Estátua de Vímara Peres-Porto

Estátua de Vímara Peres-Porto
Lança,escudo,elmo e armadura-escultura de Barato Feyo-do Livro Porto Património Cultural Da Humanidade de Manuel Dias e André Fregitzer
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PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

POR PROPOSTA DE FERREIRA LEITE A DEMOCRACIA ESTÁ SUSPENSA 6 MESES

Por qué no te callas? Desde que Manuela Ferreira Leite chegou a líder do PSD que nunca sabemos o que ela pretende dizer cada vez que fala, entendemo-la perfeitamente, conseguimos repetir tudo o que disse para temos de nos abster no momento de a interpretar ou tirar conclusões. Temos de esperar um ou dois dias para, em função das sondagens de opinião ou das reacções da opinião pública, ouvirmos alguém do PSD, o secretário-geral ou o líder parlamentar, dizer-nos o que a líder pretendia dizer. Isso sucedeu logo com o seu discurso de encerramento do congresso que a confirmou na liderança do PSD, como nessa altura a máquina ainda não estava adaptada ao discurso da nova líder andámos mais de uma semana a tentar interpretar qual a opinião de MFL em relação às obras públicas, na ocasião Morais Sarmento ainda fez um esforço para esclarecer que eram apenas alguns projectos que estavam em causa, mas depois de várias contradições foi a própria MFL que esclareceu que eram todas as obras. Desde então, cada vez que MFL abre a boca é certo que no dia seguinte alguém vem esclarecer o que a líder do PSD pretendia dizer. Sucedeu, por exemplo, com a sua posição em relação ao salário mínimo, disse que era contra para dois dias depois alguém esclarecer que as suas declarações tinham sido mal interpretadas, o contra era um talvez muito próximo do sim. Agora o disparate foi maior, MFL disse com ar muito sério que o ideal era suspender a democracia durante seis meses, disse-o com o ar mais sério deste mundo, sem alterar a expressão do rosto e sem o mais pequeno sinal de ironia, Afinal, esclarece um secretário-geral do PSD indignado, que a líder do PSD estava a ironizar. Bem, não conheço muito bem o estilo de MFL a contar anedotas, o que vi e ouvi não me levava a pensar que estava a ironizar. Mas quando o ministro das obras públicas disse o disparate do deserto da margem sul, não teve direito a interpretação ou contexto, o PSD foi mais longe que qualquer outro partido da oposição e produziu outdoors com camelos que afixou na margem sul. Mas deixemos os duplos critérios do PSD, já sabemos que a actual líder é a pessoa mais séria e rigorosa deste mundo, ainda que o seu problema seja não se limitar a usar na boca nas refeições, até parece que quando come a ligação é ao estômago e quando fala em vez de a boca se ligar ao cérebro estabelece uma ligação directa ao intestino grosso. Temos portanto uma candidata a primeiro-ministro que não diz quais são as suas propostas é porque não quer que o país beneficie delas sendo aplicadas por um governo que não seja do seu partido, e quando fala não pode ser levada a sério enquanto não vier alguém divulgar as notas explicativas ou dizer o que efectivamente pretendia dizer. O secretário-geral do PSD que costumava ter como função mandar as facturas da propaganda para as empresas e obras públicas, passou a desempenhar as funções de tradutor-intérprete oficial de MFL. Se a lide do PSD disser branco temos de nos abster de pensar no que disse até que o secretário-geral nos esclareça se branco é preto, cinzento ou azul, já que quando a líder disse branco estava a ironizar. Começo a perceber porque razão a líder do PSD optou inicialmente pelo silêncio, era para poupar trabalho extra ao secretário-geral e ao líder parlamentar do PSD, para que em vez de se dedicarem às suas funções tenham de andar em permanente alvoroço a esclarecer o país sobre o que MFL disse de cada vez que abriu a boca. Do blog - o jumento

HOJE INTERROMPI A SUSPENSÃO PARA DEIXAR UM AVISO

Sábado, 15 de Novembro de 2008

ESTÁ EM MARCHA O PREC II - ESTÁ NOS COMPÊNDIOS LENINISTAS
O PCP e seu satélites sabem fazer isto muito bem e espero que ninguém tenha medo das ameaças de tribunal do senhor Mário Nogueira. Ou teremos de recorrer de novo a Mário Soares para ir para a rua defender a DEMOCRACIA E A LIBERDADE?"
CONVERGÊNCIA DAS FRENTES DE LUTA"

dirigida a quatro pilares:PROFESSORES, MILITARES, FUNÇÃO PÚBLICA E AGORA OS ALUNOS. Só não vê quem não quer.Como o operariado já não existe e ir para a porta das fábricas é perigoso porque provoca mais desemprego, joga-se onde o emprego é para a vida inteira.
Lamentávelmente um partido pilar da Demcracia, responsável por 13 anos de governo em 23, o PSD e a sua líder, cavalgam a onda de descontantamento, numa fase tão dificil para Portugal e para o Mundo, com a falência do neoliberalismo. É a CRISE FINANCEIRO E A CRISE ECONÓMICA, que a ganância do lucro e a Globalização selvagem provocaram. Sobre isto a lider do PSD cala-se. Sobre BPN fica muda. Sobre alternativas não divulga. Agora só fala para dizer que é preciso suspender a avaliação e experimentar outra. MAS QUAL?
nOTA: Li hoje um artigo esclarecedor de Miguel Sousa Tavares no Expresso.Carlos Pinto

O DISCURSO DA VITÓRIA

O DISCURSO

Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.Esta vitória é vossa.E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.Sim, podemos.América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

