Vaticano proibe padre de leccionar por não acreditar em Adão e Eva

O Vaticano ordenou a um sacerdote do Norte da Argentina que abandone o ensino universitário e evite publicar artigos, por não acreditar na existência de Adão e Eva, de acordo com meios de informação locais.
A Santa Sé decidiu que o padre Ariel Alvarez Valdês, Doutor em Teologia Bíblica, deve abandonar toda a actividade de ensino na Universidade Católica de Santiago del Estero e no Seminário Diocesano da Catequese.

Entre as declarações que levaram à suspensão e proibição de leccionar do padre Valdês, estão a negação da historicidade do anjo que falou com a Virgem Maria, a negação das aparições físicas da Virgem e da existência de Adão e Eva que, segundo o Vaticano, são contrárias à doutrina da Igreja Católica.

O padre decidiu acatar as indicações do Vaticano afirmando que não irá «dar mais palestras» e que ficará apenas pelas «actividades sacramentais».

A resolução, assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone Valdes, também proíbe a publicação de artigos de jornal e comentários na rádio e televisão mas permite-lhe continuar a celebrar missa.

DÁ PARA REFLECTIR

Bombeiros, carteiros e professores são os eleitos

Na hora de serem confrontados, os portugueses assumem que é nas profissões ligadas à defesa da integridade física e do ensino que depositam mais confiança.

Um estudo sobre a confiança atribuída a 20 profissões, realizado este ano em 22 países, revela que 90% dos portugueses confiam nos bombeiros, carteiros e professores da escola primária e secundária. Desenvolvido pela GfK, em parceria com o Wall Street Journal, a análise mostra que políticos e publicitários são os "menos confiáveis", com pouco mais cerca de 14% de respostas abonatórias.

O mesmo se passa na Europa, com só 15% dos inquiridos a confiar nos políticos e 23 % nos publicitários.

Os questionários foram realizados entre Fevereiro e Março deste ano e envolveu 19 760 pessoas de países europeus e dos EUA.

Em Portugal, o estudo decorreu de 7 a 16 de Março e envolveu 1036 pessoas com mais de 15 anos.

Nas boas graças dos portugueses estão também os médicos , com 87% de respostas positivas, à frente dos militares (80%)) e dos polícias (75%).

Nas funções mais desacreditadas surgem os grandes empresários, segundo 59% dos portugueses, e os jornalistas, com 49%.

A tendência europeia não foge muito ao registo português: 91% dos inquiridos na Europa preferem os bombeiros e 83% os médicos, seguidos dos professores com 82%.

A grande maioria dos suecos, alemães e belgas escolheram os bombeiros como a profissão em que mais confiam, enquanto os brasileiros, suecos e turcos preferem os carteiros. Destaque para a Grécia, que é o único país da Europa com um baixo valor de confiança atribuído aos médicos: menos de 50%.

Segundo os mesmos dados, apenas a Colômbia (com 61%) e a Polónia (81%) não confiam, respectivamente, nos bombeiros e nos carteiros.

As associações ambientais merecem a confiança de 82 % dos portugueses, enquanto a Igreja é bem vista por 80% dos inquiridos.|

PSD - FILIPE MENEZES EM GRANDE FORMA

Nacional


Opinião: "Não existo, logo penso"
Luís Filipe Menezes, Presidente da Câmara de Gaia
"Não existo, logo penso" O Verão iniciou-se com um surto de assaltos a tribunais, seguiram-se homicídios em bairros suburbanos. Agora, chegou o recrudescimento do carjacking, os ataques à bomba a carrinhas de valores e os assaltos com homicídios a bombas e a ourivesarias. O maior partido da Oposição manteve-se coerentemente silencioso. Só fala a 7 de Setembro, na Universidade de Verão!

A Comunicação Social escrita veio denunciar publicamente o sobrecusto de 40% das empreitadas das novas auto-estradas. O Governo "só" se havia esquecido de contabilizar o valor das expropriações! A liderança do PSD não comenta. Coerentemente, só sairá da sua letargia no primeiro fim-de-semana de Setembro, em Castelo de Vide!

O PSD do Algarve reuniu centenas de militantes e simpatizantes sociais-democratas na tradicional Festa do Pontal. A Direcção do PSD não compareceu. Gente de palavra. Banhos são banhos. Descanso é descanso. Para além da coerência que obriga a não haver misturas com um povão a cheirar a sardinha assada. Prevalece, assim, o voto de castidade verbal, só violável a 7 de Setembro!

Estudos arqueológicos adiados a favor do betão da empreitada da barragem do Sabor, guerra na Geórgia a pedir comentário sob precedente do Kosovo, Jogos Olímpicos a motivarem uma palavra sobre a estrutura da política desportiva nacional, promulgação do novo mapa judiciário não consensualizado com o PSD. Questões menores, face à afirmação eficaz de um novo estilo de liderança que teria remetido um comentário ao terramoto de Lisboa de 1755 para a data de uma qualquer universidade estival! Pobre marquês, com esta gente da "quadratura" estava condenado, o seu estilo era mesmo insuportavelmente populista!

A propósito deste marasmo, recordo o último Verão. Quando a então Direcção do PSD levantou a sua voz contra a onda de criminalidade violenta que grassava em Lisboa e no Porto. Responsabilizando directamente o primeiro-ministro. Chamando o Governo ao Parlamento. Propondo medidas de reforço orçamental na área da segurança. Criando as condições para uma afirmação mais assertiva do Ministério Público. Fazendo propostas alternativas para as novas leis-quadro da segurança interna e investigação criminal.

Recordo as visitas, por mim realizadas, entre outros, aos bairros da Cova da Moura, Quinta do Mocho, Zona J de Chelas, Aleixo. Nessas visitas, alertámos para o clima de pré-implosão que aí se poderia estar a instalar. Falámos então da incidência brutal de desemprego, utilização do rendimento social de inserção, consumo e tráfico de droga, conflitualidade interétnica, vividas nesses bairros. Identificámos esses portugueses, cerca de 700 mil, se contabilizarmos bairros sociais e bairros construídos a custos controlados, como os mais necessitados de uma intervenção pró-activa, em termos de políticas sociais. Para eles, propusemos um polis social, com um investimento, cujas fontes de financiamento foram identificadas, de dois mil milhões de euros em quatro anos.

