VIMARAPERES PUBLICARÁ ANÁLISES DE: JOSEPH E STIGLITZ (NOBEL DA ECONOMIA);JEAN ZIGLER (EX-AUD. DA ONU); DOMINIQUE STRAUSS (PRES. DO FMI) e MÁRIO SOARES
Economia
Goldman Sachs e Morgan Stanley querem protecção da FED
Dos cinco grandes bancos de investimento que determinaram a história de Wall Street nas últimas duas décadas apenas restam o Morgan Stanley e o Goldman Sachs
O Goldman Sachs e o Morgan Stanley, os dois últimos grandes bancos de Wall Street, vão mudar de estatuto para evitar o colapso financeiro. Estes bancos de investimento passam a ser holdings, reguladas pela Reserva Federal norte-americana (FED).
Com as mudanças de estatuto, estes bancos de investimento vão poder receber depósitos, como se fossem bancos comerciais e beneficiar do apoio da FED. Podem igualmente abrir e comprar bancos comerciais. Os dois bancos vão ficar sujeitos a uma legislação mais restrita, o que provocará um sentimento de maior segurança e supervisão nos clientes. A fusão com o grupo financeiro Wachovia deixou de ser prioritária para o Morgan Stanley na sequência do plano da FED, confidenciou à Reuters uma fonte próxima das negociações. A Administração Bush anunciou também um plano de apoio de 700 mil milhões de dólares, delineado pelo secretário do Tesouro Henry Paulson. O plano consiste na compra de dívidas “tóxicas” de hipotecas às instituições financeiras, que estavam em risco de colapso devido à crise do “subprime”. Este é o último de várias medidas propostas pelas autoridades norte-americanas que elevam o total da ajuda para 1.8 milhares de milhão, equivalente a 15 mil dólares por agregado familiar. O plano destina-se às empresas financeiras norte-americanas, filiais americanas de grupo estrangeiros e até empresas não financeiras desde que tenha um impacto positivo na estabilidade dos mercados. Henry pede a outros países para seguirem exemplo dos EUA “Temos um sistema financeiro global e estamos em negociações com países em todo o mundo, no sentido de os encorajar a tomar atitudes semelhantes, e acredito que alguns dele o façam”, tinha dito à estação ABC o secretário do Tesouro. Os ministros da Economia e das Finanças e os governadores dos bancos centrais dos sete países mais industrializados (EUA, Canadá, Japão, França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha) vão analisar, em teleconferência, o plano de Paulson. “Estaremos juntos numa conferência telefónica para examinar, e muito provavelmente, afirmar o nosso apoio ao plano americano”, confirmou a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde. O Banco Central Europeu (BCE) voltou a injectar liquidez no mercado monetário da Zona Euro, ao emprestar 40 mil milhões de dólares, para aliviar as tensões ligadas à crise financeira nos EUA. Já na semana passada, o BCE havia “injectado” no mercado 80.000 milhões de dólares. Preço do petróleo impulsionado por plano americano O barril de petróleo voltou a ser negociado acima dos 100 dólares, como expressão da convicção que o plano financeiro da Administração norte-americana vai evitar a recessão e estimular o aumento da procura de crude. O barril de “light” para entrega em Outubro foi negociado a 106,90 dólares em Nova Iorque. O barril de brent, em Londres, foi vendido a 102,24 dólares. A procura de matérias-primas poderá beneficiar da descida do dólar face ao euro, que registou hoje o nível mais baixo das três últimas semanas. Candidatos à presidência comentam plano de Paulson O plano do secretário do Tesouro direccionou a campanha presidencial norte-americana para a questão económica. Tiveram início, no fim-de-semana, os debates para a aprovação do plano republicano pelo Congresso (de maioria democrata). Os democratas pretendem alargar o projecto às famílias afectadas pelo “subprime”. Desta forma conseguiriam fazer passar as medidas de retoma económica rejeitadas por George W.Bush. Os republicanos preferem manter o plano no domínio financeiro. O acordo entre os dois partidos para o plano não está em causa, mas o republicano John McCain e o democrata Barack Obama, candidatos às presidenciais de Novembro oficialmente designados pelos seus partidos, tiveram reacções algo inusitadas. McCain sustenta que o seu correligionário e os dois partidos com maior representatividade no Congresso deveriam assumir responsabilidades na crise. Criticou com aspereza a especulação praticada em Wall Street e sublinhou que o plano deveria ter por base a redução da despesa governamental. Obama criticou a proposta de ajuda e pediu supervisão independente para o processo de implementação. O candidato democrata disse ainda que Henry Paulson deveria ocupar um cargo na sua administração se vencer a presidência.
Pacheco Pereira (conselheiro de Ferreira Leite) - "a CRISE" NÃO É SINAL DE CRISE DO LIBERAISMO, MAS SIM O SEU NORMAL FUNCIONAMENTO".
António Borges(vice-presidente do PSD) - A CGD DEVE SER PRIVATIZADA.