PARABÉNS PRESIDENTE BARACK BAMA

PARA OS QUE DUVIDARAM, HOJE É UMA CERTEZA

EM OBAMA PODEMOS ACREDITAR - VOTE NA MUDANÇA

obama e michele já votaram - não se pode perder 1 voto


AVÓ DE OBAMA VOTOU ANTES DE MORRER. PAZ À SUA ALMA. CUMPRIU O ÚLTIMO DEVER

Obama entre os avós maternos, Stanley e Madelyn Dunham A avó de Barack Obama, Madelyn Dunham, morreu esta madrugada, no Havai.Antes de sucumbir, durante o sono, a um cancro, a senhora votou pela internet, antes ainda da abertura das mesas eleitorais. O voto vai contar. Kevin Cronin, que chefia as eleições no Havai, já garantiu que o voto de Madelyn Dunham vai ser contabilizado. A avó de Obama, acamada, votou por correspondência, informaram as autoridades. E, esse voto, singular e único, será contabilizado como todos os outros votos feitos por correspondência, dado que Madelyn Dunham está viva à altura em que o voto foi confirmado. Amanhã, cerca de seis horas após o fecho das urnas em território continental americano, quando fecharem as mesas de voto no Havai, o voto de Madelyn Dunham simbolizará mais do que apenas um voto em Obama.

OS PRIMEIROS RESULTADOS DEFINITIVOS - VOTE OBAMA

Obama assegura duas vitóriasO candidato democrata à presidência dos Estados Unidos da América, Barack Obama, assegurou vitórias nas duas primeiras mesas de voto que já encerraram em Dixville Notch e Hart's Location, duas pequenas localidades do estado de New Hampshire, na costa Leste.
Estas duas localidades mantêm desde 1948 a tradição de serem as primeiras a votar. Em Dixville Notch, Obama venceu o seu rival republicano, John McCain, por 15 votos contra seis, enquanto em Hart's Location o senador democrata conseguiu 17 votos contra 10 de McCain.
Nas eleições presidenciais de 2000 e 2004, George W. Bush venceu as votações realizadas nestas duas localidades, sendo que em Dixville Notch é a primeira vez desde 1968 que ali ganha um candidato democrata.

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR
que deus te guarde até ao fim barack obama

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO
os estados e as tendências com Obama a vencedor

MAIS DE 170 JORNAIS DÃO APOIO A OBAMA

Liderança de Bush foi “falhada”
“The New York Times” apoia Obama e diz que a escolha é fácil

24.10.2008 - 10h12 PÚBLICO
O diário norte-americano “The New York Times” apoia o candidato democrata, Barack Obama, para Presidente dos Estados Unidos, num editorial publicado ontem “on-line” e hoje na edição impressa.O jornal considera em editorial que, apesar de os tempos serem difíceis para o país, “a escolha de um novo Presidente é fácil”, porque, ao fim de dois anos de “uma campanha extenuante e feia, o senador Barack Obama do Illinois provou que é a escolha certa para ser o 44º Presidente dos Estados Unidos”.E diz também que o próximo Presidente vai receber um país “à deriva” depois de oito anos de “liderança falhada do Presidente Bush”, que deixa ao seu sucessor uma herança de duas guerras, “uma imagem global manchada e um Governo sistematicamente destituído da sua capacidade para ajudar os cidadãos”.Para o jornal, referência da imprensa americana com projecção mundial, Obama mostrou “uma cabeça fria e discernimento sólido”, e acredita que “ele tem a capacidade de forjar um consenso político alargado que é essencial para encontrar as soluções para os problemas do país”.Quando a McCain, “The New York Times” diz que “retirou-se cada vez mais para as franjas da política americana, conduzindo uma campanha com base na divisão partidária, guerra de classes e até sugestões de racismo”, defendendo políticas e uma visão do mundo ancoradas no passado, oferecendo também “mais da ideologia republicana de cada um por si”.É também duramente criticada a escolha por McCain de Sarah Palin (actual governadora do Alasca) para sua vice-presidente.

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

BILL CLINTON EM ORLANDO-LUTAR ATÉ AO FIM. VAMOS GANHAR

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA
UM IVRO ESPECTACULAR

MCCAINE JOGA BAIXO E ACUSA OBAMA DE EXTREMA-ESQUERDA- É O DESESPERO

OBAMA - NÃO SE PODE DESCANSAR. ATÉ DIA 4 SEMPRE EM LUTA. ELES, OS REPUBLICANOS, VÃO USAR TUDO.

PELA PAZ, PELO PROGRESSO E PELA DEMOCRACIA, VOTE OBAMA. PARA QUE A HISTORIA NÃO SE REPITA

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH
FIM DO DEBATE

ELEIÇÕES NOS EUA-VOTE

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

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2 comentários:

Anónimo disse...

A pedido do olhar atento*
Meus Caros Amigos
Aqui, olhar atento* de Angola – consultei o blog. A NET aqui é cara. Não ganho para tanto. Pedi a uma amigo, via email, para vos publicar no nosso Vimaraperes sobre a situação no Kosovo, justamente neste teu post Carlos…COM QUE FICAS A TEMER MAIS?
Não tenho tempo para historiar tudo como o Carlos queria, vim para trabalhar e pelo tempo e documentação necessária que me falta. Mas como de facto a situação pode ser explosiva, seria impróprio da minha parte não vos dar nota de alguns factos, e mais impróprio resumir artigos, independentemente de todos os poderem consultar e que este ano foram publicados no Monde Diplomatic que leio, dai vos reproduzir textualmente estes sobre a matéria, sendo artigos de opinião.
Leitura para fim de semana

Kosovo: nova bomba-relógio nos Bálcãs
Novo capítulo na trágica história de intevenções internacionais na ex-Iugoslávia: a ONU está prestes a estimular a "independência" do Kosovo, sem ter promovido negociação real entre as partes e sem nenhuma perspectiva de apoio a uma região marcada pela pobreza
Artigo de Jean-Arnault Dérens em
21/03/2007