Recordo os pontais de Sá Carneiro, Cavaco Silva, Fernando Nogueira. Líderes horrivelmente viciados numa política pé--descalço, própria do parque jurássico da democracia. Agora, com esta Direcção, os Obama, os Clinton e os McCain deste mundo passaram a ser o paradigma de uma atitude ultrapassada de viver a democracia. Gente que pratica o mau exemplo de andar anos a mendigar votos às bases partidárias, a almoçar em cantinas, a visitar recônditas aldeias, a aturar polícias e bombeiros e quermesses de idosos de todas as cores. Verdadeiros trogloditas e irresponsáveis, que vão gastar milhões de dólares nesses insuportáveis clímaxes de política espectáculo, apelidados de convenções! Espero que, coerentemente, apesar de convidado para o efeito, este PSD lá não esteja presente!

Recordo a guerra estival que o PS desencadeou contra Cavaco Silva por causa das gravuras do Côa. Será que as do Sabor sabem nadar?, ou será que a actual Direcção do PSD não quer incomodar de todo os interesses instalados?

Recordo a posição, então criticada, que a minha Direcção tomou contra o reconhecimento do Kosovo. Alertámos para o precedente que ia abrir-se. O conflito da Geórgia teria sido uma boa oportunidade para reafirmar a nossa atitude. A não ser que venha aí uma mudança de posição, na esteira do habitual seguidismo de uma diplomacia sem alma.

A polémica à volta da selecção olímpica já deveria ter merecido uma palavra por parte de quem aspira a governar o país. Uma palavra de apoio a atletas como Gustavo Lima, Naide Gomes, Pedro Póvoa ou Francis Obikuelu, que merecem respeito e estímulo, uma palavra sob uma filosofia de formação que, apesar da postura positiva do actual secretário de Estado, ainda não entendeu que o princípio de tudo tem de estar num forte desporto escolar, uma palavra de regozijo dirigido a Nélson Évora e a Vanessa Fernandes, dois grandes campeões. Eu sei que a Vanessa é de Gaia, mas palavra de honra que o mérito do seu sucesso não é do presidente da Câmara. É só dela, do seu técnico, da sua família e das gentes de Perosinho. Eu sei que um dos actuais vice-presidentes do PSD foi um dos mais apagados e medíocres responsáveis pela pasta do Desporto. Mas isso é passado. Se fôssemos por aí, julgando o curriculum governativo das actuais Direcção e liderança do PSD, estávamos conversados.

O actual silêncio da Direcção do PSD está errado. Errado porque um país em dificuldades não foi de férias e precisava de ouvir a voz de uma oposição alternativa, errado porque se deu espaço para o primeiro-ministro marcar a rentrée com uma leitura enviesada sobre a economia e o emprego, errada porque as vitórias baseadas exclusivamente no falhanço alheio são efémeras, errado porque em democracia nada substitui o carinho e a mobilização da base social de apoio partidária, algo que ainda não se faz através da net ou da TV. Nada substitui, em democracia, a força do contacto pessoal, do aperto de mão sentido, do olhar profundo nos olhos de um eleitor.

Errado ainda porque a expectativa gerada com um silêncio de dois meses só poderia ser quebrada por uma declaração que abalasse o eleitorado. Como não consta que seja desejável ou justificável declarar a guerra a Marrocos ou a Castela, tudo o que vier do discurso de 7 de Setembro será inevitavelmente pífio.

Oxalá não culpem o impacto mediático do Red Bull, a realizar na mesma data no rio Douro, pelo fiasco anunciado. A ser assim, só restará à nova Direcção do PSD desacreditar Descartes e defender uma nova tese, ajustada ao seu comportamento: "Não existo, logo penso".

MAIS UM INQUÉRITO SEM CONSEQUÊNCIAS?

Florestas: Queixa-crime de federação de produtores denuncia desvio de três milhões de euros

Lisboa, 22 Ago (Lusa) - A Federação dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP) vai apresentar uma queixa-crime sexta-feira contra as anteriores direcções por utilização indevida de cerca de três milhões de euros, entre outras acusações, revelou hoje fonte da instituição.

A actual direcção decidiu apresentar a queixa-crime no Departamento de Investigação e Acção Penal depois de "três milhões de euros terem desaparecido misteriosamente", entre outras alegadas fraudes, disse à Agência Lusa o presidente do conselho fiscal, Emídio Vidigal.

Este dirigente acusa dois anteriores directores de retirarem "verbas da Federação para as suas contas particulares: uma transferência de 250 mil euros num caso e cerca de 100 mil euros" noutro.

A queixa-crime denuncia ainda outra apropriação ilegal, que envolve um anterior director da Federação, suspeito de adquirir um camião para trabalhos florestais com verbas da instituição.

No entanto, a titularidade do pesado está em nome de familiares directos daquele anterior responsável, disse Emídio Vidigal.

O responsável afirmou que "com este procedimento, a (actual direcção da) Federação pretende responsabilizar os elementos que durante anos utilizaram indevidamente esta instituição em benefício próprio".

Parte das verbas alegadamente desviadas pelos anteriores directores têm origem no Fundo Florestal Permanente e no Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, explicou o responsável fiscal da Federação.

A actual direcção da FPFP, que tomou posse a 6 de Março, decidiu apresentar esta queixa-crime "devido a alegadas irregularidades de cariz comprometedor do bom nome e reputação da instituição", acrescentou à Agência Lusa o presidente do conselho fiscal.

Os actuais responsáveis dizem ter detectado a prática de um conjunto de questões que levantam suspeitas, como o desvio de documentos, utilização indevida de fundos públicos, desaparecimento de documentação, a utilização de assinaturas falsas, entre outras alegadas irregularidades.

Emídio Vidigal reiterou, no entanto, total confiança nos seus funcionários, por considerar que durante este tempo eles "desenvolveram diligentemente todas as tarefas e trabalhos que lhes foram indicados".

O Ministério da Agricultura, através de fonte da Secretaria de Estado das Florestas, não quis comentar, para já, esta matéria.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

UMA POSIÇÃO COM PESO

O presidente do Partido dos Socialistas Europeus «louvou» hoje os «esforços» do PS e do primeiro-ministro português «para modernizar as leis do divórcio em Portugal» e criticou o Presidente da República «conservador» por ter vetado essa legislação


Nyrup Rasmussen sublinha, em comunicado de imprensa publicado hoje em Bruxelas, que a possibilidade de divorciar sem culpabilizar ninguém é uma «característica das sociedades europeias modernas», sendo o casamento e o divórcio «questões de escolha individual».

