Estátua de Vímara Peres-Porto

Estátua de Vímara Peres-Porto
Lança,escudo,elmo e armadura-escultura de Barato Feyo-do Livro Porto Património Cultural Da Humanidade de Manuel Dias e André Fregitzer
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PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

PROTECÇÃO CONTRA A DITADURA

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

JÁ ESTAMOS EM DITADURA?

POR PROPOSTA DE FERREIRA LEITE A DEMOCRACIA ESTÁ SUSPENSA 6 MESES

Por qué no te callas? Desde que Manuela Ferreira Leite chegou a líder do PSD que nunca sabemos o que ela pretende dizer cada vez que fala, entendemo-la perfeitamente, conseguimos repetir tudo o que disse para temos de nos abster no momento de a interpretar ou tirar conclusões. Temos de esperar um ou dois dias para, em função das sondagens de opinião ou das reacções da opinião pública, ouvirmos alguém do PSD, o secretário-geral ou o líder parlamentar, dizer-nos o que a líder pretendia dizer. Isso sucedeu logo com o seu discurso de encerramento do congresso que a confirmou na liderança do PSD, como nessa altura a máquina ainda não estava adaptada ao discurso da nova líder andámos mais de uma semana a tentar interpretar qual a opinião de MFL em relação às obras públicas, na ocasião Morais Sarmento ainda fez um esforço para esclarecer que eram apenas alguns projectos que estavam em causa, mas depois de várias contradições foi a própria MFL que esclareceu que eram todas as obras. Desde então, cada vez que MFL abre a boca é certo que no dia seguinte alguém vem esclarecer o que a líder do PSD pretendia dizer. Sucedeu, por exemplo, com a sua posição em relação ao salário mínimo, disse que era contra para dois dias depois alguém esclarecer que as suas declarações tinham sido mal interpretadas, o contra era um talvez muito próximo do sim. Agora o disparate foi maior, MFL disse com ar muito sério que o ideal era suspender a democracia durante seis meses, disse-o com o ar mais sério deste mundo, sem alterar a expressão do rosto e sem o mais pequeno sinal de ironia, Afinal, esclarece um secretário-geral do PSD indignado, que a líder do PSD estava a ironizar. Bem, não conheço muito bem o estilo de MFL a contar anedotas, o que vi e ouvi não me levava a pensar que estava a ironizar. Mas quando o ministro das obras públicas disse o disparate do deserto da margem sul, não teve direito a interpretação ou contexto, o PSD foi mais longe que qualquer outro partido da oposição e produziu outdoors com camelos que afixou na margem sul. Mas deixemos os duplos critérios do PSD, já sabemos que a actual líder é a pessoa mais séria e rigorosa deste mundo, ainda que o seu problema seja não se limitar a usar na boca nas refeições, até parece que quando come a ligação é ao estômago e quando fala em vez de a boca se ligar ao cérebro estabelece uma ligação directa ao intestino grosso. Temos portanto uma candidata a primeiro-ministro que não diz quais são as suas propostas é porque não quer que o país beneficie delas sendo aplicadas por um governo que não seja do seu partido, e quando fala não pode ser levada a sério enquanto não vier alguém divulgar as notas explicativas ou dizer o que efectivamente pretendia dizer. O secretário-geral do PSD que costumava ter como função mandar as facturas da propaganda para as empresas e obras públicas, passou a desempenhar as funções de tradutor-intérprete oficial de MFL. Se a lide do PSD disser branco temos de nos abster de pensar no que disse até que o secretário-geral nos esclareça se branco é preto, cinzento ou azul, já que quando a líder disse branco estava a ironizar. Começo a perceber porque razão a líder do PSD optou inicialmente pelo silêncio, era para poupar trabalho extra ao secretário-geral e ao líder parlamentar do PSD, para que em vez de se dedicarem às suas funções tenham de andar em permanente alvoroço a esclarecer o país sobre o que MFL disse de cada vez que abriu a boca. Do blog - o jumento

