Obama: O discurso de vitória
05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.Esta vitória é vossa.E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.Sim, podemos.América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América
16 comentários:
Quanto às Regiões não tenho dúvida vou pelas CINCO horizontais.
Os três Rs que acho interessante, pois dá para se espraiaram os técnicos e os conhecedores da matéria.
Fico a aguardar os comentários e os textos publicados.
Um grande abraço de vivitante diário
VimaraPeres está no bom caminho.
Temas de referência e informação na hora.
Parabéns a todos e em especial ao Raul Brito e Carlos Pinto, dois homens do Norte da política séria e a sério.
Tema muito sério e que na "essência" move a existência do Vimara Peres...
Vou consultar a moção..
É Quente,
pela oportunidade e urgência..
(mas que urgência e quantas oportunidades não foram já perdidas)...
Intencionalmente?
Está Frio,
pelas reacções dos aparelhos partidários de que o PS é o maior culpado...
Estratégico?
Vamos ao Debate.
Embora alguns temam que pouco reste para dividir lá para 2013..
Entretanto,
Bem Vinda "Lisboa atenta"...
e nós aqui estaremos à distância de um clik...
Desta vez o olhar atento vai aguardar...
não sem dizer três coisas:
Regiões:
1 - Duas Não serão... agora que Menezes é o alto responsável da Oposição, Nortistas e Sulistas acabou.
2 - Três, Muito improvável, diria impossivel.. até porque teriamos dois 1755 em Portugal...
UM- com hepicentro em Évora..
O OUTRO... em Faro..
3 - Impossivel na Vertical.. com uma faixa de Tras-os-Montes,Beira alta, Beira Baixa, Alentejo e Algarve encostada a Espanha pelo perigo que acarreteria a colonização "em concreto" por Espanha, e teriamos o NOBEL (ou NOBÉL?) a gritar bem hajam.
Embora ficasse resolvido o problema de Olivença...
Vamos Camaradas
Independentes
Regionalistas
e Portugueses em Geral...
Venham opiniões...
Agora só para o Carlos Pinto.
não me esqueci da Internacional Socialista, Camarada
Farei um especial para Ti com interesse para os nossos estimados e atentos visitantes.
Saudaçõs Socialistas
olhar atento*
Quanto à Regionalização quero mais para aprender e para me convencer totalmente porque só estou a 90%.
(admirado?)
Quanto à IS sinceramente que gostava.
O Presidente ainda é o António Guterres?
Ou é o Lula da Silva?
Um abraço de amigo e camarada
AHAHAHAHAH
Ai Camarada...
só tu ma farias Rir depois das 4 Bombas que levantaste sobre o PORTO..
Prometo.
Olhar atento*Militante quando promete, cumpre!
Regionalização:
Embora defensor a 100% também quero aprender.
Eu dou-te mais e até UM DESAFIO PÚBLICO...ao próprio VIMARAPERES...
Talvez mais UM 1755...agora com hipicentro no Porto...que se sentirá no Rato...
Tenho vindo a dar umas dicas dentro dos vários comentários que vou fazendo.
Mas desta vez...Camarada
quero testar as visitas. ehehehe
e bastante ancioso... novamente pela Paula Esteves, nesta matéria.
Vê lá, tanta importância a contribuição dela que ainda não encerrei o capitulo anterior..
O patrão negou-se a dar-me férias sem vencimento (para me dedicar um pouco mais ao Vimaraperes)...e vou meter baixa.. ando mesmo esgotado..
Saudações Socialistas
Olhar atento*
Nota: faltei hoje à consulta médica por causa do Vimaraperes..
Deitei-me tarde e foi-se...
Meus caros.
Acho que e regionalização deve ser tratada de uma forma diferente.
Se é para a discutir seriamente há que por de parte o gracejo e os trocadilhos, caso contrário eu próprio, fico a duvidar do interesse que se diz existir,na discussão.
Este blog não deve ser encarado como um puzzle,onde todos os intervenientes têm de saber como e onde colocar as pedras,para poder perceber alguma coisa, do que se está ou quer dizer.
Desculpem a franqueza,mas não sendo
um letrado na política,tenho uma certa dificuldade em interpretar os trocadilhos.Por mim podem continuar com o dizes tu e digo eu,porque pelo meio,lá vou apanhando algumas coisas com interesse,mas é monótono demais para meu gosto.
Saudações Socialistas
Bem Coelho dos Santos tens alguma razão.Pela minha parte penso que desde o 1º. dia tenho tratado todos os assuntos com seriedade e clareza.