Cavaco Silva «está simplesmente a barrar o caminho do progresso», afirma Rasmussen que acrescenta em seguida dar o seu «apoio total» ao PS e ao primeiro-ministro, nos esforços para fazer com que a lei social portuguesa alinhe com o «quadro moderno actual».

O presidente dos socialistas europeus deu em seguida o exemplo de Espanha e outros países europeus onde, segundo ele, os sociais-democratas e os socialistas têm lutado por melhores direitos e uma sociedade mais justa, com a direita a fazer tudo para impedir esse movimento.

«É importante que os eleitores vejam o que se está a passar», termina Nyrup Rasmussen.

"REENTRÉE" DO PS

O PS vai assinalar a `rentrée` com quatro actividades em Setembro, incluindo um comício, que contarão com a presença de José Sócrates, e definiu como "áreas prioritárias" para a próxima sessão legislativa a educação e as políticas sociais.


Marcos Perestrello, do secretariado nacional do PS, anunciou hoje à Lusa as actividades que marcam o recomeço do ano político dos socialistas e salientou que a agenda escolhida é "um sinal claro" de que a educação e as políticas sociais são "áreas prioritárias onde se espera haver resultados".

"Em Setembro vamos marcar o início do ano em força, com uma forte mobilização do partido e uma forte ligação à sociedade civil, com uma componente política e social", acrescentou o antigo deputado socialista.

A 9 de Setembro, o PS arrancará com a apresentação, em Lisboa, do `think tank` (grupo de reflexão) Respublica, que resulta da "fusão de duas fundações antigas do PS", a fundação Antero de Quental e a fundação José Fontana, que terá como objectivo preocupar-se "com a componente das ideias políticas e em solidificar um pensamento de esquerda".

"No dia 13, vamos fazer uma sessão do fórum Novas Fronteiras sobre educação, em Lisboa, e no dia 27 teremos uma sessão no Porto sobre políticas sociais", disse, anunciando ainda "um comício em Braga, a 20 de Setembro", que se realizará num espaço fechado.

Não revelando ainda nomes de convidados para as iniciativas de `rentrée` do partido, Perestrello disse, no entanto, que para além do secretário-geral do PS e primeiro-ministro José Sócrates serão também endereçados convites à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e ao ministro do Trabalho e da Segurança Social, José Vieira da Silva.

"O ímpeto reformista do governo é para manter até ao final do mandato", garantiu Marcos Perestrello, quando falta cerca de um ano para a ronda eleitoral de 2009, que inclui europeias, autárquicas e legislativas.

Os pormenores sobre as actividades do PS em Setembro vão estar disponíveis a partir de hoje no site do partido, www.ps.

PARABÉNS NELSON ÉVORA


Nelson Évora conquista medalha de ouro
Há 7 mins
Nélson Évora é campeão olímpico do triplo salto nos Jogos Olímpicos de Pequim. O atleta português venceu a medalha de ouro com um salto de 17,67 metros, tendo feito apenas um salto nulo nas seis tentativas.

A DIPLOMACIA NUM JOGO DE XADREZ MUITO COMPLICADO

A escolha entre Rússia ou Geórgia
Diplomacia de Moscovo adverte EUA
"Os EUA terão que escolher entre o seu projecto virtual, na Geórgia, e na sua parceria com a Rússia, muito mais ampla", advertiu o chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov.

Sergei Lavrov, ministro russo dos Negócios Estrangeiros
Os EUA têm que escolher entre o apoio à Geórgia e a sua cooperação com a Rússia, advertiu o chefe da diplomacia russo Sergei Lavrov, num artigo publicado, quarta-feira, no Wall Street Journal.
"Os EUA terão que escolher entre o seu projecto virtual, na Geórgia, e na sua parceria com a Rússia, muito mais ampla", escreveu o diplomata, na secção de negócios daquele jornal.
A Rússia já se tinha empenhado em aprofundar a sua colaboração com os Estados Unidos, mas "as relações bilaterais só poderão desenvolver-se com base na reciprocidade", disse Lavrov.
O responsável lembrou um exercício militar conjunto (Rússia e Estados Unidos) entretanto abandonado por Washington, devido à crise na Geórgia.
"São os Estados Unidos que têm de decidir, se querem uma relação com a Rússia, que os dois países merecem", reforçou Sergei Lavrov.
Alguns analistas de política militar americana, nos últimos dias, têm sugerido que Washington deve rearmar o exército georgiano.
Por seu lado, o diplomata russo alega que um "embargo ao fornecimento de armas para Tbilisi, (capital da Geórgia) seria um ponto de partida", para uma plataforma de entendimento.
O presidente dos Estados Unidos, George Bush, afirmou entretanto que os "militares americanos continuarão a apoiar humanitariamente a Geórgia", numa declaração na Casa Branca.

A SENHORA RICE ANDA MUITA ACTIVA A 3 MESES DE ELEIÇÕES

Internacional
Rice acredita em acordo sobre presença militar dos EUA no Iraque após 2008

A secretária de Estado norte-americana acredita que poderá estar para breve um acordo sobre o futuro da presença militar dos EUA após o final de 2008. Condoleezza Rice iniciou, esta quinta-feira, uma visita surpresa ao Iraque onde abordará esta questão.
A secretária de Estado norte-americana acredita que estará muito perto de conseguir um acordo sobre o estatuto das tropas norte-americanas no Iraque após o fim do mandato da ONU no final de 2008.
«É incontestável que os negociadores avançaram muito a caminho da finalização de um acordo, mas não há razões para falar na existência de um acordo», esclareceu Condoleezza Rice.
A chefe da diplomacia norte-americana assinalou que ainda «há questões a definir sobre o modo futuro de operação» das forças norte-americanas e que vai ser feito trabalho para que o que ficar reflectido neste documento seja «razoável».
Estas declarações foram feitas aos jornalistas a bordo do avião que transportava Condoleezza Rice para Bagdad, numa viagem surpresa que a diplomata norte-americana começou esta quinta-feira a fazer ao Iraque.
Durante esta visita, Rice deverá encontrar responsáveis iraquianos com quem irá falar sobre estas negociações sobre o futuro da presença militar norte-americana no país e que deveria ter terminado a 31 de Julho.
A secretária de Estado norte-americana esclareceu que não irá assinar este acordo na quinta-feira, um documento que terá de ser aprovado pelo parlamento iraquiano, que recomeça os seus trabalhos a 9 de Setembro, e pelo Conselho Presidencial, que é composto por um elemento curdo, outro xiita e outro sunita.

