EUA - BUSH PODE PROMETER O CÉU E A TERRA QUE JÁ NINGUÉM ACREDITA. MENTIU VEZES DE MAIS
Entrada de Buffet na Goldman Sachs anima bolsas
Investigação do FBI procura credibilizar sistema financeiro
Entrada de Buffet na Goldman Sachs anima bolsas
A investigação do FBI a quatro das maiores instituições norte-americanas está a ser visto como uma tentativa de credibilizar o sistema financeiro. Mas é a promessa de entrada do Warren Buffett na Goldman Sachs que está a animar as bolsas.
Warren Buffett vai investir, pelo menos, cinco mil milhões de dólares no Goldman Sachs
O multimilionário Warren Buffett, conhecido investidor e guru dos mercados financeiros, anunciou que irá adquirir uma posição na Goldman Sachs equivalente a um investimento de cinco mil milhões de euros. Uma notícia que veio animar um pouco as bolsas mundiais, que hoje, apesar do comportamento instável e errático, acabaram por viver alguns períodos de subida e muitas estiveram em terreno positivo.
À hora de fecho da bolsa de Lisboa, as praças norte-americanas estavam em alta. O Nasdaq 100 subia 1,16% e o Dow Jones ganhava 0,04%. Mas a maioria das bolsas europeias fecharam negativas, embora a generalidade com uma quebra abaixo de um por cento. O PSI20 encerrou com uma desvalorização de 0,15% e sete títulos em alta. A Jerónimo Martins liderou os ganhos (+10,88%) e a Cimpor foi quem mais perdeu (-3,88%).
Warren Buffett, em entrevista à Bloomberg, disse ainda que pretende investir no banco de investimento Goldman Sachs porque acredita que o Congresso norte-americano irá fazer a coisa certa, no âmbito do plano do secretário de Estado, Henry Paulson, que prevê a injecção no sistema de 700 mil milhões de dólares. O investidor considerou ainda que estamos a viver um "Pearl Harbor económico" e defendeu que os mercados não teriam aguentado mais uma semana como a que passou. FBI investiga
Já a investigação do FBI à potencial fraude cometida eventualmente pelos gigantes financeiros, Fannie Mae e Freddie Mac, a seguradora multinacional AIG e a Lehman Brothers, foi entendida pelos investidores como uma tentativa de credibilizar o sistema financeiro norte-americano. "É um caso de polícia. E era muito importante para a credibilidade dos mercados e a sua transparência saber o que se passou", disse ao Expresso um analista que prefere não ser citado.
O anúncio da investigação foi feita na terça-feira ao final da tarde por funcionários de investigação criminal norte-americanos, que adiantaram que o FBI estava a procurar indícios de potencial fraude.
As investigações centrar-se-ão nas instituições financeiras e nas pessoas que as dirigiram, elevando-se assim para 26 o número de empresas sob investigação por parte do FBI, no último ano, disse uma fonte da agência bloomberg. Bush promete plano sólido
Entretanto, hoje o presidente norte-americano George W. Bush admitiu que o plano de salvamento do sistema bancário proposto pela sua administração está a provocar acesos debates no Congresso, mas prometeu um projecto sólido, "quando tudo for dito". "O nosso processo legislativo é feito de negociações", disse Bush, garantindo que "no final haverá um plano sólido".
Os líderes parlamentares estão agora a analisar formas de alterar este plano de salvamento do sistema financeiro depois de se ter tornado claro que a proposta de Henry Paulson estão a encontrar resistências quer entre legisladores Democratas (oposição) e Republicanos. Confiança em quebra
Soube-se também hoje que a confiança dos empresários nas três maiores economias da Zona Euro caiu mais do que esperado em Setembro devido ao agravamento da crise financeira nos Estados Unidos.
Na Alemanha, a maior economia da Europa, o índice do clima de negócios do instituto de conjuntura IFO caiu para um nível mais baixo dos últimos três anos, para 92,9 pontos em Setembro contra 94,8 em Agosto. Já em França recuou para o nível mais baixo em cinco anos, enquanto na Itália atingia um mínimo de sete anos.
