Estátua de Vímara Peres-Porto

Estátua de Vímara Peres-Porto
Lança,escudo,elmo e armadura-escultura de Barato Feyo-do Livro Porto Património Cultural Da Humanidade de Manuel Dias e André Fregitzer
--------------------------------------------------------------------------------

PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

POR PROPOSTA DE FERREIRA LEITE A DEMOCRACIA ESTÁ SUSPENSA 6 MESES

Por qué no te callas? Desde que Manuela Ferreira Leite chegou a líder do PSD que nunca sabemos o que ela pretende dizer cada vez que fala, entendemo-la perfeitamente, conseguimos repetir tudo o que disse para temos de nos abster no momento de a interpretar ou tirar conclusões. Temos de esperar um ou dois dias para, em função das sondagens de opinião ou das reacções da opinião pública, ouvirmos alguém do PSD, o secretário-geral ou o líder parlamentar, dizer-nos o que a líder pretendia dizer. Isso sucedeu logo com o seu discurso de encerramento do congresso que a confirmou na liderança do PSD, como nessa altura a máquina ainda não estava adaptada ao discurso da nova líder andámos mais de uma semana a tentar interpretar qual a opinião de MFL em relação às obras públicas, na ocasião Morais Sarmento ainda fez um esforço para esclarecer que eram apenas alguns projectos que estavam em causa, mas depois de várias contradições foi a própria MFL que esclareceu que eram todas as obras. Desde então, cada vez que MFL abre a boca é certo que no dia seguinte alguém vem esclarecer o que a líder do PSD pretendia dizer. Sucedeu, por exemplo, com a sua posição em relação ao salário mínimo, disse que era contra para dois dias depois alguém esclarecer que as suas declarações tinham sido mal interpretadas, o contra era um talvez muito próximo do sim. Agora o disparate foi maior, MFL disse com ar muito sério que o ideal era suspender a democracia durante seis meses, disse-o com o ar mais sério deste mundo, sem alterar a expressão do rosto e sem o mais pequeno sinal de ironia, Afinal, esclarece um secretário-geral do PSD indignado, que a líder do PSD estava a ironizar. Bem, não conheço muito bem o estilo de MFL a contar anedotas, o que vi e ouvi não me levava a pensar que estava a ironizar. Mas quando o ministro das obras públicas disse o disparate do deserto da margem sul, não teve direito a interpretação ou contexto, o PSD foi mais longe que qualquer outro partido da oposição e produziu outdoors com camelos que afixou na margem sul. Mas deixemos os duplos critérios do PSD, já sabemos que a actual líder é a pessoa mais séria e rigorosa deste mundo, ainda que o seu problema seja não se limitar a usar na boca nas refeições, até parece que quando come a ligação é ao estômago e quando fala em vez de a boca se ligar ao cérebro estabelece uma ligação directa ao intestino grosso. Temos portanto uma candidata a primeiro-ministro que não diz quais são as suas propostas é porque não quer que o país beneficie delas sendo aplicadas por um governo que não seja do seu partido, e quando fala não pode ser levada a sério enquanto não vier alguém divulgar as notas explicativas ou dizer o que efectivamente pretendia dizer. O secretário-geral do PSD que costumava ter como função mandar as facturas da propaganda para as empresas e obras públicas, passou a desempenhar as funções de tradutor-intérprete oficial de MFL. Se a lide do PSD disser branco temos de nos abster de pensar no que disse até que o secretário-geral nos esclareça se branco é preto, cinzento ou azul, já que quando a líder disse branco estava a ironizar. Começo a perceber porque razão a líder do PSD optou inicialmente pelo silêncio, era para poupar trabalho extra ao secretário-geral e ao líder parlamentar do PSD, para que em vez de se dedicarem às suas funções tenham de andar em permanente alvoroço a esclarecer o país sobre o que MFL disse de cada vez que abriu a boca. Do blog - o jumento

HOJE INTERROMPI A SUSPENSÃO PARA DEIXAR UM AVISO

Sábado, 15 de Novembro de 2008

ESTÁ EM MARCHA O PREC II - ESTÁ NOS COMPÊNDIOS LENINISTAS
O PCP e seu satélites sabem fazer isto muito bem e espero que ninguém tenha medo das ameaças de tribunal do senhor Mário Nogueira. Ou teremos de recorrer de novo a Mário Soares para ir para a rua defender a DEMOCRACIA E A LIBERDADE?"
CONVERGÊNCIA DAS FRENTES DE LUTA"

dirigida a quatro pilares:PROFESSORES, MILITARES, FUNÇÃO PÚBLICA E AGORA OS ALUNOS. Só não vê quem não quer.Como o operariado já não existe e ir para a porta das fábricas é perigoso porque provoca mais desemprego, joga-se onde o emprego é para a vida inteira.
Lamentávelmente um partido pilar da Demcracia, responsável por 13 anos de governo em 23, o PSD e a sua líder, cavalgam a onda de descontantamento, numa fase tão dificil para Portugal e para o Mundo, com a falência do neoliberalismo. É a CRISE FINANCEIRO E A CRISE ECONÓMICA, que a ganância do lucro e a Globalização selvagem provocaram. Sobre isto a lider do PSD cala-se. Sobre BPN fica muda. Sobre alternativas não divulga. Agora só fala para dizer que é preciso suspender a avaliação e experimentar outra. MAS QUAL?
nOTA: Li hoje um artigo esclarecedor de Miguel Sousa Tavares no Expresso.Carlos Pinto

O DISCURSO DA VITÓRIA

O DISCURSO

Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.Esta vitória é vossa.E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.Sim, podemos.América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

PARABÉNS PRESIDENTE BARACK BAMA

PARA OS QUE DUVIDARAM, HOJE É UMA CERTEZA

EM OBAMA PODEMOS ACREDITAR - VOTE NA MUDANÇA

obama e michele já votaram - não se pode perder 1 voto


AVÓ DE OBAMA VOTOU ANTES DE MORRER. PAZ À SUA ALMA. CUMPRIU O ÚLTIMO DEVER

Obama entre os avós maternos, Stanley e Madelyn Dunham A avó de Barack Obama, Madelyn Dunham, morreu esta madrugada, no Havai.Antes de sucumbir, durante o sono, a um cancro, a senhora votou pela internet, antes ainda da abertura das mesas eleitorais. O voto vai contar. Kevin Cronin, que chefia as eleições no Havai, já garantiu que o voto de Madelyn Dunham vai ser contabilizado. A avó de Obama, acamada, votou por correspondência, informaram as autoridades. E, esse voto, singular e único, será contabilizado como todos os outros votos feitos por correspondência, dado que Madelyn Dunham está viva à altura em que o voto foi confirmado. Amanhã, cerca de seis horas após o fecho das urnas em território continental americano, quando fecharem as mesas de voto no Havai, o voto de Madelyn Dunham simbolizará mais do que apenas um voto em Obama.

OS PRIMEIROS RESULTADOS DEFINITIVOS - VOTE OBAMA

Obama assegura duas vitóriasO candidato democrata à presidência dos Estados Unidos da América, Barack Obama, assegurou vitórias nas duas primeiras mesas de voto que já encerraram em Dixville Notch e Hart's Location, duas pequenas localidades do estado de New Hampshire, na costa Leste.
Estas duas localidades mantêm desde 1948 a tradição de serem as primeiras a votar. Em Dixville Notch, Obama venceu o seu rival republicano, John McCain, por 15 votos contra seis, enquanto em Hart's Location o senador democrata conseguiu 17 votos contra 10 de McCain.
Nas eleições presidenciais de 2000 e 2004, George W. Bush venceu as votações realizadas nestas duas localidades, sendo que em Dixville Notch é a primeira vez desde 1968 que ali ganha um candidato democrata.

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR
que deus te guarde até ao fim barack obama

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO
os estados e as tendências com Obama a vencedor

MAIS DE 170 JORNAIS DÃO APOIO A OBAMA

Liderança de Bush foi “falhada”
“The New York Times” apoia Obama e diz que a escolha é fácil

24.10.2008 - 10h12 PÚBLICO
O diário norte-americano “The New York Times” apoia o candidato democrata, Barack Obama, para Presidente dos Estados Unidos, num editorial publicado ontem “on-line” e hoje na edição impressa.O jornal considera em editorial que, apesar de os tempos serem difíceis para o país, “a escolha de um novo Presidente é fácil”, porque, ao fim de dois anos de “uma campanha extenuante e feia, o senador Barack Obama do Illinois provou que é a escolha certa para ser o 44º Presidente dos Estados Unidos”.E diz também que o próximo Presidente vai receber um país “à deriva” depois de oito anos de “liderança falhada do Presidente Bush”, que deixa ao seu sucessor uma herança de duas guerras, “uma imagem global manchada e um Governo sistematicamente destituído da sua capacidade para ajudar os cidadãos”.Para o jornal, referência da imprensa americana com projecção mundial, Obama mostrou “uma cabeça fria e discernimento sólido”, e acredita que “ele tem a capacidade de forjar um consenso político alargado que é essencial para encontrar as soluções para os problemas do país”.Quando a McCain, “The New York Times” diz que “retirou-se cada vez mais para as franjas da política americana, conduzindo uma campanha com base na divisão partidária, guerra de classes e até sugestões de racismo”, defendendo políticas e uma visão do mundo ancoradas no passado, oferecendo também “mais da ideologia republicana de cada um por si”.É também duramente criticada a escolha por McCain de Sarah Palin (actual governadora do Alasca) para sua vice-presidente.

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

BILL CLINTON EM ORLANDO-LUTAR ATÉ AO FIM. VAMOS GANHAR

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA
UM IVRO ESPECTACULAR

MCCAINE JOGA BAIXO E ACUSA OBAMA DE EXTREMA-ESQUERDA- É O DESESPERO

OBAMA - NÃO SE PODE DESCANSAR. ATÉ DIA 4 SEMPRE EM LUTA. ELES, OS REPUBLICANOS, VÃO USAR TUDO.