A CHINA FICA MAL NA FOTOGRAFIA

Dalai Lama acusa China da morte de 140 tibetanos

Dalai Lama, acusou, esta quinta-feira, o exército chinês de ter disparado aleatoriamente sobre a população da região de Kham, a este do Tibete, e de consequentemente ter provocado a morte a 140 tibetanos.
O líder espiritual do Tibete, Dalai Lama, acusou, esta quinta-feira, a China de ter morto cerca de 140 tibetanos, no passado dia 18 de Agosto.
O exército chinês terá disparado sobre a multidão, de acordo com o líder espiritual tibetano.
A situação terá ocorrido na região de Kham, a este do Tibete.
Dalai Lama considera que «a presença militar no Tibete é antiga, mas as novas construções dizem-me que esta colonização por parte do exército, está para durar».
O líder espiritual referiu que não há sinais de abertura nas discussões com Pequim, e que «a repressão continuou no Tibete, apesar dos jogos olímpicos».
Dalai Lama acrescentou ainda que o número de vítimas pode ser superior, se se considerar todo o território do Tibete, e que, para além desse facto, cerca de dez mil pessoas terão sido presas em sítio desconhecido.

CAVACO SILVA DEIXOU DE SER O PRESIDENTE DE TODOS OS PORTUGUESES.UM VETO POLÍTICO E ASSUMIDAMENTE IDEOLÓGICO. FERREIRA LEITE AGRADECE A AJUDA.MAIS UMA.

PS vai manter divórcio sem culpa dos cônjuges SUSETE FRANCISCO

Veto. O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou o mais emblemático diploma do PS da última sessão legislativa: as alterações ao regime jurídico do divórcio. A maioria parlamentar socialista prepara-se para fazer frente a Belém, mantendo o essencial do texto vetado
O PS não vai recuar na intenção de pôr fim ao conceito de culpa no divórcio litigioso. Os socialistas admitem alguns reajustamentos à lei - que foi ontem vetada pelo Presidente da República - mas recusam mexer naquela que é a principal inovação do diploma. De acordo com fonte socialista, a maioria parlamentar será "inflexível" nesta matéria. O PS prepara-se assim para contrariar a sugestão deixada por Cavaco Silva na mensagem dirigida à Assembleia da República. Na argumentação que justifica o veto, o Presidente é claro: "O legislador deveria ponderar em que medida não será preferível manter-se, ainda que como alternativa residual, o regime do divórcio culposo."Numa mensagem com oito pontos são muitas as críticas deixadas por Cavaco ao diploma socialista. O chefe de Estado aponta o que diz ser uma "uma indesejável desprotecção do cônjuge ou do ex-cônjuge que se encontre numa situação mais fraca - geralmente a mulher". E dá um exemplo: "Numa situação de violência doméstica, em que o marido agride a mulher ao longo dos anos é possível aquele obter o divórcio independentemente da vontade da vítima de maus tratos". Mais, diz Cavaco - "O marido pode exigir do outro o pagamento de montantes financeiros". Em causa está uma alteração ao Código Civil, que estabelece que um cônjuge se torna credor do outro se a "contribuição para os encargos da vida familiar exceder manifestamente a parte que lhe pertencia". Belém aponta ainda um outro reparo a esta mudança, argumentando que "cada um dos cônjuges é estimulado a manter uma 'conta-corrente' das suas contribuições para a vida conjugal". Ou seja, durante o casamento será tentado a fazer o deve e haver das contribuições para os encargos familiares. E se o novo regime do divórcio traz como novidade a possibilidade de o trabalho doméstico ser contabilizado na hora de fazer a partilha do património do casal, o Presidente da República sustenta na mensagem que as "contribuições em espécie que a mulher deu para a economia comum" são agora de "muito mais difícil contabilização e prova". Um "veto ideológico""Conservador" - foi assim que alguns socialistas classificaram ao DN a decisão de Cavaco Silva. Foi o caso de Manuel Alegre. "Este veto não é só político, é ideológico. Traduz uma visão conservadora e ultrapassada da vivência e necessidades da sociedade actual", afirmou ao DN o histórico socialista. Para o ex-candidato presidencial "este veto do Presidente da República releva de uma posição conservadora, como já tinha acontecido com a lei da paridade". "O argumento de que há um elo mais frágil no casamento baseia-se num preconceito e é de certo modo incompatível com o princípio da igualdade de género consagrada na Constituição", afirmou Alegre, dizendo-se convencido que o PS "vai manter a sua posição".