Se as propostas do emissário especial da ONU, Martti Ahtisaari, apresentadas no dia 2 de fevereiro de 2007, servirem de base para uma resolução do Conselho de Segurança, colocarão o Kosovo em uma via que leva, sem equívoco, à independência. O novo país redigirá sua Constituição, terá um hino, uma bandeira e, sobretudo, poderá aderir a todas as organizações internacionais, principalmente às Nações Unidas. Certamente, a palavra “independência” não figura em parte alguma no texto de Ahtisaari. Mas não cabe ao Conselho de Segurança decretá-la: isso seria contrário à Carta da ONU. O acesso à independência resulta de duas ações: sua proclamação e seu reconhecimento por outros países. Enfim, o documento de Ahtisaari não contém nenhuma referência à soberania da Sérvia. Como o direito internacional não suporta o vazio, cabe dizer que o Kosovo foi chamado a se tornar soberano.
Os dirigentes albaneses saudaram o documento, que constitui um passo importante no sentido de sua principal reivindicação. Em compensação, as propostas são inaceitáveis para a Sérvia, e não seria de se espantar a reação categórica de recusa expressa por todos os seus governantes, a começar pelo presidente da República, Boris Tadic. Mesmo que muitos dirigentes sérvios tenham apenas um interesse medíocre pelo Kosovo e expliquem, em privado, que o país teria todo interesse em se desembaraçar dessa "amarra" (em troca da promessa de uma aproximação acelerada com a União Européia), um político sérvio que admita a soberania do Kosovo estará assinando sua morte política.
A posição de Belgrado foi retomada muitas vezes: sim à maior autonomia possível, mas sem proclamação formal de independência. Recentemente, Vladeta Jankovic, conselheiro do primeiro-ministro Vojislav Kostunica, evocou a fórmula "um único Estado, duas sociedades distintas". Ela excluiria qualquer possibilidade de intervenção da Sérvia na vida política interna do Kosovo.
Independência no papel, tutela internacional na prática
É possível avaliar que os argumentos sérvios hostis à independência reivindicada por Pristina são ilegítimos ou não merecem ser aceitos. Talvez, a vontade dos albaneses -– que representam a maioria esmagadora da população do Kosovo -– deva prevalecer. Em compensação, a honestidade intelectual obriga a reconhecer que o texto de Ahtisaari não é em nada um documento de “acordo”: ele não leva em conta nenhum dos argumentos de Belgrado.
O princípio de uma negociação que leve a um acordo supõe que as duas partes renunciem a algumas de suas pretensões, para achar um campo de entendimento aceitável. No caso do Kosovo, não houve acordo entre Belgrado e Pristina, e talvez seja impossível conseguir um. Também não existiram verdadeiras negociações. No único encontro de alto nível, organizado em Viena, no dia 24 de julho de 2006, as duas partes limitaram-se a expressar suas respectivas posições, ouvidas por Ahtisaari. Em seguida, ele elaborou, sozinho, o documento que deverá ser submetido ao Conselho de Segurança em uma data desconhecida, e que será levado em conta de acordo com a partida de pôquer diplomática iniciada com a Rússia.
O Kosovo provavelmente atingirá uma independência formal. Que, no entanto, será logo limitada por uma pesada tutela internacional, por tempo indeterminado. Tão pesada quanto aquela que perdura desde o fim da guerra na Bósnia-Herzegóvina, com os decepcionantes resultados que conhecemos. No documento enviado por Ahtisaari, os poderes conferidos ao representante civil internacional (ICR – International Civilian Representative), também representante da União Européia, seriam da mesma natureza que os poderes especiais, conhecidos como “poderes de Bonn”. Acertados com o alto representante internacional na Bósnia-Herzegóvina, eles incluem principalmente a possibilidade de impor ou de revogar leis votadas pelo Parlamento, ou destituir dirigentes políticos. O mandato do ICR terminará somente quando o grupo gestor internacional (ISG – International Steering Group), delegado pelo Conselho de Segurança da ONU, decidir que o Kosovo pode passar sem essa tutela.
Uma proposta que provoca protestos em Pristina
No entanto, os efeitos contraproducentes da tutela internacional são bem conhecidos na Bósnia-Herzegóvina. Ela confina os dirigentes políticos locais na irresponsabilidade, permitindo-lhes se entregarem às alegrias do enriquecimento. Ela é também geradora de uma gestão opaca do dinheiro, permitindo comprar a “sabedoria” e a “moderação” dos políticos locais. É, assim, estruturalmente produtora de corrupção. As mesmas causas não deixarão de produzir os mesmos efeitos sobre o Kosovo.
A nova tutela que será exercida pela União Européia vai se dar ao fim de cerca de oito anos de um protetorado internacional da ONU, cujo balanço é particularmente pobre. O objetivo de uma sociedade multiétnica permanece um voto piedoso, a falência da justiça é total, a situação econômica e social continua catastrófica. Mesmo que nenhum limite de tempo seja fixado no documento de Ahtisaari, a tutela internacional conserva um caráter transitório. No entanto, por que se deveria pensar que o Kosovo estará “mais apto” a se autogovernar sem tutela, em um, dois ou cinco anos do que atualmente?
É possível pensar também que os cidadãos e os políticos albaneses aceitarão de bom grado essa tutela de longa duração? Durante entrevista coletiva à imprensa, em 2 de fevereiro, os membros da equipe unitária albanesa de negociação exibiram sorrisos forçados. Haviam compreendido que a perspectiva de uma independência “plena” ainda permanecia distante.
Mais radical, Albin Kurt, dirigente do movimento Vetëvendosje (Autodeterminação) ressalta o caráter antidemocrático da tutela internacional. No dia 10 de fevereiro, seus militantes fizeram uma manifestação nas ruas de Pristina, denunciando violentamente as propostas de Ahtisaari. Na realidade, enquanto a vontade dos cidadãos de Kosovo e de seus legítimos eleitos não coincidir com as aspirações da “comunidade internacional” essa terá, em todas as circunstâncias, a última palavra. Os conflitos, não há dúvida alguma, não tardarão a se multiplicar, e o Vetëvendosje terá certamente a chance de organizar muitas outras manifestações...
O Kosovo sofre de uma carência de experiência democrática evidente. Ora, não existe democracia sem responsabilidade dos representantes políticos, que devem assumir plenamente seus atos e suas conseqüências. Cada vez mais, um número crescente de albaneses não suporta a arrogância da “gangue dos 4 x 4 brancos” (como o movimento Vetëvendosje denomina os funcionários da ONU e de outras organizações internacionais). Passado o possível momento de euforia da proclamação da independência, esse ressentimento só pode aumentar, e nada permite supor que a situação econômica e social do Kosovo possa melhorar. Ao mesmo tempo, as propostas do emissário da ONU vão levar, no final, a uma nova prova de força com Belgrado e a conseqüências imprevisíveis.