PELA PAZ, PELO PROGRESSO E PELA DEMOCRACIA, VOTE OBAMA. PARA QUE A HISTORIA NÃO SE REPITA

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH
FIM DO DEBATE

ELEIÇÕES NOS EUA-VOTE

terça-feira, 29 de maio de 2007

O Jantar de 18 de Maio

Decorrida uma semana sobre o Jantar de apresentação da Moção de Orientação Estratégica é tempo de fazer um primeiro balanço. As expectativas foram claramente ultrapassadas: no número de inscrições que esgotaram a capacidade do recinto; na quantidade e qualidade da maior parte das intervenções e finalmente no grau de adesões ao projecto.Ficamos duplamente satisfeitos: pelo sucesso do encontro e pelas repercussões no interior do PS/Porto.
Um primeiro sinal positivo. O Partido reagiu.Dois dos temas prioritários do documento de estratégia política acabaram por ser o assunto político da semana: refiro-me à regionalização e sobretudo às áreas metropolitanas.
Narciso Miranda ex-presidente da Distrital e Orlando Gaspar, actual líder concelhio, assumiram publicamente, pontos de vistas connosco coincidentes ou vice-versa.Renato Sampaio, actual líder da Distrital, reagiu às movimentações internas,agendando uma reunião da Comissão Política para apreciar os temas e procurou recuperar a iniciativa política relançando umas "caseiras " Novas Fronteiras .
No final, ficou uma certeza que para nós é o segundo ponto positivo da semana. O PS/Porto assumiu publicamente as suas divergências que não são apenas de calendário e de pormenor.Embora conflituosa esta situação é salutar porque é transparente.A Comissão Política Distrital vai reunir à pressa,e abordar estes assuntos.
Como resultou das conclusões do jantar/debate,a nossa luta pela eleição directa dos órgãos das áreas metropolitanas não esmorecerá, porque precisamos de líderes regionais fortes e a força em democracia vem da legitimidade do voto do eleitor e não de qualquer nomeação política. Acreditamos que é mais importante a eleição directa do que o reforço de competências.
Ganha a luta das directas, as competências acabarão sempre por vir, porque nenhum poder político nacional deixará de ter em conta os milhões de votos dos eleitores da Área Metropolitana do Porto.
O argumento, utilizado pelo actual líder federativo do PS/Porto, de que eleger os órgãos das áreas metropolitanas, põe em causa a regionalização, é uma falácia e mais não visa, do que subtrair a este espaço territorial a autonomia que a actual Constituição da República consagra. Contràriamente às regiões, que, pela actual Constutuição só podem ser constituídas após realização de referendo favorável, as áreas metropolitanas podem ser criadas, desde já, porque não existe nenhum impedimento constitucional. Haja vontade política. Só a falta desta tem impedido a eleição direta da Junta e da Assembleia Metropolitanas.O PS não tem desculpa se não aproveitar a maioria que dispõe para criar áreas metropolitanas fortes e eleitas.
A situação particularmente difícil da Região Norte foi um dos temas mais tratados e que mereceu a atenção de diversos oradores. Foi unânime o reconhecimento geral da incapacidade do PS em conduzir o debate regional. A criação das regiões administrativas foi considerada uma prioridade, atendendo que o modelo de desenvolvimento centrando as decisões em Lisboa foi responsabilizado pela decadência do Norte e pelo insucesso da gestão de dois quadros comunitários de apoio. Protestou-se contra o desperdício dos fundos comunitários e exigiu-se rigor na aplicação do QREN. Existe a leve esperança que uma parte dos fundos ainda possa vir a ser gerida pelos eleitos regionais.
Foi decidido constituir um Movimento que corporize as linhas gerais do documento de orientação estratégica. Avelino Oliveira,Carlos Pinto e Raul Brito foram mandatados,provisòriamente , para dirigirem a Comissão Instaladora até ser eleito o Grupo Coordenador.Foi igualmente acordado realizar a próxima reunião no Concelho de Marco de Canaveses e que fossem constituídas comissões de especialidade com vista a aproveitar todas as disponibilidades manifestas.
O Documento de Orientação Estratégica foi colocado à subscrição dos militantes do Partido.

QUE JORNALISMO TEMOS-ESCRITOS DE JORNALISTAS

A nossa comunicação escrita e falada nos jornais, rádios e televisão está no bom caminho? Dou a palavra aos jornalistas:

Miguel Sousa Tavares no Expresso do último fim de semana:

"MADDIE: Lições de Jornalismo" era o título da crónica semanal.
"Eu julgo que a prazo (e isso já se verifica), o mau jornalismo de televisão, ao formar maus consumidores de informação, afasta-os da imprensa escrita - onde não é possível gastar páginas a falar de coisa alguma ou encher páginas com as imagens do urso de peluche da Srª. McCann. Se algum dia a imprensa morrer, o suspeito nº. 1 do crime é a televisão".
"A ideia que informação televisiva se pode permitir o luxo de ter notícias a dizer que não se passou nada e ainda continuar a chamar a isso jornalismo, é uma ideia que seria até cómica se não se desse o caso de ela traduzir fielmente a triste realidade em que vive o jornalismo televisivo.No tempo, em que este existia, não havia, por exemplo, este massacre dos directos e dos notícias reduzidas aos "vivos", com a cara de repórteres no local a debitarem banalidades. No tempo em que eu e o Alcides fazíamos jornalismo de televisão, havia até uma máxima: a cara do jornalista não é notícia. E, porque não era, isso obrigava os repórteres a fazer investigação, entrevistar, filmar, recolher som ambiente, montar - numa palavra, a fazer reportagem para televisão. E a grande diferença era esta: é possível por um jornalista à frente da câmara a falar sobre um não-acontecimento - alguma coisa lhe há-de ocorrer sempre para dizer; mas não é possível fazer uma reportagem filmada sobre um não-acontecimento. Daí que os chefes hoje prefiram a cara dos jornalistas às caras das notícias.: porque é preciso encher chouriços a falar de qualquer coisa, desde que tenha audiência".
E muito mais se disse. Mas como já vai longo este post, só mais duas figuras do jornalismo ou a ele ligado:

EMIDIO RANGEL:
"O bota-a-baixo pelo bota-a-baixo, o "sound-byte" criado para vergastar por vergastar os oponentes é uma palhaçada que desprestigia a política e não ajuda o país" em artigo de opinião no Correio da Manhã.

"O Jornalismo. A Política e as Tricas" na NM texto de Helena Mendonça.

"Entre sessenta e setenta por cento das notícias sobre política nacional têm presença garantida nas primeiras páginas dos jornais. Um vasto estudo, coordenado por Isabel Férin, traça um quadro pobre da cobertura jornalística de momentos marcantes da vida política portuguesa. Por exemplo, as histórias e tricas de bastidores ganham destaque em detrimento da grande política".
E o artigo é muito interessante.

Perante isto, nós simples mortais, o que fazer? Queremos informação e formação? Porque não reagimos? Porque são os próprios jornalistas e já são muitos, a criticar o estado a que chegou a Comunicação Social. Como esta e muitas outras coisas temos de protestar e de reagir.
Na defesa da Democracia e ada Liberdade de Imprensa a situação não pode manter-se.

E quando alguém me vem dizer que anda há muito tempo a discutir o Porto em Blogs e quer ter o exclusivo, não vamos a parte nenhuma com gente assim. Querem falar das coisas, mas querem fazê-lo só na Blogosfera. Mexer no vespeiro às vezes é perigoso. E quando não se usa máscara pode ser fatal, para quem se assusta à primeira picadela.

Carlos Pinto

Carlos Pinto

segunda-feira, 28 de maio de 2007

NOTAS SOLTAS - Continuação

O objectivo da SRU é audacioso.Todos os portuenses desejam o seu sucesso. Mas o bom senso aconselhava melhor reflexão que o Dr. Rui Rio não teve.Na verdade não custa a acreditar que o modelo tenha êxito nas chamadas zonas nobres do centro da cidade: Av. da Liberdade, Praça da Liberdade, Praça Humberto Delgado,Ruas de Santo António,31 de Janeiro,Praça de Carlos Alberto,para dar alguns exemplos. Mas, o caso muda de figura quando falamos da Sé ou de outras partes do velho casco histórico, que são a maioria do território a restaurar e a requalificar.Nesta caso,o retorno do capital é a mais longo prazo e os investidores retraiem-se.Logo, tudo aconselhava que o município dispusesse da maior diversidade de instrumentos para alcançar os objectivos que se propõe. A situação é tanto mais anómala quanto o Estado, no caso da Fundação da Zona Histórica suportava 50% dos custos.Por isso e voltando ao mote do nosso tema de hoje, lamentamos que o Dr. Rui Rio não faça a diferença e tenha o comportamento típico dos políticos portugueses: o que é meu é bom, o que não é,não presta.O tempo das varinhas mágicas já passou e todos nunca seremos de mais para retirar a nossa cidade do declínio em que caíu. Mas as necessidades do Porto não se resumem aos problemas do envelhecimento da cidade.O Porto, capital natural da região norte precisa de ganhar competitividade se quer manter o seu estatuto e garantir a liderança que tem vindo a ver diluir-se pelos concelhos limítrofes.Cometeram-se,erros que urge reparar e urgentemente: primeiro, fazer voltar ao centro da cidade as faculdades e as sedes das grandes empresas; segundo,suster a encerramento dos estabelecimentos de ensino médio, como o Carolina Michaelis,o Alexandre Herculano, O Infante D. Henrique e o Rodrigues de Freitas, que devem recuperar o seu prestígio e ser escolas de referência para atrairem alunos;terceiro, estancar a saída da população,fixando os jovens residentes e atraindo os de outros concelhos, através da promoção de políticas de habitação de baixo custo e de construção de residências estudantis; quarto,criando condições à atracção de eventos nacionais e internacionais, aproveitando os equipamentos culturais existentes e promovendo novas atracções turísticas como seja a devolução dos jardins do Palácio de Cristal à sua função inicial ou construindo um pavilhão multi-usos que permita a realização de congressos e grandes concertos; quinto, atraindo investimentos na área do lazer, como seja, a construção de uma feira de diversões e de um hipódromo na área metropolitana.Estas e muitas outras iniciativas poderão e terão de ser tomadas se queremos efectivamente estancar a desertificação e pôr cobro ao abandono que a nossa cidade foi votada. É reconfortante verificar que as forças vivas da cidade parecem começar a despertar da hibernação que caracterizou o nosso burgo, desde a saída do Dr. Fernando Gomes da Presidência da Câmara Municipal do Porto.
Raul Brito

PARECE QUE É DESTA QUE O PORTO VAI ACORDAR

Há duas semanas que neste Blog tenho levantado problemas sobre questões de interesse para a cidade.

O JN de hoje pública um artigo muito interessante. Espero que as ideias apareçam, pois muitas vezes não é só o dinheiro que resolve, mas a imaginação é importante.

"IDEIAS PARA MUDAR A CIDADE"
Arquitectos Sem Fronteiras e MIRA promovem concurso para alterar a face de quatro lugares.
Saúdo a iniciativa.
Carlos Pinto

blog www.cidadedeabrigo.blogspot.com

SEMINÁRIO QUEIROSIANO - 2007

SEMINÁRIO QUEIROSIANO - 2007





contacto: sandra.melo@feq.pt
A Oficina do Escritor-----------------
OBJECTIVOS:
Em ano de descoberta inesperada de manuscritos de Eça de Queiroz, decidiu a Fundação dedicar o Curso de Verão ao modo como ele aturadamente trabalhou a língua, à reescrita constante dos seus textos e à edição crítica que vem sendo feita há anos.Neste curso, entreverse-á a oficina do Escritor através do contacto com diferentes momentos da sua produção textual e com as opções dos editores na fixação dos textos, sendo dado a conhecer o trabalho de edição crítica.Recomenda-se a leitura prévia destes textos: A Ilustre Casa de Ramires;Conto "São Cristóvão";A Correspondência de Fradique Mendes.----------------
COORDENAÇÃO CIENTÍFICA: Profª. Doutora Isabel Margarida Duarte(Conselho Cultural da FEQ)----------------------------------------------------------------------------------------
PROFESSORES CONVIDADOS: Carlos Reis Reitor da Universidade Aberta. Catedrático de Literatura. Especialista da obra de Eça de Queiroz. Dirige a equipa que se ocupa da edição crítica da obra de Eça de Queiroz.Elena Losada SolerProfessora Titular de Literatura Portuguesa na Universidade de Barcelona onde se doutorou em 1986 com uma tese sobre a recepção em Espanha da obra de Eça de Queiroz. Faz parte da equipa dirigida pelo Prof. Carlos Reis para a elaboração da edição crítica da obra de Eça de Queiroz. Neste projecto publicou a edição crítica de "A Ilustre Casa de Ramires" e "Textos de Imprensa V".Luiz Fagundes DuarteLicenciado em Filologia Românica (1981) e Mestre em Linguística Portuguesa Histórica (1986), pela Universidade de Lisboa, e Doutor em Linguística Portuguesa (1990) pela Universidade Nova de Lisboa, é Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Como filósofo e editor crítico, tem trabalhado com manuscritos autógrafos de Sá de Miranda, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa e Vitorino Nemésio. -------------------------------
PROGRAMA: De 23 a 27 de Julho 09.30h - 11.00h: 1ª sessão de trabalho Intervalo para café 11.30h - 13.00h: 2ª sessão de trabalho Intervalo para almoço 15.00h - 17.00h: 3ª sessão de trabalho Dia 24 de Julho Passeio queirosiano da parte da tarde pela região de Resende e Ribadouro

NORMAS DE CANDIDATURA-BOLSAS DE ESTUDO

FUNDAÇÃO EÇA DE QUEIROZ
-----------------------------------------
Bolsas de Estudo
--------------------------------------------
Seminário Queirosiano – Curso Internacional de Verão
24 a 28 de Julho de 2007

