Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.Esta vitória é vossa.E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.Sim, podemos.América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América
16 comentários:
Desculpa Carlos, mas não respondo já tenho que voltar a ler.
As musicas que entretanto foste ouvindo a do Quim Barreiros é mais apropriada...
Este Carlos Lage,é um génio.
Leia-se a entrevista dele ao JN, com o titulo:
LAGE QUER "PEQUENA REVOLUÇÃO"
Reconhece e inexistência de uma verdadeira politica Regional (NORTE) e acredita que é uma questão de tempo até que LISBOA reconheça a necessidade de estratégias ESPECIFICAS para a Região, tanto que o declinio económico do Norte seria para o País uma castrastrofe.
Mas vou ler melhor o que escreveste... dá-me a impressão que vou mesmo ouvir o Quim Barreiros... mas desta vez
A Garagem da vizinha..
Tira o carro, mete o carro...
até breve
olhar atento*militante
Mas lê o da Paula Esteves que é importante.
Estou muito preocupado e vou às pastilhas hojepara poder dormir.
Temos de passar a mensagem àmanha com o post da Paula.
há pois vais meu caro.
Dormonoct é o melhor..para mim 2 chegarão, se não acordar às 5 da manhã para vir aqui deitar tudo o que me está a entalar.
É inacreditável o que leio. ressalta-me a mesma pergunta:
Vai apresentar a sua demissão?
Tanta confusão nas explicações, aliás ele não tem explicações..
Está frustado, Não tem Força. Ponto Final. É brando demais.
Depois não tem um PS PORTO para lhe dar apoio.
Eu tenho que fazer o meu comentário do QREN.
Pelos apontamentos que recolhi vou começar por Trás os Montes onde o caso é ainda mais grave que neste litoral.
O que isto deixa antever é uma posição clara do Vimaraperes...
preparemo-nos
Abraço
Vou ler a Paula Esteves
Olhar atento* militante
De Trás-Os-Montes quero eu que fales.
Estive em Chaves, Vila Real e Bragança a ver e ouvir. Vai ser bonito vai.
É desta que levantam a fronteira no Marão e em Fafe e não passa ninguém
prometo amanha... hoje esta quetão deixa no minimo com uma sugestão.
Debate publico sobre o QREN e termos a coragem de convidar Carlos Lage para estar Lá... com imprensa.. a par de outra figura do Norte Distrital e de Tras os Montes e Alto Douro que estão mortinhos para dar a dentada..
Tem que ser sério.
Isto é uma questão de HONRA nossa defender estes pricincipios da Falta de Moral do Governo, em nome do Porto e da Reião Norte.
Temos urgentemente de convencer o Raul, para este efeito.
Vamos continuar amanhã que tu aqueceste o ambiente.
Eu já sabia pelo que ouvi.
Esperei até este fim de semna para ter tento Carlos, acredita.
Abraço Camarada.
olhar atento*militante
Carlos, uma coisa de cada vez.
Faz desta análise sobre Qren Tras os Montes, o que bem entenderes
Portuense
Regionalistas
Independentes pelo Norte
Amigos do Vimaraperes
Prometi falar do QREN, aqui estou e vou começar de Leste para Oeste, da nossa região Norte.
Vou socorrer-me dos apontamentos elaborados pelo Presidente da FAET (Federação das Associações de Trás-os-Montes, aquando da apresentação do QREN pelo Sec. Estado do Desenvolvimento Regional, em Bragança.
A expectativa era grande dada a importância deste instrumento como Politica desenvolvimento regional para o período entre 2007 e 2013.
Presentes todas as Associações Comerciais, Industriais e de Serviços e como é evidente muitos Empresários, cientes que deveriam ser elucidados de forma muito concreta, sem rodeios ou inteligência politica “dispensáveis”, para os desafios que se aproximam, para as prioridades daqueles que têm a responsabilidade da formulação e gestão do QREN.
Para além das explicações extensas e complexas, feitas pelo Sec. De Estado, retiveram-se 8 pontos principais.
1- Associativismo
O Governo não está disponível a financiar estruturas, mas Projectos promovidos pelas Associações que integrem os Empresários seus Associados numa dinâmica de REDE PARCIPATIVA. Corta-se com o passado de uma forma Abrupta, deixando uma espécie de batata quente nas mãos das Associações, não preparadas para este efeito rápido e muito drástico. Choque Associativo.
2-Formação Profissional
É objectivo do QREN, qualificar os Portugueses em duas vertentes:
2.a) A denominada dupla Certificação e Especialização.
Em termos simples parece um regresso ao passado com as “ressuscitadas” Escolas
Industriais e Comerciais.
Embora se defenda que qualificar Jovens e menos Jovens para o desempenho de uma Profissão adequada face ao actual quadro do mercado de trabalho é certamente uma Medida adequada.
