PEDRO BAPTISTA DÁ ENTREVISTA AO CORREIO DO DOURO-VALONGO-PARTE I
CORREIO DO DOURO
Quarta-feira 12 Março de 2008
Apresentou-se como candidato em Janeiro e espera eleições em Abril. Pedro Baptista é candidato à liderança de Federação Distrital do Porto do Partido Socialista, assumindo-se capaz de resolver alguns problemas no seu partido e conduzir a um bom resultado naspróximas eleições autárquicas.
O CORREIO DO DOURO foi perceber a posição do candidato no que ao PS de Valongo diz respeito. União, renovação e bom senso é o que espera para o seu partido, também no concelho de Valongo, onde se afiguram dois possíveis candidatos para um mesmo lugar: a presidência da Câmara.PERFIL
Pedro Baptista nasceu no Porto.Em 1971 foi um dos fundadoresdo Movimento "Grito do Povo". Aderiu ao PS em 1995, depois deter sido convidado a participar nas listas para a Assembleia da República como independente. Foi candidato pelo PS em Gondomar, em 1997, e deputado entre 1995 e 1999. Desde essa altura assume vários cargos na comissão política distrital e concelhia. Doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é professor do ensino secundário nas vésperas da aposentação, leccionando Ciência Política e Filosofia. É investigador na Universi-dade Católica e na Faculdade de Letras, na área do Pensamento Português. É ainda romancista.
Candidato a líder do PS/Porto apela à união dos socialistas
Ana Maria LimaPedro Baptista, candidato à liderança da Federação do PS/Porto, está preocupado com a situação do partido em Valongo, designadamente quanto à eventual disputa entre Afonso Lobão e Maria José Azevedo, os dois potenciais candidatos socialistas à presidência da Câmara. Baptista defende que a escolha do partido deve recair sobre quem tiver mais hipóteses de ganhar as eleições autárquicas, mas refere que respeitará sempre a decisão das concelhias, até porque pretende trabalhar em conjunto com estas estruturas também na escolha do melhor candidato. No caso de Valongo, Pedro Baptista assegura, no entanto, que lutará para que seja candidato quem tiver melhores condições para vencer. “Eu próprio me dotarei de elementos de conhecimento objectivo da popularidade e da capacidade de cada um dos candidatos para vencer, e eu próprio terei uma opinião independente da concelhia”, disse. Uma sondagem, por exemplo, pode ditar o candidato do PS em Valongo. Pedro Baptista não esconde o que percebe ser uma disputa entre Afonso Lobão e Maria José Azevedo, mas não tem dúvidas de que, com valores concretos na mão, conseguirá “convencer seja quem for a abdicar, porque não acredito que haja ninguém que queira ser candidato para perder. Demoverei qualquer obsessão que não tenha como fundamento uma possibilidade devencer”. Pedro Baptista demonstrou como reagiria em diferentes cenários. Colocamos uma hipótese. Se a concelhia de Valongo apresentar Afonso Lobão como candidato e Maria José Azevedo decidir avançar como independente, o que faria a Federação? Pedro Baptista apresenta ainda Candidato a líder do PS/Porto apela à união dos socialistas outra hipótese: “Se a concelhia indicar um candidato e não houver mais nenhuma alternativa nem nenhuma polémica em torno disso, naturalmente será esse o candidato. No cenário de uma polémica, em que Maria José Azevedo, que foi candidata há três anos e teve um belíssimo resultado, e tem estado no terreno no que diz respeito à oposição municipal, apresente uma candidatura independente, de divisão das forças socialistas, dotar-me-ei dos meios de conhecimento objectivos para ver quem está em melhores condições para vencer a câmara. Gastarei umas massas largas, mas este conhecimento objectivo é fundamental para o futuro do partido na região. E tenho a certeza de que o que estiver claramente em má posição abdicará a favor do segundo”. É aqui que o candidato lembra o Rei Salomão e as suas duas mães para uma mesma criança, emque uma abdica da criança para queela não sofra, demonstrando ser a verdadeira mãe.
Pedro Baptista nasceu no Porto.Em 1971 foi um dos fundadoresdo Movimento "Grito do Povo". Aderiu ao PS em 1995, depois deter sido convidado a participar nas listas para a Assembleia da República como independente. Foi candidato pelo PS em Gondomar, em 1997, e deputado entre 1995 e 1999. Desde essa altura assume vários cargos na comissão política distrital e concelhia. Doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é professor do ensino secundário nas vésperas da aposentação, leccionando Ciência Política e Filosofia. É investigador na Universi-dade Católica e na Faculdade de Letras, na área do Pensamento Português. É ainda romancista.
Candidato a líder do PS/Porto apela à união dos socialistas
Ana Maria LimaPedro Baptista, candidato à liderança da Federação do PS/Porto, está preocupado com a situação do partido em Valongo, designadamente quanto à eventual disputa entre Afonso Lobão e Maria José Azevedo, os dois potenciais candidatos socialistas à presidência da Câmara. Baptista defende que a escolha do partido deve recair sobre quem tiver mais hipóteses de ganhar as eleições autárquicas, mas refere que respeitará sempre a decisão das concelhias, até porque pretende trabalhar em conjunto com estas estruturas também na escolha do melhor candidato. No caso de Valongo, Pedro Baptista assegura, no entanto, que lutará para que seja candidato quem tiver melhores condições para vencer. “Eu próprio me dotarei de elementos de conhecimento objectivo da popularidade e da capacidade de cada um dos candidatos para vencer, e eu próprio terei uma opinião independente da concelhia”, disse. Uma sondagem, por exemplo, pode ditar o candidato do PS em Valongo. Pedro Baptista não esconde o que percebe ser uma disputa entre Afonso Lobão e Maria José Azevedo, mas não tem dúvidas de que, com valores concretos na mão, conseguirá “convencer seja quem for a abdicar, porque não acredito que haja ninguém que queira ser candidato para perder. Demoverei qualquer obsessão que não tenha como fundamento uma possibilidade devencer”. Pedro Baptista demonstrou como reagiria em diferentes cenários. Colocamos uma hipótese. Se a concelhia de Valongo apresentar Afonso Lobão como candidato e Maria José Azevedo decidir avançar como independente, o que faria a Federação? Pedro Baptista apresenta ainda Candidato a líder do PS/Porto apela à união dos socialistas outra hipótese: “Se a concelhia indicar um candidato e não houver mais nenhuma alternativa nem nenhuma polémica em torno disso, naturalmente será esse o candidato. No cenário de uma polémica, em que Maria José Azevedo, que foi candidata há três anos e teve um belíssimo resultado, e tem estado no terreno no que diz respeito à oposição municipal, apresente uma candidatura independente, de divisão das forças socialistas, dotar-me-ei dos meios de conhecimento objectivos para ver quem está em melhores condições para vencer a câmara. Gastarei umas massas largas, mas este conhecimento objectivo é fundamental para o futuro do partido na região. E tenho a certeza de que o que estiver claramente em má posição abdicará a favor do segundo”. É aqui que o candidato lembra o Rei Salomão e as suas duas mães para uma mesma criança, emque uma abdica da criança para queela não sofra, demonstrando ser a verdadeira mãe.


1 comentário:
Muito boa esta 1ª parte...
Parabens Pedro Baptista...
Boa lição como deve agir um Presidente de Federação...
Saudações de esquerda
Olhar atento*militante de esquerda
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