Normas de candidatura --------------------------------------------------------------------

1. O candidato deverá estar a realizar estudos (de licenciatura, mestrado ou doutoramento) na área da língua, literatura ou cultura portuguesa. ---------------------------------------------

2. A situação escolar do candidato deverá ser confirmada por certidão ou fotocópia da mesma. --

3. O candidato deverá fornecer os seguintes dados: ---------------------------------------------
3.1 nome completo
3.2 idade
3.3 morada completa e telefone (em tempo escolar e não escolar)
3.4 fotocópia do Bilhete de Identidade
3.5 estabelecimento de ensino
3.6 curriculum vitae --------------------------------------------------------------------

4. A bolsa atribuída concretizar-se-á através da oferta dos seguintes serviços:
4.1 propina de inscrição no curso
4.2 alojamento de 24 a 28 de Julho
4.3 refeições durante os dias do curso
4.4 transporte diário do local de alojamento à FEQ e regresso; bilhete de comboio em 2ª classe para uma viagem (ida e volta) do local de residência do estudante até á estação que serve a FEQ (Caldas de Aregos – linha do Douro)
4.5 transporte (ida e volta) da estação à FEQ ou local de alojamento que irá ser indicado; caso o transporte não possa ser disponibilizado pela FEQ, deverá ser apresentada factura de táxi para reembolso
4.6 os montantes referidos em 4.5, 4.6 e 4.7 serão reembolsados no primeiro dia do curso, mediante a apresentação dos comprovativos das despesas.-------------------------------------
5. Datas de candidaturas: durante o mês de Junho. --------------------------------------------

6. A Fundação Eça de Queiroz notificará, até 15 de Julho, os candidatos aceites. -----------------

7. Da decisão da FEQ relativa à candidatura não poderá haver recurso.--------------------------



domingo, 27 de maio de 2007

PORTAS DIZ, ESTÁ DITO!...

O Dr. Portas disse hoje que quer os estudos dos novos aeroportos e que a construção do novo aeroporto da OTA é um "novo-riquismo" e mais algumas diabrites.
O Dr. Portas esqueceu-se que era Ministro de Durão Barroso quando foi apresentado a Bruxelas o aeroporto na OTA e pedida a urgência?
É porque começou a campanha em Lisboa?
Ou pensa que o POVO dorme?

Carlos Pinto

ESTE É O "PALÁCIO" DE VIDRO E UM EX-COLÉGIO AO FUNDO EM RUINAS. ATÉ QUANDO?


ESTE É O FAMOSO "PALÁCIO DE VIDRO" e ao fundo um ex-Colégio em ruínas. Mais ao fundo ainda o famoso Castelo Queijo, cujo aproveitamento há muitas dúvidas quanto à sua utilização, numa zona de excelência turística - A BEIRA-MAR JUNTO Á FOZ.
Depois a zona envolvente é o que se vê!...
Têm a palavra os eleitos municipais do Porto.
Alguma vez pensaram nisto?
Já visitaram a zona?
Estudaram alternativas?
Seis anos não será tempo demasiado para resolver este triste espectáculo?
E O PS que é oposição na Câmara do Porto (que tem algumas responsabilidades no sansionamento deste projecto) tem acompanhado as obras de adaptação em curso?
Sei que quanto ao Castelo me vão dizer que é domínio público marítimo. Os Hospitais Militares também só serviam as Forças Armadas e parece que um ministro teve a coragem de levantar o assunto e negociar com as chefias militares.
Com um Parque da Cidade a ligar ao mar e em evolução contínua, lugar onde o ambiente se defendeu e preservou, numa zona de praia dentro do Porto, ligado a um concelho em franco desenvolvimento há muitos anos como é Matosinhos, não seria oportuno questionar o futuro desta zona de 1ª. classe turística e
urbanística?
Responda quem souber ou quiser.
Nós por aqui continuaremos a nossa marcha pela defesa do Porto, da Região, do Norte e da Regionalização e Área Metropolitana. SEMPRE PELA POSITIVA.
Carlos Pinto

sábado, 26 de maio de 2007

NOTAS SOLTAS

Os políticos portugueses têm um péssimo hábito:logo que chegam ao poder a sua primeira preocupação é desvalorizar os seus antecessores e pôr de lado tudo o que lembre os mesmos.Esta constatação vem mesmo a calhar com a notícia do JN de hoje sobre a desertificação da freguesia da Sé.
O Dr. Rui Rio escolheu como grande prioridade para este seu segundo mandato à frente dos destinos do município do Porto a requalificação urbana.Objectivo nobre e sempre perseguido por todos quantos estiveram na Presidência da Câmara Municipal do Porto.Para esse fim, com o apoio do governo,
criaram-se as SRUs. A ideia Tem o seu mérito, até porque os apoios concedidos aos proprietários ou investidores pelo Estado e pela autarquia,não são de desprezar: redução das licenças e taxas em 50%, redução do IVA para 5%,para dar alguns exemplos.Infelizmente, o Dr. Rui Rio não foge à regra atràs enunciada e toca de acabar com todos os outros instrumentos de requalificação urbana que os seus antecessores tinham criado. Extingue-se o CRUAB, depois a Fundação da Zona Histórica e resta-nos o instrumento que concebeu: A SRU.
Ora o Dr. Rui Rio com esta obsessão de desvalorizar o trabalho dos outros acabou por a prejudicar a cidade do Porto de forma irreparável. Os instrumentos anteriores podem não ter atingido os objectivos que se propunham mas foram um instrumento que permitiu a recuperação de centenas de habitações que contribuiram para o bem estar de muitas famílias e para a classificação do casco histórico como Património da Humanidade.

O MOVIMENTO VIMARAPERES-PORTO COM O DOCUMENTO LANÇADO POR RAUL BRITO FOI MUITO OPORTUNO

O QUE NÃO ERA PREVISÍVEL no dia 5 de Maio de 2007 (por alguns) quando foi criado este Blog e lançado o documento Raul Brito, em menos de 20 dias já dá pano para mangas e capote.
Os problemas do Porto, da Regionalização, das Áreas Metropolitanas , do PS e da Globalização estão na agenda do Porto e do Norte. Nada nem ninguém nos fará recuar. O Porto e o Norte têm a palavra e os Socialistas vão à luta pela defesa do Norte e do Porto.
----------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------
Líder do PS/Porto adere ao "Regiões, Sim!"

Líder da Concelhia, Soares Gaspar, integra movimento cívico.---------------------------------
O líder da Concelhia do PS/Porto, Orlando Soares Gaspar, e Narciso Miranda, ex-autarca, decidiram aderir ao movimento cívico "Regiões, Sim!", liderado pelo social-democrata algarvio Mendes Bota, confirmaram os dois socialistas ao JN. Além da regionalização, ambos têm em comum a defesa da eleição directa das juntas metropolitanas, considerando que não choca com aquela reforma administrativa, como argumenta a Distrital. -------------------------------------------------------------------------
Soares Gaspar foi um dos socialistas que esteve na recente reunião com os mandatários nortenhos do movimento, para adesão de novos apoiantes. Ao JN, o líder concelhio adiantou que decidiu aderir e participar na campanha a lançar no imediato. Ainda no plano das reformas, defende a eleição directa nas áreas metropolitanas, considerando que, com uma futura regionalização, será possível adaptar as duas estruturas. Essa adaptação, atirou a título de exemplo, pode passar por alargar a Junta Metropolitana do Porto de modo a criar uma região Norte; ou por criar uma região só da Área Metropolitana. Soares Gaspar, apoiante de Renato Sampaio na Distrital, discorda, portanto, de que a perspectiva da regionalização seja um impeditivo da eleição directa -------------------------------------------------------------------
Narciso Miranda também confirmou que aderiu ao movimento cívico e promete "empenhar-se em todas as acções no sentido de se retomar o processo de regionalização, mesmo tendo consciência de que só poderá ser feita com novo referendo" -------------------------------------
.Quanto ao regime proposto pelo Governo, que retira os presidentes de Câmara do executivo das juntas, defende "áreas metropolitanas politicamente fortes, o que só é possível com legitimidade do voto directo". "Foi este o consenso resultante de um debate interno do PS com Jorge Coelho, em nome da direcção nacional e enquanto coordenador para as políticas regionais e autárquicas", recordou. E acrescenta, em jeito de recado interno "Não fui eu que mudei de opinião". E nota não ter havido qualquer debate no PS no sentido contrário. --------------------
Em resposta à Distrital, diz que, "dentro do PS, nunca em caso algum se defendeu que a gestão de duas áreas metropolitanas politicamente fortes colidisse com a previsão da regionalização". Carla Soares (IN jN DE HOJE) .----------------------------------------------------------------

A ROTUNDA DE MAIS OUTRO ANGULO

Esta é a Praça Mousinho de Albuquerque, linda mas sem utilidade e sem vida.
Um alerta aos senhores arquitectos e autarcas.
Com pouco investimento pode fazer-se muito.
Dar vida ao que está morto.

PRESERVAR UMA ZONA VERDE, ANTES QUE ALGUÉM SE LEMBRE QUE:"GRANITO É QUE ERA BOM!..."


Esta é uma vista muito parcial da Praça Mouzinho de Albuquerque (mais conhecida por Rotunda da Boavista).
É um jardim lindo, junto da Casa da Música e com muito comércio na envolvente.
Não tem aproveitamento e é pouco e mal frequentado.
Mas os técnicos (Arquitectos paisagistas) têm uma palavra a dizer e a propor ao poder político.
Eu apenas sugiro:
. Gradeamento de protecção para não ser vandalizado à noite e maior protecção aos peões.
. Pista de manutenção no circulo exterior.
. Bar e Restaurante já previstos e não iniciados.
. Quiosque típico do Porto.
. Área para crianças e jovens mães com bébés, com equipamento apropriado.
. Espaço aberto a exposição de arte e atelier (protocolo com Faculdade de Belas Artes do Porto).
. Arranjo e alargamento de zona verde.
. Segurança e tratamento .
. Dar vida a este espaço é um valor acrescentado para a zona e para o Porto.
A palavra aos senhores Arquitectos do Porto e não só.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

PERMITAM-ME UM DESABAFO!...

