AS DIVERGÊNCIAS SÃO SAUDÁVEIS E MOBILIZADORAS
PS ataca Rio e está dividido internamente
O presidente da Federação Distrital do PS/Porto, Renato Sampaio, acusou Rui Rio de evitar esclarecer o caso da construção do empreendimento da "Bragaparques" em terrenos do Hospital S. João. "Houve uma construção de uma empresa privada em terrenos do domínio público sem licença municipal e a câmara não agiu", disse, em declarações à Lusa.A posição de Renato Sampaio surge um dia depois do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, ter desafiado a oposição socialista a avançar "agora mesmo" para as instâncias judiciais para esclarecer dúvidas sobre o processo.
O presidente da Federação considerou que Rui Rio está a fugir aos esclarecimentos, em sintonia com idênticas acusações dos vereadores socialistas.
Uma sintonia que parece não existir ao nível das estruturas do partido, no Porto. Anteontem, a Concelhia aprovou, por unanimidade, uma moção "a condenar a atitude centralista da RTP" face ao Porto, que "é divergente da opinião do presidente da Federação", disse Avelino Oliveira. A aprovação desta moção "significa uma diminuição da representatividade do presidente da Federação, que não tem voz própria e se limita a secundar as decisões de Lisboa", disse Avelino Oliveira. "Há uma divergência entra a Concelhia e a Federação", sustentou. "Vejo com satisfação Orlando Gaspar apoiar uma moção que está em desconformidade com o presidente da Federação", acrescentou.
O presidente da Concelhia, Orlando Gaspar, considerou "rocambolesca" a ideia de que alguém está a tentar isolar Renato Sampaio, de quem é apoiante. "Esta moção e as propostas do presidente são complementares", sublinhou. "Estamos em sintonia total. O partido está tranquilo", empenhado "no apoio ao primeiro-ministro" e "concentrado em vencer as autárquicas de 2009".Augusto Correia (jn)
O Arqtº. Orlando Gaspar já demonstrou que segue o seu caminho e que manifesta a sua opinião nos órgãos próprios. Só não entendo a preocupação de não querer divergir do presidente da federação do PS. Sem contrários não há progresso. É a estagnação.
O Presidente da Federação cumprirá o seu mandato que vai a meio e os socialistas e os eleitores julgarão o seu desempenho. A tentativa de isolamento só se for do próprio que não quer ouvir o distrito e é seguidista em relação a Lisboa.
Não basta falar em total "sintonia", "tranquilidade" "apoio ao 1º. ministro" e ao governo não?, "concentrado em vencer as autárquicas" com que projecto,candidatos, propostas, coligações e tudo que reclama uma abertura total para a discussão e amobilização dos eleitores.
Rui Rio/PPSD diz que "o Porto está todo em o obras", ninguém vê.
Renato Sampaio diz " o Porto vive momento de ouro" não se nota.
D. Manuel Clemente põe o dedo na ferida: O Bispo do Porto fez visita guiada com quem conhece bem o Porto (Dr. Germano Silva) e lançou o alerta: "Vejo com muita tristeza o facto da cidade estar deserta" e "Já reparou que tal acontece onde existe mais património?" e ainda "alertar as consciências dos governantes".
E os políticos querem continuar nesta apagada e vil tristeza?
Para terminar alerto o Arqtº. Orlando Gaspar para a reacção do Presidente da RTP, o "socialista" Dr. Almerindo Marques, que a propósito da moção aprovada na concelhia do PS não os brinde com a classificação que fez à comissão de trabalhadores "são ignorantes!".
Carlos Pinto
O presidente da Federação Distrital do PS/Porto, Renato Sampaio, acusou Rui Rio de evitar esclarecer o caso da construção do empreendimento da "Bragaparques" em terrenos do Hospital S. João. "Houve uma construção de uma empresa privada em terrenos do domínio público sem licença municipal e a câmara não agiu", disse, em declarações à Lusa.A posição de Renato Sampaio surge um dia depois do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, ter desafiado a oposição socialista a avançar "agora mesmo" para as instâncias judiciais para esclarecer dúvidas sobre o processo.
O presidente da Federação considerou que Rui Rio está a fugir aos esclarecimentos, em sintonia com idênticas acusações dos vereadores socialistas.