3-Empresas e Empreendedores
O Co-financiamento de Projectos produtivos, Pavilhões, máquinas e outros da mesma índole, não vai acontecer.
A selecção de financiamento será dirigida a Projectos que tenham por objectivo a produção
De bens transaccionáveis dos quais resultem ganhos de escala de junção de fileira, isto é, projectos que reúnam produtores de um qualquer produto NUMA CENTRAL DE COMPRAS, esta os normalize, valorize e os coloque nos mercados externos.
Daí, o individualismo empresarial NÃO SERÁ PREMIADO.
A Cooperação e a formação de redes, para a distribuição valorizada, serão as eleitas.
4-Equipamentos Colectivos
O Governo, neste QREN, prepara-se para cortar cerca de 41% das verbas canalizadas no III QCA, para os equipamentos colectivos, estradas, hospitais, abastecimento de água, saneamento, entre outros. Entende o Governo que o índice de COESÃO SOCIAL é bastante mais elevado que o índice de competitividade da Economia portuguesa e portanto focaliza a maior parte dos fundos para o sector produtivo e formativo.
Daí se concluir que a consequência disso por esta opção de estratégia é um corte FATAL nos co-financiamnentos à Autarquias Locais, principais investidores na Região.
5-Fundo de Coesão
Este Fundo de coesão, por feliz, como a designação indica, visa aumentar a Coesão Nacional para menor disparidade entre Regiões e seus factores produtivos e competitivos por isso não deve ser contrária aos interesses de qualquer Região.
Sendo aquela região estandarte na obtenção de 3.065 mil milhões de Euros vai ficar de fora do BOLO.
Esta verba será dirigida para o “Plano Operacional Temático, destinado a Empresas com
MAIS DE 50 TRABALHADORES e é sabido também que a Região é deficitária nesta escala, perdendo para Regiões tais como Baixo Vouga, Alto Alentejo e Algarve, para já não referir as do Litoral.
6-Plano Operacional Regional
Neste grande Eixo, que ainda está em construção e que visa a apoiar fortemente as competências ou valências endógenas de cada Região destinado a Empresas com menos de 50 trabalhadores.
Mas, há sempre um mas, o montante de financiamento do POR é várias vezes inferior ao Plano Operacional Temático e será gerido pelas CCDR’s que no caso de Bragança é a CCDRN.
O POR do Norte já está disponível e por uma Leitura ao seu conteúdo e não augura nada de bom para a Região T-M- e A-D.
Dá-se a entender numa primeira análise que há interesses na formação de uma sub-região no seio da Região Norte e decorrente do eixo Braga - Porto, com situação privilegiada para o Douro.
O Alto de Trás-os-montes será mais uma vez esquecido.
7-O Programa “Provere” e o Programa “Jessica” – Duas Janelas de oportunidades!
O PROVERE (Programa de Valorização dos Recursos Endógenos em Zonas de Baixa Densidade Populacional e o Programa JESSICA, são:
Dois Programas ainda em formação que têm por objectivo apoios aos produtos endógenos de valor acrescentado em regiões deprimidas (PROVERE) e o JESSICA na recuperação do “casco” histórico das cidades.
Não estaremos longe de afirmar que estas verbas, não se sabendo no entanto quais são os montantes financeiros, quem os vai gerir e quem terá o poder discricionário da selecção dos Projectos, serão direccionados às verdadeiras necessidades dos visados, que não esta Região.
8-Aumento da competitividade da Economia Portuguesa
Este ponto envolve TODOS, base do QREN, e relega para segundo plano a Coesão Territorial.
Se em termos teóricos é positiva esta politica em temos práticos para T-M e A- D é penosa e negativa, pois esta região apresenta uma percentagem inferior a 60% da média Nacional do índice de coesão e inferior também a 60% do índice de competitividade, justificando assim a noção de região deprimida.
Defende-se, como é óbvio e por coerência, a aplicação de recursos financeiros direccionados à elevação conjunta dos dois índices, (COESÃO/COMPETIVIDADE) contrária à redução de 41% face ao passado recente dos financiamentos para equipamentos colectivos.
Por estes motivos os Transmontanos recusam baixar as ARMAS tudo fazendo para fazer ouvir a sua voz.
Ao deixar-vos esta análise, lembro que estamos a falar de um interior que conhecemos muito Pobre e debilitado e cujas conclusões me escuso de comentar por tão evidentes, não nos anima, tendo em vista que a Região Norte vai desde o eixo VIANA DO CASTELO - PORTO
A BRAGANÇA, delimitada a Sul pelo Rio Douro, e, tanto direito temos em defender o Distrito do Porto, como TODOS os distritos da Região Norte, dos quais destacamos o distrito que Bragança, que ao analisar a aplicação do QREN, defende desde LOGO e muito bem num conceito Democrático e de Coesão, que saliento, TODO UM TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO.