JÁ NÃO SE FALA EM ENTREGAR A PRIVADOS

Sócrates chama Ramalho para presidente do INATEL
Socialista crítico de Sócrates aceitou convite, mas garante que continuará a dizer o que pensa
Vítor Ramalho será o próximo presidente do INATEL, a convite de Vieira da Silva e do primeiro-ministro, mesmo sendo uma das vozes socialistas mais contestatárias da governação de Sócrates. E assegura não ir mudar de tom.
A nomeação depende ainda de deliberação do Conselho de Ministros, mas Vítor Ramalho confirmou ontem ao JN ter sido convidado por Vieira da Silva para a presidência do INATEL - sem a oposição de José Sócrates, salientou - e ter aceite "depois de ponderar bastante e sem impor condições", afirmou. Presidir ao INATEL é incompatível com as funções de deputado no Parlamento, pelo que irá suspender o mandato - apenas a dias de tomar o pulso, como presidente da Comissão respectiva, à revisão do Código de Trabalho.
O convite, assegurou, não invalida que se mantenha na corrida à federação da distrital de Setúbal do PS. Ou seja, o socialista, amigo e apoiante de sempre de Mário Soares (e amigo pessoal de Vieira da Silva), garante que continuará a contestar as medidas tomadas pelo Governo de Sócrates, sempre que o entender. "Não pus condições para aceitar, mas peço que compreendam que serei o Vítor Ramalho de sempre. Nem a direcção [do partido] me pediria, nem eu aceitaria deixar de dizer o que penso só por causa disto", afirmou ao JN , referindo-se à nomeação.
"O convite não me surpreendeu nada", garantiu ainda. No PS há espaço para a liberdade e eu sou prova disso", disse.
Certo é que, depois da saída de João Cravinho para o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, em Londres (também a convite do Governo), e já sem Ramalho, a bancada socialista fica cada vez menos habitada por críticos habituais da maioria. Resta Manuel Alegre - também, segundo o "Sol", em rota de aproximação o Sócrates - e António José Seguro, remetido ao silêncio.
"A actividade política exige uma aproximação crescente ao cidadão e o INATEL, enquanto fundação, passará a ter uma autonomia grande face ao poder executivo. Para quem sempre teve actividade política e reconhece a importância da cidadania, este convite é muito aliciante". Foi assim que Ramalho explicou uma das principais razões que o levaram a aceitar a presidência do INATEL.
Além disso, a esmagadora maioria dos filiados da fundação são trabalhadores ou reformados. "Todo o meu percurso teve que ver com o mundo do trabalho", explicou, lembrando os muitos anos em que foi advogado de vários sindicatos, após o 25 de Abril. Já depois disso, teve funções na área no Governo e, agora, na Assembleia (ver perfil).
Quando entrar no INATEL, Ramalho terá que fazer um plano de actividades a três anos, mas já sabe o rumo a seguir: uma maior ligação ao mundo lusófono e, por cá, relações mais estreitas com autarquias e empresas.

PSD - ANIMAÇÃO POLÍTICA EM TEMPOS DE SILÊNCIO

PSD - AS HOSTES ESTÃO ANIMADAS. NA FALTA DE LIDERANÇA, QUE ESTÁ MUDA E SURDA, OUTROS VÃO AFALANDO.
Jardim está certo: uma ruptura seria o melhor para o PSD. Por um lado livrava-se da súcia Santanista e do cheiro a febras e a carrascão, por outro lado desenvolvia um programa estratégico diferenciado, longe de precalços demagógicos.
O PS ia ficar todo contentinho, mas sem motivos para isso: um PSD dividido em dois polarizaria os eleitores e talvez tirasse a maioria absoluta a Sócrates — o que parece o único projecto político razoável ao alcance da oposição nos tempos mais próximos.
Um PSD liberto da sua tralha populista, com um programa coerente, alternativo ao do PS: eis uma surpresa auspiciosa.
Nas próximas semanas talvez me dedique a pensar no que podia vir a ser um posicionamento para esse novo partido.

ALGUÉM DISSE

"Mário Soares meteu o socialismo na gaveta e José Sócrates fez desaparecer definitivamente a gaveta"

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A MELHOR DO DIA

"O PSD está a ficar parecido com um telemóvel sem rede"
Miguel Gaspar-jornalista

REGIONALIZAÇÃO SIM

Portugal
Movimento favorável a regionalização lança petição

O movimento "Regiões, Sim" lançou uma petição em defesa das regionalização e de cinco regiões para Portugal. O dirigente deste movimento, Mendes Bota, considera que Portugal é o país «mais centralista» da Europa.
O dirigente do movimento cívico “Regiões, Sim” lançou, esta quarta-feira, uma petição em defesa das regiões, com o objectivo de se criar cinco regiões em Portugal, correspondentes às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
Para Mendes Bota, Portugal é o país «mais centralista» da Europa e que o objectivo desta petição a enviar ao parlamento é sensibilizar os deputados para que a próxima revisão constitucional elimine os entraves à regionalização.
«Chegou a altura de o processo de regionalização dar sinais vitais de que não morreu há dez anos atrás encalhado no referendo da regionalização em 1998», explicou o também líder do PSD/Algarve.
Mendes Bota insistiu que a regionalização é ainda mais fundamental para o país do que há dez anos e que a actual situação em Portugal contraria tudo aquilo que se passa na União Europeia, incluindo nos países que recentemente aderiram à UE.
«Portugal continua a ser uma excepção centralista onde a repartição de recursos é feita de uma forma perfeitamente desigual», explicou o líder social-democrata algarvio, que indicou que a situação na Europa é bem diferente.
Mendes Bota recordou que, na Europa, a «parte que cabe ao poder central normalmente anda entre os 40 e os 50 por cento dos recursos financeiros públicos orçamentais», ao contrário de Portugal onde esse valor é de 90 por cento.
O dirigente deste movimento adiantou ainda que não tem medo de referendos, mas insistiu que o problema deve ser resolvido em sede de revisão constitucional, pois é aí que se pode «corrigir o caminho que até agora tem sido pejado de obstáculos».
«Não há nenhum outro tema político em Portugal que tenha tantos obstáculos em termos referendários e constitucionais como a regionalização», concluiu Mendes Bota, que conta reunir 75 mil assinaturas para esta petição até ao fim de 2008.

PEDRO BAPTISTA SEMPRE ATENTO E ESCLARECEDOR.NÃO PARTIDARIZAR A REGIONALIZAÇÃO

Movimento lança petição pela regionalização
O título do "Público" falava de movimento algarvio. Corrigimo-lo, porque se trata de um movimento nacional, a cuja fundação no Porto apostamos a nossa presença, há mais de um ano, tal como Orlando Soares Gaspar, Narciso Miranda e outro socialistas. Também pertencemos, pois, a este movimento. Temos consciência de que o pior que pode acontecer aos movimentos pela regionalização é a sua partidarização ou o seu aproveitamento para efeitos oposicionistas. Como afirmámos várias vezes, a Regionalização não pode ser uma bandeira para desfraldar na oposição e meter na gaveta aquando do exercício do poder. O facto de o movimento ter sido iniciado por um deputado do PSD, Mendes Bota, que votou favoravelmente na A.R., connosco, em 1998, a lei da regionalização, não afecta nem infecta em nada o movimento. Pelo que, dizemos: Regiões, sim! De resto, no plano táctico, os pontos de vista do Movimento também coincidem com o nosso. PB