HOJE INTERROMPI A SUSPENSÃO PARA DEIXAR UM AVISO

Sábado, 15 de Novembro de 2008

ESTÁ EM MARCHA O PREC II - ESTÁ NOS COMPÊNDIOS LENINISTAS
O PCP e seu satélites sabem fazer isto muito bem e espero que ninguém tenha medo das ameaças de tribunal do senhor Mário Nogueira. Ou teremos de recorrer de novo a Mário Soares para ir para a rua defender a DEMOCRACIA E A LIBERDADE?"
CONVERGÊNCIA DAS FRENTES DE LUTA"

dirigida a quatro pilares:PROFESSORES, MILITARES, FUNÇÃO PÚBLICA E AGORA OS ALUNOS. Só não vê quem não quer.Como o operariado já não existe e ir para a porta das fábricas é perigoso porque provoca mais desemprego, joga-se onde o emprego é para a vida inteira.
Lamentávelmente um partido pilar da Demcracia, responsável por 13 anos de governo em 23, o PSD e a sua líder, cavalgam a onda de descontantamento, numa fase tão dificil para Portugal e para o Mundo, com a falência do neoliberalismo. É a CRISE FINANCEIRO E A CRISE ECONÓMICA, que a ganância do lucro e a Globalização selvagem provocaram. Sobre isto a lider do PSD cala-se. Sobre BPN fica muda. Sobre alternativas não divulga. Agora só fala para dizer que é preciso suspender a avaliação e experimentar outra. MAS QUAL?
nOTA: Li hoje um artigo esclarecedor de Miguel Sousa Tavares no Expresso.Carlos Pinto

O DISCURSO DA VITÓRIA

O DISCURSO

Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.Esta vitória é vossa.E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.Sim, podemos.América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

O HOMEM CERTO NO MOMENTO CERTO

PARABÉNS PRESIDENTE BARACK BAMA

PARA OS QUE DUVIDARAM, HOJE É UMA CERTEZA

EM OBAMA PODEMOS ACREDITAR - VOTE NA MUDANÇA

obama e michele já votaram - não se pode perder 1 voto


AVÓ DE OBAMA VOTOU ANTES DE MORRER. PAZ À SUA ALMA. CUMPRIU O ÚLTIMO DEVER

Obama entre os avós maternos, Stanley e Madelyn Dunham A avó de Barack Obama, Madelyn Dunham, morreu esta madrugada, no Havai.Antes de sucumbir, durante o sono, a um cancro, a senhora votou pela internet, antes ainda da abertura das mesas eleitorais. O voto vai contar. Kevin Cronin, que chefia as eleições no Havai, já garantiu que o voto de Madelyn Dunham vai ser contabilizado. A avó de Obama, acamada, votou por correspondência, informaram as autoridades. E, esse voto, singular e único, será contabilizado como todos os outros votos feitos por correspondência, dado que Madelyn Dunham está viva à altura em que o voto foi confirmado. Amanhã, cerca de seis horas após o fecho das urnas em território continental americano, quando fecharem as mesas de voto no Havai, o voto de Madelyn Dunham simbolizará mais do que apenas um voto em Obama.

OS PRIMEIROS RESULTADOS DEFINITIVOS - VOTE OBAMA

Obama assegura duas vitóriasO candidato democrata à presidência dos Estados Unidos da América, Barack Obama, assegurou vitórias nas duas primeiras mesas de voto que já encerraram em Dixville Notch e Hart's Location, duas pequenas localidades do estado de New Hampshire, na costa Leste.
Estas duas localidades mantêm desde 1948 a tradição de serem as primeiras a votar. Em Dixville Notch, Obama venceu o seu rival republicano, John McCain, por 15 votos contra seis, enquanto em Hart's Location o senador democrata conseguiu 17 votos contra 10 de McCain.
Nas eleições presidenciais de 2000 e 2004, George W. Bush venceu as votações realizadas nestas duas localidades, sendo que em Dixville Notch é a primeira vez desde 1968 que ali ganha um candidato democrata.

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR

UM BOM SINAL.NÃO SE PODE PARAR
que deus te guarde até ao fim barack obama

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO

PROJECÇÕES E SONDAGENS DO PROF. CARLOS SANTOS DA UN. CATÓLICA DO PORTO
os estados e as tendências com Obama a vencedor

MAIS DE 170 JORNAIS DÃO APOIO A OBAMA

Liderança de Bush foi “falhada”
“The New York Times” apoia Obama e diz que a escolha é fácil