Preparava-me eu para ao pequeno-almoço me deliciar com o recordar dos momentos agradáveis passados na noite de ontem, no 1º. Momento de Poesia, Arte e Música, que o Clube de Política-4ª. Dimensão realizou no Porto, com poemas ditos pelo Dr. Julio Couto e música pelo maestro hungaro Zoltan Santa e obras de arte e literatura oferecidas por membros do clube, quando ao abrir os jornais me deparo com os mais surpreendentes títulos.
Como acontece todas as manhãs dou uma vista de olhos em diagonal pelos jornais online, vou comprar os jornais e sento-me cómodamente no meu café habitual para saborear o meu pequeno-almoço e inteirar-me das notícias em geral. Não tenho nada contra os políticos, antes pelo contrário, pois também me considero um deles. Mas o meu desabafo de hoje não é para desancar nos políticos e nos partidos, como se fossem os únicos responsáveis (a culpa é sempre dos outros), mas esta Democracia e esta prática política está inquinada. Vai de mal a pior.
Ao correr da pena, ou antes, do teclado, vou relacionando os títulos ou dizeres mais sigificativos:

. Santana Lopes retira o que disse "Estalinista e Nazi" ao classificar o princípio do seu lider para quem seja constituido arguido. Mantém o protesto, mas aconselhando-se com amigos, retira as palavras já ditas.
. António Costa candidato pelo PS a Lisboa diz: "Lisboa deve ser consultada sobre a OTA".
. "Os dias difíceis do Executivo": Rui Pereira troca Tribunal pelo governo; Suspenso por ter dito piada sobre Sócrates; Mário Lino e o "deserto" da Margem Sul; Gafes para todos os gostos (a propósito de um lapso do 1º. ministro).
. Ministra da Educação diz que polémica é "forçada (caso DREN).".
. Lino indigna autarcas.
. "Polémicas do governo unem oposição contra "claustrofobia".
. Marques Mendes pede demissão de Mário Lino e da Directora Regional da DREN.
. Bernardino Soares fala em "uso do poder absoluto, de perseguição política e delação", é muito novo já não se lembra dos anos cinzentos da URSS.
. Marques Guedes por tão disparatado, recuso-me a transcrever.
. Genéricos ainda pouco prescritos.
. Massarelos (uma junta do Porto) está a viver uma crise política. PSD discute a expulsão de militantes porque não votam orçamento da coligação PSD/CDU que inclui no orçamento despesas de 12 mil euros para imagem, 1o,4 mil euros para telemóveis e fixos. Quem põe mão nisto?
. Área Metropolitana divide Socialistas (ainda bem digo eu). Da divisão nasce a luz. Agora vão ouvir-nos?
. Corpo por trasladar por falta de dinheiro.
. Greve Geral a 30 convocada pela CGTP (é a banalização).
. Demissão deste e daquele, greve, protestos, conversa e muita conversa.
E o País e os portugueses que pensarão disto tudo?
. Falar de Regionalização, não! Só lá para 2014.
. Eleger por voto secreto o Presidente da Junta Metropolitana?Não! isso prejudica a Regionalização.
. Falar de políticas de Emprego? Não, agora não será oportuno.
. Apresentar uma alternativa para o Desenvolvimento do Norte, de combate ao desemprego, isso é destabilizar. Vai ser estudado. Mais um Livro Branco.
. Ouvir os militantes, os cidadãos e as empresas? Os técnicos é que sabem. Vão fazer-se estudos.
. A Assembleia da República discutir os problemas do País, a oposição apresentar alternativas credíveis e mais assiduidade no Parlamento (Órgão Soberania mais representativo da Democracia) para que ao ligar o canal Parlamento não se vejam as cadeiras quase vazias.
E não pararia tão cedo o meu desabafo. Mas fico por aqui. Vou de novo ao Ipanema para recordar a noite de ontem. Assim gosto de fazer política: com Cultura, Arte e Bem estar.
Este Blog nasceu para a discussão política do século XXI.
Dialogaremos com todos, mas não cederemos nos nossos princípios e nas nossas convicções.
Àmanhã é outro dia.
O PS tem hoje uma grande sondagem, muito positiva e a luta pela CML já está em pré-campanha como agora se diz. Não há lei nenhuma que o defina mas é assim.
Os partidos dão o exemplo e o POVO que os ature.

HÁ DIVERGÊNCIAS? AINDA BEM!...

Àrea metropolitana divide socialistasO modelo a adoptar para as áreas metropolitanas continua a dividir dentro do PS. Se Renato Sampaio, líder da Distrital do Porto, defende que se avance para uma Junta executiva permanente sem presidentes de Câmara e diz que a eleição directa "conflituaria" com a regionalização, outros socialistas não pensam assim. O vereador Francisco Assis já deixou claro que, não havendo eleição directa do presidente da Junta Metropolitana, como tem reclamado, "então quem a deve liderar são os autarcas que foram legitimamente eleitos".----------------------------------------------------------------------------------------
Quem contestou as mais recentes declarações feitas por Renato Sampaio, ao JN, foram os promotores da moção estratégica lançada no partido. Raul Brito, antigo líder distrital, só considera aceitável uma Junta "com legitimidade democrática", defendendo, ao contrário de Renato Sampaio, que a eleição directa não choca com a futura regionalização, e seria "uma forma de testar um modelo aproximado". Outro ex-líder distrital, Carlos Pinto, considera "descabida" a afirmação do líder de que avançar para regiões sem referendo "seria um golpe de Estado constitucional". "E o que dirá este responsável do PS ao acordo de 98, entre Marcelo e Guterres, para alterar a Constituição e obrigar a referendo, para que a regionalização fosse atirada para as calendas?", questiona. -------------------------------------------------------------------------

Carla Soares
(in JN de hoje)

quinta-feira, 24 de maio de 2007

REGIONALIZAÇÃO 1

"Inconstitucionalidade por omissão" e assunto que pede uma "decisão corajosa" foi assim que o prof. Freitas do Amral, se referiu à Regionalização, na sua última aula na Universidade Nova.
O 1ºMinistro José Sócrates em resposta ao desafio lançado pelo Prof. condicionou uma eventual proposta de criação das regiões, à existência de um consenso e de uma expectativa de vitória do referendo.
O PSD pela voz do deputado Miguel Relvas criticou as condições propostas pelo 1º Ministro afirmando que " os verdadeiros democratas não têm medo da voz do povo".
À primeira vista parece que todas as tomadas de posição são razoáveis e que a Regionalização ainda não é uma realidade por falta de oportunidade.
Nada mais erróneo. Por detrás das declarações estão posições calculistas, dúbias e intencionalmente vagas.
O Prof. Freitas do Amaral não nos esclarece em definitivo.Acreditamos que pelas suas posições no passado, seja um adepto das regiões. Mas bom seria que o dissesse.
Compreendem-se as cautelas do sr. 1º Ministro José Sócrates. Dada a situação do país, é do maior interesse público que esta reforma tenha o acordo da maioria dos partidos políticos e seja um factor de união e de mobilização dos portugueses e não, mais um factor da sua divisão.
No entanto, enquanto socialista, partido desde sempre partidário da Regionalização,esperava mais do Secretário Geral do PS. Cautelas! Tudo bem.Mas o que impede o PS de iniciar, desde já e formalmente um processo de consultas, para avaliar a disponibilidade das outras forças políticas?
Estamos convencidos que a não haver consenso nesta legislatura, não haverá condições para a criação das regiões na próxima, a não ser através do recurso ao referendo.
Ora, todos sabemos que a clásula travão do referendo, negociada pelo Eng. António Guterres e pelo Prof. Marcelo Rebelo de Sousa tinha como único objectivo dificultar a criação das regiões administrativas. Teve êxito no passado.Muito provavelmente tê-lo-à no futuro, dada a dificuldade de se explicar tão complexa matéria, para eleitores tão diferenciados.
Por isso mesmo, o bom senso aconselha que o acordo a negociar entre as forças políticas inclua a retirada desta clásula travão do texto constitucional.Não será como alguns querem dar a entender um crime de "lesa cidadão". Trata-se apenas, como em 1998 de uma mudança de vontade política, apenas com a diferença que esta é de sentido contrário.
A ambiguidade do PSD nesta matéria,manifesta pelo deputado Miguel Relvas,nos comentários às declarações do 1º Ministro, é talvez o elemento mais perturbador já
que sem o apoio deste partido a Regionalização tem poucas probabilidades de vencer.
Miguel Relvas em vez de comentários vazios de conteúdo, devia e podia ter aproveitado a oportunidade para esclarecer os portugueses sobre o pensamento do seu partido sobre o dossier regional.Um partido da oposição com projecto de poder, como é o caso do PSD, dó tem duas posições a tomar: toma a iniciativa ou apresenta alternativas. Miguel Relvas ficou-se pelo "nim".É pena.
Armação de Pêra
Raul Brito

POSITIVOS & NEGATIVOS

Esta é uma semana de contrastes no Porto e na região. ------------------------



POSITIVOS: -----------------------------------------------------------------------



A Universidade do Porto ocupa o 11º. lugar no ranking Ibero-Americano de Instituições de Investigação, uma avaliação relativa à produção científica no ano de 2005 efectuada pela rede Universia, que analisa o trabalho de cerca de 750 Universidades e Instituições de investigação de 10 países ibero-americanos. ------

A classificação coloca a Universidade do Porto no 11º. lugar na tabela relativa à produção científica realizada em 2005, último ano de avaliação. numa lista que é liderada pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) de Espanha. ----------------------------------------------

É MUITO POSITIVO! -------------------------------------------------------

e
NEGATIVOS: ------------------------------------------------------------------------------

1-Os jornais ocupam há 3 dias páginas com notícias e entrevistas; os telejornais fazem aberturas sobre o assunto; as rádios dão total cobertura.--------------------
Os problemas do Porto e da sua Região resumem-se a um "caso" da DREN, tendo como protagonistas a sua Directora Regional e um senhor Professor destacada há quase 20 anos nessa Direcção Regional. Está um inquérito em curso segundo se diz.--------------------------------------------------------------------------------------------
E o que me surpreendeu mais, é que ninguém sabe bem o que se passou (já não há telefones?) e até o Dr. Jorge Coelho no programa Quadratura do Circulo zurziu veementemente na Directora Regional, apenas pelo que leu nos jornais...Interessante!.---------------------------------------------------------------------
Quando Alberto João Jardim referindo-se aos jornalistas do "Contenente" os chamou "de filhos da p..." o assunto caiu e foi rapidamente esquecido.-------------
A ser verdade o que li (já agora) num jornal que o senhor professor terá dito "quem nos governa são uns nabos e o 1º. ministro é um filho da p...", porque quanto a anedotas é um bem dos portugueses e ninguém leva a mal. O professor já desmentiu tal afirmação. São invenções dos jornais? ----------------------------------
"liberdade de expressão em causa"; AR quer ouvir a ministra; "ninguém será punido por delito de opinião", "voltamos aos velhos tempos"; "direito à crítica e à liberdade de expressão" e por aí adiante. Será que o léxico "filho da p..." entrou já no vocabulário de alguns como um dado adquirido? ----------------------------------
E os alunos ao lerem estas notícias e usarem o mesmo vocabulário para agredir professores, como me parece já ter acontecido? O que farão os Conselhos Executivos? --------------------------------------------------------------------------------
O Porto e o Norte têm problemas urgentes e graves a resolver: o desemprego, a pobreza, o investimento, o urbanismo, os transportes, o atraso em que se encontra. Não estaremos com o estender de notícias que têm de ser clarificadas, a mandar para 2º. plano os nossos problemas mais preocupantes? -------------------
Algum senhor jornalista já se lembrou de questionar a questão da perseguição política? Os destacados na DREN e são muitos, são todos do PS? Foram lá colocados pelo PS? Gostava de saber.----------------------------------------------------

2 - "Eleição directa da Junta choca com Regionalização". É o título de uma notícia do JN de hoje, que a atribui ao responsável pelo PS/Porto. Mas o que mais me surpreendeu foi: não havendo novo referendo "seria um Golpe de Estado Constitucional". E o acordo Guterres/Marcelo de 98 para alterar a Constituição e obrigar a referendo o que foi? Alguém me explica? ------------------------------------
Assim o Porto não se afirma. nem defende os seus interesses. ----------------------
Sejamos rigorosos e justos. --------------------------------------------------------------


FRASES FEITAS. RESPOSTAS DESFEITAS!...

No JN de hoje sobre Área Metropolitana do Porto, as banalidades não me surpreendem. Mas frases como esta "Eleição directa da Junta choca com regionalização" proferidas pelo responsável máximo do PS/Porto, deixaram-me a pensar.
Mas o mais grave e que me leva a escrever esta postagem, é uma afirmação inoportuna e descabida: a não haver referendo "seria um golpe de Estado Constitucional". O que significa isto. Quem pode traduzir-me esta linguagem?
E o que dirá este responsável do PS ao acordo de 98, entre Marcelo e Guterres,para alterar a Constituição e obrigar a referendo, para que a Regionalização fosse atirada para as calendas?
A vontade dos cidadãos é de certeza superior à vontade dos políticos.
Vamos discutir tudo e às claras!...