Multietnia de fachada como símbolo nacional

O documento enviado por Ahtisaari insiste no caráter “multiétnico” da sociedade que é preciso construir no Kosovo. Essa injunção soa bem pouco plausível: sérvios e roms foram vítimas de um êxodo maciço desde que as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) entraram ali em 1999.
Em 2003, o administrador da ONU, Michael Steiner, fixou oito “padrões” que o Kosovo deveria atingir antes que suas discussões sobre seu estatuto final pudessem começar. Os mais importantes desses “padrões” previam o direito à volta dos exilados e dos refugiados, assim como a liberdade de circulação para todos os habitantes do Kosovo. Eles não foram absolutamente alcançados, mas os motins do dia 17 de março de 2004 e o temor de novas ações violentas dos “extremistas” albaneses levaram a ONU a precipitar a abertura do processo de definição do estatuto. A própria “comunidade internacional” renunciou, então, a respeitar os princípios que ela tinha fixado.
O documento de Ahtisaari prevê direitos específicos para os membros de todas as comunidades nacionais e confessionais. Os futuros símbolos do Kosovo deverão incluir os “símbolos nacionais” dessas diferentes comunidades. A perspectiva de uma bandeira que inclua símbolos albaneses, sérvios, roms, bósnios, turcos, ashkallis, egípcios é um verdadeiro desafio à vexilologia...
Se é animador que os “pequenos povos” do Kosovo não tenham sido esquecidos, essa atenção chega bem tarde. Além disso, o “sistema” estabelecido pela “comunidade internacional” não deixa de produzir efeitos perversos. Turcos e bósnios devem aceitar submeter-se a uma “albanização” brutal para garantir seu lugar no espaço social do Kosovo. A administração da ONU continua a promover a língua bósnia, enquanto os bósnios do Kosovo falam naturalmente sérvio, com sotaque sérvio do Kosovo. Da mesma maneira, o sistema administrativo estabelecido, desde 1999, favoreceu a cisão da comunidade dos roms e o desenvolvimento de novos grupos étnicos, os ashkallis e os egípcios. No Kosovo “multiétnico” de amanhã, alguns dirigentes comunitários amplamente autoproclamados poderão continuar a desfrutar das benesses do sistema, desde que aceitem servir de álibi étnico.
A difícil equação sobre os direitos da minoria sérvia
Como todas as sociedades dos Balcãs, a sociedade do Kosovo jamais foi “multiétnica”, pelo menos no sentido como o entendem as boas mentes internacionais. Em compensação, diferentes comunidades nacionais, lingüísticas e/ou confessionais sobreviveram nesse território durante séculos, em relativa harmonia. Suas relações não pararam de evoluir e de se redefinir ao sabor de diferentes lógicas de interesses, conflito ou cooperação. A experiência histórica dos últimos vinte anos -– a violência do regime de Milosevic, o desenvolvimento do nacionalismo albanês, a guerra, o triste pós-guerra no qual se afunda o Kosovo há quase oito anos -– cortaram um grande número de relações intercomunitárias .
O discurso internacional reconhecido sobre a “multietnicidade” tem muito poucas chances de restaurá-las.A descentralização constitui, por outro lado, um dos pontos principais das propostas de Ahtisaari. No jargão das Nações Unidas, a palavra “descentralização” tornou-se a maneira politicamente correta de evocar as vantagens e privilégios concedidos aos sérvios do Kosovo, para tentar convencê-los a não abandonar o território ou a não fazer secessão. Assim, as vantagens propostas pelo documento de Ahtisaari às municipalidades sérvias do Kosovo são nitidamente mais substanciais do que a autonomia concedida à República Srpska da Bósnia-Herzegóvina. Os sérvios do Kosovo terão especialmente o direito à dupla cidadania, enquanto as municipalidades autônomas sérvias poderão estabelecer relações entre elas e com a Sérvia. Cria-se, então, uma “República Srpska do Kosovo e Metohija”, mas sem, evidentemente, pronunciar seu nome. Nessa operação, a hipocrisia perde apenas para a ingenuidade.
É perfeitamente ilusório imaginar que os albaneses aceitarão sem reclamar essa amputação de uma parte importante do território do Kosovo, que escaparia de fato da autoridade de Pristina. É mais absurdo ainda pensar que as vantagens prometidas vão convencer os sérvios a aceitarem de bom grado tornar-se cidadãos de um Kosovo independente. Em sua crônica semanal no diário sérvio Danas, o próprio ex-embaixador norte-americano em Belgrado, William Montgomery, reconheceu que “os sérvios do Kosovo não têm a menor razão para confiarem na comunidade internacional”, e que as garantias prometidas às minorias nacionais não passam de “palavras no papel”
Um convite às secessões e "limpezas étnicas"
Após o novo estatuto das municipalidades proposto pelo relatório de Ahtisaari, os problemas poderão se concentrar em três setores.
A região de Gnjilane/Gjilan, a grande cidade do leste do Kosovo, próxima da fronteira sérvia, é a mais afetada pela descentralização. A maioria dos povoados em volta da cidade são sérvios, e constituiriam novas municipalidades autônomas ou bem ligadas àquela existente de Novo Brdo. Desse modo, Gnjilane/Gjilan seria “cercada” por municipalidades sérvias. O movimento Vetëvendsje concentra sua campanha contra a descentralização nessa zona, jogando com o sentimento de medo dos albaneses. Para esses militantes radicais, a descentralização leva indubitavelmente à divisão do Kosovo.
A zona sérvia do norte do Kosovo forma o outro gargalo. As propostas de Ahtisaari sugerem congelar a situação que prevalece na área. O rio Ibar marca uma fronteira que separa o norte do Kosovo, vizinho à Sérvia, do resto do território. Entretanto, as posições dos dirigentes sérvios locais permitem pensar que no caso da independência formal do Kosovo, essa zona se separaria do novo país e poderia reabrir um foco fundamental de tensões.
Se violências, provocadas por elementos radicais albaneses ou sérvios, explodirem nos próximos meses, os sérvios dos enclaves situados ao sul do rio Ibar vão se encontrar na situação mais difícil. Nenhuma forma de autonomia foi prevista para alguns desses enclaves, como os povoados de Gorazdevac e Velika Hoca ou o gueto sérvio de Orahovac/Rahovec. É também no sul do Kosovo que se encontram os mais prestigiosos monastérios sérvios, como Visoki Decani e a sede patriarcal da Igreja ortodoxa, em Pec/Peja. Um estatuto de exceção é previsto para as igrejas e os monastérios, junto a grandes “zonas de segurança”, o que desagrada muitos albaneses.
As experiências de junho de 1999 e março de 2004 mostraram a confiança que se poderia ter nas tropas da Otan para proteger os santuários medievais e as populações civis... Novas destruições e um novo êxodo dos sérvios de enclaves constituem cenários que não poderiam ser excluídos. Aliás, o Alto-comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) elabora discretamente, há meses, dispositivos para enfrentar o afluxo de novos refugiados na Sérvia.
A grande lacuna: nenhuma medida para garantir vida digna
Ahtisaari parece retomar por sua conta dois princípios errôneos e contraproducentes seguidos pela comunidade internacional em sua gestão das guerras iugoslavas dos anos 1990: separar uns problemas dos outros e ganhar tempo diferenciando a resolução dos problemas.
Nenhuma solução aceitável da questão do Kosovo será encontrada ao se fazer abstração do contexto regional, e principalmente, da existência de uma questão nacional albanesa que abangre os dois lados da fronteira. Muito pelo contrário, o arranjo institucional que Ahtisaari propõe para o Kosovo, que “isolou” de seu contexto regional como produto de laboratório, corre o risco de desencadear um novo incêndio regional. Provocará inúmeras frustrações, tanto entre os sérvios como entre os albaneses.
No momento em que 60% da população do Kosovo tem menos de 25 anos e o desemprego atinge oficialmente mais da metade da população activa, frustrações sociais e sonhos nacionais poderiam produzir um coquetel explosivo. No sistema de tutela que deverá ser estabelecido, caberá à União Européia continuar a pagar os custos de pesadas missões civis e militares, vastos e inoperantes programas de reconstrução, sem esquecer os lucrativos honorários de inúmeras legiões de especialistas. Essa administração neocolonial não tardará a atrair o ressentimento das populações.
Na verdade, falta o essencial. Uma verdadeira estratégia de desenvolvimento econômico do Kosovo, que suponha uma integração regional ligada a uma perspectiva plausível de integração européia. Na falta do que, o Kosovo corre o grande risco de continuar, ainda por muito tempo, um barril de pólvora.
Segue outro...