O que dirão agora estes dois conselheiros tão esclarecidos?
Não terão vergonha de colocar ao nível de alguns deputados do PSD como por ex. Hugo Velosa?
Goldman Sachs e Morgan Stanley querem protecção da FED
Dos cinco grandes bancos de investimento que determinaram a história de Wall Street nas últimas duas décadas apenas restam o Morgan Stanley e o Goldman Sachs
O Goldman Sachs e o Morgan Stanley, os dois últimos grandes bancos de Wall Street, vão mudar de estatuto para evitar o colapso financeiro. Estes bancos de investimento passam a ser holdings, reguladas pela Reserva Federal norte-americana (FED).
Com as mudanças de estatuto, estes bancos de investimento vão poder receber depósitos, como se fossem bancos comerciais e beneficiar do apoio da FED. Podem igualmente abrir e comprar bancos comerciais. Os dois bancos vão ficar sujeitos a uma legislação mais restrita, o que provocará um sentimento de maior segurança e supervisão nos clientes. A fusão com o grupo financeiro Wachovia deixou de ser prioritária para o Morgan Stanley na sequência do plano da FED, confidenciou à Reuters uma fonte próxima das negociações. A Administração Bush anunciou também um plano de apoio de 700 mil milhões de dólares, delineado pelo secretário do Tesouro Henry Paulson. O plano consiste na compra de dívidas “tóxicas” de hipotecas às instituições financeiras, que estavam em risco de colapso devido à crise do “subprime”. Este é o último de várias medidas propostas pelas autoridades norte-americanas que elevam o total da ajuda para 1.8 milhares de milhão, equivalente a 15 mil dólares por agregado familiar. O plano destina-se às empresas financeiras norte-americanas, filiais americanas de grupo estrangeiros e até empresas não financeiras desde que tenha um impacto positivo na estabilidade dos mercados. Henry pede a outros países para seguirem exemplo dos EUA “Temos um sistema financeiro global e estamos em negociações com países em todo o mundo, no sentido de os encorajar a tomar atitudes semelhantes, e acredito que alguns dele o façam”, tinha dito à estação ABC o secretário do Tesouro. Os ministros da Economia e das Finanças e os governadores dos bancos centrais dos sete países mais industrializados (EUA, Canadá, Japão, França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha) vão analisar, em teleconferência, o plano de Paulson. “Estaremos juntos numa conferência telefónica para examinar, e muito provavelmente, afirmar o nosso apoio ao plano americano”, confirmou a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde. O Banco Central Europeu (BCE) voltou a injectar liquidez no mercado monetário da Zona Euro, ao emprestar 40 mil milhões de dólares, para aliviar as tensões ligadas à crise financeira nos EUA. Já na semana passada, o BCE havia “injectado” no mercado 80.000 milhões de dólares. Preço do petróleo impulsionado por plano americano O barril de petróleo voltou a ser negociado acima dos 100 dólares, como expressão da convicção que o plano financeiro da Administração norte-americana vai evitar a recessão e estimular o aumento da procura de crude. O barril de “light” para entrega em Outubro foi negociado a 106,90 dólares em Nova Iorque. O barril de brent, em Londres, foi vendido a 102,24 dólares. A procura de matérias-primas poderá beneficiar da descida do dólar face ao euro, que registou hoje o nível mais baixo das três últimas semanas. Candidatos à presidência comentam plano de Paulson O plano do secretário do Tesouro direccionou a campanha presidencial norte-americana para a questão económica. Tiveram início, no fim-de-semana, os debates para a aprovação do plano republicano pelo Congresso (de maioria democrata). Os democratas pretendem alargar o projecto às famílias afectadas pelo “subprime”. Desta forma conseguiriam fazer passar as medidas de retoma económica rejeitadas por George W.Bush. Os republicanos preferem manter o plano no domínio financeiro. O acordo entre os dois partidos para o plano não está em causa, mas o republicano John McCain e o democrata Barack Obama, candidatos às presidenciais de Novembro oficialmente designados pelos seus partidos, tiveram reacções algo inusitadas. McCain sustenta que o seu correligionário e os dois partidos com maior representatividade no Congresso deveriam assumir responsabilidades na crise. Criticou com aspereza a especulação praticada em Wall Street e sublinhou que o plano deveria ter por base a redução da despesa governamental. Obama criticou a proposta de ajuda e pediu supervisão independente para o processo de implementação. O candidato democrata disse ainda que Henry Paulson deveria ocupar um cargo na sua administração se vencer a presidência.
Pacheco Pereira (conselheiro de Ferreira Leite) - "a CRISE" NÃO É SINAL DE CRISE DO LIBERAISMO, MAS SIM O SEU NORMAL FUNCIONAMENTO".
António Borges(vice-presidente do PSD) - A CGD DEVE SER PRIVATIZADA.
O que dirão agora estes dois conselheiros tão esclarecidos?
Não terão vergonha de colocar ao nível de alguns deputados do PSD como por ex. Hugo Velosa?
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