O meu papel não devia ser de comentador, mas colocar os posts e já não é pouco.
Por vezes comentopara desafiar alguns mais inibidos, mas mau conter-me.
Hoje coloquei matéria muito séria e queria que todos participassem e divulgassem pelo seu grupo de amigos e conhecidos.
O Blog só tem interesse se houver receptividade e colaboração séria.
Já ontem disse que a Regionalização não é para nós bandeira do PS ou dos seus militantes. É de todos os que acreditam que o País pode evoluir mais equilibradamente com ela.
E desta posição não saio.
Penso que o Raul que é o Administrador do Blog e rsponsável do documento está de acordo.
Dar notícia de outros temas penso que interessa a muitos ou talvez a todos.
Hoje coloquei alguns posts que são importantes.
Em vez de me mandaram mensagens gostavam que comentassem. Que apresentassem estudos. Opiniões. Análise dalegislação.
Mas tens de compreender que coisas muitas sérias também se dizem com poucas palavras e quantas vezes a brincar.
Vou tentar fazer melhor.
Não sou um expert na matéria mas acho que estou a cumprir o meu deber.
E não entro nos ataques pessoais nem permitirei.
A discussão é política.
Um abraço e sempre atento.
Bom, vou ser claro e breve.
Sou a favor das 5 regiões horizontais.
As questões técnicas aguardo pelos textos ou comentários dos mais entendidos.
Estou disponivel para recolha de assinaturas. Outros que façam o mesmo.
Um abraço.
Chegou a hora da verdade.
Como diz o João Santos sou pelas 5 regiões.
O resto que o definam os técncos e os políticos e nós cá estaremos para apreciar e dizer sim ou não.
Vamos em frente.
Boa Caro Coelho dos Santos:
Por vezes a brincar se dizem as verdades...mas se não entende assim o que é que eu posso fazer..
Mas tenho que confessar que noutras matérias o Coelho dos santos até aceita reptos?
ou não é verdade?
Por mim
olhar atento*
não intervirei mais,
Nem mais uma palavra....
até ver um estudo seu POSTADO sobre este tema tão importante quanto a Regionalização?
É UM DESAFIO QUE SEI O COELHO DOS SANTOS É CAPAZ E MUITO COMPETENTE
Saudações Socialistas
AGUARDA O OLHAR ATENTO* MILITANTE
PONTO FINAL.
Senhor Coelho dos Santos:
Não vejo que o Carlos Pinto e o Raul se tenham excedido. Penso até que têm tratado esta matéria com cabeça e seriedade.
Eu sou pela Regionalização epelas 5 Regiões. Mas no meu concelho é ainda um problema para muito esclarecimento.
Há até autarcas que não gostam muito de falar no assunto.
Por mim vou fazer o que puder.
O tempo permite uma discussão profunda.
Se todos ajudarmos é mais fácil.
Só esta e até me custa pois eu ogunho-me de honrar o que digo...
Obrigado Luis Castro.
Mas por favor não fale em entrelinhas podemos ser mal entendidos...
Olhar atento* Militante
PONTO FINAL
Opinião livre e responsável é o que se espera de todos.
Compreensão e boa disposição.
Rir às vezes faz bem à saúde.
É que há agora uma nova forma de fazer política ao nível distrital. É por email.
Meu caro Olhar Atento.
Longe de mim pensar que o meu reparo fosse tido duma forma tão melindrosa.
Se o previsse jamais o faria,pois prezo muito o respeito e a consideração,que devo ter para com os outros. Penitencio-me por isso, pois de forma alguma queria ferir a sensibilidade de quem quer que seja. Mas é a minha maneira,talvez defeituosa,de interpretar certas coisas. Acredite que a mim não me aquenta nem arrefenta,quem gosta de brincar com coisas sérias. São formas de estar,que eu não discuto.
Se uns aceitam, que a brincar se dizem coisas sérias. Outros dizem, que a brincar é que a gente se entende e outros pensam,que a brincar a brincar foi que o macaco...etc,etc.
O sentido que se dá à interpretação é o que interessa.
Por isso o termo "a brincar se dizem coisas sérias" que é usado com muita frequência e às vezes mal
já é muito antigo no vocabulário popular.E por ser popular é que uns brincam com ele,com mais naturalidade do que outros,possibilitando mesmo a brincar,que se entenda o que se diz ou se pretende dizer nas entre-linhas. Escusado será dizer que falo por mim.