BUCHADA antes de deixar a Casa Branca?...
Kosovo
A exortação do presidente dos EUA à independência unilateral do Kosovo pode incendiar de novo os Bálcãs e faz lembrar a responsabilidade das potências ocidentais pelas guerras civis na região
por Ignacio Ramonet em Julho 2007

Há oito anos sem solução, a espinhosa questão do Kosovo instala-se, outra vez, no centro da política internacional. O presidente dos Estados Unidos George W. Bush alarmou as chancelarias declarando, sem dúvida aquecido por um acolhimento triunfal em Tirana (Albânia), em 10de junho passado, que era necessário saber dizer basta “quando as negociações se prolongam em demasiado”. De acordo com Bush, Kosovo deve declarar unilateralmente sua independência, e Washington a reconhecerá sem esperar o veredito do Conselho de Segurança da ONU.

Questiona-se porque cinqüenta anos não foram suficientes para criar um Estado independente na Palestina (com as trágicas e conhecidas conseqüências), e porque, em contrapartida, é necessário solucionar a questão do Kosovo o mais rapidamente possível.

Bálcãs, onde as potências ocidentais também são culpadas

Nos Bálcãs, precipitação diplomática pode ser sinônimo de catástrofe. Vale lembrar a pressa da Alemanha e do Vaticano em reconhecer, em 1991, a secessão da Croácia, que favoreceu o desmembramento da ex-Iugoslávia e o desencadeamento da Guerra Servo-Croata, seguido pela Guerra da Bósnia-Herzegovina. Sem minimizar o papel nefasto do ex-presidente Slobodan Milosevic e dos extremistas partidários da Grande Sérvia, é necessário admitir que as potências européias têm responsabilidade em tais conflitos, os mais mortíferos do Velho Continente desde a II Guerra Mundial.