Investigação do FBI procura credibilizar sistema financeiro
Entrada de Buffet na Goldman Sachs anima bolsas
A investigação do FBI a quatro das maiores instituições norte-americanas está a ser visto como uma tentativa de credibilizar o sistema financeiro. Mas é a promessa de entrada do Warren Buffett na Goldman Sachs que está a animar as bolsas.
Warren Buffett vai investir, pelo menos, cinco mil milhões de dólares no Goldman Sachs
O multimilionário Warren Buffett, conhecido investidor e guru dos mercados financeiros, anunciou que irá adquirir uma posição na Goldman Sachs equivalente a um investimento de cinco mil milhões de euros. Uma notícia que veio animar um pouco as bolsas mundiais, que hoje, apesar do comportamento instável e errático, acabaram por viver alguns períodos de subida e muitas estiveram em terreno positivo.
À hora de fecho da bolsa de Lisboa, as praças norte-americanas estavam em alta. O Nasdaq 100 subia 1,16% e o Dow Jones ganhava 0,04%. Mas a maioria das bolsas europeias fecharam negativas, embora a generalidade com uma quebra abaixo de um por cento. O PSI20 encerrou com uma desvalorização de 0,15% e sete títulos em alta. A Jerónimo Martins liderou os ganhos (+10,88%) e a Cimpor foi quem mais perdeu (-3,88%).
Warren Buffett, em entrevista à Bloomberg, disse ainda que pretende investir no banco de investimento Goldman Sachs porque acredita que o Congresso norte-americano irá fazer a coisa certa, no âmbito do plano do secretário de Estado, Henry Paulson, que prevê a injecção no sistema de 700 mil milhões de dólares. O investidor considerou ainda que estamos a viver um "Pearl Harbor económico" e defendeu que os mercados não teriam aguentado mais uma semana como a que passou. FBI investiga
Já a investigação do FBI à potencial fraude cometida eventualmente pelos gigantes financeiros, Fannie Mae e Freddie Mac, a seguradora multinacional AIG e a Lehman Brothers, foi entendida pelos investidores como uma tentativa de credibilizar o sistema financeiro norte-americano. "É um caso de polícia. E era muito importante para a credibilidade dos mercados e a sua transparência saber o que se passou", disse ao Expresso um analista que prefere não ser citado.
O anúncio da investigação foi feita na terça-feira ao final da tarde por funcionários de investigação criminal norte-americanos, que adiantaram que o FBI estava a procurar indícios de potencial fraude.
As investigações centrar-se-ão nas instituições financeiras e nas pessoas que as dirigiram, elevando-se assim para 26 o número de empresas sob investigação por parte do FBI, no último ano, disse uma fonte da agência bloomberg. Bush promete plano sólido
Entretanto, hoje o presidente norte-americano George W. Bush admitiu que o plano de salvamento do sistema bancário proposto pela sua administração está a provocar acesos debates no Congresso, mas prometeu um projecto sólido, "quando tudo for dito". "O nosso processo legislativo é feito de negociações", disse Bush, garantindo que "no final haverá um plano sólido".
Os líderes parlamentares estão agora a analisar formas de alterar este plano de salvamento do sistema financeiro depois de se ter tornado claro que a proposta de Henry Paulson estão a encontrar resistências quer entre legisladores Democratas (oposição) e Republicanos. Confiança em quebra
Soube-se também hoje que a confiança dos empresários nas três maiores economias da Zona Euro caiu mais do que esperado em Setembro devido ao agravamento da crise financeira nos Estados Unidos.
Na Alemanha, a maior economia da Europa, o índice do clima de negócios do instituto de conjuntura IFO caiu para um nível mais baixo dos últimos três anos, para 92,9 pontos em Setembro contra 94,8 em Agosto. Já em França recuou para o nível mais baixo em cinco anos, enquanto na Itália atingia um mínimo de sete anos.
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