Carlos Pinto

quarta-feira, 23 de maio de 2007

EMPRESAS MUNICIPAIS, ASSESSORES, RECEITAS FUTURAS E AVENÇADOS

O título desta postagem, mais parece o início de uma declaração de campanha para a Camara Municipal de Lisboa, mas não é.
A imagem publicada mais parece uma obra sumptuária numa das entradas do concelho de Matosinhos, mas não é.
Este Blog iniciou-se com um Documento de Orientação Estratégica para o Porto, a Área Metropolitana e o Norte, que parece crítico e contestatário, e É. Com transparência, com frontalidade e público!...
Os dois primeiros parágrafos serão tratados nos próximos dias.
O último, que é a nossa primeira prioridade, vai fazer o seu curso programado por todo o distrito, formará os seus grupos técnico/políticos e apresentará os resultados nos prazos estabelecidos, antes do final de 2007, mais precisamente no último trimestre do ano.
Sabemos que não é fácil este percurso e esta frontalidade e transparência, mas o tempo vai dar-nos razão.
Discutiremos livremente a Regionalização, As Áreas Metropolitanas, o Norte e o País, sendo colocados em cima da mesa os prós e contras, para serem tomadas as melhores opções.
No passado 18 de Maio no Porto, foi realizado o jantar debate anunciado, com a presença de mais de cem participantes, mais própriamente 127.
Foram até hoje recebidos 96 comentários, propostas e sugestões, tendo o Blog ultrapassado as mil visitas.
O debate/jantar durou quatro horas, com 23 oradores inscritos.
Foram abordados temas da maior importância e lançados alertas para o futuro da Região, cuja análise será apresentada para a semana por Raul Brito, ausente do Porto por uns dias.
Está em curso a recolha escrita de subscritores do Documento que a seu tempo (durante o início de Junho começarão a ser publicados).
É assim que se constroi uma alternativa a apresentar para o Porto e para a Área Metropolitana. Discutindo, propondo, conversando, analisando e estudando.
A situação é grave, mas como sempre os portuenses e os nortenhos saberão estar à altura das suas responsabilidades. Assim, outros assumam as deles.

Carlos Pinto

COMO ANDAM OS STCP?


STCP corre o risco de fechar com dívida de 246 milhões......................................................................
"Prejuízo de 25 milhões em 2006 atira empresa para situação de falência técnica.
Número de passageiros voltou a diminuir passando de 209 milhões para 189 milhões".
(in JN de 07/05/17)
Depois da Carris, do Metro e da CP, os STCP aumentam o bolo da dívida das empresas públicas de transportes.
São os gestores públicos que são maus?
É uma gestão sem regras?
Não há planeamento?
O descontrolo prolonga-se nos anos?
São os órgãos sociais que vão ficando cada vez mais caros?
E muitas perguntas mais se podiam fazer. Mas por amor à verdade, não acredito que os gestores públicos sejam assim tão maus. Como em qualquer profissão há bons, muito bons e maus. Com o novo plano lançado pelo governo de gestão por objectivos, os alibis para justificar muita coisa vão acabar.
Mas coloca-se aqui outro problema: ÁREAS METROPOLITANAS.
E aqui pode colocar-se uma gestão de proximidade, com responsabilidades regionais e órgãos eleitos directamente e não nomeados como propõe o governo.
Isto leva-nos a abrir a discussão sobre a Regionalização e as consequências para as áreas abrangidas. Foi para isso que Raul Brito apresentou um documento estratégico para o Porto, a Área Metropolitana e a Regionalização. A discussão está em curso, contra a vontade de alguns, mas o grande desejo de MUITOS.
E é bom lembrar sempre e agora, que os transportes são um serviço público e social para servir com qualidade as populações. Dar estes prejuízos NÃO. Mas entregar a privados onde o objectivo são os lucros chorudos, teremos uma palavra a dizer.
Privatizar o Estado,nesta Globalização sem regras, está a dar resultados catastróficos.
Carlos Pinto

terça-feira, 22 de maio de 2007

È ISTO QUE O PORTO E O NORTE PRECISAM? É PRIORITÁRIO? RAUL BRITO APRESENTOU UM DOCUMENTO.TEVE A 1ª.SESSÃO DIA 18/5.A SOC.CIVIL VAI PARTICIPAR!


Primeiro desenvolver, depois o lazer. AS BARREIRAS PARA "MAIS UMA CORRIDA, MAIS UMA VIAJEM" ESTÃO A SER COLOCADAS NA aVª. DA BOAVISTA.
O Porto e a Área Metropolitana têm problemas gravíssimos a resolver para deixar de ser uma cidade adiada e uma região sem desenvolvimento.
Vamos ser positivos e remar contra a maré.
O Porto tem o mar tão perto, uma avenida de 6 Klms. e tanto para vêr.
Os portuenses sempre deram provas que sabem o que querem e para onde vão.
Vamos lutar por uma política de emprego.
Apoiar as Pequenas e Médias Empresas.
Revitalizar a baixa.
Não deixar morrer a Ribeira.
Pelo desenvolvimento.
Uma política de cidade.
Pelo Urbanismo Ecológico.
Completar o saneamento em zonas críticas.
Promover o Parque da Cidade e a Casa da Música.
As praias.
Os monumentos e museus.
Dar um salto à outra margem e visitar as Caves do Vinho do Porto.
Mobilizar os portuenses é uma obrigação dos políticos.
Lutar contra o Centralismo da capital.
O Norte e o Porto têm de vencer.
Não podemos esperar sentados e aguardar que os políticos resolvam tudo. Nós também temos de agir. Lutar pelo que é nosso.
Não se consegue vencer se deixarmos de lutar.
Eu acredito no Porto, na Área Metropolitana e no Norte de Portugal.
Vamos a isso ,com alegria e com determinação. Basta de derrotismo.
Como dizia o poeta "DEUS QUER, O HOMEM PENSA, A OBRA NASCE"
Carlos Pinto

SÍMBOLO DE MODERNIDADE E DESENVOLVIMENTO. ENTRAMOS BEM NO SÉC.XXI.E AGORA? SÓ METRO E AUTOMÓVEIS?O PORTO E A REGIÃO NORTE TEM LIDERANÇA FORTE?


domingo, 20 de maio de 2007

METRO ACORDADO, PORTO AUTOMOBILIZADO?

O senhor Primeiro Ministro vem ao Porto assinar o acordo de alargamento do Metro, segunda-feira 21 de Maio. Aplaudimos e concordamos com a decisão. O Palácio do Freixo será "testemunha" de um evento positivo para o Porto. Mas atenção, o Porto precisa de mais, e de muito investimento,que o faça sair da cauda da Europa, seja ele público ou privado. É URGENTE.
Quanto à linha da Boavista. agora chamada de Porto Ocidental, vá lá saber-se porquê, ficará para estudo. Ainda bem. É preciso provar custos/benefícios e a quem serve este ramal do Metro do Porto. Um eléctrico rápido seria o mais desejável e muito mais barato e de fácil resolução. A não ser que corridas de automóveis uma vez por ano justifiquem tudo. A Circunvalação, agora da responsabilidade de 5 concelhos (16 Klm.s) e o ramal Senhora da Hora/Hospital de S. João são muito mais prioritários. Quanto à Boavista os jurídicos vão estar atentos e na devida altura entrará a providência cautelar se for caso disso. Por muito respeito que nos mereçam o Presidente da Câmara do Porto e a opinião do senhor Arquitecto Souto Moura que muito consideramos, a linha da Boavista é um erro com consequências futuras. Não podemos repetir o que se passou na última inauguração de mais Metro em Lisboa, um ramal pouco utilizado e onde se investiram mais de 300 milhões.
Terminado o folhetim Metro do Porto vamos a contas:
A Regionalização, as Áreas Metropolitanas, a eleição da Junta Metropolitana, a Pobreza, o Saneamento, as Pequenas e Médias e Empresas, os Sem Abrigo, a Recuperação da Baixa, a Desertificação do Porto, a Educação e a Saúde, as Empresas Municipais, os Assessores Autárquicos, enfim, uma verdadeira política de CIDADE e de Autarquia. Um Planeamento sério e um PDM que não muda ao sabor das marés e dos marinheiros. Um Urbanismo Ecolígico.
Que a Oposição possa querer o quanto pior melhor, o que não acredito, por onde anda o Partido Socialista? Quais são as suas ideias e ideais? Qual é a sua posição? E os senhores e senhoras deputados e membros do governo? Pensarão que é o Governo a resolver tudo? E nós cidadãos não temos de participar?O Norte e o Porto não vão esperar mais. Este QREN tem de dar resposta urgente a esta Região e a este POVO.
Vamos estar atentos e vigilantes.
Somos socialistas, mas antes somos cidadãos do Porto e do Norte.
Aguardamos para breve uma nova deslocação ao Porto, para o senhor 1º. ministro assinar um contrato de desenvolvimento, que permita acabar ou minorar esta chaga social que é o desemprego e dar resposta a tantos problemas que empurraram o Porto e a Região para a cauda da Europa.
Nós e cada um por si, lutarremos para que rápidamente possamos vencer esta grave crise.
Com apelos positivos, mobilizando os cidadãos, vamos vencer. Já provamos que somos capazes.
E a gente do Norte quando quer arregaçar as mangas, a obra segue em frente.

SÍNTESE INFORMATIVA-JANTAR DEBATE


O JN DE HOJE PUBLICOU - 07-05-20

REGIONALIZAÇÃO RECLAMADA NO PS ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Regionalizar o país o mais rapidamente possível e, até lá, avançar para a eleição directa da Assembleia e Junta Metropolitana. Esta foi a fórmula ouvida no jantar de socialistas que, anteotem, debateu a moção apresentada por Raul Brito, que é crítica no diagnóstico da região e da actual Federação do PS/Porto. ----------------------------------------------------

No jantar, que reuniu cerca de 100 pessoas, foi discutida a moção de orientação promovida por Raul Brito, antigo lider da distrital do PS, em conjunto com Avelino Oliveira, ex-candidato à Concelhia do Porto, e Carlos Pinto, que também já liderou o partido no distrito. Os três vão agora liderar o processo e marcar nova reúnião, para o Marco de Canaveses. ---------------------------------------------------------------------------
Nuno Cardoso participou na iniciativa, bem como os deputados Joaquim Couto, que se congratulou com o debate "feito com grande elevação", Joana Lima, também lider do PS/Trofa, e Paula Cristina, parlamentares próximos de Narciso Miranda.----------------------------------------------------------------------- No jantar discutiu-se, largamente, a necessidade de avançar com a regionalização, defendo alguns, como Raul Brito, que seria preferível promover um pacto de regime entre os partidos, evitando-se novo referendo. Consenso mereceu a defesa de eleição directa nas áreas metropolitanas, criticando-se o modelo proposto pelo Governo, que retira os autarcas do executivo da Junta.-----------------------------------------------------------------------------------------------------

Carla Soares (jornalista do JN)




Raul Brito usa da palavra.AS CAUSAS do PORTO são sérias e muito urgentes.Um Porto esquecido,a definhar.As Regiões e o Norte vão reagir.O PS adormeceu!

sábado, 19 de maio de 2007

JANTAR DE TRABALHO FOI UM SUCESSO E VAI CONTINUAR POR TODO O DISTRITO!...