Por isso, é-me muito mais fácil e atraente aceitar reptos, do que ter de completar o que fica por dizer.
Devo dizer-lhe que dispenso a polémica e recuso por princípio, minimizar as capacidades,seja de quem for,pela simples razão de que, é aos próprios,que compete demonstrar que as tem.
Reconheço que as minhas são limitadas, mas mesmo assim e correndo riscos,como foi o caso,não deixo de as colocar sugeitando-me depois ao "julgamento interpretativo" dos demais.
Não me sinto ofendido;só um pouco triste pela interpretação que o Carlos Pinto extraiu do meu reparo, que, sem intenção alguma de ofender, mereceu da sua parte um comentário,recheado de penosas interrogações. Porquê isto...???
Caro camarada.
Lamento sinceramente que o ressentimento que lhe provoquei o leve a ser injusto com o Vimaraperes,se tomar a decisão de acabar com a sua colaboração.
Reconheço sem custo,que a sua cultura política é muito mais recheada do que a minha,mas mesmo assim não deixarei de participar, quando for caso disso. Está-me no sangue e estou certo que o mesmo se passa consigo, pelo animo como trata as coisas.Sinceramente que não me parecer ser um "pessoa tão sensível e tão mimada assim".
Quanto ao desafio que me põe e ao sublinhado que faz misturado com um pouco de ironia, sobre a minha capacidade e competência,quem pode satisfazer a sua curiosidade é o Carlos Pinto,se ele entender passar o que escrevi faz tempo, sobre o que penso da regionalização e no meu entendimento,como deve ser feita. Não esqueça que este tema, anda na berlinda há já algum tempo.
Reiterando as minhas desculpas,
remeto as minhas cordiais saudações socialistas.
CS-militante
Ressalvo a palavra 'sujeitando-me'
Deve-se ao adiantado da hora.
Camarada Coelho dos Santos
Foi com o princípio de respeitabilidade e muito elevada consideração que eu tenho pela opinião e livre pensamento dos outros que resolvi por ponto final até ver, como disse, postado um estudo seu sobre este tema, a Regionalização.
Não disse que não acabaria com a minha colaboração e jamais cometeria o erro de ser injusto com o movimento Vimaraperes porque este projecto encerra em si uma vontade clara de MUDAR o rumo de fazer intervenção politica, despertando e clamando por muitos… MUITOS CAMARADAS e outros que não sendo socialistas, na nossa família se revêem e querem voltar a ver um PS de projectos políticos em continua evolução de pensamento e intervenção, o mesmo PS que nos orgulhou num passado ainda bem recente, nomeadamente na cidade do Porto.
Hoje com este Movimento não só poderão retomar essa esperança como estão seguros, a mantermos este rumo,(é também o Coelho dos Santos que o diz...afinal vêem o Vimaraperes, lá na SANTA..) que valeu a pena o sacrifício de um compasso de espera e ver que as coisas vão mesmo mudar, e que valeu a pena esse sacrifício, embora penoso, ao confiarem sempre o seu voto no PS.
O meu ponto final nas intervenções não teve outro sentido, senão o de justificar a respeitabilidade e os limites como todos intervimos e vivemos numa Sociedade Livre, perante terceiros:
"A minha Liberdade acaba, quando começa a Liberdade dos Outros"
Por isso a "liberdade" com que comentou o dialogo entre mim e o Carlos Pinto, com os tons de alguma ironia sadia, reconheça-se, embora sobre assuntos muito sérios, fora do âmbito da Regionalização, que foram e serão no futuro, inevitáveis nestes espaços de intervenção, a liberdade
que lhe assistiu e sempre será assim, limitou de imediato a minha "liberdade" para continuar a intervir.
Por isso coloquei um Ponto final.
Mas, quero deixar claro, que são muito interessantes os "apartes" que por vezes se deixam no ar neste tipo de Fóruns, desde que sem ofensas à moral e aos valores, pois criam expectativas de desenvolvimento ou muitas vezes são a tal "peça" do puzzle que faltava para as interpretações de
que ocorrem ou estão a ocorrer, especialmente na vida do nosso PS.
Relembro o seu Dialogo com o Carlos Pinto quanto à promoção que lhe deu de "realizador" cinematográfico, e a personagem que o Coelho dos Santos gostaria de interpretar.
Não foi oportuna essa sua intervenção?
Impecável diria eu.
Vejo como apareceram logo participações para títulos sugestivos do filme..