24.10.2008 - 10h12 PÚBLICO
O diário norte-americano “The New York Times” apoia o candidato democrata, Barack Obama, para Presidente dos Estados Unidos, num editorial publicado ontem “on-line” e hoje na edição impressa.O jornal considera em editorial que, apesar de os tempos serem difíceis para o país, “a escolha de um novo Presidente é fácil”, porque, ao fim de dois anos de “uma campanha extenuante e feia, o senador Barack Obama do Illinois provou que é a escolha certa para ser o 44º Presidente dos Estados Unidos”.E diz também que o próximo Presidente vai receber um país “à deriva” depois de oito anos de “liderança falhada do Presidente Bush”, que deixa ao seu sucessor uma herança de duas guerras, “uma imagem global manchada e um Governo sistematicamente destituído da sua capacidade para ajudar os cidadãos”.Para o jornal, referência da imprensa americana com projecção mundial, Obama mostrou “uma cabeça fria e discernimento sólido”, e acredita que “ele tem a capacidade de forjar um consenso político alargado que é essencial para encontrar as soluções para os problemas do país”.Quando a McCain, “The New York Times” diz que “retirou-se cada vez mais para as franjas da política americana, conduzindo uma campanha com base na divisão partidária, guerra de classes e até sugestões de racismo”, defendendo políticas e uma visão do mundo ancoradas no passado, oferecendo também “mais da ideologia republicana de cada um por si”.É também duramente criticada a escolha por McCain de Sarah Palin (actual governadora do Alasca) para sua vice-presidente.

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

OBAMA E MICHELLE A CAMINHO DA CASA BRANCA- VOTE

BILL CLINTON EM ORLANDO-LUTAR ATÉ AO FIM. VAMOS GANHAR

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA

BARACK OBAMA A CAMINHO DA CASA BRANCA
UM IVRO ESPECTACULAR

MCCAINE JOGA BAIXO E ACUSA OBAMA DE EXTREMA-ESQUERDA- É O DESESPERO

OBAMA - NÃO SE PODE DESCANSAR. ATÉ DIA 4 SEMPRE EM LUTA. ELES, OS REPUBLICANOS, VÃO USAR TUDO.

PELA PAZ, PELO PROGRESSO E PELA DEMOCRACIA, VOTE OBAMA. PARA QUE A HISTORIA NÃO SE REPITA

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH

AS CARETAS DE MCCAINN-"O VELHO, O RAPAZ E... FALTA BUSH
FIM DO DEBATE

ELEIÇÕES NOS EUA-VOTE

domingo, 3 de fevereiro de 2008

LINHAS MESTRAS DA CANDIDATURA DE PEDRO BAPTISTA

Conforme tinhamos prometido, publicamos o texto integral com a apresentação das linhas mestras da candidatura de Pedro Baptista à Presidência da Federação Distrital do PS/Porto.

Declaração de Candidatura
à Presidência da
Federação Distrital do Porto do
Partido Socialista



Escolhi este local, no coração do Porto, para vos dirigir estas palavras, por duas razões já invocadas no convite para estarem presentes:

Por se sediar no coração histórico do Porto, numa Baixa portuense que teima em não conseguir requalificar-se, antes pelo contrário, mas onde a iniciativa de pessoas como o Sr. Agostinho Barrias, a quem aproveito para agradecer a disponibilidade para nos acolher, é um exemplo do rumo a seguir com esta excelente recuperação e reactivação do Guarani.

Também por ser um lugar público, de amplas janelas e portas abertas, apontando com este gesto a ideia de um candidatura à liderança do Partido Socialista do Porto, para o tornar também ele um partido onde se ouça e veja a sociedade, o sentir e o pensar da região, de portas abertas, onde não só os militantes e os simpatizantes, mas também os eleitores socialistas e os portuenses em geral, entrem e saiam, por se sentirem em sua casa e por sentirem que vale a pena trazerem as suas preocupações, os seus anseios e as suas ideias para uma governação ao seu serviço.

Para que servirá afinal um partido senão para isso?

Mas escolhi também esta data, evidentemente, para invocar o 117º aniversário do 31 de Janeiro de 1891, o primeiro levantamento republicano do país na cidade que já tinha sido a primeira a eleger um deputado republicano. E evocar o 31 de Janeiro é lembrar os nomes de vultos de grandes pensadores e escritores como Antero de Quental, Sampaio Bruno e Basílio Teles, homens coerentes, de pensamento e de acção, corolários de toda a produção intelectual e política do Século XIX, desde a revolução liberal também aqui originada em 1820, à heróica e gloriosa resistência ao Cerco Absolutista de 1832-33, acontecimentos políticos onde se centra a fundação do Portugal moderno.

Evocações que faço, não para dar lição de história, muito menos liturgia passadista, mas porque a política quando é nobre precisa de símbolos, como precisa de causas; evoco-as, para enfatizar que é o Porto intelectual e culto, empreendedor, inovador, republicano e progressista, do Século XIX, e do primeiro quartel do Século XX, quando funda o primeiro movimento cultural da República - “A Renascença Portuguesa”, que é a referência histórica donde partimos quando antevemos e gizamos o futuro.