O JN PUBLICOU - 07-05-19


Cardoso diz que Governo deve estar atento ao Norte
.................................................................................
Nuno Cardoso diz que não é positivo "fulanizar" a reflexão no PSNuno Cardoso foi, ontem, um dos cerca de 100 socialistas a marcar presença no jantar de críticos agendado para discutir a moção de orientação estratégica lançada por Raúl Brito, antigo líder da Distrital do PS. O ex-autarca defendeu uma atenção especial por parte do partido e do Governo aos problemas do Norte, mas recusa, para já, falar em candidaturas alternativas a Renato Sampaio.
Questionado sobre a sua presença no jantar, Cardoso elogiou a moção de estratégia em debate, considerando tratar-se de "um documento muito importante que merece ser discutido" e "um bom ponto de partida para repensar a vida interna do partido e a forma como pretende revitalizar-se".
Quanto a uma candidatura alternativa à de Renato Sampaio, o ex-autarca preferiu "não falar em pessoas, mas em políticas", considerando prejudicial "fulanizar" a discussão. Mas não deixou de traçar um quadro negro da região, considerando "que o Governo deve estar atento aos seus problemas". Até "porque o povo quer ver a consequência do apoio que deu aos socialistas, quando elegeu o Governo do PS com maioria absoluta".
No entender de Cardoso, "é importante que o PS esteja unido no apoio ao Governo mas, naturalmente", deve mobilizar-se para ultrapassar "as dificuldades da região".
..........................................................................................................................................................................
Carlos Soares (jornalista)
Imagem de Leonel de Castro arquivo JN

O DEBATE FOI UM ÊXITO! VAMOS CONTINUAR!...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

O JN DE HOJE PUBLICA - 07-05-18


CARDOSO E TRÊS DEPUTADOS EM JANTAR DE CRÍTICOS DO PS...................................................
Nuno Cardoso, antigo presidente da Câmara do Porto e da respectiva Concelhia do PS, inscreveu-se, ontem, no jantar de socialistas agendado para esta noite. O mesmo fizeram três deputados nacionais, Joaquim Couto, Joana Lima, também líder do PS/Trofa, e Paula Cristina, apurou o JN junto de um dos organizadores da iniciativa.
No jantar, recorde-se, será discutida a moção de orientação de Raul Brito, antigo presidente da Distrital do PS/Porto, que inclui um diagnóstico "negro" da região e um ataque à liderança de Renato Sampaio. Entretanto, está já marcada para o dia 4 do próximo mês uma Comissão Política Distrital para debater o novo regime das áreas metropolitanas, entre outras questões.
Além de Nuno Cardoso e dos três deputados nacionais, estes próximos de Narciso Miranda, estarão presentes, no jantar, socialistas como Avelino Oliveira, que se candidatou contra Soares Gaspar na Concelhia do Porto, Pedro Baptista, ex-dirigente distrital, e Carlos Pinto, que já liderou a estrutura. Nélson Cunha, Alfredo Costa, Ribeiro da Cunha, Pedro Ramos e Coelho dos Santos são outros socialistas que manifestaram apoio à iniciativa.
Raul Brito diz-se "surpreendido com a adesão", prevendo 100 pessoas no jantar, "muitos deles por curiosidade", admite, por ainda desconhecerem a moção.
O jantar acaba por lançar as bases para uma candidatura à Distrital. E, se o nome de Narciso é apoiado por vários socialistas, outros dizem-se favoráveis a uma terceira via, como Avelino Oliveira, ou, ainda, a um candidato comum, apoiado por todos os que contestam a actual liderança. Narciso já disse estar a elaborar uma "radiografia" da região e deixa em aberto uma candidatura. Mas não estará no jantar.
Joaquim Couto estará presente. Ao JN, garantiu que participaria neste jantar "como em outro qualquer", defendendo o máximo de "reflexão política" possível face à situação da região. "Todos nós somos apoiantes deste Governo e do secretário-geral. Isto é uma questão político-partidária do distrito", frisou, dizendo estar em causa a "passividade" da Distrital. Quanto a candidatos, "se surgirem múltiplos focos como este jantar, será possível constituir uma candidatura".
Carla Soares (jornalista)
Fernando Oliveira (imagem)

quinta-feira, 17 de maio de 2007

JANTAR DEBATE - DIA 18 DE MAIO 20H00

A grande afluência de inscrições neste 1º. debate, embora esperada, ultrapassa já as espectativas iniciais. Há 10 dias quando foi lançado este Blog e colocado o Documento à discussão pública, sabia-se do grande interesse em discutir estas temáticas, mas a realidade ultrapassou-nos. As inscrições para o jantar estão encerradas desde ontem. Tentam-se mais uns lugares.
O Blog bate recordes todos os dias. Aumenta o interesse. Cresce a convicção que o Documento é oportuno. O Porto merece mais e melhor.
Aos que não conseguiram inscrever-se, não deixem de participar
.
Venham tomar um café connosco e participar no debate. Somos um movimento de socialistas de portas abertas.

Carlos Pinto

O JN PUBLICOU HOJE - 07/05/17


O PS/Porto como ele é
Causa e feito , Paulo , Ferreira, Chefe de Redacção
Para quem ainda não reparou, está em curso uma nova guerra pelo poder na Distrital do Porto do PS. Eu, por mim, já tinha saudades do velho PS, sempre disposto a entreter as hostes com as negociatas e intrigas que o têm distinguido nos últimos anos. Os resultados estão, de resto, à vista os socialistas dominam cada vez menos autarquias na área metropolitana; perderam o Porto para o PSD e, apesar da sólida amizade entre Sócrates e Renato Sampaio (líder da Distrital), estão perto da insignificância em termos nacionais. É obra.
Renato Sampaio é o alvo a abater. Verdade que se tem posto a jeito, mas o método usado para o encostar à parede é, desta vez, um bocadinho mais refinado. Raul de Brito, que esteve três anos à frente da Federação do Porto, colocou na Internet um texto que pretende ser o embrião de uma moção de estratégia à qual se deve agarrar quem estiver disposto a enfrentar Renato Sampaio. Um rol de socialistas interessados na tarefa junta-se amanhã ao jantar para "debater" os males do mundo, do Norte e do PS/Porto.
O texto de Raul de Brito (disponível em vimaraperesporto.blogspot.com) é extenso e genericamente desinteressante. Entre dúzias de lugares-comuns, há, porém, uma sentença que nos obriga a parar. "O PS/Porto reflecte o PS a nível nacional. É um partido velho, fechado ao exterior, com uma organização pouco transparente, patriarcal e inadequada às necessidades; é, porém, adequada aos interesses de alguns 'baronetes' locais.
"Raul de Brito jura que apenas está interessado em romper, ou ajudar a romper, com as velhas práticas do partido. O que deve o partido fazer agradecer ou desconfiar? Os dados que conhecidos são estes: à boleia (por assim dizer) da moção de Brito volta a ouvir-se os nomes de Narciso Miranda e Manuel dos Santos como protagonistas da "mudança". Ora, se é assim, o partido só pode desconfiar. Não é por nada, mas os militantes devem legitimamente perguntar-se como se rejuvenesce o partido com velhas caras (com o devido respeito).
Assim, à primeira vista, a equação parece difícil.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

JN DE HOJE PUBLICA

Alternativa no PS entre Narciso e uma terceira via.


A moção de orientação estratégica lançada por socialistas do Porto continua a recolher apoios no que toca ao diagnóstico efectuado, mas as opiniões parecem dividir-se na hora de perspectivar qual será a figura que, numa derradeira etapa, irá protagonizar uma alternativa na Distrital se Narciso Miranda ou uma terceira via. Enquanto isso, Renato Sampaio, líder da Federação do PS/Porto, desvaloriza o ataque de que é alvo, afirmando que o seu mandato "apenas termina ao fim de dois anos, ou seja, daqui a um ano".

A moção estratégica que, como noticiou o JN, vai ser discutida num jantar, depois de amanhã, continua a recolher comentários no blogue de Raul Brito, ex-líder da Federação. A defesa da regionalização, da eleição directa nas áreas metropolitanas e de uma estratégia para inverter a crise do Norte parecem ser temas consensuais. Por sua vez, Narciso prepara um documento onde é feito um diagnóstico do distrito.

Porém, uma eventual candidatura à Distrital surge excluída da discussão pública. Se uma corrente do partido reclama uma candidatura de Narciso, outros duvidam que avance e outros ainda dizem preferir uma terceira via ou, no mínimo, um novo rosto. Aquando do último congresso, o ex-autarca esteve para avançar mas não o fez. Na altura, o próprio Manuel dos Santos, próximo daquele socialista, disse que uma alternativa não podia ficar "refém" de uma só figura. Desta vez, uma candidatura autárquica independente, que Narciso nunca excluiu, seria incompatível com uma candidatura à Distrital. Outro cenário possível é haver um candidato apoiado quer por Narciso, quer por outras facções, mas aqui o consenso é mais difícil.

Narciso elogia bispo.

Seja como for, o debate está instalado. Depois de amanhã, realiza-se o jantar promovido por Raul Brito. Ontem, foi a vez de Narciso Miranda se reunir com um conjunto de apoiantes para um almoço de reflexão e está previsto novo encontro para dentro em breve.

Ao JN, Narciso recusou falar em candidaturas, mas elogiou o lançamento da moção e o debate entretanto criado. "Só estou a participar num debate de ideias, de linhas orientadoras do futuro, no sentido de se encontrar soluções para o quadro negro que existe no Norte e especialmente no distrito do Porto", afirmou. Perante tal quadro, acrescenta, "é preciso unir esforços para dar a volta a uma situação que todos consideram muito grave". "Até o senhor bispo do Porto percebeu qual é a situação. Só não vê quem não quer", atirou.

Por sua vez, Avelino Oliveira, que se candidatou à Concelhia do Porto contra Soares Gaspar, está envolvido na moção coordenada por Raul Brito e estará no jantar desta semana. Ao JN, defendeu "um movimento de discussão forte dentro do partido". "O país está em crise e o Norte numa crise maior. Parece que, dentro do PS, não há consciência de que é preciso reivindicar mais para a região", declarou. Quanto a candidatos, diz que será necessário encontrar quem mobilize as pessoas e "qualquer um dos protagonistas não tem sido suficiente", lamentou. Nas últimas eleições, defendeu uma terceira via.

Carla Soares

terça-feira, 15 de maio de 2007

JN DE HOJE - 07-05-15


Avança alternativa para a Distrital do PS
Carla Soares
Raul Brito é o principal autor de uma moção estratégica do PS.
Um grupo de socialistas do Porto está a discutir uma moção de orientação estratégica que ataca a actual liderança da Distrital do PS e servirá de base para o lançamento de uma candidatura alternativa ao projecto hoje protagonizado por Renato Sampaio.
O documento, que contará já com o apoio de autarcas e deputados, será debatido num jantar, sexta-feira, por iniciativa de Raul Brito, que esteve três anos à frente da Federação. Mas já está a ser discutido via blogue (vimaraperesporto.blogspot.com). Nele, reclama-se a regionalização e condena-se o modelo proposto pelo Governo para as áreas metropolitanas, que exclui os presidentes de câmara do executivo.
Envolvido claramente na moção e numa candidatura alternativa está Avelino Oliveira, que perdeu as eleições na Concelhia do Porto para Soares Gaspar. Se a intenção deste socialista é recandidatar-se à Concelhia, Raul Brito, por sua vez, diz não ser potencial candidato à Distrital. Mas confirma que o debate agora lançado tem como próxima etapa "lançar uma candidatura à Federação". Não exclui que possa ser protagonizada por militantes que já se posicionaram, como Narciso ou Manuel dos Santos, mas considera ser cedo para falar em nomes,defendendo que "primeiro vêm as ideias e o projecto".
Quanto a apoiantes da moção, Carlos Pinto, que também presidiu à Federação, já deu o seu testemunho, e Pedro Baptista, ex-dirigente, deverá comparecer no jantar. De resto, o documento chegou também às mãos de militantes como Nuno Cardoso e Maria José Azevedo, mas que ainda não se pronunciaram.
"Não sou, nem serei, candidato a nenhum órgão", esclareceu Raul Brito ao JN, afirmando-se, sim, "preocupado" com uma região, que se "transformou" num espaço "deprimido", enquanto, "por parte de Lisboa, há uma incapacidade para encontrar soluções". A moção reclama a regionalização e, até lá, a eleição directa da Junta Metropolitana, criticando a proposta de lei do Governo. No contexto, Raul Brito diz que o PS/Porto tem "um discurso dúbio", por agora apoiar a proposta nacional. "A Distrital não tem discurso sobre nada e quando se pronuncia é para contrariar o passado", acusa.
Na moção, defende-se que os dirigentes do Porto sejam "políticos credíveis" e não "meras correias de transmissão do Largo do Rato ou do Palácio de S. Bento". E "o PS/Porto tem compromissos regionais com os seus eleitores que não pode meter na gaveta, sob pena de sermos considerados desonestos e incumpridores", diz o texto, que critica o "reduzido investimento" no Norte.
"Murmura-se, agora, nos bastidores da Federação os apetites de Lisboa pela escolha dos candidatos, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com assentimento do poder actualmente instalado na Rua de Santa Isabel (sede distrital). Só um partido e dirigentes fracos podem propor tais soluções", concluiu-se no documento, que fala em "servilismo" e "cobardia".
(in JN de hoje de 07/05/15)6