A precipitação favoreceu, também, a Guerra do Kosovo, em 1999, quando potências européias e os Estados Unidos recusaram-se a prosseguir as negociações com Belgrado e rejeitaram o debate no Conselho de Segurança. Em seguida, sem o apoio da ONU, utilizaram-se da Organização do Tratado do Atlântico do Norte (Otan) para bombardear a Sérvia durante vários meses e forçar suas forças a deixarem o Kosovo.

Em junho de 1999, a resolução 1244 da ONU pôs fim à ofensiva, e colocou Kosovo sob administração das Nações Unidas, enquanto uma força da Otan, o KFOR (constituída de 17 mil homens) garantia a defesa. A resolução 1244 reconheceu a vinculação do Kosovo à Sérvia. O que é decisivo, pois o princípio adotado pelas potências implicadas nas recentes guerras dos Bálcãs sempre foi o de respeitar as fronteiras internas da antiga República Socialista Federal da Iugoslávia. Em nome desse princípio, os projetos da Grande Croácia e da Grande Sérvia, que ameaçavam desmontar a Bósnia-Herzegovina, foram recusados e combatidos. É nesse alicerce, sustentado também pela Rússia, entre outros países, que a Sérvia se apóia, hoje, para recusar o plano proposto pelo mediador internacional Martti Ahtisaari.

Os riscos de uma uma independência não-negociada

A independência será, talvez, a solução inevitável para o Kosovo, em vista dos enormes obstáculos à sua manutenção no âmbito administrativo da Sérvia. Mas tal caminho pode ser encarado apenas em estreita e prolongada harmonia com Belgrado, preocupada com a proteção da minoria sérvia que reside na região.

Uma independência precipitada como pede o presidente Bush, não negociada no âmbito da ONU, poderia provocar a constituição, em curto prazo, de uma Grande Albânia, que relançaria automaticamente os irredentismos croata e sérvio, às custas da Bósnia-Herzegovina. Sem falar do precedente internacional explosivo que isso constituiria para múltiplas entidades tentadas a proclamar — elas também unilateralmente — sua independência. A saber: Palestina (em relação a Israel), Saara Ocidental (ao Marrocos), Transdniestria (à Moldávia), Curdistão (à Turquia), Tchetchnia (à Rússia), Abakhazia (à Geórgia), Nagorno-Karabakh (ao Azerbaijão), Taiwan (à China), ou mesmo na própria Europa, o País Basco e a Catalunha (à Espanha e França), para citar apenas esses casos.

Bush está pronto para garantir tais independências como declara querer fazer para o Kosovo?

Temos diante dos olhos os incríveis estragos causados no Oriente Médio pelas iniciativas irresponsáveis do atual presidente dos Estados Unidos. Sua pesada incursão agora, num teatro tão explosivo como o dos Bálcãs — um dos mais perigosos do mundo — consterna e espanta.

Meus Amigos
muitos outros haveria para vos transcrever.
Tendes diante de vós artigos que revelam a BUCHADA eminente.
A Europa terá que resistir e saber como lidar.
A diplomacia tem que pervalecer.

VIVA O VIMARAPERES
continuai estais no bom caminho...
sempre alerta...Carlos

quando tempo permitir e cansaço não me impessa cá estarei...

Saudações a todos
Olhar atento*militante

Anónimo disse...

(A pedido do olhar atento*)

Hoje sábado vou até a Rio Quanza.

Meus caros é a ultima leitura para o fim se semana, bem actual e eu simples Romeiro, deixo-vos para leitura e muita reflexão com desejos de um bom fim de semna para todos, perguntando:

QUAIS OS VERDADEIROS MOTIVOS DA MORTE DE CHE?..só a CIA?
Para os imteressados na história de CHE aqui fica este artigo, esperando depois pedir a alguém que vá a cuba que me obtenha o livro, para ver se encerro este capitulo da morte de Che e as duvidas que sempre se levantaram em mim.

OS CADERNOS INEDITOS DE CHE GUEVARA

Mantidas em sigilo por décadas, estão disponíveis as Notas em que ele aponta as desigualdades do socialismo real, ironiza os "calhamaços soviéticos" que "não deixam pensar" e começa a compreender a necessidade de democratizar o poder revolucionário

(texto de opinião de Michael Löwy muito recentemente no Monde Diplomatique, aqui fica:)

Pouco a pouco, Ernesto Che Guevara distanciou-se de suas ilusões iniciais sobre a URSS e o marxismo de tipo soviético. No ano de 1965, em carta ao amigo Armando Hart, então ministro da Cultura de Cuba, ele critica duramente o “continuísmo ideológico” que se manifesta na ilha com a edição dos manuais soviéticos para ensino do marxismo – um ponto de vista convergente com o defendido, na mesma época, por Fernando Martínez Heredia, Aurélio Alonso e seus amigos do Departamento de Filosofia da Universidade de Havana, editores da revista Pensamiento Critico. Esses manuais – chamados por ele de “calhamaços soviéticos” – "têm o inconveniente de não deixarem pensar: o Partido já fez isso por você e você deve digeri-lo” [1].

De forma cada vez mais explícita, percebe-se a busca de um outro modelo, de um método diferente de construção do socialismo — mais solidário, igualitário e radical.