Um Porto que já teve, a seguir ao 25 de Abril, períodos de recuperação mas que jaz hoje, estagnatário e decadente, imobilista e desmoralizado, acabrunhado e silencioso, abandonado por todo o tipo de poderes públicos, seja a nível autárquico, seja a nível das políticas centrais que se mostram incapazes de políticas regionais.

O que não é de espantar num país sem regiões, pulverizado em mais de trezentas pequenas estruturas administrativas, divididas, descoordenadas e rivalizantes. E só estamos a falar dos municípios…

Nem o transcendente poder central é capaz de descer à malha das políticas regionais que o país precisa e de cuja falta o Porto e o Norte particularmente se ressentem, nem o poder autárquico das mais de três centenas de câmaras é capaz de dispor de massa crítica suficiente para impor, ou sequer delinear, a política regional.

Sendo entretanto as Comissões Coordenadoras, órgãos meramente consultivos, para não dizer marginalizados, sem qualquer tipo de legitimidade própria ou poder político.

Afirmo com a convicção mais profunda, que a não regionalização do país, é a principal responsável pela estagnação económica, incapacitando-o de se adaptar à nova pressão competitiva e aos novos desafios internacionais do mundo global, castrando-o das suas potencialidades regionais multipolares, impedindo-o de ser um país complexo, de criatividades e competitividades múltiplas, para ser, pelo contrário, um país cada vez mais macrocéfalo, cada vez mais um só pólo que necessariamente se devora a si próprio, enquanto desertifica o país.

Não é o deserto na populosa margem sul do nosso amigo Mário Lino… nem o deserto da aqui fronteira Praça do Holocausto do Sr. Dr. Rui Rio, é o país inteiro que se desertifica, com os seus pólos regionais, as suas inúmeras cidades médias, sem alternativas à queda da ruralidade ou à decadência da produção agrícola modernizada.

Basta olharmos aqui para o lado, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra ou paras as minúsculas Bélgica ou Holanda, para vermos como as energias do desenvolvimento brotam de uma rede complexa da estrutura política e administrativa dos países onde o escalão região desempenha o papel charneira. Tanto no desenvolvimento económico como na própria riqueza política da democracia pluralista.

Basta ver que enquanto o Norte, sem órgãos de liderança político-administrativa, definha como a região menos produtiva da Europa dos quinze, com um poder de compra muito abaixo da média portuguesa, com mais desemprego e menos qualificação, a nossa vizinha e irmã Galiza obtém uma taxa de crescimento 4,1% acima da média espanhola, subindo, só de 2005 para 2006, 7,7%, o que significa o dobro da média espanhola.

E no entanto, dum lado ou de outro do Rio Minho, em Chaves ou em Ourense, somos a mesma gente…

Aliás curiosamente, o nosso Norte continua a ser a região portuguesa mais exportadora, a única que equilibra o seu comércio externo, exportando tanto como importa e ajudando a minimizar o défice da balança comercial nacional. O Norte sozinho exporta mais do dobro do que a segunda região mais exportadora que é a de Lisboa.

É por isto e por muitas outras razões que a R. já deveria estar há muito implantada, desde a sua imperatividade constitucional em 1976, num país que, por causa da obsessão anti-regionalizadora, conseguiu manter-se durante décadas na situação de inconstitucionalidade por omissão.

No contexto da situação actual, a R. deveria, além do mais, ter sido a primeira componente da reforma administrativa que urge para o país, mas não pode consistir sobretudo em mandar as pessoas com menos capacidade reivindicativa para a mobilidade que é na função pública o eufemismo do desemprego.

Pelo contrário, a R. é tão urgente que deveria estar inscrita no programa do actual governo socialista, o nosso governo, e não ter sido adiada para uma governação futura.

Não uma regionalização para criar mais lugares, pelo contrário para desconcentrar funções e serviços, racionalizando à medida do país os recursos existentes.

Mas R. também para criar pólos de desenvolvimento regionais, pólos de carácter político que devem sair do concentracionismo centralista e distribuírem-se pelo país que todo ele é Portugal.

Aliás, para além da regionalização e face à macrocefalia doentia, são algumas das próprias centralidades do estado central que se devem distribuir, em parte, pelo país. Estamos fartos da ideia de sermos contra-poder que nem somos. Não somos contra-poder, nem queremos ser nenhum contra-poder. Um Porto que nunca foi corte, nem teve estado, deve ter em si, tal como outras cidades, parte das centralidades que estão hoje identificadas apenas com a velha corte, a capitalidade. Não é de contra-poder que precisamos, mas sim de poder.