domingo, 13 de maio de 2007

NOTAS AVULSAS SOBRE A CIDADE

O dia estava solarengo e ameno.Decidi ir à Ribeira.Como era Domingo, estacionei com relativa facilidade na rua Ferreira Borges e desci até à praça do Infanre D. Henrique.Eram muitos os portuenses e os turistas ( que se identificavam pelo falar )que procuravam os bancos e o muro frontal ao Palácio da Bolsa, para repousar e ganhar forças ou simplesmente para apreciar a beleza e a harmonia do local.Na falta de espaço próprio para se sentarem, os mais fatigados procuraram fazê-lo, na verdejante relva do jardim. Completamente impossível.O jardim estava simplesmente "decorado" com as conhecidas necessidades caninas, impedindo, de todo, a sua ocupação por pessoas.Ouvi os comentários e verifiquei a expressão de desagrado, mesmo de repugnância de muitos dos presentes.Também fiquei chocado.Mas o mais caricato da situação é que tudo isto ocorria num local situado em frente a uma esquadra da polícia de segurança pública e onde havia sinalética e equipamento adequado à recolha deste tipo de dejectos.Mais, isto acontece na sala de visitas da cidade do Porto, no seu Centro Histórico, classificado pela Unesco, como Patrmónio da Humanidade.Por estas e outras razões, que a seu tempo procuraremos mostrar, o Porto está a desperdiçar oportunidades e a perder competitividade,para outras cidades que propiciam melhores condições de atendimento.
A oportunidade propiciada pelo aproveitamento do rio Douro e pela classificação do casco histórico não pode ser desperdiçada. O Porto tem vindo a perder, população,comércio e serviços.Não pode perder o filão turístico.
A imagem da cidade, o civismo dos seus cidadãos, a qualidade dos hotéis e restaurantes, a especificidade da nossa cultura são elementos determinantes para atrair os nossos visitantes.Por isso, situações como a que hoje assisti não podem repetir-se. Os cidadãos do Porto têm que contribuir para a imagem da nossa cidade, assim como a polícia de segurança pública e a polícia municipal terão de aasumir as suas responsabilidades e deixar de assobiar para o ar, quando nas suas barbas desrespeitam a lei.
13 de Maio de 2007
Raul Brito

sábado, 5 de maio de 2007

PROPOSTA DE DOCUMENTO DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA

1.1. O Mundo no início do SEC.XXI
A humanidade confronta-se com um dos maiores desafios desde o aparecimento da História. As transformações impostas pela globalização, o ressurgimento do capitalismo na expressão financeira mais agressiva de que há conhecimento, a desvalorização das ideologias, a vulgarização da desumanidade, a eclosão de conflitos regionais, o aquecimento global da terra, as migrações provocadas pelo desequilíbrio populacional e económico entre regiões, os conflitos relegiosos, a intensifiocação das desigualdades entre países pobres e ricos, o esgotamento das reservas dos combustíveis fósseis em confronto com as necessidades energéticas de economias emergentes, o declínio da influência e do poder militar dos Estados Unidos da América, a vulgarização do armamento nuclear, a expansão dos movimentos terroristas, a ameaça de pandemias como a da gripe das aves, são alguns dos exemplos com que a Humanidade se confronta neste início do SEC.XXI:

1.2. O continente europeu
O continente europeu onde nos inserimos no plano geográfico e político, foi nos últimos 60 anos um espaço onde prevaleceu s paz, se excluirmos o conflito regional dos Balcãs. Esta situação permitiu aos europeus recuperar das consequências da Segunda Guerra Mundial e conceber um podlo político, económico e social aglutinador da maioria dos Estados Europeus que permitiu aos cidadãos deste espaço beneficiar duma sociedade de bem estar, segurança e estabilidade. A União Europeia é a expressão política deste grande projecto europeu. Portugal aderiu a este projecto em 1986, sem dúvida devido à visão de um grande português, o socialista Mário Soares.
A globalização provocou um enorme impacto na economia europeia que tem tido grandes dificuldades de adaptação.
As consequências mais evidentes registam-se no crescimento do desemprego e na falência do modelo social, o que tem levado muitos europeus a temer pelo sucesso do aprofundamento e alargamento da União Europeia.

1.3. Portugal

Foi a adesão a esta aventura europeísta que permitiu a Portugal nos finais do SEC.XX integrar o clube dos países ricos da Europa e sonhar com o objectivo de os igualar, num futuro próximo, no plano económico e social. Oa avanços foram extraordinários, já que o País recuperou algum atraso relativo e garantiu um enquadramento que lhe permite enfrentar as adversidades com a segurança e a solidariedade de saber que pertence a uma das maiores potências económico-financeiras da actualidade.
No entanto, os poios e garantias dadas pela União Ruropeia, por mais generosos os primeiros e por mais fortes as segundas, serão uma ilusão se pensarmos como a cigarra, isto é, que os europeus vão fazer o trabalho que nos cabe. Nenhuma nação será livre e rica se não trabalhar, se não apostar com responsabilidade na formação e especialização dos seus jovens, se não for exigente com o cumprimento dos deveres dos cidadãos e respeitadora dos seus direitos.
Portugal, país periférico, sem riquezas naturais, de economis débil, com défice crónico das contas públicas, uma preocupante dívida pública, desequilibrio permanente nas contas com o exterior,com uma população envelhecida, mão de obra, na sua maioria,desqualificada, um sistema de ensino ineficiente, com uma elevada dependência energética, com uma organização administrativa centralizada, gastadora e inoperante, com graves e acentuadas desigualdades regionais, tem um enorme desafio à sua frente se pretender superar o seu ancestral atraso de desenvolvimento económico, social e humano.

1.4. O Partido Socialista e o Governo

O PS está à frente do governo da nação vai fazer dois anos. Todos sabemos as condições que o governo de José Sócrates encontrou quando assumiu responsabilidades.Ninguém desconhece as circunstâncias internacionais particularmente difíceis dos tempos que vivemos. Só os mais distraídos não estão a par das hesitações que alguns povos têm sobre o futuro da construção europeia no actual contexto europeu e internacioanl. O episódio da ratificação da futura Constituição Europeia é o melhor exemplo destas apreensões.
Cabe a um governo socialista, nesta conjuntura concreta, governar Portugal e participar na construção da União Europeia. Cabe aos socialistas do Porto, como uma das maiores federaçõse do PS, dar o seu contributo para que a participação de Portugal na Europa seja a mais adequada aos desafios com que todos os europeus se confrontam. Mas cabe-nos também, e sobretudo, ajkudar o governo do PS a governar Portugal nas condições particularmente difíceis em que o está a fazer.
Não podemos, porém, em circunstância alguma, esquecer que ( independentemente da solidariedade institucional e individual que deve haver entre camaradas de um ppartido, e entre o partido e um seu governo ) o PS/Porto tem responsabilidades próprias no todo nacional, regional ou local. Só seremos respeitados e responsáveis perante o partido, o governo e a sociedade, se os nossos dirigentes e representantes forem políticos sérios, credíveis, interventores,competentes e não meras correias de transmissões do Largo do Rato ou do Palácio de S. Bento. A defesa dos nossos valores e princípios, inscritos na nossa Declaração de Princípios, são inquestionáveis.A nossa intervenção política deverá tê-los sempre em conta.

1.5. A Região Norte
As nossas responsabilidades locais e regionais são actualmente muito maiores que no passado, na medida em que a Região Norte atravessa talvez o periodo mais problemático de que há memória. Esta região tem dos piores indicadores económicos, sociais e humanos do país e da Europa.As indústrias tradicionais, base da economia regional, tais como o calçado, os têxteis e as confecções, que até agora sustentavam milhares de famílias, despejam no desemprego milhares de trabalhadores que não encontram alternativa num mercado inadaptado aos enormes desafios provocados pela globalização da economia e liberalização das trocas comerciais. Como consequência, o norte é a região mais pobre do país e uma das mais pobres da Europa ( quarta ). Os desafios são enormes. O governo do PS está com maioria absoluta no Parlamento e vai dispôr, nos próximos seis anos, de verbas avultadísssimas do QREN para o desenvolvimento regional, para infra-estruturas e para a qualificação profissional. Será uma oprtunidade única para a região e para o país. Ninguém nos perdoará se esta oportunidade for desbaratada. O PS seria fortemente penalizado.O PS tem que continuar com a política de reformas, nomeadamente com a Reforma da Administração Pública e com a Regionalização. Uma e outra estão interligadas e são fundamentais para o êxito ou insucesso do governo e do país. Não podemos adiar. O País não suportaria. O nosso povo não merece.

1.6. A Área metropolitana do Porto

A Área Metropolitana do Porto, embora seja um território onde se situam empresas tradicionais, é um espaço económico com grandes potencialidades dado dispõr de óptimas infra-estruturas aero- portuárias, boas ligações rodoviárias,o maior polo universitário do país e gente com um espírito empreendedor acima da média nacional. Todos temos a convicção de que, controlado o défice, reduzido o pessoal da máquina do Estado a números aceitáveis e melhorada a perfomance da Administração Pública, a economia vai arrancar e que a nova geração de empresários vai enfrentar com sucesso os desafios ad modernização tcnológica, da inovação e da qualificação, condições prévias para a conquista de clientes e mercados.
Compete-nos criar as condiçõse para que os sectores convencionais dinámicos recuperem a sua competitividade e para que os novos sectores da economia encontrem condições de excelência para aqui se instalarem. A Institucionalização das Áres Metropolitanas com poderes reais e com a legitimação eleitoral directa dos seus seus dirigentes são uma condição imprescindível para o êxito de estratégias que fujam à lógica centralizadora e castradora do Terreiro do Paço, primeira responsável pela situação a que chegamos.As nossas soluções não são as de Lisboa ou Faro. Olhe-se para a viziha Espanha. Veja-se os exemplos da Galiza, da Catalunha ou do País Basco.
A cidade do Porto, capital natural da Região Norte, que at´r há bem pouco tempo teve um papel determinante na afirmação de todo este espaço territorial no país e no contexto do noroeste peninsular, desempenha, hoje, um papel reduzido na vida política nacional; daí, a perda de influência do Porto e do norte. A falta de um líder natural nesta região, como se verificou durante o período em que Fernando Gomes esteve à frente da Câmara Municipal do Porto, é uma das principais causas do recrudescimento das tendências centralistas e do declínio do norte. O PS do Porto tem, pois, como primeira missão, encontrar lideranças fortes para a cidade e para e região.

1.7. O Partido Socialista

O PS nacional tem que estar atento aos sinais de desconfiança que estão a instatlar-se na sociedade portuguesa relativamente aos políticos e à forma de fazer política. As últimas eleições presidenciais e o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez são a demonstração que os partidos não têm o monopólio da política e que os cidadãos, quando não se sentem devidamente representados, têm capacidades para os substituir. Os partidos têm que estar atentos a estes sinais e corrigir os graves defeitos que os corrompem e descredibilizam. O PS tem que ter a força política iniciadora desse movimento regenerador e modernista que devolva a confiança dos cidadãos nos políticos e nos partidos.O PS não pode esquecer as suas origens obreiras e republicanas e o seu tradicional laicismo. Aberto, como sempre, às mudanças impostas pelo tempo, tem uma matriz, um ADN que não deve ser manipulado.
Existimos porque somos diferentes. Por isso, propomos um modelo de sociedade que granjeia a confiança dos nossos eleitores. A nossa obrigação é, pois, construir essa sociedade, espaço de liberdade, de fraternidade, da maior igualdade, de justiça, de paz e de bem estar. Temos demonstrado que somos capazes. Quando não o conseguirmos, não teremos condições para justificar a nossa permanência, nem a nossa existência partidária.

