SONDAGEM - EXPRESSO/SIC/RR/EUROSONDAGEM
Sondagem Expresso/SIC/RR/Eurosondagem
A revolta dos pequenos
O PS perdeu a maioria absoluta e os partidos à sua esquerda, PCP e BE, somam 21% das intenções de voto. Este é o resultado mais relevante da sondagem Expresso/SIC/RR, realizada pela Eurosondagem. José Sócrates sofre uma queda acentuada na bolsa de popularidade, na proporção inversa a Francisco Louçã.
Humberto Costa
11:45 Sexta-feira, 6 de Jun de 2008
LONGE DA MAIORIA ABSOLUTA, O PS ENGORDA PARTIDOS À SUA ESQUERDA
A eleição do novo líder do PSD ainda não vem reflectida nesta sondagem e essa poderá ser uma das razões para a suave queda socialista, que resiste à crise do petróleo e às manifestações de rua. Por outro lado, a crise vai sendo aproveitada à esquerda do partido do poder. Nunca esta esquerda (PCP mais Bloco de Esquerda) teve uma percentagem tão elevada (21%), com a particularidade (na distribuição por faixa etária) de um (BE) ter a sua forte votação no eleitorado mais novo (12,2%), enquanto o outro (PCP) colhe mais no eleitorado mais velho (12,5%). O CDS/PP sobe para valores há muito não vistos, ficando por confirmar se é apenas efeito da longa crise interna no PSD.
Francisco Louçã: Subida em... Bloco
O líder do Bloco de Esquerda volta a subir (1,9%, para um saldo de 5,2%), com menos evidência do partido, mas a par dele. Destaca-se, no barómetro de popularidade, dos seus pares da oposição. Excepção feita a Luís Filipe Menezes, que, depois de abandonar o cargo de presidente do PPD/PSD, sobe desta vez (3,6%), somando uma percentagem de 7,4% no balanço de apreciação positiva e negativa do seu desempenho. Como Menezes é ex-líder há mais de um mês, conclui-se que a despedida foi longa e comovente. Paulo Portas sobe (1,7%, para um saldo de 3,7%) e Jerónimo de Sousa desce (1,7%, para um saldo de 1,1%), mantendo-se, ainda assim, em valores positivos. José Sócrates regista uma descida assinalável (1,9%), curiosamente o mesmo valor que sobe Louçã. Ainda assim mantendo um balanço positivo (27,2%), muito além dos líderes da oposição, mas muito abaixo do balanço de popularidade do Presidente da República, que, neste mês, recupera 1,7% da queda considerável registada no mês anterior.
A revolta dos pequenos
O PS perdeu a maioria absoluta e os partidos à sua esquerda, PCP e BE, somam 21% das intenções de voto. Este é o resultado mais relevante da sondagem Expresso/SIC/RR, realizada pela Eurosondagem. José Sócrates sofre uma queda acentuada na bolsa de popularidade, na proporção inversa a Francisco Louçã.
Humberto Costa
11:45 Sexta-feira, 6 de Jun de 2008
LONGE DA MAIORIA ABSOLUTA, O PS ENGORDA PARTIDOS À SUA ESQUERDA
A eleição do novo líder do PSD ainda não vem reflectida nesta sondagem e essa poderá ser uma das razões para a suave queda socialista, que resiste à crise do petróleo e às manifestações de rua. Por outro lado, a crise vai sendo aproveitada à esquerda do partido do poder. Nunca esta esquerda (PCP mais Bloco de Esquerda) teve uma percentagem tão elevada (21%), com a particularidade (na distribuição por faixa etária) de um (BE) ter a sua forte votação no eleitorado mais novo (12,2%), enquanto o outro (PCP) colhe mais no eleitorado mais velho (12,5%). O CDS/PP sobe para valores há muito não vistos, ficando por confirmar se é apenas efeito da longa crise interna no PSD.
Francisco Louçã: Subida em... Bloco
O líder do Bloco de Esquerda volta a subir (1,9%, para um saldo de 5,2%), com menos evidência do partido, mas a par dele. Destaca-se, no barómetro de popularidade, dos seus pares da oposição. Excepção feita a Luís Filipe Menezes, que, depois de abandonar o cargo de presidente do PPD/PSD, sobe desta vez (3,6%), somando uma percentagem de 7,4% no balanço de apreciação positiva e negativa do seu desempenho. Como Menezes é ex-líder há mais de um mês, conclui-se que a despedida foi longa e comovente. Paulo Portas sobe (1,7%, para um saldo de 3,7%) e Jerónimo de Sousa desce (1,7%, para um saldo de 1,1%), mantendo-se, ainda assim, em valores positivos. José Sócrates regista uma descida assinalável (1,9%), curiosamente o mesmo valor que sobe Louçã. Ainda assim mantendo um balanço positivo (27,2%), muito além dos líderes da oposição, mas muito abaixo do balanço de popularidade do Presidente da República, que, neste mês, recupera 1,7% da queda considerável registada no mês anterior.
