ENTREVISTA DO 1º. MINISTRO À SIC
Portugal Diário
Sócrates (foto Inácio Rosa/Lusa)
Portugueses perderam «confiança» na Saúde
José Sócrates revela motivo para afastar Correia de Campos
O primeiro-ministro, José Sócrates, assumiu esta segunda-feira, em entrevista à SIC, o motivo que levou ao afastamento de Correia de Campos, ex-ministro da Saúde: «para preservar a confiança dos cidadãos no Serviço Nacional de Saúde». Algo que se estava a «detiorar».
Mas José Sócrates fez questão de elogiar o trabalho desenvolvido pelo ex-ministro: «no corte de desperdícios, na rede de cuidados primários de saúde e ao nível dos cuidados continuados».
Quanto à escolha de Ana Jorge, o primeiro-ministro desvalorizou o processo que decorre no Tribunal de Contas, onde a actual ministra é arguida. «Esse processo é antigo, já foi julgado no tribunal arbitral e já lhe foi dada razão», justificou.
«Ana Jorge portou-se sempre no exercício das suas funções fazendo aquilo que devia: defendendo o SNS, os doentes e as boas práticas da administração», acrescentou.
«Sem educação não há futuro» »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
Portugueses perderam «confiança» na Saúde
José Sócrates revela motivo para afastar Correia de Campos
O primeiro-ministro, José Sócrates, assumiu esta segunda-feira, em entrevista à SIC, o motivo que levou ao afastamento de Correia de Campos, ex-ministro da Saúde: «para preservar a confiança dos cidadãos no Serviço Nacional de Saúde». Algo que se estava a «detiorar».
Mas José Sócrates fez questão de elogiar o trabalho desenvolvido pelo ex-ministro: «no corte de desperdícios, na rede de cuidados primários de saúde e ao nível dos cuidados continuados».
Quanto à escolha de Ana Jorge, o primeiro-ministro desvalorizou o processo que decorre no Tribunal de Contas, onde a actual ministra é arguida. «Esse processo é antigo, já foi julgado no tribunal arbitral e já lhe foi dada razão», justificou.
«Ana Jorge portou-se sempre no exercício das suas funções fazendo aquilo que devia: defendendo o SNS, os doentes e as boas práticas da administração», acrescentou.
«Sem educação não há futuro» »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
LUSA
Sócrates/Entrevista: PM diz que actual conjuntura ainda não permite anunciar descida de impostos
O primeiro-ministro declarou hoje que o processo de consolidação das contas públicas portuguesas e a crise internacional não permitem dizer agora se o Governo vai reduzir os impostos em 2009, ano de eleições legislativas»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
Sócrates/Entrevista: PM diz que actual conjuntura ainda não permite anunciar descida de impostos
O primeiro-ministro declarou hoje que o processo de consolidação das contas públicas portuguesas e a crise internacional não permitem dizer agora se o Governo vai reduzir os impostos em 2009, ano de eleições legislativas»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
TSF - não encontrei notícia.-»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
SOL
José Sócrates admitiu esta segunda-feira «compreender bem» a contestação às reformas na Saúde e Educação. Em entrevista à SIC, que assinala três anos de governação, o primeiro-ministro esforçou-se por assumir uma posição menos rígida e até fez questão de dizer que «aprendeu» com os seus erros no caso do fecho de urgências.
«A nossa prioridade agora é apostar no reforço das respostas alternativas antes do fecho seja do que for», explicou, quando questionado sobre os efeitos da mudança do titular da pasta da Saúde e o recuo do Governo no anunciado mapa de fechos de urgências.
«Aprendemos com este processo», revelou o primeiro-ministro, garantindo que esses fechos só vão para a frente «quando as pessoas estiverem mais seguras, com mais confiança nas mudanças».
«Compreendo bem o sentimento psicológico de insegurança», vincou.
Esta foi uma fórmula usada várias vezes nas áreas que mais contestação estão a provocar.
No caso da Educação, Sócrates apareceu também com um discurso mais amaciado: «Compreendo que nas escolas se possa dizer que o novo sistema de avaliação escolar provocou muita instabilidade. É claro que isso provoca alterações na rotina».
Mais, perante as fortes críticas dos professores e da oposição, o primeiro-ministro admitiu fazer «algumas alterações» no novo sistema de avaliação escolar.
PM gostava de baixar impostos em 2009
Sobre o futuro, foi cauteloso. Recusou responder directamente à pergunta sobre se tenciona recandidatar-se em 2009. «É cedo, muito cedo para falar disso», limitou-se a responder.
Mas não escondeu a sua vontade de baixar os impostos para o ano. «Nada daria mais gosto a um PM do que baixar impostos», afirmou, lembrando que o seu Governo quebrou uma promessa eleitoral em 2005 ao ter aumentado o IVA.
Depois veio a nota de moderação: «É preciso que os portugueses saibam que nós agiremos de forma responsável». Seria «precipitado e irresponsável» comprometer-se já, sublinhou.
Por acordo mútuo, a entrevista, previamente gravada, dedicou-se a quatro grandes áreas, economia, saúde, educação e política geral.
José Sócrates justificou ainda o novo estudo pedido pelo Governo ao Lnec sobre a terceira travessia do Tejo, em nome do «consenso técnico» e manifestou a sua estranheza pessoal perante o comportamento dos accionistas do BCP no caso Armando Vara, o ex-dirigente do PS que transitou da administração da CGD para aquele banco.
«Fiquei impressionado por nenhum accionista do BCP ter desmentido as notícias de que o Governo teria tido intervenção» na nomeação de Vara para o BCP, revelou, garantindo que o Governo «nunca interveio, nem sugeriu» o nome daquele ex-governante socialista. »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
«A nossa prioridade agora é apostar no reforço das respostas alternativas antes do fecho seja do que for», explicou, quando questionado sobre os efeitos da mudança do titular da pasta da Saúde e o recuo do Governo no anunciado mapa de fechos de urgências.