Uma sintonia que parece não existir ao nível das estruturas do partido, no Porto. Anteontem, a Concelhia aprovou, por unanimidade, uma moção "a condenar a atitude centralista da RTP" face ao Porto, que "é divergente da opinião do presidente da Federação", disse Avelino Oliveira. A aprovação desta moção "significa uma diminuição da representatividade do presidente da Federação, que não tem voz própria e se limita a secundar as decisões de Lisboa", disse Avelino Oliveira. "Há uma divergência entra a Concelhia e a Federação", sustentou. "Vejo com satisfação Orlando Gaspar apoiar uma moção que está em desconformidade com o presidente da Federação", acrescentou.
O presidente da Concelhia, Orlando Gaspar, considerou "rocambolesca" a ideia de que alguém está a tentar isolar Renato Sampaio, de quem é apoiante. "Esta moção e as propostas do presidente são complementares", sublinhou. "Estamos em sintonia total. O partido está tranquilo", empenhado "no apoio ao primeiro-ministro" e "concentrado em vencer as autárquicas de 2009".Augusto Correia (jn)
O Arqtº. Orlando Gaspar já demonstrou que segue o seu caminho e que manifesta a sua opinião nos órgãos próprios. Só não entendo a preocupação de não querer divergir do presidente da federação do PS. Sem contrários não há progresso. É a estagnação.
O Presidente da Federação cumprirá o seu mandato que vai a meio e os socialistas e os eleitores julgarão o seu desempenho. A tentativa de isolamento só se for do próprio que não quer ouvir o distrito e é seguidista em relação a Lisboa.
Não basta falar em total "sintonia", "tranquilidade" "apoio ao 1º. ministro" e ao governo não?, "concentrado em vencer as autárquicas" com que projecto,candidatos, propostas, coligações e tudo que reclama uma abertura total para a discussão e amobilização dos eleitores.
Rui Rio/PPSD diz que "o Porto está todo em o obras", ninguém vê.
Renato Sampaio diz " o Porto vive momento de ouro" não se nota.
D. Manuel Clemente põe o dedo na ferida: O Bispo do Porto fez visita guiada com quem conhece bem o Porto (Dr. Germano Silva) e lançou o alerta: "Vejo com muita tristeza o facto da cidade estar deserta" e "Já reparou que tal acontece onde existe mais património?" e ainda "alertar as consciências dos governantes".
E os políticos querem continuar nesta apagada e vil tristeza?
Para terminar alerto o Arqtº. Orlando Gaspar para a reacção do Presidente da RTP, o "socialista" Dr. Almerindo Marques, que a propósito da moção aprovada na concelhia do PS não os brinde com a classificação que fez à comissão de trabalhadores "são ignorantes!".
Carlos Pinto
3 comentários:
O Porto vive uma época decrépita, social, economicamente e mesmo no orgulho de ser cidade e região, que apregoava bem alto os seus valores, os seus feitos, enquanto berço de homens e mulheres notáveis que deram ao país o melhor da sua inteligência e até genialidade. O bispo do Porto passeou na cidade medieval, tocou a sua alma mais funda. Mas e as feridas da Baixa? Os prédios que envelhecem dia após dia, o sector comercial que agoniza, a pulverização do comércio chinês e as lojas que, uma após uma, fecham deixando feridas abertas. Caminhar hoje no centro do Porto é uma rota de solidão e desânimo. É vulgar lançar as culpas para os políticos e eles respondem, falando na sociedade civil. Mas quem tem o poder de fazer leis? De determinar outro rumo? De dar incentivo? De premiar os melhores? Os políticos em primeiro lugar, mas um destes dias, todos nós, como a reportagem do JN que acompanhou o Bispo do Porto o deixa entender. Assim não! Tem de haver mais Porto para além deste marasmo. Basta-nos ir a Braga e perceber a diferença, Aveiro, já para não falar em Guimarães. Não sei se os do Porto preferem a Lisbonização, eu preferia que o Porto voltasse a ser verdadeiramente "sentido".
Um PORTO SENTIDO É DE FACTO O QUE PRECISAMOS, DRª. PAULA ESTEVES. E de gente que pensa pela sua cabeça e tem ideias do Porto e para o Porto.
Obrigado pelo seu comentário.
Não tem que agradecer Carlos Pinto. É tempo de privilegiar os cidadãos e dar reconhecido valor à intervenção cívica de cada um. Tão-só.
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