Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.Esta vitória é vossa.E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.Sim, podemos.América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América
26 comentários:
Ora aí está uma coisa espantosa! Finalmente parece que a Concelhia do Porto volta a apostar no espírito crítico, embora privilegie almoçaradas de crítica. Digo bem. Porque a crítica interna, feita nos órgãos próprios, é motivo de reparo, via CTT, para o militante que fez as críticas numa qualquer reunião interna. Quanto à questão de fundo pergunto: Acordaram agora?
Segunda pergunta:
Não acham que esta é uma avaliação tardia dos resultados?
Terceira pergunta:
Como vai a composição do tabuleiro de xadrez? Estão a temer, por acaso, algum xeque-mate?
Eu diria que a resposta é sempre afirmativa em relação às perguntas colocadas.
O TEMPO É O GRANDE MESTRE RUI DAMIÃO.
Demoraram mais de um ano a perceber que VimaraPeres tinha razão.
Ter ambições é legítimo, mas qb.
Fazer críticas ao almoço não dá comigo.
Quando a crítica interna é motivo de reparo escrito via CTT, algo vai mal.
Quando em sessão pública para discutir a Europa Social não se pode falar de Portugal, algo vai mal.
Quando só se pensa em eleições 3 meses antes, algo vai mal.
E nós militantes vamos deixar que este jogo de xadrez continue?
Espero para ver.
Ontem numa freguesia de Santa Maria da Feira ganhou uma lista de independentes. Que tirem as conclusões. É que no Distrito do Porto podem aparecer algumas surpresas se o xadrez for mal jogado e o xeque-mate pode surgir.
Tenham juizo.
Os grupos já se reunem ao almoço?
Vamos ter complicações.
O Orlando ainda tem poder e muito.
Que o saiba utilizar com bopm senso e inteligência.
Os militantes podem cansar-se.
O Engº. Orlando Gaspar, o senador do Porto, se fala é porque conhece bem o problema.
Aguardo pelas cernas dos próximos capítulos.
Já tem candidato?
Será Teixeira do Santos?
O PS ACORDOU?
Ainda vai a tempo como dizia a Paula Esteves?
As pessoas são muito importantes, mas fazer oposição séria e consequente é uma obrigação dos leitos.
O controlo e acompanhamento tem de ser feito pelos órgãos próprios, porque se assim não for a democracia é uma miragem.
E se o Porto vai mal o Distrito precisa de uma varridela.
Onde o PS é oposição não se ouvem vozes discordantes.
É preciso agitar as águas quanto antes.
Orlando Gaspar em tão pouco tempo já falou 3 vezes públicamente.
Algo está a correr mal ou antecipação ao Presidente?
Como diz Carlos Pinto e Rui Damião demoraram a perceber que Rio estava sem oposição.
Mas agora não vai sair carta via CTT.
São critérios.
As águas agitam-se. A maré enche.
Que os órgãos próprios sejam chamados a decidir em consciência.
A política do BAR acabou.
Aqui está uma boa reflexão.
Porquê só agora o presidente da concelhia vem falar?
E precisa de apoio?
Esclareça quem souber.
Há bons negócios que se fazem com as pernas debaixo da mesa e acompanhados de uma boa reserva de Alijó.
Mas na política se a convivência é importante e saudável, as críticas, os acordos e as negociações, têm de ser transparentes, abrangentes e frontais.
É um primeiro passo para a discussão interna?
VimaraPeres sempre atento e vigilante.
Vai começar a caça e as ofertas de lugares?
(a pedido do Olhar atento)
Hoje vou Jantar na Ilha… e iria ver os teus posts depois.
Mas como não tenho certezas de horas!!!! É melhor agora…
Oh! Carlos…
Esse almoço teria sido lá para os lados de Santos Pousada?
Com umas cervejolas à mistura?
Vê se sabes quem estava dos ex-Vereadores nesse almoço…
Pode ser importante…
Orlando Gaspar e Filho, com estratégia de aproximação ou verdadeira reflexão, podem e devem fazer as análises que quiserem, mas não deixam de ter uma séria responsabilidade, o primeiro porque colocou lá o filho, este porque embora possa ser uma “esperança” é o responsável pela Concelhia cujas estratégias da autarquia local têm que passar pela equipa dele e postas em prática.
Não venham com lexivia nesta altura do campeonato.
Há desejo dos Socialistas do Porto e de uma forma geral no Distrito que as coisas têm que mudar, com lisura e transparência.
Corremos o risco de, embora SOCIALISTAS, termos Camaradas nossos como independentes a ganhar Câmaras, como bem dizes.
E ganhar…
É triste o que se está a passar. Mesmo muito e não encontro outra palavra para descrever.