FICHA TÉCNICA
A sondagem, realizada pela Eurosondagem para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, foi efectuada de 28 de Maio a 3 de Junho de 2008. Teve por objecto perguntas sobre a crise dos combustíveis, quem é responsável, como deve o Estado enfrentá-la e como controlam individualmente as despesas; se Mário Soares fez bem ao criticar o Governo, se outros 'senadores' o deveriam fazer; quais as expectativas relativamente à selecção nacional no Euro 2008 e se Scolari deve continuar apesar do resultado; se o acordo assinado entre a UGT e o Governo sobre Função Pública é bom e se concorda com a equiparação de carreiras e salários entre sectores público e privado, além da intenção de voto e da popularidade dos titulares dos órgãos de soberania e dos líderes partidários. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone fixo. A amostra foi estratificada por região: Minho, Douro e Trás-os-Montes (20,8%); Área Metropolitana do Porto (14,3%); Beiras, Estremadura e Ribatejo (29,7%); Área Metropolitana de Lisboa (25,7%); Alentejo e Algarve (9,5%). Foram efectuadas 1269 tentativas de entrevistas e, destas, 258 (20,3%) não aceitaram colaborar no estudo de opinião. Foram validadas 1011 entrevistas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma resultou, em termos de sexo: feminino 51,5% e masculino 48,5%; e no que concerne à faixa etária: dos 18 aos 25 anos 14,6%, dos 26 aos 35 anos 19,8%, dos 36 aos 45 anos 19,0%, dos 46 aos 59 anos 22,1%, mais de 60 anos 24,5%. O erro máximo da amostra é de 3,08% para um grau de probabilidade de 95%.
A sondagem, realizada pela Eurosondagem para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, foi efectuada de 28 de Maio a 3 de Junho de 2008. Teve por objecto perguntas sobre a crise dos combustíveis, quem é responsável, como deve o Estado enfrentá-la e como controlam individualmente as despesas; se Mário Soares fez bem ao criticar o Governo, se outros 'senadores' o deveriam fazer; quais as expectativas relativamente à selecção nacional no Euro 2008 e se Scolari deve continuar apesar do resultado; se o acordo assinado entre a UGT e o Governo sobre Função Pública é bom e se concorda com a equiparação de carreiras e salários entre sectores público e privado, além da intenção de voto e da popularidade dos titulares dos órgãos de soberania e dos líderes partidários. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone fixo. A amostra foi estratificada por região: Minho, Douro e Trás-os-Montes (20,8%); Área Metropolitana do Porto (14,3%); Beiras, Estremadura e Ribatejo (29,7%); Área Metropolitana de Lisboa (25,7%); Alentejo e Algarve (9,5%). Foram efectuadas 1269 tentativas de entrevistas e, destas, 258 (20,3%) não aceitaram colaborar no estudo de opinião. Foram validadas 1011 entrevistas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma resultou, em termos de sexo: feminino 51,5% e masculino 48,5%; e no que concerne à faixa etária: dos 18 aos 25 anos 14,6%, dos 26 aos 35 anos 19,8%, dos 36 aos 45 anos 19,0%, dos 46 aos 59 anos 22,1%, mais de 60 anos 24,5%. O erro máximo da amostra é de 3,08% para um grau de probabilidade de 95%.
5 comentários:
Uma sondagem muito positiva para o PS e para o 1º. Ministro.
O PSD continua em queda e a esquerda ortodoxa e revolucionária sobem para 21%.
Três anos de sacrificios, os portugueses continuam a acreditar que o PS pode resolver mais esta crise e olhar agora para os mais pobres. Ainda vamos a tempo.
As conversas à esquerda podem travar esta descida e dizer à dreita que a maioria absoluta do PS ainda é possível.
Mas o BE e o PCP têm de convencer-se que estamos no século XXI e não podemos aplicar políticas do século XIX.
A subida dos combustíveis va ser ultrapassada e esta crise vai ser vencida.
O govern começa a tomar medidas para s mais desfavorecidas.
Há que ter esperança e desejar que alguns dirigentes que tanto falaram de Alegre nos últimos dias vão ter juízo.
Não se podem levantar labéus sobre camaradas honestas só orque discordam de algumas políticas.
Quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS.
Ainda estamos a tempo de derrotar a direita e dizer a MFL que fazer política para tirar a maioria absluta a PS, sem propostas, não resulta.
Tratem agora do social que a maioria absoluta é possível
A sondagem é positiva para o PS e para os Partidos à sua esquerda.E há um dado significativo: Ferreira Leite não fez a diferença.Contudo pode estar a acontecer que o PS tenha estes resultados por falta de comparência da oposição.Ou seja, o PS continua com bom score não pelo que faz mas por ausência de uma oposição credível.Dizemos o que dizemos, porque é preciso conhecer as motivações finais dos que se têm manifestado efusivamente, mas que as sondagens contrariam.Pode ser reconfortante mas não é um resultado seguro nem promissor.Como mostra a subida dos Partidos à esquerda, a questão social vai decidir a favor ou contra José Sócrates.Mais do que a economia, porque todos compreendem que a crise é importada por força da subida dos combustíveis, mas se há algo de muito significativo que este Governo fez e continua a fazer é, exactamente na área da energia, melhor dizendo, nas energias alternitivas.
Sondagens sao sondagens e nada está seguro.
Sócrates tem de virar à esquerda e mudar algumas políticas.
Os Congressos Federativos podem dar um sinal de viragem e de renovação e não deixar-se utilizar como caixas de ressonância.
Quando as políticas não são correctas devemos dizê-lo com frontalidade.
E esta maioria absoluta do PS tem abusado por não ter oposição externa e interna.
Mas os tempos são de mudança.
Querem os meus Camaradas que haja optmismo....pois....HAJA OPTIMISMO...mas que me preocupa, não tenho duvidas...
Nota:
Cuidem deste Partido Socialista à esquerda....quem vos avisa vosso Amigo é...e não sou eu que o digo...só repito...mais o Alerta de mais esquerda à esquerda...
Mais não digo sobre a sondagem...reservo-me para analisar a próxima...
Saudações de esquerda
Olhar atento*militante de esquerda
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