A obra de “Che” não é um sistema fechado, um argumento acabado, com resposta para tudo. Para muitas questões — a democracia socialista, a luta contra a burocracia — sua reflexão permanece incompleta, já que foi interrompida pela morte prematura, em 1967. Mas, em relação a esse aspecto, Martínez Heredia está certo ao ressaltar: “O caráter inacabado do pensamento de Che também apresenta aspectos positivos. O grande pensador está lá presente, assinalando problemas, exigindo que seus camaradas pensem, estudem, combinem a teoria e a prática. Torna-se impossível, quando se assume realmente o seu pensamento, dogmatizá-lo e convertê-lo em um baluarte especulativo de frases e de receitas” [2].

Em um primeiro momento — 1960-1962 —, Guevara depositou muita esperança nos “países irmãos” do chamado “socialismo real”. Mas, após algumas visitas à União Soviética e aos países do Leste Europeu, e após ter vivido a experiência dos primeiros anos de transição para o socialismo em Cuba, ele se mostra cada vez mais crítico. Suas divergências são expressas publicamente em várias ocasiões, especialmente durante o célebre Discurso de Argel [3], em 1965. Mas é a partir de 1963-1964, durante o grande debate econômico realizado em Cuba, que aparecem suas tentativas de formular uma abordagem distinta do socialismo.

Um combate contra o "socialismo de mercado"
Tal debate opõe os partidários de uma espécie de “socialismo de mercado” — com autonomia das empresas e busca da rentabilidade, nos moldes soviéticos — e Guevara, que defende o planejamento centralizado, baseado em critérios sociais, políticos e éticos. Muito mais do que bonificações pelo rendimento e preços fixados pelo mercado, ele propõe que alguns bens e serviços sejam gratuitos. No entanto, há uma questão que permanece não muito clara nas intervenções de Che: quem toma as decisões econômicas fundamentais? Em outras palavras, como ele trata a questão da democracia no planejamento?

A respeito desse tema, e de vários outros, os documentos inéditos de Guevara, recentemente publicados em Cuba, oferecem novas perspectivas. Trata-se de suas Notas Críticas ao Manual de Economia Política: uma reflexão sobre o famoso texto da Academia de Ciências da URSS – um desses “calhamaços” que ele criticava na carta dirigida a Hardt. Foram redigidas durante sua estada na Tanzânia e, principalmente, em Praga, em 1965-1966. Não é um livro, nem mesmo ensaio, mas uma coleção de trechos da obra soviética, seguidos de comentários freqüentemente ácidos e irônicos [4].

Há muito tempo, esperava-se a publicação do documento. Durante décadas, esse permaneceu “fora de circulação”: no máximo foi permitido a alguns pesquisadores cubanos consultá-lo e citar certas passagens [5]. Graças a Maria Del Carmen Ariet Garcia, do Centro de Estudos Che Guevara de Havana, que o organizou, agora ele está à disposição dos leitores interessados. Essa edição ampliada contém, aliás, outros materiais inéditos: uma carta de Fidel Castro, de abril de 1965, que serve de prólogo ao livro; notas sobre os escritos de Marx e de Lênin; uma seleção de anotações das conversas de Guevara com seus colaboradores do ministério das Indústrias, em 1963-65 (já publicadas, parcialmente, na França e na Itália, na década de 1970); cartas a diversas personalidades (Paul Sweezy, Charles Bettelhein); trechos de uma entrevista ao jornal egípcio El-Taliah (abril de 1965).

A obra é, ao mesmo tempo, um testemunho da independência de espírito de Guevara, de seu distanciamento crítico em relação ao “socialismo real”, e de sua busca de uma via radical. E mostra também os limites da sua reflexão.

Visão limitada do stalinismo, crítica ácida ao bloco "socialista"
Comecemos pelos limites: Che, naquele momento (não se sabe se sua análise a esse respeito avançou em 1966-1967), não compreendeu a questão do stalinismo. Ele atribui os impasses da URSS na década de 1960 à Nova Política Econômica (NEP) [6]] pós-de Lênin! Certamente, pensa que se Lênin tivesse vivido mais tempo (“Ele cometeu o erro de morrer”, observa com humor) teria corrigido os seus efeitos mais retrógrados. Permanece convencido de que a introdução de elementos capitalistas pela NEP conduziu às tendências nefastas, indo no sentindo da restauração do capitalismo, que observava na União Soviética de 1963.

Mas nem por isso suas críticas à NEP são sem importância. Elas coincidem, às vezes, com aquelas formuladas pela oposição de esquerda da URSS, em 1925-1927. Por exemplo, quando constata que “os quadros se aliaram ao sistema, constituindo uma casta privilegiada”. Mas a hipótese histórica que torna a NEP responsável pelas tendências pró-capitalistas da URSS de Leonid Brejnev é decididamente pouco operacional. Não que Guevara ignorasse o papel nefasto de Stálin. Em uma de suas notas críticas, encontramos esta frase precisa e surpreendente: “O terrível crime histórico de Stálin” foi “o de ter desprezado a educação comunista e de ter instituído o culto ilimitado da autoridade”. Mesmo que ainda não represente uma análise do fenômeno stalinista, já é uma rejeição categórica.

Em Discurso de Argel, Che exigia dos países que se diziam socialistas que pusessem fim a sua “cumplicidade tácita com os países exploradores do Ocidente”, prática traduzida em relações de troca desiguais com os povos em luta contra o imperialismo [7]. Essa questão é retomada várias vezes nas Notas críticas ao manual soviético. Enquanto os autores dessa obra oficial elogiam “a ajuda mútua” entre países socialistas, o revolucionário argentino é obrigado a constatar que isso não corresponde à realidade: “Se o internacionalismo proletário presidisse os atos dos governos de cada país socialista, seria um sucesso. Mas o internacionalismo foi substituído pelo chauvinismo (de grande potência ou de pequeno país) ou pela submissão à URSS. Isso fere todos os sonhos honestos dos comunistas do mundo.”