Rui Rio que já estava na FOZ para entrar Mar dentro…
Pelos vistos já está aproveitando maré-cheia (bónus do PS) e lá vem ele outra vez por esse rio acima…Poupem-me.
Mas TU Carlitos (carinhoso) é que sabes disto e quanto a nomes deixa para mais tarde…
SANTA MARIA DA FEIRA...INDEPENDENTES…..PIM!
é o que está a dar?
E o PS apoiou? Se sim, logo, ganhou. Estratégia do Cola…
ROSADO CORREIA…HOMENAGEM
Do que te foste lembrar Carlos…
Quando as Campanhas eram pensadas com cabeça, tronco e membros e discutidas.
1ªImagem Exterior –
Cartaz ao alto ROSA DE PÉ, todas as esquinas das Ruas do Porto
2ªImagem Exterior –
Um Homem de CORPO INTEIRO…Rosado Correia
Então esse livrinho em Banda Desenhada, foi de uma imaginação…
L’important c’est La Rose…
c’est La Rose L’important…
Jovem, menino e moço…ai…ai…
Saudações
Saudades
Olhar atento*militante
Sei quem esteve mas não disse porque não pagam a publicidade. Como estás longe aí vai:
Isabel Oneto, Rodrigo Oliveira, José Luis Catarino, Manuel Diogo e Carvalho de Freitas, os mais sonantes.
Gomes parece querer regressar.
A tradição ainda é o que era. Há anos que as coisas têm este formato. Os almoços servem sempre para enviar recados, a uma distância temporal prudente, política e tradicionalmente prudente... Mas o que fazia, a fazer fé na notícia do JN, Isabel Oneto, governadora civil do Porto, no almoço de conspiração? Por outras palavras: o que fazia o Governo no almoço?
Boa questão Paula Esteves.
Que a política ainda é o que era estava eu com receio. Mas de uma coisa tenho a certeza absoluta: assim como era meu grande desejo ver cair o Muro de Berlim e o regime de falsa Ditadura do Proletariado na URSS, como todos os fascismos na Europa, esta política de almoços de recados tem o fim à vista. Começa a desmoronar-se.
Veja o que aconteceu ontem na Vila da Feira com o empenhamento directo de Menezes nas eleições intercalares de uma junta de freguesia: ganhou uma lista de independentes.Temos Oeiras, Gondomar e Lisboa com duas listas bem colocadas.
Se querem uma Democracia sem partidos, que continuem nessas estratégias.
Eu não vou nem nunca irei por aí.
Comigo é tudo às claras, com transparência e sem negociatas de bastidores.
Se assim não for, vou por outro caminho.
Quasnto à Isabel Oneto não sei se foi directamente do JN para o Governo Civil ou se passou pela Camara. Penso que não.
Mas como representante do governo não está nada mal. Já não é a 1ª. vez.
A Paula Esteves não deixa passar nada. Bem observado.
ASantissima Trindade estará desavinda?
Meus caros;se alguns tinham dúvidas que era o "líder" da concelhia do Porto a noticia do J.N. deve ter dissipado a última réstia, ficou claro quem manda.
Ficamos todos a saber, (depois de ler a noticia) que quem anda com o passo trocado são os vareadores,e não a Concelhia. A outra "certeza", a culpa da falta de oposição ao presidente da C.M.P. não é da concelhia mas do primeiro vareador; tenho dito.Aquele duo da foto que ilustrava a noticia do J.N. faz lembrar aquela mãe que vai ver o juramento de bandeira do seu filho recruta e grita para o pai do rapaz; "olha Zé vão todos com a passo trocado só o nosso filho é que vai com passo certo". Haja paciência para aguentar o ridiculo e no desconchavo que se transformou o P.S. Porto
E enquanto os culpados não são os militantes do PS estão com sorte.
Mas lá virá a pedrada.
(a pedido do olhar atento)
Afinal não foi até muito tarde!!!!!!!!...como previa mas, Foi bom…
Era e continua linda a Ilha…comprei artesanato..
Antes de me deitar..o meu amigo aguentou mais um pouco..que maravilha …
Olá Carlos… olá a todos…
Estás a ver porque te perguntei por nomes…
Antes de vir para Angola, já sabia que alguém ia tocar a reunir e quando me confirmas a presença, especialmente da Isabel Oneto, não que ela não possa fazer politica…mas algo vai mal no Reino do Pombal…Lembra a história que quando o Marquês abandonou o cargo… disse: Vª Majestade sobe…e eu desço… leiam esta citação como entenderem…
Isabel Oneto não sabe como dar respostas…(talvez tenha havido algo mais..) Carlos Lage não sabe como dar respostas…É o Norte que se levanta…(Civil e Poilitico) É o PS da Santa que não explica…não intervem… nem na Câmara nem fora dela…e dizes-me na ponta final que Gomes parece querer regressar…
Isto diz-vos alguma coisa???!!!