Alguns, na linha do Estoril, deitam às mãos à cabeça e clamam:
- Era o que nos faltava haver políticos nas regiões! Um despesismo! Mas o que temos é os políticos das regiões todos em Lisboa, longe das realidades, num despesismo e inutilidade bem maiores.

Inutilidade sobretudo, quando no entendimento ortodoxo da disciplina de voto, os deputados são meros títeres dos líderes parlamentares, apavorados pela possibilidade de não entrarem na próxima lista por terem sido mal comportados ao expressarem-se livremente de acordo com a sua consciência, sobretudo quando se trata de defender o eleitorado que, confiadamente, os elegeu para seus representantes. Pois nesses casos, com tal entendimento, umas pedrinhas dali do calçadão que pespegaram no centro outrora belíssimo desta cidade, faziam o mesmo efeito em S. Bento, eram mais práticas e davam menos despesa.

Engraçado será saber se, por ironia do destino, ou pelo sentido dos votos dos militantes do PS-Porto, as coisas não evoluirão ao ponto de serem esses venerandos e obrigados, incapazes de pensarem e de exercerem a liberdade, a serem substituídos por uma nova geração de deputados que honre a função parlamentar e não pertençam aos que confessam para os semanários de maior audiência do país, para gáudio de todos os anti-democratas, que eles próprios não passam do caixote de lixo da democracia.

Quando isto é dito em parangonas pelo coordenador dos deputados do Porto, na prática o aparachique nº 2 do Distrito, ou se quisermos, o vice-presidente da Federação, estamos conversados sobre a situação mental que vivemos: estamos mesmo no alerta vermelho.

Até porque, dir-se-á em doutrina procurando esvaziar a R. ou contestando a sua premência, que o distrito está representado no poder central pelos deputados… Mas que deputados? Que representação? Se, salvo honrosas e pouquíssimas excepções, nem sequer se assumem como livres? Nem prestam contas aos eleitores do que fazem nem do que não fazem? E se agora se parece preocuparem com a situação social do distrito, que até, pelo que li, já puseram um funcionário a coligir dados sobre o assunto, é com dois anos de atraso e a reboque nas nossas críticas e das de toda a gente.

Se a criação de círculos eleitorais muito mais pequenos é um passo em frente na eficácia e credibilidade do sistema, só uma nova entidade intermédia do poder democrático, poderá assegurar a política necessária do desenvolvimento regional e assim levantar a economia portuguesa fazendo frente aos desafios do futuro. A regionalização é de tal forma urgente, que tem de ser feita o mais urgentemente possível, e se não foi ontem, que seja amanhã, o mais depressa possível.

Se estivesse consciente da situação do país nesta matéria, o Partido Socialista já devia ter encetado com os outros partidos, com o PSD de Meneses, com o PCP, com o CDS de Diogo Feio e com o Bloco de Esquerda de Teixeira Lopes, conversações com vista a retirar do texto constitucional o verdadeiro absurdo que é a cláusula que impõe um referendo para a regionalização. A cláusula de bloqueio. E o presidente da FDP deveria estar na primeira linha dessas iniciativas, na medida em que há todas as condições para haver um acordo interpartidário a nível do Porto que alastre para o espectro nacional.

É espantoso, como é possível num texto constitucional que não pode ser referendado, ter sido introduzido, sub-repticiamente, por uma revisão constitucional, a obrigatoriedade de referendar um dos seus capítulos. A obrigatoriedade de referendar o que não pode ser referendado, eis o presente de competência jurídica que foi oferecido a Marcelo Rebelo de Sousa para ele não se zangar muito!

A mesma legitimidade que outros tiveram em introduzir na Constituição uma cláusula absurda, tem a actual Assembleia da República, para a retirar. Não apenas a mesma legitimidade, mas bastante mais, pois um disparate não é igual à sua correcção.

Isto porque, neste momento em que se parece tornar consensual nos diversos areópagos a urgência da R., é hora de dizer que não estamos aqui para a propagandear, mas sim para a fazer. Não estamos aqui como regionalistas, mas como regionalizadores.