Isto é inevitável e torna este BLOG vivo.
Se reparou em intervim em quase todos os comentários, abordando ou tocando em coisas muito sérias, com ironia qb, e em todos com questões para reflexão.
Camarada Carlos Coelho,
Não veja no meu desafio qualquer intuito quanto à falta das suas capacidades de intervenção, intelectuais e Politicas e muito em especial na questão da Regionalização.
EU SEI O QUANTO VALE A SUA PESSOA
Sabe, eu também sou do tempo das Lutas do Marquês.
Só que eu aqui, tenho que continuar a ser e só o "olhar atento*militante, e o estatuto (figurativo) permiti-me fazer os tais "apartes" que outros camaradas não podem.
Não que tenha receio de nada, nem de ninguém.
São as conveniências do momento.
A causa da Regionalização a mim saiu-me muito cara.
Revela que ficou um pouco triste por um comentário que o Carlos Pinto extraiu de um comentário seu e que mereceu um rol de interrogações da minha parte.
Penso que se está a referir a um tema em que eu perguntava ao Carlos que politicas iam resolver isso.
Eu percebi a sua confusão que mais não é por força da estrutura deste BLOG.(sem critica..)
Eu tomei o cuidado de não ir para repouso sem o esclarecer de imediato.
Está lá, pode consultar e mesmo assim fiquei apreensivo pois não observei qualquer reacção da sua parte.
Foram muito positivas a intervenções naquela página, que no entanto ficaram incompletas de análise, dado que toda a interpretação sobre "as Famílias Politicas" mereceriam um Seminário, a que não me furtaria se fosse publicamente aberta a discussão dentro do PS.
Talvez de uma vez por todas saberíamos que PS estamos a ter e que PS gostaríamos de ter.
Como vê não tem que ficar triste ou com alguma pontinha de melindres.
Eu tenho sempre o cuidado cada vez que abro uma página de ler todos comentários para fazer o enquadramento do debate nessa página.
Eu sei que se perde muito tempo mas evita muita confusão desnecessária.
Por vezes o último comentário que se faz é resposta ao primeiro da página.
Se entretanto eu estou errado e não ficou totalmente esclarecido
por favor diga na mesma página, que eu clarifico melhor.
Temos que louvar o esforço do Carlos Pinto neste projecto, que muitos não previam as dimensões e que outros, MUITOS MAIS (está a ver aqui um recado à ISABEL..)diziam que era "Fogo de artificio".
Mas não é como já pôde constatar.
E eu se puder ser uma modesta retaguarda como olhar atento* ao Carlos, ele pode contar comigo sempre. Ao Carlos dedico aqui um pensamento:
"Os grandes feitos são conseguidos não pela força mas pela perseverança."
Não fiquei minimamente melindrado
com a situação, nem tem que justificar os seus actos, pois EU SEI e já tinha dito isto num comentário, que de certeza não leu, conhecendo o seu Carácter ia ter, passe a expressão "O Coelho dos Santos à perna" (sem ofensa nesta expressão popular).
E quero continuar a ter, pois todos nós erramos e ninguém é dono de toda a verdade.
"Embora eu não saiba quando virá o amanhecer, mas vou com toda a vontade, nesse dia, abrir TODAS AS JANELAS.
É por lá que quero voltar a ver entrar todos os valores de um autêntico Socialismo Democrático, para minha tranquilidade final e para bem da Humanidade.
Não quereria que qualquer Camarada meu ficasse com dúvidas sobre qualquer questão que eu coloque modestamente, repito, nestas páginas, pois se eu me aperceber disso, ficarei sem paz interior.
Quero continuar a viver com uma consciência tranquila pois só assim tenha essa paz interior.
De tal forma isto, que me levantei para voltar ao Blog, pois sabia que o Coelho dos Santos estaria cá com esta mensagem.
Não voltemos a pisar terreno já trilhado, preparemo-nos para o está por vir, cito Cícero
Vamos à Regionalização
E obrigado Coelho dos Santos por me permitir este esclarecimento público, que não deixa de ser uma reflexão a todos os Amigos do Vimaraperes.
Obrigado pela vossa paciência.
Até já.
Sinceras Saudações Socialistas
olhar atento* Militante
Camarada Olhar Atento.
Nada de diferente,poderia esperar de si.
Fico bastante mais aliviado.
Fiquei um pouquiiinho triste com uma parte, mas melindrado??... Porquê?
Saudações socialistas.
CS
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