Claro que a estratégia só pode ser uma…
Ainda bem que atempadamente a Paula Esteves o fez notar, senão faria eu daqui…que sintonia espiritual…Estou mesmo a adivinhar o próximo post da Paulinha (carinhoso)
Estou…estou…
Orlando Pai é inteligente…Orlando Filho “pode” ser uma esperança…Mas jamais deverá ser como dantes…Seja bem vindo Dr. Fernando Gomes…mesmo pelo telefone mande dai o seu CARAGO…É do Norte…
Boa Ernesto, assim é que se fala…mas se Maomé não vai à montanha…não é?...
Só espero que os militantes…como se diz…não paguem as favas…
A culpa não morre solteira para os lados da Santa…sempre foi assim…
VIVA O VIMARAPERES
Saudações
Saudades
Olhar atento*militante
Caros comentadores
Tenho uma leitura simples e despretensiosa das declarações proferidas pelo Presidente da Concelhia e pelo seu pai.
Em resumo procuraram dizer-nos três coisas muito simples: existem, não têm nada de novo, vão repetir a dose.
Em poucas palavras Raul Brito disse tudo. Muito bem.
Só não entende quem não quer.
Os comentários demonstram bem o que se avizinha aqui no Porto.
Lutas de poder, segurar lugares conquistados ou negociados, proteger a família.
Um partido assim tem de estar doente.
E se alguns se assumem como militantes do PS, há por aqui muitos que são simplesmente votantes e eleitores.
A clareza dos comentários é elucidativa.
Quem quiser que embarque novamente na carruagem do passado.
Eu já sei o que não quero: MAIS DO MESMO.
É o título, o conteúdo e os comentários,que me "obrigam" a opinar sobre o tema e dizer que este assunto é como O CONSTANTINO, já vem de longe...Pena é que, só agora esteja a ser... repensado.
Como demonstra Raul Brito nos seus pragmáticos comentários é bem possível que o ciclo se repita.
E que ciclo é este?... Atentemos:
Em Março de 2006, recebi uma carta de Coelho dos Santos que começava assim:(cito)
"Temos uma maioria absoluta no Parlamento e asseguramos a governação do país.
Mas...perdemos as eleições autárquicas e presidenciais e terminava desta forma:
Camarada
Estamos a chegar à quadratura do circulo pelo que e para mal dos nossos pecados,tudo leva a crer que finalmente a profecia se cumprirá.
O PS no Porto,pelo que me apercebo corre um risco sério.O risco de se tornar a curto prazo, num partido familiar.
O Pai,tendo a um lado o Filho e a outro o Espírito Santo,prepara-se para reinar,como um monarca omnipotente,mas carregado de vícios
uma prole de súbditos,desejosos de aproveitar as migalhas que a família real,num acto de reconhecimento,por certo lhes distribuirá.
Mas o mais preocupante é verificar que nesta monarquia,sobressai o grupo dos vinte, ((alguns destes já foram anunciados no comentário do Carlos Pinto)) que se comporta qual santa inquisição,rápida a julgar e a punir todos os que não se revêm em semelhante dinastia,com a certeza de que,nunca serão julgados e muito menos,punidos.
É neste contexto que é justo perguntar,porque será que até hoje,em lado nenhum se discutiu seriamente e em profundidade as razões e os porquês de,no distrito do Porto o PS ter sofrido duas humilhantes derrotas eleitorais,que beliscaram profundamente o sentimento Republicano e Socialista das suas gentes?...
Os erros graves que foram cometidos,têm de ser reparados de uma forma responsável e todos aqueles que por conveniência,por estratégia ou até por maldade os cometeram,devem ser denunciados, julgados e punidos, no pressuposto de se querer no Porto,um PS digno dos seus pergaminhos.
Camarada
É por tudo isto que eu apelo para o seu sentimento socialista.
Recuse que no Porto,o PS deixe de ser também seu e se torne "propriedade" exclusiva de um CLÃ e de mais uns quantos(pouco)notáveis.
Reflita e decida,porque eu solenemente declaro que na devida altura e no sítio próprio,
julgá-los-ei".(fim de citação)
Hoje pasmo e interrogo-me. Como foi possível ter esta premonição em Março de 2006???...
Que me lembre, foram muito poucos os que tiveram este desaforo.
Pelo menos visível.
Meu caro Josant.
Fez bem em relembrar "pecados velhos"
Realmente foram poucos os que,na altura, se manifestaram contra o "mal anunciado". Hoje e pelo que li dos comentários,parece-me existir mais consciências despertas.
É caso para dizer que, mais vale tarde do que nunca, pese embora as três observações do Raul Brito, que pela oportunidade,devem ser reflectidas.
Nem tudo o que parece é!!!...
CS
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