Por isso o combate imediato é: 1º colocar a R. no topo da agenda política de forma a todos, ou quase todos, se comprometerem a instituírem-na no início do próximo quadriénio, ganhe quem ganhar e para isso preparar desde já uma nova proposta de lei que se torne consensual e siga o modelo das 5 regiões-plano que sempre defendemos; 2º encetar a revisão constitucional de forma a eliminar a cláusula de bloqueio referendário.

Claro que, se não conseguirmos a revisão constitucional que parece mais do que viável, teremos de ir a referendo. Será o 4º referendo nacional e o 4º referendo inválido porque, como todos os outros, não terá 50% dos eleitores a votar. Será o fim de uma instituição que poderia ser um complemento participativo da democracia representativa mas que, entre nós, enquanto referendo nacional, tem tido reiteradamente um acolhimento negativo. E assim sendo, tendo a maioria dos votos a favor ou contra, obrigará, em seguida, na mesma, a uma revisão constitucional. Ou não? Ou quereriam, como se vê que querem, uma cláusula na Constituição que impede a aplicação da Constituição? Mas a que é que se chama um golpe de Estado Constitucional?

Mas, minhas amigas e meus amigos, particularmente num país sem regiões, a responsabilidade e o papel das federações distritais de um partido, tem um peso acrescido.

Por isso afirmamos que à frente da Federação tem de estar quem não faça da subserviência um instrumento de carreira política pessoal à moda do antigamente venerando e obrigado.

Por isso aqui estamos. Sem tergiversações, nem disfarces, nem a ver se pega ou não pega, nem grandes preocupações em saber se ganha ou não ganha, embora se saiba que estamos aqui para ganhar e nós saibamos que vamos ganhar.

E estamos por exemplo com os camaradas da Póvoa de Varzim que deram esta semana um exemplo do que é fazer política com nobreza e inteligência, entendendo-a como um serviço á população, e no contexto de apoio ao seu governo socialista, quando demonstraram, com um cortejo automóvel, como a EN 13 não é alternativa e que, portanto, o Governo não pode, cobrar taxa de utilização á SCUT. A Concelhia da Póvoa, ajuda assim o Governo a não fazer asneiras, a conhecer a realidade fora de Lisboa, já que os deputados, ou a maioria deles, e o Presidente da Federação que também o é, têm medo de dizer a verdade, têm medo de ser tido como críticos.

É exactamente esta atitude que pretendemos seguir na FD do Porto, seguindo, de resto, a sua tradição, pois a Federação do Porto foi sempre solidária mas, ao mesmo tempo, afirmativa e crítica.

O Porto fez-se sempre ouvir. Com o Porto nunca ninguém brincou!

Ficando claro que nos opomos a um PS-Porto de subserviência acrítica e de seguidismo, sem pensamento próprio, nem espírito crítico e de defesa da região, que fique claro também que o nosso objectivo principal é invertermos o sentido trágico em que o PS se tem vindo a atolar no poder autárquico no distrito.

O Partido que há poucos anos era dominante no Distrito e na Àrea Metropolitana do Porto, em pouco tempo, por falta de ideias, de combatividade, de novas perspectivas, e de novos quadros, tornou-se minoritário.

A continuar o estado de coisas presentes, em que o marasmo, os jogos de aparelho e as trocas de favores dominam a actuação da Federação, o PS poderá a breve trecho estar reduzido no Distrito à presidência de apenas 3 ou 4 das 18 câmaras.

E, no entanto, é possível inverter a situação. Possível e necessário. Possível e urgente.

Nem o Porto pode continuar a viver sob a modorra populista e hipócrita de Rui Rio, recuando na história quando todos os outros avançam, nem o PS pode arriscar-se a perder Matosinhos, nem Santo Tirso, nem outra qualquer, assim como tem de atacar na máxima força para vencer em Valongo, e lançar os combates para a vitória a curto, médio ou longo prazo em todos os outros concelhos, em Gaia, Gondomar, na Maia, em Penafiel, no Marco, em Paredes, em Paços de Ferreira, na Póvoa de Varzim.

Mas reitero que o PS tem de ganhar urgentemente a Câmara do Porto. E o que tem de ser tem muita força. Uma vitória que galvanizará o Partido em todo o Distrito. Comigo, em respeito completo pelo poder decisório autónomo da Concelhia tripeira, como, de resto, de todas as outras concelhias, unirnos-e-mos em torno de um forte candidato ou de uma forte candidata que desmonte o populismo barato de Rui Rio, traga novos, grandes e inovadores projectos para o Porto, seja capaz de para aqui canalizar os recursos europeus do último Quadro de Referência e outros que de outro modo poderão ficar por mãos alheias, para que voltemos a ter um Porto, Concelho e Distrito, motor de desenvolvimento e de mobilização de todo o Norte como já foi e tem de voltar a ser.