NUM ESTADO LAIC, A IGREJA NÃO TEM O DIREITO DE FALAR ASSIM DE UM ORGAO DE SOBERANIA

Divórcio: Igreja aplaude veto de Cavaco Silva
O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa considerou hoje que o novo regime jurídico do divórcio, vetado pelo Presidente da República, era "ofensivo do valor da religião" e reflexo da "leviandade com que, muitas vezes, o Parlamento produz leis".
Carlos Azevedo comentava à agência Lusa o veto de Cavaco Silva ao diploma que altera o Regime Jurídico do Divórcio, devolvendo-o à Assembleia da República para que seja objecto de nova apreciação, com fundamento na desprotecção do cônjuge que se encontre em situação mais fraca, geralmente a mulher, bem como dos filhos menores.
"Ainda bem que o Presidente da República teve em conta o maior bem das pessoas e é uma consciência ética, crítica da leviandade com que muitas vezes o Parlamento produz leis", afirmou o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
Para Carlos Azevedo, o preâmbulo deste novo regime jurídico do divórcio era "ofensivo do valor da religião para a estabilidade das relações afectivas, da capacidade de perdoar e de manter os compromissos, mesmo quando as condições mudam e exigem sacrifício".
O responsável do episcopado considerou que está presente nestas normas um "certo facilitismo, desprezando os valores que ajudam a manter os vínculos e os compromissos públicos e sérios que as pessoas fazem e que não devem ser desfeitos por uma situação imediata, mas tendo em conta os efeitos dessas decisões para as pessoas e para a sociedade".
"O naturalismo como fundamento ético é desastroso para a sociedade a médio e a longo prazo e, por isso, é bom que o Presidente da República chame a atenção do Parlamento para que reveja alguns dos critérios para que os dois cônjuges sejam respeitados nas suas decisões e que os filhos sejam um elemento a ter em conta nas decisões pessoais".
Carlos Azevedo sublinhou que a Igreja compreende que há situações difíceis para a vida das pessoas e que atingem muitas famílias, mas frisou que "o regime jurídico deve defender a unidade da família porque ela é um bem para a sociedade".

ACIDENTE EM MADRID.

O acidente ocorreu quando o avião da Spanair tentava descolar do aeroporto de Barajas (Madrid) com destino a Gran Canaria. O site do "El Mundo" está a avançar com a informação de que há pelo menos 50 mortos e vinte feridos. O aparelho estará a arder, causando uma enorme nuvem de fumo.
O avião, do voo JKK 5022, levava 160 passageiros a bordo. O acidente poderá ter sido causado por uma falha de um dos motores do lado esquerdo do aparelho, o que o terá impedido de descolar, acabando por sair da pista e incendiar-se.
Onze veículos dos bombeiros de Madrid estão envolvidos na operação de salvamento. Ainda segundo o "El Mundo", pelo menos 20 pessoas conseguiram sair do avião que se partiu em dois.
A direcção da companhia Spanair está reunida. Foi activado o protocolo de emergência e estão a tentar ser determinadas as identidades dos passageiros que seguiam a bordo do avião da rota Madrid-Gran Canaria

UM VERÃO AGITADO OU AS INSTITUIÇÕES A FUNCIONAR?

Vitalino Canas entende que não houve «cartão vermelho»

O porta-voz do PS considerou que a não promulgação da nova Lei do Divórcio por parte do Presidente da República não é um «cartão vermelho», uma vez que esta situação não existe na Constituição.
À TSF, Vitalino Canas explicou que a devolução da legislação ao Parlamento é um «exercício normal de um poder do Presidente da República, o veto político» e lembrou não ter sido levantada «nenhuma questão de constitucionalidade que poderia obrigar a alterar o diploma».
«Mas há aqui um veto político e perante este o PS e a Assembleia da República dispõem de duas possibilidades: ou confirmar o diploma pela maioria constitucionalmente exigida ou então alterá-lo de acordo com os argumentos que o senhor Presidente da República suscita», acrescentou.

REGIONALIZAÇÃO - O DEBATE É LANÇADO COM PRECIPITAÇÃO E COM ALVOS BEM DEFINIDOS QUE PODE MATAR A DISCUSSÃO.VIMARAPERES VAI DISCUTIR MAS COM ESTUDOS


Nacional

Movimento quer regiões sem novo referendo
PS trava discussão das regiões, relançada esta quarta-feira em Faro. Mas recusa avançar sem consulta
O recém-criado movimento "Regiões, Sim", com o algarvio Mendes Bota no comando, vai recolher assinaturas para pedir aos deputados que a regionalização avance sem novo referendo. A ideia tem fracasso anunciado.
É que nenhum dos dois grandes partidos parece interessado em lançar já a discussão das regiões administrativas. Por razões diferentes. O PSD do próprio Mendes Bota, desde logo porque a nova líder recusa pura e simplesmente a solução regionalista. Ferreira Leite defende, ao invés, a solução "municipalista, que é tradição do PSD", dizia ontem um seu directo colaborador ao JN.
Claro que nem todo o partido é pelo "não". Luís Filipe Menezes defende abertamente as regiões. E Santana Lopes até sugeriu uma região piloto no Algarve, para fazer de teste à solução.
Aliás, no partido há quem lembre as recentes reservas de Rui Rio, vice-presidente do partido. O autarca portuense lançou há poucos meses um ciclo de debates sobre o tema, depois de há 10 anos ter votado não, no referendo que travou o processo. Uma mudança de posição em vista? O partido julga que não: "Ele está só a evitar que a Elisa Ferreira [possível candidata do PS à Câmara do Porto] possa ficar com essa bandeira. Os mais próximos de Rio parecem confirmar a tese, dizendo que o autarca "não mudou de posição - acha só que é preciso discutir o tema". Assim fará, até Abril, um pouco antes da autárquicas.
No PS tudo parece mais claro... mas também adiado. O porta-voz do partido é, até, peremptório ao rejeitar o desafio que hoje será lançado pelo movimento pró-regiões: "Não o faremos sem referendo e não vamos atrás da agenda de ninguém", nem de quem lança a questão "para combate interno do próprio PSD". Vitalino Canas lembra que a questão só será discutida pelo PS "na próxima legislatura" e até reforça que "os aspectos concretos [datas e número de regiões incluídos] não estão em debate nem resolvidos". De resto, sabe-se, o PS é a favor.
Quanto ao "Regiões, sim", insistirá hoje numa petição a entregar em São Bento. A ideia, diz Mendes Bota ao JN, é "dispensar um novo referendo, resolvendo o assunto por meio de uma revisão constitucional. Mas o movimento aceita também a solução mais modesta: de "serem aliviados os condicionalismos excessivos previstos na Constituição e na Lei Orgânica do Referendo". Uma coisa já se aceita, neste movimento: que uma solução só acontecerá depois das próximas legislativas. O social-democrata (crítico de Ferreira Leite) quer até o referendo para o início da próxima legislatura.
Os regionalistas acreditam que, agora, a decisão dos portugueses seria diferente. Francisco Carvalho Guerra, uma das personalidades do Norte do movimento, acredita que fora da capital as pessoas "perceberam o que perderam ao votarem "não"". "Tirando Lisboa e o Algarve, o país está muito longe do nível de vida comunitário médio. E o Porto está em risco de se tornar numa das regiões mais pobres da Europa", afirmou ao JN.
Também o ex-ministro, Luís Braga da Cruz, diz que "o actual modelo centralizado cria um défice de coesão nacional". Mas, neste caso, o argumento não foi suficiente para integrar o movimento. Por considerar que "a regionalização já falhou uma vez e não pode voltar a falhar".