1.8. O Partido Socialista do PortoO PS/Porto reflecte o PS a nível nacional.É um partido velho, fechado ao exterior ( independentemente do recurso esporádico aos independentes )com uma organização pouco transparente, patriacal e inadequada às necessidades; é,porém, adequada aos interesses de alguns "baronetes" locais. Daí resulta um aparelho ineficiente ( a não ser para os actos eleitorais internos ) e um partido amorfo, sem intervenção política relevante, a maior parte das vezes sem posição política autónoma sobre os problemas da cidade ou da região.
O aparecimento público dos seus principais agentes políticos tem, frequentemente, mais a ver com disputas internas de lugares do que com os assuntos da cidade, da região ou do país. A renovação dos seus quadros é o tema de debate principal aquando de qualquer acto eleitoral; o resultado prático, porém, é, por regra, a manutenção das mesmas pessoas, com o consequente abandono da vida partidária dos jovens quadros do partido.
Se a criação de quotas para as mulheres ( por imposição administrativa e estatutária )teve um impulso renovador, esgotou-se no primeiro acto eleitoral.De facto, as novas debutantes do poder ràpidamente solidificaram os lugares, adaptando-se ao status quo existente. A preocupação da maior parte dos eleitos não é, pois, manter uma ligação com os eleitores, mas, isso sim, cuidar de garantir apoios internos que garantam uma futura reeleição. O resultado é o total desconhecimento, por parte dos eleitores, daqueles em quem votaram, bem como a manutenção de um aparelho partidário vocacionado para o uso exclusivo do grupo maioritário que em cada estrutura manda.

1.9. Estratégia para UM RUMO CERTO
O PS precida de um novo rumo para o distrito. Um Rumo Certo. No contexto actual, o partido tem o dever de ajudar o governo a executar o seu compromisso eleutoral com os portugueses.As obrigações nacionais têm prioridade. Os sacrifícios que são pedidos aos portugueses devem, porém, ser repartidos com equidade e justiça. O PS/Porto está solidário com o governo e apoia a coragem, a determinação e o patriotismo do Primeiro-Ministro, o camarada José Sócrates.Mas, sem pôr em causa esta solidariedade inquestionável, o PS/Porto tem compromissos regionais e locais com os seus eleitores que não pode meter na gaveta, sob pena de sermos considerados desonestos e incumpridores. Entre a nossa estrutura distrital, a direcção nacional e o governo tem que haver mútua compreensão e entendimento. As nossas razões são mais que evidentes: a região em que nos inserimos precisa como nunca da solidariedade nacional pelo facto indesmentível de ser a mais pobre do país.Por esta razão, não podemos deixar de manifestar a nossa insatisfação pelo reduzidi investimento que tem sido feitop no Norte e pela ausência de uma estratégia regional coerente e consistente que garanta aos que aqui residem uma aproximação aos níveis de vida de Lisboa ou Algarve e não ( como se tem verificado ) um permanente afastamento.
O PS/Porto tem a convicção, alicerçada na experiência, de que com o actual modelo de administração regional, jamais o Norte, como outras regiões, recuperarão do seu atraso. Defende, pois, que o partido e o governo assumam com prioridade a criação das regiões administrativas e que de imediato, se estabeleçam contactos com as outras forças políticas tendo em vista criar à volta desta reforma,o mais amplo consenso possível. É com grande apreensão que vamos assistir à aplicação das verbas do QREN sem que sejam órgãos eleitos pela região a defenir as prioridades.
As reformas que o actual governo tem vindo a implementar ou são compreendidas pela generalidade dos portugueses ou terão custos políticos elevados. No final desta legislatura, os eleitores não deixarão de fazer um balanço dos seus resultados e, se chegarem à conclusão de que não valeu a pena os sacrifícios que lhes impuseram, não deixarão, seguramente, de penalizar severamente o PS. Seria um erro estratégico interromper o fluxo de reformas, mas, seria igualmente trágico não as fazer da melhor maneira. A reforma da Administração Pública é reclamada, e bem, por todas as forças políticas. É uma das reformas que terá de ser feita se quisermos modernizar o aparelho do Estado e simultâneamente, reduzir as despesas correntes, colocando o défice emníveis suportáveis. O que poderá questionar-se é se não teria sido preferível congelar toda e qualquer admissão na Função Pública, em vez de aplicar a regra dois por um, e termos agora um previsível número de trabalhadores no quadro de supra-numerários, com os custos daí advenientes. Esta reforma da Administração Pública terá que ter obrigatoriamente e em conta a futura Regionalização e não ser mais um meio para reforçar a concentração em Lisboa de recursos humanos e estruturas.
As primeiras reestruturações não são clarificadoras, mas os portugueses não compreendem, por exemplo, como há tantos agentes da GNR em Lisboa quando a sua actividade operacional se situa nas áreas predominantemente rurais.
Temos que credibilizar a política para manter a confiança dos cidadãos.Os nossos políticos na Assembleia da República têm que ter sentido de estado, mas não podem esquecer que foram eleitos pelo círculo eleitoral do Porto, que têm obrigações com os eleitores que os elegeram e que a defesa dos interesses regionais é uma missão indeclinável, para que o todo nacional não seja a riqueza de uns poucos e a pobreza da maioria.
O cidadãos do norte constatam que, de ano para ano, as assimetrias regionais se acentuam e não comprendem o silêncio dos deputados socialistas. Se os eleitos do PS querem continuar a merecer o apoio do eleitorado têm que ir à luta e dar a cara para que a política tenha rosto (s). Temos que acentuar a intervenção do partido nacional, regional e local não apenas quando estamos na oposição mas também quando somos poder.
A nossa solidaridade com o governo ou com uma autarquia não implica subserviência e muito menos o nosso silenciamento. Enquanto que a autonomia solidária é um esteio essencial da vida democrática, o servilismo político é um tumor que rói as instituições. Não raras vezes esconde a incompetência e a cobardia; como tal deve ser banido do nosso seio. A coragem na política, pelo contrário, deve ser incentivada e premiada.
As escolhas dos nossos políticos têm que passar a ser feitas com base no mérito, no trabalho político e no reconhecimento público dos candidatos e nunca pela fidelidade ao líder, seja ele local, regional ou nacional, pois a nossa fidelidade é com o ideário e com o partido. A renovação e o rejuvenescimento serão, pois, um elemento fundamental para a afirmação do partido e para enterrar velhos hábitos. Em todos os actos eleitorais é um argumento utilizado com despudor pelas forças em disputa. Chegou o momento da verdade. Por isso, propomos que, em cada cinco candidatos, um seja jovem com menos de trinta anos. Na quota das mulheres, deverá haver também lugar para uma jovem com menos de trinta anos em cada três mulheres candidatas. Por ests regra, numa próxima candidatura à Assembleia da República, teremos, nos primeiros 20 lugares, 10 homens,4 mulheres, 4 jovens rapazes e 4 jovens raparigas. Este modelo estender-se-à às listas para asautarquias, se essa for, naturalmente, a vontade do Congresso Distrital.
Temos consciência das dificuldades que haverá que vencer para que esta reforma seja posta em prática, ainda que apenas no Porto. Os actuais detentores de cargos e o sistema que neles os tem perpetuado, não são uma força desprezível e vão reagir com todo o potencial demagócico que dispôem. Anima-nos a convicção de que a maioria dos militantes quer a mudança e coloca o interesse público acima dos interesses pessoais, por mais legítimos que sejam.
A reorganização do aparelho partidário está, igualmente, no centro das nossas preocupações e prioridades.É um lugar comum dizer-se, e é verdade, que as secções estão fechadas, que têm um regime patriacal, que não têm vida democrática plena ( pois nem as reuniões estatutárias realizam ), que não têm recursos para pagar as despesas de funcionamento, que muitas nem sede própria têm, etc.,etc.É uma realidade complexa, de geometria variável, mas em grande número pouco abonatória para qualquer instituição e muito mais para um partido político.Qualquer mudança tem implicações políticas, já que no actual quadro estatutário, a força de uma Federação assenta nos delegados que elege e estes são eleitos pelas estruturas ( secções ). Mas, neste caso, como no do projecto de intenções do Governo de mexer no reordenamento do território, há que reconhecer que o modelo vigente está ultrapassado e ter a coragem de proceder às mudanças necessárias. O Congresso Federativo deverá mandatar a próxima Comissão Política Distrital para aprovar uma reorganização que, tendo em conta a defesa do número de delegados distrital, dê uma resposta às questôes colocadas e às deficiências de funcionamento e objectivamente melhore a eficácia administrativa, política e democrática das estruturas que prevalecerem.
A força do PS está nos seus militantes e na dinâmica das suas estruturas locais, concelhias e federativas. A competência mais nobre destas estruturas reside na capacidade de escolher candidatos:as Secções dos candidatos às Juntas de Freguesia,as concelhias dos candidatos às Câmaras e Assembleias Municipais e as Federações dos candidatos ao Parlamento. Estas competências são, aliàs, a parte mais nobre da autonomia de qualquer estrutura. Com este modelo, o partido funcionou com óptimos resultados. No entanto,nas últimas revisões estatutárias foram por mais evidentes os apetites centralistas e anti-autonómicos do aparelho central lisboeta que começou por estabelecer quotas para a direcção nacional na indicação dos candidatos a deputado e reforçou o uso ou a ameaça das avocações, quer para a elaboração das listas para o Parlamento ou para as Câmaras Municipais. Chegou-se ao extremo de se avocar a decisão da escolha dos candidatos às Câmaras de Lisboa e do Porto, com os resultados desastrosos que se conhecem.Murmura-se, agora, nos bastidores da federação portuense, que " o apetite ) de Lisboa já não se irá ficar pelas escolhas de Lisboa e Porto, mas alargar-se-à a todas as Câmaras das Áreas Metropolitanas, tendo no norte, o apoio da Federação Distrital.
Esta questão a par do alargamento do número de membros dos diversos órgãos do partido é condenável na medida em aumentando o número de inerentes ( diga-se membros do partido que têm assento em órgãos partidários sem terem de ser sujeitos a sufrágio )fragiliza-se a vida democrática.
Só um partido fraco e dirigentes fracos podem propôr ou defender tais soluções.Um PS/Porto forte deverá, pelo contrário, reclamar o regresso às práticas antigas:um partido plural, descentralizado e solidário. O PS/Porto orgulha-se do contributo que sempre deu ao partido nacional, confia na clarividência dos seus dirigentes e exige respeito pela sua autonomia.
Nas próximas eleições autárquicas o PS/Porto deverá ter como objectivo mínimo, ganhar a Câmara Municipal do Porto e a maioria na Área Metropolitana.Estes objectivos são fundamentais para que o PS local tenha voz que se ouça em Lisboa e para que possa ter um papel determinante na defenição e na aplicação das opções politicas neste espaço territorial e nas futuras regiões administrativas que todos desejamos venham a ser criadas o mais cedo possível.

O PORTO EM NOTICIA

A Comunidade estudantil do Porto inicia hoje a sua festa anual.
Noites da Queima de 6 a 12 de Maio no Parque da Cidade no Porto.
Que tudo corra pelo melhor.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

O PORTO EM ACÇÃO

O Porto precisa de cidadãos que queiram participar no seu DESENVOLVIMENTO.
Vamos a isso.
Raul Brito