E reitero desde já o meu propósito de, como presidente da Federação, em ligação estreita com todas as concelhias, apoiar desde já os vereadores do PS na oposição, não só no Porto, como em todos os municípios, para que façam um trabalho mais combativo, mais eficaz, mais visível, mais moralizado, mais apoiado e mais vencedor, rompendo com qualquer atitude de resignação e avançando para uma nova atitude de vitória.

É evidente que o lançamento de novos quadros, jovens e não jovens, bem preparados, com capacidade e convicções, é um aspecto determinante do futuro, a curto e a médio prazo. Ninguém como eu estará em melhores condições de desprendimento pessoal, para preparar e concretizar essa renovação necessária, sem exclusões, nem marginalizações, muito menos daqueles que não só foram símbolos do trabalho socialista como continuam a ter muito a dar à sociedade por intermédio do PS.

Para que não haja dúvidas sobre a minha disponibilidade, não só na luta pela regionalização como em todo este processo renovador, declaro-vos desde já que, se for eleito presidente da Federação, para me dedicar às tarefas necessárias, não serei candidato a nenhum parlamento, nem nacional, nem europeu. Nem dirigirei a federação de Estrasburgo, nem de Lisboa. Não sairei do Porto. Estarei onde devo estar, no terreno, com os meus camaradas e com os portuenses a travar as batalhas necessárias, a ganhá-las e a perdê-las, para finalmente ganhá-las.

Não têm de me imitar, mas gostava de ouvir outros dizerem o mesmo, tomarem o mesmo compromisso!

Será uma candidatura de todas as concelhias, de todo o distrito, da Póvoa, de Baião, de Felgueiras, do Marco, de Amarante, de Lousada, de Paços de Ferreira, de Penafiel, de Paredes, de Santo Tirso, da Trofa, de Vila do Conde, de Valongo, de Matosinhos, da Maia, de Gondomar, de Vila Nova de Gaia, que se alarga naturalmente a Espinho, e aos distritos vizinhos, em torno deste grande pólo mundial que é uma cidade, e são muitas cidades e é uma região, para não dizer, como se dizia sempre em minha casa, quando o meu pai era vivo, que é uma nação chamada Porto, que o Porto é uma nação.

Todo o organismo, todo o militante, seja de Baião ou de Gaia, seja da Póvoa ou de Matosinhos, de Santo Tirso ou do Porto, serão para mim inteiramente iguais. Terão todos para mim a mesma centralidade. Dedicar-lhes-ei a mesma atenção.

A ideia que me foi transmitida pelo Camarada José Neves, de um provedor do militante, dada a existência de tantos tratamentos inadequados e até desumanos que desrespeitam os direitos dos membros, parece-me uma boa proposta para ser discutida e, se acolhida, vertida para a moção estratégica ao Congresso.

Nem temos aqui barões, nem marqueses, não estamos à espera de ver no que dão as modas, não estamos a ver de que lado nos acolhem ou desacolhem melhor, de que lado estão as conveniências para uma carreira, nós apresentamo-nos em defesa de uma série de ideias, sabemos muito bem o que queremos, e sobretudo o que não queremos.

Somos uma candidatura das bases, sobretudo dos que militam desinteressadamente no partido, disponíveis para servirem a região ou o país se necessário for, no poder ou na oposição, em lugares institucionais ou na rua.

Somos uma candidatura de cada um dos militantes socialistas que vai votar livre e conscientemente, não vai aceitar o aviltamento de levar o sermão encomendado, sabe muito bem o que é a dignidade humana e sabe que ela se manifesta na sua capacidade para escolher livremente quem quer, malgrado todas as pressões, malgrado a tradição oitocentista ainda presente dos cabos de voto.

Digo-vos, caros camaradas, deixem fazer as pressões que quiserem, deixem-nos encomendar os votos à vontade, aqui a votação não é de braço no ar, entre nós o voto é secreto e por isso consciente e por isso um acto em que cada um se pode mostrar no esplendor da sua nobreza que é o esplendor da sua liberdade.