«Aprendemos com este processo», revelou o primeiro-ministro, garantindo que esses fechos só vão para a frente «quando as pessoas estiverem mais seguras, com mais confiança nas mudanças».
«Compreendo bem o sentimento psicológico de insegurança», vincou.
Esta foi uma fórmula usada várias vezes nas áreas que mais contestação estão a provocar.
No caso da Educação, Sócrates apareceu também com um discurso mais amaciado: «Compreendo que nas escolas se possa dizer que o novo sistema de avaliação escolar provocou muita instabilidade. É claro que isso provoca alterações na rotina».
Mais, perante as fortes críticas dos professores e da oposição, o primeiro-ministro admitiu fazer «algumas alterações» no novo sistema de avaliação escolar.
PM gostava de baixar impostos em 2009
Sobre o futuro, foi cauteloso. Recusou responder directamente à pergunta sobre se tenciona recandidatar-se em 2009. «É cedo, muito cedo para falar disso», limitou-se a responder.
Mas não escondeu a sua vontade de baixar os impostos para o ano. «Nada daria mais gosto a um PM do que baixar impostos», afirmou, lembrando que o seu Governo quebrou uma promessa eleitoral em 2005 ao ter aumentado o IVA.
Depois veio a nota de moderação: «É preciso que os portugueses saibam que nós agiremos de forma responsável». Seria «precipitado e irresponsável» comprometer-se já, sublinhou.
Por acordo mútuo, a entrevista, previamente gravada, dedicou-se a quatro grandes áreas, economia, saúde, educação e política geral.
José Sócrates justificou ainda o novo estudo pedido pelo Governo ao Lnec sobre a terceira travessia do Tejo, em nome do «consenso técnico» e manifestou a sua estranheza pessoal perante o comportamento dos accionistas do BCP no caso Armando Vara, o ex-dirigente do PS que transitou da administração da CGD para aquele banco.
«Fiquei impressionado por nenhum accionista do BCP ter desmentido as notícias de que o Governo teria tido intervenção» na nomeação de Vara para o BCP, revelou, garantindo que o Governo «nunca interveio, nem sugeriu» o nome daquele ex-governante socialista. »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
EXPRESSO
Em entrevista à SIC/Expresso, conduzida pelos jornalistas Ricardo Costa e Nicolau Santos, José Sócrates elogiou a acção de Correia de Campos, atribuindo-lhe a responsabilidade pelo cumprimento de dois exercícios orçamentais, pela criação de uma rede de cuidados primários de saúde e de cuidados continuados.
"A mudança [na pasta da Saúde] foi feita em nome das reformas que o ministro Correia de Campos estava a fazer. Foi feita para que houvesse condições políticas para reforçar a confiança das pessoas no SNS", declarou José Sócrates.
Segundo José Sócrates, as condições políticas para que o ministro Correia de Campos "fizesse passar a sua acção estavam a deteriorar-se".
Já sobre o processo em tribunal que está instaurado contra a nova ministra da Saúde, Ana Jorge, o primeiro-ministro desvalorizou-o.
"Esse processo é antigo, já foi julgado no tribunal arbitral e já lhe foi dada razão", justificou, dizendo estar confiante que a futura decisão do Tribunal de Contas também será favorável à sua ministra.
"Ana Jorge portou-se sempre no exercício das suas funções fazendo aquilo que devia: defendendo o SNS, os doentes e as boas práticas da administração", disse.
A segunda parte da entrevista do primeiro-ministro foi dedicada ao tema da educação, sector em que José Sócrates defendeu a existência de melhores resultados e em que deixou críticas indirectas aos executivos de António Guterres, Durão Barroso e Pedro Santana Lopes.
De acordo com Sócrates, entre 1995 e 2005, no sector da educação, houve uma duplicação de investimento, aumentaram os professores, baixou o número de alunos e não melhorou o sucesso escolar.
"Nos últimos três anos, manteve-se o investimento, aumentou o número de alunos e melhorou o sucesso escolar", sustentou.»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
"A mudança [na pasta da Saúde] foi feita em nome das reformas que o ministro Correia de Campos estava a fazer. Foi feita para que houvesse condições políticas para reforçar a confiança das pessoas no SNS", declarou José Sócrates.
Segundo José Sócrates, as condições políticas para que o ministro Correia de Campos "fizesse passar a sua acção estavam a deteriorar-se".
Já sobre o processo em tribunal que está instaurado contra a nova ministra da Saúde, Ana Jorge, o primeiro-ministro desvalorizou-o.
"Esse processo é antigo, já foi julgado no tribunal arbitral e já lhe foi dada razão", justificou, dizendo estar confiante que a futura decisão do Tribunal de Contas também será favorável à sua ministra.
"Ana Jorge portou-se sempre no exercício das suas funções fazendo aquilo que devia: defendendo o SNS, os doentes e as boas práticas da administração", disse.
A segunda parte da entrevista do primeiro-ministro foi dedicada ao tema da educação, sector em que José Sócrates defendeu a existência de melhores resultados e em que deixou críticas indirectas aos executivos de António Guterres, Durão Barroso e Pedro Santana Lopes.
De acordo com Sócrates, entre 1995 e 2005, no sector da educação, houve uma duplicação de investimento, aumentaram os professores, baixou o número de alunos e não melhorou o sucesso escolar.
"Nos últimos três anos, manteve-se o investimento, aumentou o número de alunos e melhorou o sucesso escolar", sustentou.»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
muito fracas e superficiais.
Sem comentários:
Enviar um comentário