PR - VETO POLÍTICO

O presidente da República, Cavaco Silva, devolveu à Assembleia da República o diploma que altera o Regime Jurídico do Divórcio, utilizando o chamado 'veto político'.
"O presidente da República decidiu devolver hoje à Assembleia da República o Decreto nº232/X que aprova o Regime Jurídico do Divórcio?, lê-se numa nota publicada no site da Presidência.
Com esta decisão, Cavaco Silva solicita “que o mesmo seja objecto de nova apreciação, com fundamento na desprotecção do cônjuge que se encontre em situação mais fraca - geralmente a mulher - bem como dos filhos menores a que, na prática, pode conduzir o diploma".
Cavaco Silva sublinha que "importa não abstrair por completo da realidade da vida matrimonial no Portugal contemporâneo, onde subsistem múltiplas situações em que um dos cônjuges se encontra numa posição mais débil, não devendo a lei, por acção ou por omissão, agravar essa fragilidade".
O diploma foi aprovado a 04 de Julho com os votos favoráveis do PS, PCP, BE e Verdes e votos contra do CDS-PP e da maioria da bancada do PSD.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

AGORA É A GUERRA DE PALAVRAS PARA QUE TODOS SAIAM BEM NA FOTOGRAFIA

Posição da NATO «vai ter consequências», diz Rússia

A Rússia alertou, esta terça-feira, que a posição que a NATO está a tomar em relação ao conflito georgiano «vai ter consequências», na relação da Aliança Atlântica com Moscovo.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov afirmou, esta terça-feira, que a posição adoptada pela NATO no que respeita ao conflito na Geórgia «vai ter consequências», na relação da organização com Moscovo.
A Rússia, que «vai tirar as conclusões que se impõem», considerou que «a NATO está a tentar fazer de vítima, o agressor», numa referência à Geórgia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo considerou ainda que a NATO está a proteger o presidente georgiano, Saakachvili e qualificou o regime de Tbilissi de «criminoso».
Lavrov acrescentou ainda que não era intenção da Rússia ocupar o território georgiano.
Por seu lado, o representante da Rússia na NATO, Dmitri Rogozin afirmou que «a Rússia não coopera com a NATO, se a Aliança Atlântica protege os criminosos».

COM LINGUAGEM DESTA, QUE JÁ CHATEIA, O PAÍS NÃO PASSA DA CEPA TORTA

CGTP considera que 1200 empregos anunciados para Santo Tirso podem ser um embuste
Por Lusa

O Governo anunciou ontem a criação de um "call center" da PT em Santo Tirso em 2009A CGTP considerou hoje que os 1200 empregos que foram anunciados segunda-feira pelo primeiro-ministro podem ser um embuste porque pode apenas tratar-se de uma deslocalização de serviços da PT de Lisboa para Santo Tirso.O primeiro-ministro José Socrates anunciou segunda-feira em Santo Tirso a criação de 1200 postos de trabalho em 2009, com a instalação de um centro de atendimento telefónico da PT naquela cidade. A intersindical emitiu um comunicado em que questiona a criação dos referidos postos de trabalho por considerar que a PT vai substituir trabalhadores por outros trabalhadores, encerrando serviços em Lisboa e transferindo-os para Santo tirso, com o objectivo de reduzir custos. A central sindical refere que "o primeiro-ministro não explicou à custa de quê e que tipo de emprego vai ser criado" e lembra que nos 'call centers' existentes "cem por cento dos trabalhadores são precários" e ganham cerca de 500 euros, embora tenham no mínimo o 12ºano. "A CGTP considera que é imperioso criar emprego, mas é fundamental que este assente numa estratégia de desenvolvimento e que não seja para servir de propaganda e que tenha estabilidade e qualidade. Impõe-se mudar a página do trabalho precário e mal remunerado", defende no comunicado. O primeiro-ministro aproveitou a sua deslocação a Santo Tirso para anunciar também que foram criados 133 mil empregos líquidos desde Março de 2005 e manifestou-se confiante no cumprimento da meta de criação de 150 mil novos postos de trabalho até final da legislatura. A CGTP considerou que José Socrates teve necessidade de se concentrar no tema do emprego, após as férias, porque a taxa de desemprego continua elevada (7,3 por cento, segundo os últimos dados do INE), e o desemprego de longa duração tem vindo a aumentar, atingindo mais de 49 por cenmto dos desempregados.

JARDIM NÃO SABE MAIS QUE UM MIUDO DE 10 ANOS

Um dia depois do primeiro-ministro ter anunciado novos postos de trabalho, Alberto João Jardim contestou os números apresentados, informa a Lusa.
«Se neste momento há 200 mil desempregados a mais do que havia quando ele tomou posse e se ele criou 130 mil postos, isto significa que mandou para o desemprego 330 mil portugueses», afirmou, durante o passeio matinal pela praia do Porto Santo, que faz diariamente durante o período de férias que goza na Ilha Dourada.
O líder do Governo regional da Madeira acrescentou ainda: «Somando mais os 100 mil que estão trabalhando em Espanha, significa que quase meio milhão de portugueses foram desempregados por este senhor».