Vejo isto neste conceito e manifesto TODA a Solidariedade aos Transmontanos não sem criticar as graves lacunas, para não ser mais contundente para com a CCDRN, não tendo em consideração tudo quanto elaborou em PROFUNDOS ESTUDOS, mas que na prática, incoerentemente não defendeu junto do Poder Central.
Não podemos ficar só por boas palavras em entrevistas, como a que recentemente o Presidente da CCRDN deu ao Jornal de Notícias em 3 de Agosto de 2007 e depois deparamo-nos com a realidade bem diferente ao manifestado.
No mínimo pede-se ao Presidente da CCRDN que não seja ambíguo nas suas definições.
E tudo quanto se lhe pede é que seja CLARO, SIMPLES, PRECISO e CONCISO.
Explique aos Portugueses do NORTE o que quis dizer com “spill over” atribuído a Lisboa e se é ou não Lisboa agora a Região motor.
E Já agora que peças desculpas públicas, não lhe ficaria nada mal.
Mas sendo ele o representante do Governo, temo no Porto o PS, que deve pedir explicações por tais enormidades.
Aos Transmontanos o meu pedido de desculpas pelo ostracismo para que foi relegado.
Quando formos uma Região CONCRETA A NORTE, estes assuntos são discutidos no NORTE.
Saudações
Olhar atento*militante
Um bom trabalho sobre o QREN e a Região Norte. Parabéns olhar atento*.
Vou publicar em Regiões e posteriormemte no VimaraPeres.
è para ponderar e nalisar com cuidado.
O Secretário usa termos bonitos, que me encantam.
Mas as fileiras é que me desnortearam. Fez-me lembrar a tropa e eu estive lá 40 meses, 9 dias e 5 horas e não gostei nada que me obrgassem a marcar passo.
Em fileira andamos nós há muito tempo e é preciso começar a sair delas.
Vamos bater o pé pelo Norte . porque temos direito à indignação.
Quanto ao PS estamos conversados, porque eu como já ouvi a muitos, também sou sócio. Mas espero que não me voltem a chamar "colega", porque essa não quero mesmo. Como dizia o meu instrutor na Escola Prática em Vendas Novas, "colegas são as p...". Desculpem o termo e sem ofensa para as ditas.
Isto vai mesmo aquecer.
Alguns já andam aflitos a marcar jantares e a fazer telefonemas.
Parece que já acabaram com emails a enviar notícias requentadas dos jornais e com timbre do Gabinete do Presidente.
Transparencia meus caros.
O FORRÓ vai acabar.
Este post vao dar pano para mangas.
Queremos saber a verdade.
O Norte não pode continuar a ser ignorado.
Vem na altura própria.
Que projectos para o Norte?
Que desvios?
É preciso explicar melhor Dr. Carlos Lage.
Exigimos transparência e exigência.
O OLhar Atento está sempre atento.
Força meu amigo que isto vai.
Nós No Norte não somos coitadinhos.
Tragam o Arnaut. Está na hora de discutir política a sério.
vinda de Arnaut seria uma lufada de ar fresco. E deviam convidar a FDP do PS.
Fico à espera mas não me vou sentar.
O Carlos Lage foi convidado para a conferência sobre Regionalização pelo Movimento VimaraPeres, mas a reúnião fez-se e continuamos à espera de resposta.
O Carlos Lage é um Homem Sério e um Bom Politico.
Mas a mesma "coerênncia" com que defende os seus pontos de vista para a Região Norte, deve estar na mesma proporção para eixigir do Governo medidas Urgentes... do Governo e da Santa..
No Lugar dele Já tinha criado uma polémica a Norte..
Demitia-me...
Depois destes consequitivos desastres... de Lisboa estão a faltar-lhe ao respeito...
Mando-lhe um abraço, com tristeza por ver o desnorte...
e só um génio consegue inverter "na arte de fazer politica" Justicar o Injustificável..
O problema é que não se aguenta esta situação por muito mais tempo
e ele sabe disso..
A Pré-Campanha já começou Carlos Lage e não me refiro só à FDP..
As PME's estão asfixiadas...
As Camaras estão sobreendividadas..
não tenhas ilusões quantos a investimentos da Sociedade Civil..
Dê-se a volta ao PIDDAC e ao QREN ainda vais a tempo..
Impõe-te... não chega estar vigilante... ACÇÃO meu caro Amigo...
Não chega darem-te no papel a importãncia de controlares e decidires...
Não tens nada para controlar, muito menos para decidir!!!
Saudações
olhar atento*militante
consecutivos...erro
Pitosgas
olhar atento*
Quanto à honestidade e competência nada a opor. Tenho grande respeito e consideração por Carlos Lage.
É um político sério.
Precisa de ser mais exigente no lugar que ocupa.
Pode contar connosco.
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