Ninguém pense pois numa vitória ou derrota anunciadas. Vamos ter ocasião de contactar directa ou indirectamente com os mais de 16 mil militantes do Distrito pois somos a maior Federação do país que comigo ainda será maior. A votação para o órgão denominado Presidente da Federação não é feita por organismos, é individual, cada um decide em consciência. É preciso dizê-lo e repeti-lo a toda a gente. Parece impossível, mas sabemos que é urgente lembrar a todos que são livres e que é na individualidade da consciência que a dignidade humana melhor se assume. Os resultados serão sempre imprevisíveis. Dêem uma lição aos que se arrogam a dizer que têm os votos dos militantes no bolso. Dêem-lhes uma lição, a esses que pensam que têm a liberdade das pessoas nos bolsos como se fossem cotão.

Connosco não haverá arrogância, nem vaidades, nem golpes, nem prepotências, assumimos a humildade de sermos o que somos e como somos, um igual entre os iguais, assumimos o republicanismo e a democracia com a força das provas dadas e dos combates travados durante a vida inteira.

Teremos o maior prazer em ter connosco os nomes mais notáveis do PS Porto, os que foram e são grandes referências, e em mobilizá-los para a actividade política a nível partidário ou institucional. Mas não somos um candidato dos notáveis, nem de todos, nem de alguns, somos o candidato de todos os militantes, para lhes devolver o poder no Partido, tantas vezes sonegado pelos tiques estalinistas. Os notáveis são importantes para o partido mas não são os seus donos, muito menos o meu, pois só soçobro aos deuses e esse não deuses.

Nem sou candidato de qualquer grupo, clube ou tendência do Partido, mas quero congregar todos os grupos, todos os clubes, todas as sensibilidades que não se revêem no actual imobilismo, passividade, arrogância e decadência, em todos os que querem um PS a mexer, a pensar, a combater, a apresentar propostas e a vencer.

Queremos um PS Porto interventivo e com iniciativa política a nível nacional, e um PS Porto criativo e vitorioso a nível autárquico distrital, com influência política em toda a região Norte, na futura Região norte -como entidade político-administrativa!

Por mim, estou a cumprir o que senti ser, em consciência, o meu dever. Apresentei-me disponível. Com nome, rosto e as ideias principais. Senti o apoio entusiástico de muitos, um mais comedido ou circunspecto de outros, as contas de cabeça a explodirem na mente ainda de outros. Com a aquiescência de um núcleo disposto a trabalhar, apresentei-me candidato.

Senti o apoio em crescente, mesmo num partido entorpecido pelo abandono e pela resignação, contra o que só alguns grupos resistentes foram combatendo. Senti-o a começar a agitar-se, a reiniciar-se na discussão, a animar-se para o futuro, a retomar a confiança. Sinto-o de dia para dia.

O que parecia há dois meses impossível, começa a ganhar contornos cada vez mais concretos. Estamos no início da onda. Uma onda que vai vencer no PS, à vista da sociedade, para em seguida vencer na sociedade, nas instituições democráticas, nos municípios do Distrito.

Vamos inverter o rumo das coisas no PS! Vamos ter dinâmica, liberdade e criatividade internas, num partido aberto á sociedade, vamos ganhar a sociedade identificando-nos com ela.

Para nós é fácil: nós identificamo-nos mesmo com a sociedade!

Vamos vencer esta eleição para o Presidente da Federação, vamos eleger delegados e vamos ganhar o Congresso Distrital com uma moção estratégica, que acolha a contribuição de todos, para a maioria na Comissão Política.

Vamos ganhar o Porto e lançar uma onda de vitória, de renovação e de confiança no futuro em todo o distrito, em todo o Norte.

Estou a cumprir o meu dever.

Que cada um faça o mesmo!

Vamos para a batalha com a certeza da vitória, pela razão maior de que lutamos pelo que é justo, lutamos pelo que é certo, lutamos pelo que vale a pena.

Lutamos pelo Porto. Vamos Servir o Porto! Servir o Porto, assim servir o país a quem demos o nome e a quem demos tudo!

A todos muito obrigado.

Porto, 31 de Janeiro de 2008


Pedro Baptista

2 comentários:

Anónimo disse...

Senti arrepios por todo o corpo.
Embora tenha ouvido via telemóvel (não tudo), lido tem outro sabor.
Vou reler.

Desde JÁ, parabens Pedro Batista.


SAUDADES DA ESQUERDA
olhar atento*MILITANTE DE ESQUERDA

Antonio Almeida Felizes disse...

Caro Raul Brito,

Atendendo ao facto de o Pedro Baptista ter colocado a Regionalização como um dos temas centrais da sua candidatura, tomei a liberdade de publicar um excerto deste seu "post", com o respectivo link, no
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Regionalização
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Cumprimentos