COISAS DA VIDA

A mãe, Faiza Majdoub, acompanha minuto a minuto a recuperação da criança
Um bebé israelita, que tinha sido declarado morto pelos médicos, voltou à vida depois de passar cinco horas na câmara frigorífica do hospital. Com apenas 610 gramas, a criança é considerada pelos médicos "um milagre".
Passavam 23 semanas de gravidez quando Faiza Majdoub, 26 anos, chegou ao hospital israelita Western Galilee, em Nahariya, queixando-se de dores fortes e hemorragias. Aos constatarem que o bebé não tinha pulsação, os médicos viram-se forçados a realizar um aborto de emergência. O bebé, uma menina do tamanho da palma de uma mão, foi levado para a morgue, onde passou cerca de cinco horas na unidade de refrigeração.Sinais de vida no último adeus
Antes de se proceder ao enterro, Faiza Majdoub pediu para ver o corpo da filha e foi nessa altura que a sentiu a mexer. "Primeiro não queríamos acreditar mas depois sentimo-la a apertar-nos a mão e a abrir a boca", contam os pais.
A criança foi levada para a unidade de cuidados intensivos neo-natais do hospital, onde todos ainda estão incrédulos com a situação: "Como não temos uma justificação médica para dar, vemos isto como um milagre", afirmou o médico que está a acompanhar o caso, Moshe Daniel. Em declarações ao Canal 10, o conceituado professor de medicina Motti Ravid deixou a sua teoria: a baixa temperatura dentro do frigorífico diminuiu o metabolismo da criança, o que possivelmente ajudou a menina a sobreviver.
O hospital nega que tenha havido negligência, reafirmando que o bebé foi declarado morto depois de exames cuidadosos. Ainda não se sabe se a criança conseguirá sobreviver, mas se tal acontecer há fortes possibilidades de esta vir a sofrer complicações motoras e mentais.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

COMO ELES FALAM TÃO BEM

«O sistema político português está estabilizado e o seu futuro não passa por criar novos partidos», afirmou o social-democrata Miguel Relvas à Lusa, questionado sobre as recentes declarações do presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim.O presidente do governo madeirense, Alberto João Jardim, defendeu no fim-de-semana passado a criação de um novo partido que faça oposição a sério no país, contribuindo para mudar o país e descentralizar o poder em Portugal.Para Relvas, que apoiou Pedro Passos Coelho na disputa da liderança do PSD ganha por Manuela Ferreira Leite, o futuro passa por «um aprofundamento» dos partidos já existentes.«Se essa é a opinião do dr. Alberto João Jardim, penso que se deve empenhar mais no partido, onde tem sido uma figura importante e central», disse também o deputado e conselheiro nacional do PSD.Já Ângelo Correia, histórico militante do partido, e Pedro Passos Coelho, actual conselheiro nacional do PSD e ex-candidato à liderança, recusaram tecer qualquer comentário sobre as declarações de Jardim.Até ao momento também não foi possível obter qualquer reacção por parte da direcção do PSD.Em declarações à agência Lusa e ao Jornal da Madeira num dos pontos do habitual passeio que faz no areal do Porto Santo durante as férias, Jardim defendeu a possibilidade de criação de um novo partido.«A ideia que eu tenho é esta: se os partidos políticos continuarem neste rame-rame, nesta monotonia, nesta falta de imaginação, nesta demissão, que é o que se passa com os partidos políticos à excepção do Partido Comunista, e o PS se for entronizando como uma espécie de União Nacional do Regime, há que fazer um novo partido», argumentou.O líder madeirense designou este projecto de Partido Social Federalista, explicando que representaria «um partido ao centro, com base nos grandes princípios de justiça distributiva da doutrina social da Igreja Católica e que simultaneamente descentraliza o poder para que os recursos não fiquem todos em Lisboa».
Lusa/SOL

LOUÇÃ SEMPRE DO CONTRA. SE JÁ SABE A RESPOSTA PARA QUE PERGUNTA?

«O primeiro-ministro fez hoje uma acção de propaganda sobre a criação de emprego, prometendo mais precariedade para empregos que não se sabe se vão existir dentro de um ano, já depois das eleições», considerou Louçã.
Em requerimento dirigido ao ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Francisco Louçã questionou qual vai ser o salário e o tipo de contrato dos 1200 postos de trabalho do novo call-center em Santo Tirso, que foram hoje anunciados pelo primeiro-ministro, José Sócrates.
Louçã questiona «se está prevista alguma forma de penalização da PT no caso de não cumprir a criação dos 1200 postos de trabalho» e «o que justifica a actual cerimónia pública para anunciar a criação eventual de emprego dentro de um ano».
O deputado bloquista exigiu ainda saber quantos postos de trabalho efectivos foram encerrados na PT nos últimos três anos e meio e quantos vão ser perdidos para a criação do call-center em Santo Tirso.
Francisco Louçã assinalou que a PT «despediu e reformou antecipadamente milhares de trabalhadores efectivos ao longo dos anos mais recentes».
«Agora vai substitui-los por trabalhadores precários pagos a um ou dois salários mínimos. É o retrato do país: menos emprego efectivo e mais emprego precário mais mal pago», considerou.
Lusa/SOL

GUILHERME SILVA TRADUZ JARDIM

Em declarações à agência Lusa e ao Jornal da Madeira no Porto Santo, Guilherme Silva salientou que esta ideia de Jardim «não é nova e já foi veiculada em vários discursos».Defendeu que «é preciso lê-la e vê-la no contexto e cuidado em que ele a explicitou».Para o vice-presidente da Assembleia da República, esta posição do líder madeirense é «em primeiro lugar, um recado para o engenheiro Sócrates e também um recado para dentro do PSD».«O que ele diz é esta coisa muito simples: o PSD, e a oposição em geral, não estão a desempenhar o papel que lhes cabe na afirmação de alternativa e combate à actual maioria e governo de Sócrates», menciona.Adianta que «se os partidos, designadamente o PSD, mantiverem esta atitude omissiva, Jardim entende que revelam ter esgotado o seu papel essencial em democracia que é ser oposição, sendo necessário que Sócrates sinta que há alternativas que podem preencher esse espaço».E isso poderá ser feito «através de um movimento cuja vertente é de profissionalismo, identificado com os valores cristãos enraizados na sociedade portuguesa, de descentralização e quiçá de regionalização, o que é completamente inverso aquilo que tem sido este bloco central de alternância no poder em Portugal».Guilherme Silva admite que existem «várias virtualidades» nesta ideia de Jardim que considera ser «um apelo, um alerta e um espicaçar dos partidos em geral e em particular do PSD».