Algumas páginas adiante, em comentário irônico sobre a exaltação que o manual faz à divisão do trabalho entre os países socialistas, fundada numa “colaboração fraternal”, Guevara observa: “O balaio de gatos que é o Comecon [8] desmente tal afirmação na prática. O texto se refere a um ideal que "somente poderia se estabelecer pela verdadeira prática do internacionalismo proletário, mas que está, lamentavelmente, ausente hoje em dia”. Na mesma linha, outra passagem constata (com amargura) que, nas relações entre os países que se diziam socialistas, encontram-se “fenômenos de expansionismo, troca desigual, concorrência, até certo ponto de exploração e certamente de submissão dos Estados fracos aos fortes”.

Uma tentativa de articular planejamento com democracia
Por fim, quando o manual fala sobre a “construção do comunismo” na URSS, Che comenta: “O comunismo pode ser construído em um único país?”. Uma outra observação segue o mesmo raciocínio: Lênin, observa o revolucionário, “afirmou claramente o caráter universal da revolução, coisa que a seguir foi negada” – crítica explícita ao “socialismo em um só país” [9].

A maior parte das críticas de Guevara ao manual soviético corresponde de perto aos seus escritos econômicos de 1963-1964: defesa do planejamento central contra a lei do valor e as fábricas autônomas, que funcionam segundo as regras do mercado; defesa da educação comunista contra os estímulos materiais individuais. Ele também se preocupa com o recebimento de uma parte dos benefícios pelos dirigentes das fábricas, o qual considera um princípio de corrupção.

Che defende o planejamento como eixo central do processo de construção do socialismo, porque ele “libera o ser humano de sua condição de coisa econômica”. Mas reconhece – em carta a Fidel – que em Cuba “os trabalhadores não participam da elaboração do plano”.

Quem deve planejar? O debate de 1963-1964 não havia respondido à questão. Os avanços mais interessantes que encontramos nas notas críticas de 1965-1966 são sobre tal assunto: algumas passagens apresentam de forma clara o princípio de uma democracia socialista, na qual as grandes decisões econômicas são tomadas pelo próprio povo. “As massas”, escreve Che, “devem participar da elaboração do plano, ao passo que sua execução é um assunto puramente técnico”. Na URSS, em sua opinião, a concepção do plano como “decisão econômica das massas, conscientes do seu papel” foi substituída por um placebo no qual as alavancas econômicas determinam tudo. As massas, ele insiste, “devem ter a possibilidade de dirigir seu destino, decidir quanto vai para a acumulação e quanto vai para o consumo”. A técnica econômica deve operar com esses números – decididos pelo povo – e “a consciência das massas deve garantir a sua realização”.

Reflexão sobre democracia, interrompida por morte prematura
O mesmo tema é retomado em várias ocasiões: os operários, o povo em geral, “decidirão sobre os grandes problemas do país (taxa de crescimento, acumulação/consumo)”, mesmo se o próprio plano for obra de especialistas. Essa separação, por demais mecânica, entre as decisões econômicas e sua execução é discutível, mas, por meio de tais formulações, Guevara se aproxima consideravelmente da idéia de planejamento socialista democrático. Ele ainda não extrai disso todas as conclusões políticas (democratização do poder, pluralismo político, liberdade de organização), mas não se pode negar a importância dessa nova visão da democracia econômica [10].

Tais notas podem ser consideradas uma etapa importante no caminho de Che para uma alternativa comunista/democrática ao modelo soviético. Um caminho brutalmente interrompido, em outubro de 1967, pelos assassinos bolivianos a serviço da CIA (a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos).

Notas:
[1] Tal carta, durante muito tempo inédita, é reproduzida por Nestor Kohan em Ernesto Che Guevara. Otro mundo es posible (Buenos Aires, Nuestra America, 2003, pp.156-158).

[2] Martínez Heredia: “Che, el socialismo y el comunismo”, em Pensar el Che, Centro de Estudios sobre América (Havana, Editorial José Marti, 1989, tomo II, p. 30).

[3] Fragmentos do Discurso de Argel estão disponíveis, em espanhol e formto "pdf", na página web do Centro de Estudos Manuel Rodríguez, do Chile

[4] Ernesto Che Guevara: Apuntes criticos a la economia politica (Havana, Ocean Press, Editorial de Ciencias Sociales, 2006).

[5] Conforme Carlos Tablada: El pensamiento economico de Ernesto Che Guevara (trinta edições desde 1987, a última pela Ruth Casa Editorial, Panamá, 2005). E também Orlando Borrego: El camino del fuego (Havana, Imagen Contemporánea, 2001).

[6] Política iniciada a partir de 1922, após o fracasso da onda estatista que se seguiu à revolução de 1917, e que ficou conhecida por "Comunismo de Guerra". A NEP, vista por Lênin como um recuo necessário, devolveu parte dos meios de produção a seus antigos proprietários, ou permitiu que fossem administrados em moldes capitalistas. Nota de edição brasileira

[7] Ernesto Che Guevara, Obras 1957-1967. Paris: François Maspero, 1970, tomo II, p. 574.

[8] Espécie de mercado comum dos países do “socialismo real”.

[9] Em contradição com os preceitos “internacionalistas” antes defendidos por Lênin, a teoria política, defendida por Stálin, em 1924, foi adotada pelo XIV Congresso do Partido Comunista da União Soviética em dezembro de 1925.

[10] É interessante observar que, nas discussões com seus colaboradores do ministério da Indústria, publicadas no mesmo volume, várias vezes encontramos a defesa, por Guevara, do princípio da livre discussão. Dessa forma, em um debate de dezembro de 1964, ele insiste: “Não é possível destruir uma opinião pela força, isso bloqueia o livre desenvolvimento da inteligência”.

pergunto eu olhar tento*
A Coabitação com Fidel seria pacifica com CHE vivo?

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Olhar atento*militante