A Defesa do Estado Social, passa pelo apoio, parceria com a Economia Solidária e territorializada:
Em texto recente publicado com o sociólogo Roger Sue, veja-se a contextualização de um Novo Contrato Social de Cidadania:
Num contexto social marcado pela desligação social e pela necessidade de reconstrução dos laços sociais, que papel cabe às Associações?
A realização da solidariedade e do bem comum e de finalidades comuns, que o Estado e seus Institutos de mediação social, a família, a escola, os partidos, os sindicatos, já não mais parecem ser capazes de sozinhos liderar
Mas como poderá ajudar este Instrumento, a Associação, a criar uma sociedade global mais solidária, mais justa, menos competitiva, menos egoísta, menos efémera e hedonista?
O Movimento rumo á Associação acompanha o Movimento Relacional, à medida que ele procura identidade procura Associação. Só esta garante identidade pela afinidade pela afiliação (dos grupos de jovens em bandos, ás associações locais que se transformam em globais ONGS é este o processo).
Foi a associação entre os humanos que permitiu ultrapassar as difíceis condições do neolítico e fazer sobreviver a humanidade a um período complexo de existência num clima e ambiente adversos. Só poderá ser a Associação que fará sobreviver a humanidade a este período complexo da encruzilhada humana.
É neste contexto que podemos situar na última década o Boom Associativo, pela necessidade de afiliação e identidade, bem como pelo aparecimentos de novos serviços sociais, culturais e de formação, inerentes ao aumento da longevidade humana, ao aumento do lazer e valorização da cultura e da inserção social como direitos fundamentais do ser humano.
São movimentos por afiliação, nascendo do processo de procura identitária dos cidadãos, bem diversos dos nascentes no século XIX e XX, orientados pelas matrizes das narrativas da modernidade, melhor dito as grandes ideologias: trabalhistas, liberais, anarquistas, socialistas, comunistas. Utopias colectivas, baseadas na adesão do cidadão ao estado pelo progresso destas modernidades.
Em 2004 eram cerca de 20 000 as Associações registadas em Portugal, situa-se em progresso, como também em França e noutros países, nomeadamente ocidentais e latino americanos, onde a Associação como expressão mais positiva de cidadania e democracia, como local de satisfação/reivindicação de problemas comuns tornam-nas populares e perspectivadas com interesse pelos poderes públicos que vêm alargando os incentivos ao Associativismo nas diversas áreas.
Em 1997[1], existiriam 100 milhões de pessoas em associações dos países da União europeia, números significativos, cruzado com o facto de na generalidade dos países ter aumentado a percentagem de participantes na década de 90, ao que tudo indica em continuação nesta década do século XXI.
- A saúde e os serviços sociais, por um lado, a educação e a investigação por outro começam a ser, em Portugal (noutros países já o é) os maiores recursos das associações, em parcerias já com o Público Central e Local.
Num contexto social marcado pela desligação social e pela necessidade de reconstrução dos laços sociais, que papel cabe às Associações?
A realização da solidariedade e do bem comum e de finalidades comuns, que o Estado e seus Institutos de mediação social, a família, a escola, os partidos, os sindicatos, já não mais parecem ser capazes de sozinhos liderar
Mas como poderá ajudar este Instrumento, a Associação, a criar uma sociedade global mais solidária, mais justa, menos competitiva, menos egoísta, menos efémera e hedonista?
O Movimento rumo á Associação acompanha o Movimento Relacional, à medida que ele procura identidade procura Associação. Só esta garante identidade pela afinidade pela afiliação (dos grupos de jovens em bandos, ás associações locais que se transformam em globais ONGS é este o processo).
Foi a associação entre os humanos que permitiu ultrapassar as difíceis condições do neolítico e fazer sobreviver a humanidade a um período complexo de existência num clima e ambiente adversos. Só poderá ser a Associação que fará sobreviver a humanidade a este período complexo da encruzilhada humana.
É neste contexto que podemos situar na última década o Boom Associativo, pela necessidade de afiliação e identidade, bem como pelo aparecimentos de novos serviços sociais, culturais e de formação, inerentes ao aumento da longevidade humana, ao aumento do lazer e valorização da cultura e da inserção social como direitos fundamentais do ser humano.
São movimentos por afiliação, nascendo do processo de procura identitária dos cidadãos, bem diversos dos nascentes no século XIX e XX, orientados pelas matrizes das narrativas da modernidade, melhor dito as grandes ideologias: trabalhistas, liberais, anarquistas, socialistas, comunistas. Utopias colectivas, baseadas na adesão do cidadão ao estado pelo progresso destas modernidades.
Em 2004 eram cerca de 20 000 as Associações registadas em Portugal, situa-se em progresso, como também em França e noutros países, nomeadamente ocidentais e latino americanos, onde a Associação como expressão mais positiva de cidadania e democracia, como local de satisfação/reivindicação de problemas comuns tornam-nas populares e perspectivadas com interesse pelos poderes públicos que vêm alargando os incentivos ao Associativismo nas diversas áreas.
Em 1997[1], existiriam 100 milhões de pessoas em associações dos países da União europeia, números significativos, cruzado com o facto de na generalidade dos países ter aumentado a percentagem de participantes na década de 90, ao que tudo indica em continuação nesta década do século XXI.
- A saúde e os serviços sociais, por um lado, a educação e a investigação por outro começam a ser, em Portugal (noutros países já o é) os maiores recursos das associações, em parcerias já com o Público Central e Local.
[1] Comunicação da Comissão Europeia sobre La Promotion du role des associations et fondatons en Europe, 6 de Junho de 1997
2 comentários:
Camarada Joaquim Paulo Silva,
Certamente perceberá porque não vou responder a este post, embora me apetecesse, reservo-me portanto, face à sua última resposta ao meu comentário, no post acima.
Entretanto dada a disponibilidade, podendo daí obter um bom contributo para um trabalho final, do Camarada Celso Guedes de Carvalho, sugiro um contacto directo com este Camarada para uma colaboração estreita neste sentido.
Assim já não será um trabalho a solo na elaboração desse documento, que reconheço de muita importância.
Há muitas questões inerentes a esta problemática que levanta, (vários níveis…) por isso necessária e imperiosa uma síntese (aos vários níveis…) e daí as recomendações, na vossa opinião, que poderão ser dadas, para implementação.
Da minha parte, agradecimentos sinceros.
Os Fundadores do Movimento farão o que entenderem desta sugestão.
Saudações de esquerda
Olhar atento*militante de esquerda
Penso que poderá ser importante realmente, não sei as ideias do camarada Celso sobre esta área, mas não há nada como falarmos!
Não tenho contacto pessoal, mas envio-lhe mail e aguardo resposta têm a minha disponibilidade para esse trabalho, como disse já alinhei umas ideias organizadas, acho até que escrevi demais...bom mas disponível sempre para bons e discutidos projectos, a Norte!
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